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PARASITOLOGIA PARASITOLOGIA Ciência que estuda: Parasitas Doenças parasitárias Métodos de diagnóstico Métodos de controle de doenças parasitárias Porque estudar Parasitologia? Organismo Estimativa de Infectados Estimativa de Óbitos Anuais A. lumbricoides 1,5 bilhão (1/4 mundial) NE T. trichiura 1,1 bilhão NE Ancilostomatídeos 700 milhões NE Schistosoma spp 220 milhões 50 – 100 mil Protozoários Malária 250 – 300 milhões/ano 2 – 2,5 milhões Amebíase 500 milhões 100 mil Tripanosomíases 50 – 55 milhões 150 mil Leishmanioses 15 – 20 milhões 10 – 20 mil WHO,2003 Bibliografia Básica MARKELL; JOHN; KROTOSKI. Markell & Voge: Parasitologia Médica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. NEVES. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. http://versaude.blogspot.com/2008/07/download- david-neves-parasitologia.html REY. Bases da Parasitologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. PARASITOLOGIA Conceitos Etiologia É o estudo da causa das doenças Agente etiológico ou patógeno Patogenia É o mecanismo de desenvolvimento das doenças D. Chagas Insuf. Cardíaca Seqüência de eventos desde o estímulo inicial até a expressão final da doença Trypanossoma cruzi Parasitas Seres que se associam a outros organismos para sobreviverem (apenas o parasita tem vantagem com essa relação e há prejuízo para o hospedeiro) Ectoparasita Vive externamente ao corpo do hospedeiro Ex: Pediculus humanus (piolhos) Pulex irritans (pulgas) Endoparasita Vive internamente no corpo do hospedeiro Ex: Ascaris lumbricoides T. cruzi Hospedeiro Organismo que abriga o parasita Hospedeiro definitivo: abriga o parasita em fase de maturidade e/ou sexuada Hospedeiro intermediário: abriga o parasita em fase larvária e/ou assexuada Vetor Veículo que transmite o parasita entre os hospedeiros Vetor biológico: o parasita se desenvolve ou multiplica-se no vetor Vetor de transporte: o vetor serve somente de transporte do parasita Inflamação Reação orgânica à agressão Infecção Agressão causada pela invasão do organismo por vírus, bact., fungos, protozoários, helmintos... Infestação Desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou vestes Ex: Pediculose do couro cabeludo (piolhos) Escabiose (sarna) Dermatobiose (berne), miíase Profilaxia Emprego de medidas ou procedimentos que visam evitar o aparecimento de uma enfermidade Tratamento Meios adequados para curar ou aliviar os doentes Período de incubação Tempo decorrente entre o tempo de infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos Ex: Esquistossomose = 24 hs entre a penetração da cercária até o surgimento da dermatite cercariana Fase aguda de doença infecto-contagiosa Fase em que os sintomas clínicos são + marcantes (ex: febre alta, mal-estar geral...) Fase crônica Segue-se à fase aguda sintomatologia, equilíbrio relativo entre patógeno / hospedeiro (pode ser rompido em favor de ambos os lados) Portador assintomático Hospedeiro infectado, transmite para outros, mas não manifesta sintomas Ex: Infecção por Ascaris lumbricoides Infecção por HIV Pródromo ou Prodrômico Sinais ou sintomas que antecedem às manifestações típicas de uma doença Ex: febre (antes das lesões exantematosas do sarampo), coceira, irritação, formigamento (herpes), cefaleia, mal-estar, anorexia... Patognomônico Sinal ou sintoma característico de uma doença Ex: Sinal de Romaña (chagoma) D. Chagas Coriorretinite – Toxoplasmose Manchas de Koplick – Sarampo Fômites Objetos, utensílios ou substâncias que podem transmitir doenças Ex: roupa íntima, toalhas, talheres, copos, alicates de unha, sapatos, banheira, vaso sanitário... Morbidade Nº de pessoas doentes com relação à população Mortalidade Nº geral de óbitos em determinado período de tempo e com relação à população O tempo é algo que não volta atrás. Por isso plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que lhe tragam flores! (Shakespeare) Sejam bem-vindos!!!
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