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01 Turbinas à Vapor d’água. � Aplicação: acionamento de bombas, 1 bombas, compressores e geradores de energia elétrica Prof. Dr. Eduardo J. Cidade Cavalcanti carcaça : Parte fixa da turbina com vários estágios, acoplados em série. A parte móvel dela é constituída por discos com as palhetas fixadas ao redor destes discos. Nos vãos entre um disco e outro tem-se os diafragmas intermédios fixos, onde estão fixadas as palhetas diretrizes fixas. Componentes 2 diretrizes fixas. � Os discos e a carcaça vão aumentando de tamanho para acompanhar a expansão do vapor. � O vapor é introduzido através de válvulas reguladoras, � As turbinas têm um sistema de distribuição de óleo lubrificante, com uma bomba própria, um tanque, um injetor e um sistema de resfriamento. Rendimento térmico, mecânico, gerador e elétrico 3 Classificação das turbinas A. pelo fornecimento de vapor e condições de exaustão; B. pelo princípio de funcionamento; 4 B. pelo princípio de funcionamento; C. pela direção do fluxo. A. Quanto ao fornecimento de vapor e condições de exaustão: 1. Turbinas de Condensação: Pressão de descarga menor do que a atmosférica empregado para geração de energia 2. Turbinas de Contrapressão: Pressão de descarga superior à atmosférica. (2 bares é um valor comum) utilizadas em sistemas de cogeração, normalmente é um vapor saturado seco. B. Quanto ao princípio de funcionamento: Turbinas de ação: A queda de pressão do vapor ocorre somente em peças estacionárias. Nelas predomina a força de impulsão. 6 No bocal/expansor: transforma toda energia do vapor em energia cinética, haverá uma queda na pressão do vapor e um aumento da velocidade. Nas palhetas móveis não ocorre expansão (queda de pressão), pois as palhetas móveis têm seção simétrica. Assim a velocidade relativa do vapor nas palhetas móveis ficará constante, porém, haverá uma queda de velocidade absoluta do vapor nas palhetas móveis,transformando a energia cinética em trabalho mecânico. Turbinas de reação: Em turbina comercial há vários estágios, colocados em serie, sendo cada estágio constituído de um anel de expansores (também chamado de roda de palhetas fixas), seguido de uma roda de palhetas móveis. Tanto as palhetas fixas, como as 8 Tanto as palhetas fixas, como as palhetas móveis têm seção assimétrica, o que resulta em áreas de passagens convergentes, para o vapor em ambas. Por esta razão, em uma turbina de reação comercial, parte da expansão do vapor ocorrerá nas palhetas fixas e parte ocorrerá nas palhetas móveis. Nas palhetas fixas tem-se, portanto, uma expansão parcial do vapor, resultando em uma queda de pressão e em um aumento da velocidade. Nas palhetas movéis ocorrerá o restante da expansão, resultando em uma segunda queda de pressão e em um aumento da velocidade do vapor em relação à palheta. Entretanto, mesmo havendo um 9 aumento da velocidade do vapor em relação à palheta móvel, causada pela expansão, a velocidade absoluta do vapor nas palhetas móveis cairá, pois estas atuam, não só como expansores, mas também pelo princípio da ação, transformando a velocidade gerada em trabalho mecânico. C. Quanto a direção do fluxo: As turbinas podem ser de fluxo radial,axial ou helicoidal. Radial Axial 10 Axial Helicoidal Consiste em um ou mais bocais fixos que descarregam TIPOS DE TURBINAS: 1. Turbina de ação simples ou de Laval: 11 Consiste em um ou mais bocais fixos que descarregam vapor sobre uma fileira de palhetas moveis montadas num disco acoplado a um eixo. A expansão do vapor ocorre completamente nos bocais. As palhetas moveis não conseguem absorver toda a energia cinética do vapor, conseqüentemente a velocidade do vapor na saída é alta, constituindo-se numa perda de energia. Possui baixo rendimento. Pela sua simplicidade de projeto e a construção é recomendada para pequenas potências. Opera com rotação muito alta, da ordem de 640 1/s, 12 Opera com rotação muito alta, da ordem de 640 1/s, esta alta velocidade trazia alguns problemas de projeto, já que era necessário introduzir reduções. Estas turbinas trabalhavam com geradores de até 500 kW. Utiliza um bocal convergente- divergente, que produz uma alta aceleração no vapor, saindo do bocal. O vapor bate nas palhetas fixas no contorno de um disco. A transformação de energia térmica para energia cinética acontece no 13 para energia cinética acontece no bocal, posteriormente, a transformação para energia mecânica acontece no momento em que o vapor bate nas palhetas, mudando a direção de escoamento e impulsionando o rotor. 2. Turbina Curtis (Velocidade Escalonada): Para aproveitar as perdas de energia são adicionadas duas ou mais filas de palhetas moveis, intercalando-se entre elas palhetas fixas. As palhetas fixas sãofixas. As palhetas fixas são montadas na carcaça e tem como único propósito direcionar o jato de vapor sobre as palhetas moveis. 3. Turbina Rateau (Pressão Escalonada): Ao invés de a queda total de pressão ocorrer em um único bocal (ou conjunto de bocais) a queda de pressão é dividida em duas ou mais fileiras de bocais. Com este arranjo se obtém um efeito semelhante ao que se teriaobtém um efeito semelhante ao que se teria com um arranjo de duas ou mais turbinas de Laval em série. A vantagem reside em que se pode obter uma velocidade de palhetas mais adequada em termos de resistência de materiais. 16 Turbina Curtis-Rateau: � O desenvolvimento desta turbina partiu do principio de se conseguir velocidades de pás ideais (portanto maiores rendimentos) utilizando-se um uma combinação de estágios Curtis (escalonamento deestágios Curtis (escalonamento de Velocidade) e estágios Rateau (escalonamento de Pressão). � O emprego do estágio Curtis ocasiona grande perda de pressão e de temperatura do vapor permitindo o uso de matérias mais leves e baratos, assim como turbinas mais curtas. 17 Combinação de estágios Curtis (escalonamento de Velocidade) e estágios Rateau 18 estágios Rateau (escalonamento de Pressão). Referência Bibliográfica 1) 1) AnotaçãoAnotação das das aulasaulas 1111--12 de 12 de MáquinasMáquinas TérmicasTérmicas, , Silvia Silvia nebranebra, , UNICAMP UNICAMP -- DepartamentoDepartamento de de EngenhariaEngenharia Mecânica, 2003. 2) Geração Termelétrica: Planejamento, Projetos e Operação (volume 1 E 2), Electo Eduardo Silva Lora 3) Turbina à vapor, Site www.ebah.com.br 19 3) Turbina à vapor, Site www.ebah.com.br
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