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1 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL ENGENHARIA CIVIL Assunto: Noções de Mineralogia • Introdução: – Mineralogia: • Ramo da Geologia que estuda os minerais – Mineral: • Elemento ou composto químico, em geral, resultante de processos inorgânicos, de composição química normalmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre. • São geralmente sólidos, exceto água e mercúrio (líquidos na CNTP). – Rocha: • Agregado natural, formado de um ou mais minerais, que constitui parte essencial da crosta terrestre e é nitidamente individualizado (minerais se agregam obedecendo leis físicas, químicas ou físico-químicas reinantes durante a formação da rocha). • Ocorrência: extensões consideráveis, sendo representadas em mapas geológicos. • Minerais ocorrem no estado cristalino: • arranjamento ordenado de átomos ou agrupamento de átomos • conservação da distância entre átomos numa direção ou entre planos formados por fileiras paralelas e coplanares • Propriedades físicas dos minerais: • Propriedades que dependem da luz: • Cor: resultado da reflexão da luz (o que não foi absorvido); observação em superfície recente. • Minerais idiocromáticos: • Tem cor própria, sendo invariável. • Ex. pirita, enxofre • Minerais alocromáticos: • Cor varia com impurezas ou composição. • São dominantes e incolores, quando puros. • Ex. quartzo • Brilho: aparência da superfície à luz refletida • Minerais metálicos: aparência brilhante, opaca e com traço escuro. • Ex. ouro • Minerais sub-metálicos: aparência intermediária. • Ex. prata – Minerais não-metálicos: » aparência não brilhante de metal » transmitem luz nas bordas delgadas » dão traço incolor ou claro. – Termos usados para designar aparência dos minerais não-metálicos: » Vítreo: tem brilho do vidro; quanto mais puro, maior o brilho vítreo » exemplo: quartzo (Si) » Perláceo: tem brilho semelhante ao da pérola » exemplo: apofilita (Si, Ca/K), talco (Si, Mg), feldspato » Acetinado: tem brilho de cetim » exemplo: serpentina (Si, Mg) » Micáceo: » exemplo: muscovita (Si, Al/K) 2 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti • Transparência: observada em lâmina delgada – Opacos: minerais metálicos – Transparentes: minerais não-metálicos • Traço: cor do pó fino do mineral na placa de porcelana – Minerais metálicos: traço escuro – Minerais não-metálicos: traço incolor ou claro – Dureza: • Resistência que a superfície do mineral oferece ao ser riscada • Depende da intensidade da ligação: o que tiver maior dureza quebra as ligações do que tem menor dureza • Escala de dureza de Mohs: comparação de dureza dos minerais – minerais de maior dureza riscam os de menor dureza – minerais de mesma dureza, riscam-se levemente – Durezas não-lineares: relativas x absolutas » Mohs: ordenou mais mole (talco) e mais duro (diamante) numa escala de 1 a 10 » 1 Talc » 3 Gypsum » 9 Calcite » 21 Fluorite » 48 Apatite » 72 Orthoclase » 100 Quartz » 200 Topaz » 400 Corundum » 1600 Diamond – Clivagem: • Propriedade (direcional ou vetorial) que os minerais têm de se partirem em planos paralelos a faces reais ou possíveis do cristal • Direções de clivagem: definidas pelo – tipo e intensidade de ligação: quanto mais fraca a ligação, mais fácil de separar os planos – espaçamento reticular: quanto maior o espaçamento entre planos, maior a possibilidade de originar pontos de clivagem – Exemplos: – quartzo: não tem clivagem – mica: uma direção de clivagem (001) – feldspato: duas direções de clivagem (001 e 010) Dureza Natureza do material que risca Mineral 1 - baixa São riscados pela unha Talco 2 - baixa ״ Gipsita 3 - média Não são riscados pela unha e não riscam o vidro Calcita 4 - média ״ Fluorita 5 - média ״ Apatita 6 - alta Riscam o vidro Ortoclásio 7 - alta ״ Quartzo 8 - alta ״ Topázio 9 - alta ״ Coríndon 10 - alta ״ Diamante 3 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti – Guia de identificação de minerais: » classificação subjetiva: proeminente, perfeita, distinta e indistinta » prática: existência ou não de clivagem » agregado cristalino: avaliação no cristal – Aspectos relevantes: » Clivagem sempre paralela ao plano e não perpendicular a este, devido à ligação ser mais forte no plano e não entre planos. » Clivagem: propriedade determinativa (exemplares da espécie - mesma clivagem) » Clivagem x intemperismo: planos de fraqueza são meios de acesso da solução intempérica. Exemplos: tectossilicatos (quartzo x feldspato) – Fratura: • Maneira pela qual o mineral se rompe quando não ocorre ao longo de superfície de clivagem ou de partição (cristais geminados). • Decorre de pressão ou tensão em planos de menor resistência estrutural – Conchoidal: » se rompe em superfícies lisas e curvas, semelhantes à superfície interna de uma concha » Ex. quartzo – Fibrosa: » mostra fibras ou estilhaços ao se romper » exemplo: amianto – Diferença entre fratura e clivagem? » repetição nas faces – Onde observar fratura? » nas faces que não há clivagem » e se tem clivagem em três direções? – Hábito: • Morfologia externa do cristal. • Considerar as dimensões proeminentes: – 1 dimensão: » acicular: aragonita » fibroso: gipsita » estalactites: pendentes » estalagmites: na superfície » colunar: berilo – 2 dimensões: » laminar » foliar (muscovita) – 3 dimensões: » botrióide (hematita) » agregado cristalino – Peso específico e densidade relativa: • Exprime a relação entre o peso do mineral e o peso de igual volume de água • P.E. = D = m / v (g cm-3) • D.R. = Dm / DH2O (adimensional) • Valores médios: – Principais minerais: D.R.: 2,5 a 4,0 – Minerais de jazidas: D.R.: 4,0 a 7,5 4 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti – Quartzo: D.R. = 2,6 • Solos: – Densidade das partículas = 2,65 g cm-3 • Depende de: – composição química: » compostos isoestruturais: maior peso atômico, maior densidade – arranjo dos átomos: » compostos polimorfos: quanto maior o empacotamento, menor o volume, maior a densidade (diamante e grafita) • Outras propriedades minerais: – Químicas: composição – Magnéticas: atraídos por imã (magnetita) – Organolépticas • Propriedades organolépticas dos minerais: – Odor: minerais com S (enxofrenativo) – Tato: sensação de sedosidade (pedra-sabão); pouco comum – Sabor: • salgado: NaCl • amargo: KCl • Efervescência: – Facilmente observável – Exemplo típico: forte efervescência de CaCO3 por dissolução a frio com HCl 10%. • CaCO3 + 2HCl → CaCl2 + CO2 + H2O – Cimento, mármore travertino – Importância: reconhecimento no campo de rocha, mineral e horizontes do solo com carbonatos. • Usos dos minerais: – Fertilizantes: rochagem (elemento e disponibilidade) – Corretivos: textura x decomposição – Condicionantes: propriedade física (manejo ou cultura adequada) • Classificação dos minerais: – Quanto ao ambiente de formação: • Primários • Secundários – Quanto à composição química: baseado no grupo aniônico: • Características semelhantes: minerais de Fe (carbonato de Fe, Fe nativo e sulfeto de Fe) x propriedades? • Ocorrência associada no ambiente geológico – Classes: subdividem-se em famílias com base nos tipos químicos – Classificação química dos minerais: • Elementos nativos: – Somente 20 elementos encontram-se no estado nativo (combinação de um elemento só) 5 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti – Subdivisão em grupos isoestruturais: – Metais: grupo do ouro, da platina e do ferro – Submetais: grupo do arsênico e do bismuto – Não-metais: grupo do carbono e do enxofre • Sulfetos: – Incluem a maioria dos minérios – Fórmula geral: AmXn, onde A = metal ou semi-metal e X = não-metal (S); semi-metal age como eletronegativo (substitui o S) – Exemplos: pirita (FeS2), calcopirita (CuFeS2), molibdenita (MoS2), arseno-pirita (FeAsS) • Sulfossais: – Associação de metal ou semi-metal com não-metal (S); semi-metal age como eletropositivo – São considerados sulfetos duplos: – Enargita (Cu3AsS4 ou 3Cu2S.As2S5) • Óxidos: – Associação de metal com oxigênio – Abriga grupos importantes: grupo da hematita (Fe2O3) » Principais minérios de: – Fe: Fe2O3 (hematita); Fe3O4 (magnetita) – Cr: FeCr2O4 (cromita) – Al: Al2O3 (coríndon) • Hidróxidos: – Associação de metais com hidroxila ou água – Exemplos: » Brucita: Mg(OH)2 » Gibssita (bauxita): Al(OH)3 • Halogenetos: – Íons halogênios (Cl-, Br-, F- e I-) » grandes, fracamente carregados e de fácil polarização » combinação com cátions de baixa valência, relativamente grandes e fracamente polarizados » exemplos perfeitos de ligação iônica – Exemplos: » Halita: NaCl » Silvita: KCl • Carbonatos: – Ligação entre C e O: formação de CO2 estável (compartilhamento de dois elétrons de valência) – Ligação entre C e O: formação do íon CO32-; relação de raios (0,121) – número de coordenação 3 – Intensidade de ligação é função da valência eletrostática: » carga do íon (4) / número de coordenação (3) = 1 1/3 > 1/2 da carga total do O2- – ligação mais forte dentro da estrutura do radical CO32- (unidade fundamental da classe dos carbonatos) – Exemplos: » Calcita: CaCO3 » Dolomita: CaMg(CO3)2 • Nitratos: – Ligação entre N e O: formação do íon NO3- – bloco de construção dos nitratos – Intensidade de ligação: 6 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti » valência eletrostática: 5/3 = 1 2/3 – ligação muito mais forte dentro da estrutura (mais estável do que carbonatos) – Exemplos: » Nitro do Chile ou salitre do Chile: NaNO3 » Nitro ou salitre: KNO3 • Boratos: – Ligação entre B e O: formação do íon BO3- – bloco de construção dos boratos – Intensidade de ligação: » valência eletrostática: 3/3 = 1 – permite compartilhamento de O2- entre unidades estruturais (polimerização), formando cadeias, camadas ou grupos múltiplos isolados – Exemplo: » Bórax: Na2B4O7.10H2O • Sulfatos: – Sulfetos: ânion bivalente grande (captura de dois elétrons) – Sulfatos: perda de seis elétrons – cátion pequeno (0,30 Å) e altamente polarizante – Intensidade de ligação: » valência eletrostática: 6/4 = 1 1/2 – ligação mais forte dentro da estrutura do radical SO42-; coordena grandes cátions e forma a unidade fundamental da classe dos sulfatos) – Exemplos: » Gipsita: CaSO4.2H2O (superposição de camadas de Ca2+ e SO42-, separadas por moléculas de H2O) » Anidrita: CaSO4 (colapso da estrutura do gipso – redução do volume e perda da clivagem perfeita) » Barita: BaSO4 • Fosfatos: – Ligação entre P e O: formação do íon PO43- – bloco de construção dos fosfatos – Intensidade de ligação: » valência eletrostática: 5/4 = 1 1/4 – ligação mais forte dentro da estrutura (não polimeriza) – Exemplo: » Apatita: Ca5(F, Cl, OH)(PO4)3 • Tungstatos: – Ligação entre W e O: formação do íon WO42- – bloco de construção dos tungstatos – Intensidade de ligação: » valência eletrostática: 6/4 = 1 1/2 – ligação mais forte dentro da estrutura – Exemplo: » Scheelita: CaWO4 • Silicatos: – Representam 40% dos minerais comuns – Rochas ígneas: + 90% de silicatos – Composição da crosta: O, Si, Al, Fe, Ca, Na, K e Mg – “Estrutura da crosta”: armação de íons de oxigênio ligados, com menor ou maior complexidade, pelos íons pequenos, altamente carregados de Si e Al, com os interstícios ocupados por Mg, Fe, Ca, Na e K 7 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti – Alimentos e abrigo: função dos silicatos – Razão de raios: Si4+ (0,42 Å) / O2- (1,32 Å) = 0,318 (coord. 4) – Unidade estrutural dos silicatos: O nos vértices e Si no centro » SiO4: carga residual de – 4 (neutralização?) – Intensidade de ligação: valência eletrostática: 4/4 = 1 – permite compartilhamento de O2- entre unidades estruturais (polimerização) – Razão de raios: Al3+ (0,51 Å) / O2- (1,32 Å) = 0,386 (coord. 4 ou 6)Coordenação 4: semelhante ao tetraedo de Si – Coordenação 6: união de tetraedros (ligação iônica fraca) – solução sólida com Mg2+, Fe2+ e Fe3+ (relação de raios) – Fórmula geral: XmYn(ZpOq)Wr (tabela abaixo) – X = íons grandes – Y = íons médios (bi- a tetravalentes) – Z = íons pequenos – O = oxigênio – W = grupos aniônicos (OH-, Cl-, F-) – Relação p:q: depende da polimerização da estrutura – Índices m, n e r: dependem da neutralidade elétrica – Classes mais importantes para a Pedologia: silicatos, carbonatos, óxidos, hidróxidos e fosfatos • Classificação dos silicatos: • Nesossilicatos: • Tetraedros isolados e ligados ionicamente por cátions intersticiais (Si:O – 1:4; carga a ser eliminada: – 8) • Estrutura: depende do tamanho e da carga dos cátions Número de Coordenação Íon Raio iônico (Å) Z 4 Si4+ 0,42 4 Al3+ 0,51 Y 6 Al3+ 0,51 6 Fe3+ 0,64 6 Mg2+ 0,66 6 Ti4+ 0,68 6 Fe2+ 0,74 6 Mn2+ 0,80 X 8 Na+ 0,97 8 Ca2+ 0,99 X 8 ou 12 K+ 1,33 8 ou 12 Ba2+ 1,34 8 ou 12 Rb+ 1,47 8 UNIVASFDisciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti • Exemplo: – Olivina - (Mg, Fe)2SiO4 – presente em rochas pesadas e mais profundas; formado em alta temperatura • Sorossilicatos: • Tetraedros duplos, isolados, compartilhando um O (Si:O – 2:7; carga a ser neutralizada: – 6 – diminui, mas precisa neutralizar) • Exemplo: epidoto - Ca2(Al, Fe)Al2O(SiO4)(Si2O7)(OH) – Ciclossilicatos: • Anéis de tetraedros SiO4 (Si:O – 1:3; carga a ser neutralizada: – 4) • Tipos de anéis: – Si3O9 – Si4O12 – Si6O18: comum • Menor disponibilidade de cátions: aumento do compartilhamento • Exemplo: – Berilo – Be3Al2(Si6O18) • Inossilicatos: • Tetraedros de Si unidos em cadeias (anel retificado), compartilhando O com outros tetraedros • Cadeia simples: – Compartilhamento de dois dos quatro O (Si:O – 1:3; carga a ser neutralizada: – 4) – Família dos piroxênios: XY(Si2O6) – cadeias paralelas crescendo no eixo c – Exemplo: » Augita – (Ca, Na) (Mg, Fe2+, Fe3+, Al) (Si, Al)2O6 9 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti • Cadeia dupla: – Relação Si:O variável: compartilhamento de três O por metade dos tetraedros e de dois por outra metade dos tetraedros (Si:O – 4:11; carga a ser neutralizada: – 3) – Família dos anfibólios: cadeias duplas paralelas ao eixo c – Exemplo: » Hornblenda: Ca2Na(Mg, Fe)4 (Al, Fe, Ti) (Al, Si)8O22)(O,OH)2 – Filossilicatos: – Compartilhamento dos três O basais (Si:O – 2:5; carga a ser neutralizada: – 2) • Exemplo: – Mica - Mg3(Si4O10)(OH)2 • Tectossilicatos: • Arranjos tridimensionais de tetraedros de Si e Al • Compartilhamento de todos os O (Si:O – 1:2; carga a ser neutralizada: 0) • Exemplos: – Quartzo - SiO2 – Grupo dos feldspatos: silicatos de Al, com K, Ca, Mg e Ba. » Presença do Al em coordenação 4: tetraedro de Al unido aos tetraedros de Si, compartilhando O e dando arranjo tridimensional » Tetraedro de Al: carga agregada de – 5 10 UNIVASF Disciplina: Geologia Aplicada a Solos Aula: Noções de Mineralogia Profª Carmem S. Miranda Masutti » Tetraedro de Si: carga agregada de – 4 » Neutralidade elétrica: entrada de um Na+ para cada Al+ estrutural; entrada de cátion bivalente (Ca2+)? » Solução sólida x íon estrutural? » Al varia de amostra para amostra? » Série dos feldspatos plagioclásios ou calco-sódicos? » Na1-x Cax Al (Si3-x Alx) O8, x = 0 a 1 » Nº de Ca2+ que substitui Na+ = nº de Al » Nº total de Ca2+ e Na+ = 1 » Nº total de Si e Al = 3 » Plagioclásios: » Anortita: CaAl2Si2O8 » Albita: NaAlSi3O8 » Feldspatos potássicos: microclina, ortoclásio e sanidina (direção de aumento da desordem e da temperatura) • Série de Cristalização de Bowen: • Considerações para a Pedologia: • Comportamento do solo: – Retenção de nutrientes? – Poder tampão (pH)? – Dinâmica de poluentes? – Recursos hídricos? – Estabilidade estrutural?
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