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elevador

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NORMAS
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) emitiu as seguintes normas sobre Elevadores Elétricos, Escadas Rolantes e Esteiras Rolantes:
Elevadores Elétricos - Terminologia 
Norma NBR-5666
Define os termos empregados em instalações de Elevadores Elétricos.
Elevadores Elétricos de Passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação 
Norma NBR NM-207 
Editada em novembro de 1999 esta norma cancela e substitui a NBR-7192 passando a ter vigência a partir de 30-12-1999. Trata de requisitos de segurança relativos a elevadores elétricos de passageiros e estabelece as regras mínimas para instalação de elevadores nos edifícios/construções.
Cálculo de Tráfego nos Elevadores - Procedimento 
Norma NBR-5665 
Fixa as condições mínimas que devem ser observadas no cálculo de tráfego das instalações de elevadores de passageiros.
Projeto, Fabricação e Instalação de Escadas Rolantes e Esteiras Rolantes - Procedimento 
Norma NBR-NM 195
Fixa as condições mínimas a serem observadas na elaboração do projeto, na fabricação e na instalação de escadas e esteiras rolantes.
Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores existentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas
Norma NBR 15597:2010 
Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes - Requisitos para instruções de manutenção
Norma NBR 16083:2012 
Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas
ABNT NBR 16042:2012
Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida - Requisitos de segurança para construção e instalação
ABNT NBR 12892:2009
Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência
ABNT NBR NM 313:2007
Elevadores hidráulicos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação
ABNT NBR NM 313:2007
Elevadores hidráulicos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação
ABNT NBR NM 267:2002
Elevadores elétricos - Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca - Requisitos de segurança para projeto, fabricação e instalação
ABNT NBR 14712:2001
Elevadores e escadas rolantes - Inspetores de elevadores e escadas rolantes – Qualificação
ABNT NBR 14364:1999
HISTÓRIA DO ELEVADOR
A história do elevador começa anos antes de Cristo. Os elevadores mais antigos eram movidos por força humana ou animal, ou mecanismos movidos a água (rodas d’água e moinhos) para realizarem a tração que puxavam grandes vasilhames com a água. Estes sistemas foram largamente utilizados até o 3º século antes de Cristo: a alavanca do grego Arquimedes, o Colosso de Rodes, a construção das pirâmides e os obeliscos no Egito; os zigurates na Mesopotâmia são exemplos de construções que utilizaram elevadores rudimentares em época remotas.
Os elevadores modernos foram desenvolvidos a partir do século XIX. Estes elevadores eram rudimentares que evoluíram lentamente de sistema à vapor para hidráulico. Os primeiros elevadores hidráulicos foram projetados usando a pressão da água como fonte de energia. Estes elevadores eram usados somente em fábricas, minas e armazéns. O transporte de pessoas nesta época era inseguro.
Em uma feira em Nova York em 1853, Elisha Otis se movimenta verticalmente em uma plataforma, que se apresentava como um novo invento, ainda que aparentemente no aspecto estrutural se assemelhasse aos elevadores até então utilizados. No entanto, quando a plataforma alcança o ponto mais alto da edificação, seu assistente lhe fornece uma almofada de veludo sobre a qual existia um punhal. Otis empunha a arma e ataca o elemento principal do equipamento: o cabo responsável por içar a plataforma e mantê-la suspensa. O cabo é cortado, mas nada acontece, a Elisha Otis ou ao equipamento. Freios ocultos de segurança - essência de seu novo invento - evitam que a plataforma caia e se destrua no solo.
A partir do invento de Elisha Otis, o transporte de passageiros de forma segura tornou-se uma realidade e possibilitou o surgimento das primeiras construções verticais denominadas arranha-céus (prédios habitados de grandes alturas). Todavia, como ainda não existia energia elétrica, os elevadores ainda eram movidos à vapor ou força hidráulica.
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS ELEVADORES
As características básicas que definem o elevador de passageiros são sua velocidade nominal e a lotação da cabina. Após determinadas essas variáveis, tem-se por consequência definidos os equipamentos que comporão o elevador.
A tabela 1 mostra as combinações mais usuais e econômicas entre velocidade e capacidade.
A grande maioria dos edifícios residenciais apresenta um fluxo de usuários que é bem atendido por elevadores com velocidade de 1,00 m/s e capacidade de 6 a 9 pessoas.
IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DOS ELEVADORES
A manutenção é definida como a combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida, ou seja, manter significa fazer tudo que for preciso para assegurar que um equipamento continue a desempenhar as funções para as quais foi projetado, num nível de desempenho exigido.
Basicamente, as atividades de manutenção existem para evitar a degradação dos equipamentos e instalações causada pelo seu desgaste natural e pelo uso e ou para recuperar a boa funcionalidade e confiabilidade dos equipamentos. Esta degradação se manifesta de diversas formas, desde a aparência externa ruim dos equipamentos até perdas de desempenho e paradas da produção, até a fabricação de produtos de má qualidade e a poluição ambiental.
A fim de maximizar os benefícios de tais serviços, as manutenções de elevadores devem ser combinadas com a inspeções dos mesmos. Isso irá garantir que a manutenção esteja em dia, seguindo padrões, e que nada foi deixad	o ao acaso.
ALERTAS PARA SÍNDICOS E ADMINISTRADORES
Em relação aos aspectos físicos e estruturais
A infiltração de água nas instalações é prejudicial ao funcionamento do elevador. Atenção ao surgimento de infiltrações na casa de máquinas, caixa e poço do elevador. Observe também os seguintes pontos: 
• Evite lavagem de piso ou paredes em halls e corredores próximos às portas; 
• Realize a troca imediata de vidros na casa de máquinas.
Manter a porta da casa de máquinas sempre fechada. O acesso à casa de máquinas ou ao poço do elevador só deve ser permitido a pessoas habilitadas, de preferência apenas a empresa de manutenção. A chave que permite o acesso a esses locais deve permanecer com o zelador ou administrador do prédio.
Mantenham sempre orientados os ocupantes do prédio a não utilizarem os elevadores em caso de incêndio. O abandono do edifício deve ser feito pelas escadas. Os elevadores devem ser conduzidos ao pavimento térreo e depois desligados com as portas abertas.
Se o elevador parar entre andares, as pessoas retidas em seu interior devem ser orientadas através do interfone: 
• Manterem a calma. A situação não oferece perigo iminente. 
• Avisar as pessoas retidas que a empresa de manutenção já foi acionada e que já estão a caminho.
• Oriente aos passageiros retidos a não tentarem sair da cabina. Solicitar que as pessoas retidas aguardem calmamente e passivamente o resgate pelas pessoas habilitadas.
USO CORRETO DO ELEVADOR
Antes de entrar no elevador verifique se ele se encontra parado neste andar.
Não apertar várias vezes o botão de chamada.
Não acelerar o fechamento da porta.
Não segure a porta aberta mais do que o tempo necessário para embarque ou desembarque.
Não bloqueie o fechamento das portas com objetos.
Não aperte o botão de alarme desnecessariamente.
Ser for subir ou descer: aperte apenas um botão.
Não
deixe crianças desacompanhadas no elevador.
Não ultrapasse o limite de peso estabelecido na cabine.
É proibido fumar dentro do elevador.
Cuidado com degrau na cabina. Entre ou saia olhando para a soleira da porta.
ESCADA ROLANTE
Nenhuma invenção exerceu tanta influência sobre o hábito de fazer compras como a escada rolante. Ao longo dos últimos 100 anos, a escala rolante abriu um mundo totalmente novo como um simples meio de conectar diferentes andares – um mundo ao redor do qual giramos como uma consequência lógica.
A escada rolante representou o elemento mais radical desse processo de mudança arquitetônica, e ainda hoje é a instalação mais popular de nossos ambientes de varejo – mesmo que seja o menos notado pelos usuários.
Escadas e esteiras rolantes têm ainda um importante papel no transporte de um grande número de pessoas. O planejamento correto de escadas e esteiras rolantes em shopping centers, centros de feiras comerciais, lojas, cinemas e instalações de transporte público é essencial para um bem-sucedido curso dos negócios e o fluxo ininterrupto de pessoas. Este manual é seu guia universal para todos os estágios do processo, desde o planejamento do projeto até a ativação final.
Escadas rolantes, esteiras rolantes e elevadores
No setor comercial, escadas e esteiras rolantes (assim como os elevadores), asseguram um fluxo de tráfego ininterrupto. Nossos especialistas irão sugerir as melhores opções e combinações, de acordo com os requisitos de cada cliente.
Vantagens das escadas e esteiras rolantes:
• São convidativas, com seus degraus e pallets móveis.
• Ajudam a canalizar os fluxos de passageiros.
• Exibem uma elevada capacidade de transporte.
• Estão sempre abertas e transportam as pessoas de modo contínuo.
• Asseguram que todos os andares sejam frequentados de modo uniforme.
Posicionamento de escadas ou esteiras rolantes em edifícios 
Em termos básicos, é preciso facilitar o movimento de clientes no edifício para se obter uma densidade otimizada de clientes. Deve-se evitar distâncias superiores a 50 metros, tanto em instalações comerciais como em prédios de escritórios.
Quantas escadas ou esteiras rolantes?
Para determinar os requisitos de transporte (pessoas por hora), é preciso levar em conta os seguintes parâmetros:
• Tipo do edifício (escritórios, shopping centers, cinemas, estações de metrô, aeroportos; tráfego em um só sentido, tráfego nos dois sentidos; edifícios com uma só atividade ou várias atividades diferentes)
• Horários de pico de tráfego (horários de início e final de expediente dos escritórios)
• Fator populacional com base na área útil
• Taxa de rotatividade dos clientes por andar em lojas de departamentos
• Nível de conforto do transporte desejado em cada unidade (sem aglomeração, conveniente, com aglomeração).
As capacidades teóricas de transporte dependem da largura e da velocidade das escadas rolantes. A capacidade efetiva de transporte situa-se entre 40 e 80% da capacidade teórica de transporte, dependendo da densidade de usuários e da largura dos degraus. A capacidade das esteiras rolantes é calculada de forma correspondente, levando em conta o transporte dos carrinhos de compras ou bagagem.
Disposição das escadas e esteiras rolantes
Unidade isolada
Utiliza-se a unidade isolada para conectar dois níveis. Ela é adequada para edifícios nos quais o tráfego de passageiros flui principalmente em um só sentido. É possível efetuar ajustes flexíveis em relação ao fluxo de tráfego (maior pela manhã e menor à tarde, por exemplo).
Disposição contínua (tráfego em um só sentido) 
Utiliza-se essa disposição principalmente em lojas de departamentos menores, para unir três níveis de vendas. Ela requer mais espaço que a disposição interrompida.
Disposição interrompida (tráfego em um só sentido) 
Embora relativamente inconveniente para o usuário, ela é vantajosa para o proprietário da loja de departamentos, pois devido à separação espacial entre os sentidos de subida e descida, os clientes devem passar por mercadorias especialmente dispostas ao longo do percurso.
Disposição paralela interrompida (tráfego nos dois sentidos) 
Essa disposição é utilizada principalmente em lojas de departamentos e edifícios de transporte público com grandes volumes de tráfego. Quando há três ou mais escadas ou esteiras rolantes, existe a possibilidade de inverter o sentido do movimento de acordo com o fluxo de tráfego.
Disposição cruzada e contínua (tráfego nos dois sentidos) 
Esse tipo de instalação é empregada frequentemente pois permite que os clientes subam até os andares superiores sem qualquer tempo de espera. Dependendo de como as escadas rolantes forem posicionadas, o projetista da loja poderá abrir a visão para os pisos da loja, a fim de estimular o interesse dos clientes para os produtos em exibição.
Inclinação adequada 
Escadas rolantes 
Inclinação de 30°
Essa inclinação proporciona o maior conforto de deslocamento e máxima segurança para o usuário. 
Inclinação de 35° 
A escada rolante de 35° é a solução mais eficiente, pois requer menos espaço e pode ser implementada de forma mais econômica. No entanto, essa inclinação dá a sensação de ser muito íngreme em desníveis superiores a 5 metros – particularmente no movimento de descida. De acordo com a norma EN 115, a inclinação de 35° não é admissível no caso de desníveis superiores a 6 metros. Além disso, tal inclinação não é permitida nos países que adotam a norma ANSI americana.
Esteiras rolantes 
Inclinações de 10°, 11° e 12° representam o padrão internacional comum para esteiras rolantes inclinadas. Os usuários consideram a inclinação de 10° como a de movimento mais confortável. Utiliza-se a inclinação de 12° sempre que o espaço disponível é limitado. 
Em geral, é possível fornecer esteiras rolantes horizontais com inclinações entre 0° e 6°.
Larguras ideais dos degraus, pallets e bandas de borracha
Escadas rolantes 
As escadas rolantes são oferecidas com larguras de 600, 800 e 1000 mm para os degraus. O degrau mais utilizado é o de 1000 mm, pois ele oferece um acesso desimpedido à área dos pés, mesmo com bagagem ou sacolas de compras. As outras duas larguras de degraus são empregadas em locais menos freqüentados ou onde o espaço é limitado. 
Esteiras rolantes 
Os pallets estão disponíveis em larguras de 800 e 1000 mm para as esteiras rolantes inclinadas (de 10° a 12°). A largura mais utilizada é a de 1000 mm. Como as esteiras rolantes com essa largura de pallet são também adequadas para o transporte de carrinhos de compras ou bagagem, elas são utilizadas principalmente em shopping centers e estações de transporte público. Esteiras rolantes com uma largura de 1000 mm são normalmente recomendadas, já que os pallets devem ser 400 mm mais largos que os carrinhos de compras, no caso de esteiras que aceitam tais carrinhos.
Velocidade ideal
0,5 m/s para o fluxo contínuo de clientes 
Esta é a velocidade ideal para escadas e esteiras rolantes do setor comercial. A combinação de uma capacidade de transporte suficiente, segurança otimizada e requisitos mínimos de espaço converteu essa velocidade em padrão internacional para essa aplicação.

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