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Uso do DPL e do geoprocessamento como suporte na avaliação da variabilidade da resistência da camada superficial de solo arenoso Breno Padovezi Rocha USP, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil, brenop@sc.usp.br Jussara Ferreira Michette USP, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil, jfmechetti@sc.usp.br Lazaro Valentin Zuquette USP, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil, lazarus1@sc.usp.br RESUMO: Informações advindas dos processos erosivos atuantes na bacia hidrográficas são dados importantes para a tomada de decisão quando se refere ao planejamento territorial, assim como o conhecimento sobre a produção e o transporte de sedimentos, e o deslocamento de nutrientes na área de estudo. Modelos matemáticos para simular processos erosivos vêm sendo desenvolvidos com diferentes enfoques, como a previsão ou a quantificação de sedimentos gerados. A resistência do solo à penetração dinâmica é um parâmetro necessário nesses modelos. Caracterização da resistência do solo é geralmente feita através da medição da resposta do solo a forças aplicadas. Penetrômetros são amplamente utilizados para medir a resistência à penetração do solo, expressa como a força por unidade de área da secção transversal da base do cone (Bengough et al. 2001). Medições com um penetrômetro dinâmico podem ser feito de forma relativamente rápida, fácil, além de fornecer dados valiosos. Esse artigo apresenta os resultados de sete ensaios com penetrômetro dinâmico (DPL), além de ensaios de laboratório para a caracterização da camada superficial da variabilidade de um solo arenoso assim como o mapeamento de áreas mais suscetíveis aos processos erosivos. PALAVRAS-CHAVE: Ensaio In situ, Geoprocessamento, Penetrômetro Dinâmico (DPL), Resistência à Penetração, Solos arenosos. 1 INTRODUÇÃO A ocupação desordenada do meio físico acarreta desequilíbrios ambientais com enormes consequências sociais e econômicas, como é o caso das feições erosivas encontradas em vários estados brasileiros. A realização de trabalhos direcionados a processos erosivos envolvem inúmeros aspectos como a perda de solo, determinação de runoff, e resistência ao cisalhamento do solo, entre outros. Nos estudos realizados sobre erosões, frequentemente são apresentados resultados diversos devido à variabilidade das informações consideradas. Os modelos existentes para mensurar e prever erosões, atuam principalmente na quantidade de sedimento gerado por erosões laminares. É possível observar a inexistência de modelos que considerem os processos envolvidos na geração e permanência de erosões lineares, ou que fornecem uma previsão de ocorrência deste tipo de erosão. Este estudo vem sendo realizado através da utilização de simulações em modelos (softwares) desenvolvidos por diversas correntes de pensamento. Estes modelos baseiam-se na quantificação da perda de solo causada por erosão, até a previsão dessa quantidade. Merrit et. al. (2003) apresentam alguns modelos como o LISEM, WEPP, ANSWERS e GUEST, e demonstram que alguns aspectos são comuns, como a perda de solos e o runoff, por exemplo, e dentre eles a variabilidade do meio em termos da resistência do material geológico, tanto no aspecto areal como em profundidade. Em estudos relacionados à erosão, a resistência do solo à penetração nas camadas mais superficiais do solo (alguns centímetros) é de extrema importância. O ensaio com penetrômetro dinâmico (DPL) permite a determinação da resistência do solo à penetração a cada centímetro. O equipamento é de fácil manuseio, demanda pouca mão de obra, o que torna o ensaio breve, permitindo que seja realizado em maior quantidade e em menor espaço de tempo. Neste artigo são apresentados e analisados os resultados de sete ensaios com penetrômetro dinâmico (DPL) e de ensaios de laboratório realizados num solo arenoso da Bacia do Córrego do Tucum, na cidade de São Pedro-SP e a representação da área de estudo por meio do mapeamento. 2 ÁREA DE ESTUDO A área de estudo está localizada na Bacia Hidrográfica do Córrego Tucum, situada na porção centro-oriental do Estado de São Paulo, entre as coordenadas UTMs 201000/206000E e 7504000/7499000N, Zona 23 sul, compreendida entre os paralelos 22º32´50´´ e 22º36´9´´W e os meridianos 47º54´30´´e 47º51´9´´S, dentro dos limites do município de São Pedro e abrange uma área de aproximadamente 13,5 km2. Figura 1 - Localização da área de estudo Em termos geológicos, a Bacia do Tucum está inserida na Formação Pirambóia (Tr-J), pertencente ao Grupo São Bento. Segundo Santoro (1991) e Pejon (1992) a bacia é caracterizada por depósitos fluviais, de planície de inundação e por arenitos de granulação média a fina, possuindo fração argilosa maior na parte inferior que na superior, onde localmente ocorrem arenitos grossos, conglomeráticos. Em relação à estrutura, existe predomínio da estratificação plano-paralela, observando-se alternância de lâminas com moderadas quantidades de argila e silte. Onde o arenito encontra-se pouco alterado, observa-se estratificação cruzada de pequeno a médio porte. Há também na área sedimentos aluvionares, constituídos por materiais muito arenosos, frequentemente de granulometria variando de fina a média, situados próximos aos canais fluviais. Considerando os materiais inconsolidados existentes na Bacia do Tucum, Silva (2003) menciona a existência de materiais residuais, resultantes da decomposição da rocha e evoluídos in situ, e retrabalhados, materiais que sofreram algum tipo de transporte ou retrabalhados após a decomposição da rocha fonte. Na área estudada os materiais inconsolidados encontrados receberam a nomenclatura de Rt2, sendo um material retrabalhado de textura arenosa (predomínio da fração areia fina) e como finos < 20%. Outro material encontrado é Rsp3, sendo este um arenito fino moderadamente alterado, e por fim o Al que corresponde aos materiais aluvionares que se estende ao longo das margens do curso d’água e apresenta textura muito arenosa. Segundo BRASIL (1960) o clima predominante na região é o mesotérmico úmido subtropical, com inverno seco e temperatura média do mês mais quente superior a 22 ºC e a do mês mais frio não excedendo a 18 ºC, sendo enquadrado como Cwa, segundo a classificação de Köppen. 3 MATERIAIS E MÉTODOS Após a escolha da área de estudo, os trabalhos foram divididos em 3 etapas, sendo de laboratório, campo e escritório com o mapeamento dos materiais inconsolidados e de suscetibilidade aos processos erosivos. Além dos ensaios de campo para a resistência do solo à penetração (DPL), foram retiradas amostras para a determinação da curva granulométrica e índices físicos do solo, obtidos a partir dos ensaios desenvolvidos no Laboratório de Geotecnia da Escola de Engenharia de São Carlos/USP. 3.1 Mapeamento da Área de Estudo Visando um melhor entendimento da área de estudo foi elaborada a carta de declividade, mapa de curvatura e carta de suscetibilidade à erosão, além da delimitação dos materiais inconsolidados e landforms da área, por intermédio da produção cartográfica realizada por Silva (2003). Inicialmente foi georreferenciado o mapa de documentação elaborado por Silva (2003), sendo possível digitalizar as curvas de nível da área estudada, e assim, obter o mapa de declividade e de curvatura utilizados no mapa de susceptibilidade a erosão. 3.2 Ensaios de Laboratório Para a caracterização do material geológico do local foram retiradas duas amostras deformadas e três amostras indeformadas. Através das amostras deformadas foi determinado a curva granulométricae os índices físicos. A massa específica aparente seca (ρd) foi obtida a partir de método proposto por Zuquette (1987) que consiste na retirada de amostra indeformada utilizando um anel de PVC, com uma das bordas biselada, com 10 cm de diâmetro por 5 cm de altura (Figura 2). A massa específica dos sólidos (ρs) e a granulometria conjunta foram determinadas segundo as normas técnicas da ABNT-NBR6508/84 e NBR7181/84, respectivamente. Figura 2: Amostra indeformada utilizando anel de PVC 3.3 Ensaios de Campo 3.3.1 Ensaio de Resistência do Solo à Penetração A resistência do solo à penetração foi obtida por meio de ensaios com Penetrômetro Dinâmico (DPL) (Vanags et. al. 2005), adotando o desenho do equipamento conforme Herrick et. al. (2002). A Figura 3a demonstra a realização do ensaio em campo e na Figura 3b, são apresentados os equipamentos utilizados. a) b) Figura 3: Ensaio com penetrômetro dinâmico O equipamento utilizado é composto de uma base, uma haste maior que penetra no solo, outra menor que serve de guia para o martelo, um cone de penetração, um martelo e anéis que funcionam como limites para o martelo. A massa do martelo utilizado nos ensaios aqui analisados foi de 1 kg, enquanto o conjunto hastes mais anéis pesava 2,50 kg. As dimensões do cone de penetração são: Φ = 1,25 cm e inclinação de 44º. O comprimento da haste maior é de 0,70 m e da menor aproximadamente 0,6 m, garantindo a altura de queda do martelo de 60 cm. A resistência à penetração do solo (R) (Equação 1) e a densidade de energia acumulada (Ed) (Equação 2) foram gerados utilizando-se as equações consideradas por Vanags et al. (2005): � = ��� �∆ � � �� (1) onde, R é a resistência à penetração (Pa), A é a área da base do cone (m2), g é a constante da aceleração da gravidade (igual a 9,81 m s-2), m é a massa do martelo (kg), m’ a massa das hastes mais anéis (kg), H é a altura de queda do martelo (cm) e ∆z a profundidade de penetração para um golpe do martelo (m). A Equação 2, proposta por Vanags et. al. (2005) foi adotada neste trabalho por dois fatores: se aproximar das equações propostas por Herrick e Jones (2002) e Vaz e Hopmans (2001) e considerar a área do cone. � ��� = � ��� � � � �� (2) onde Ed é a densidade de energia acumulada (J m-2 ou N m-1), N é o número de golpes necessários para se alcançar a profundidade z, dada em metros. Os ensaios de penetração foram locados aleatoriamente, com distância aproximada de 15 m entre si. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Mapeamento da Área O mapa de materiais inconsolidados da área de estudo (Figura 4) demonstra a existência de três unidades homogêneas, A1, Rsp3 e Rt2. A classificação Rsp corresponde a um material residual pouco evoluído (pacote contendo rocha sã e/ ou rocha pouco ou moderadamente alterada), Rt a materiais que sofreram algum tipo de transporte ou retrabalhamento após decomposição da rocha e Al a materiais aluvionares. Figura 4: Materiais Inconsolidados Rt2 apresenta grande representatividade na área de estudo. Este material apresenta E40 < 1, caracterizando comportamento susceptível à erosão. Rsp3 apresenta valores de E40 > 1, caracterizando baixa susceptibilidade à erosão. Este fato esta relacionado à significante porcentagem de argila (>15%) proporcionando coesão das partículas, e acarretando baixos índices de absorção de água e perda de massa por imersão. O índice E40 é baseado na metodologia proposta por Nogami e Villibor (1979) e foi modificada por Pejon (1992) chegando ao índice citado. Este método se baseia em ensaios simples de absorção de água e perda de peso por imersão, os quais utilizam amostras indeformadas. A partir dos ensaios é feito o cálculo para determinação do índice de erodibilidade do solo, separando assim os materiais de baixa e alta suscetibilidade à erosão. O mapa de declividade elaborado para a área é apresentada na Figura 5. Foi utilizado sete classes de declividade (Tabela 1). A área apresenta terrenos, em sua maioria (classes 4 a 7), ligeiramente inclinado à inclinados, nos quais o escoamento superficial pode ocorrer de forma rápida, dificultando a infiltração e facilitando a formação de feições erosivas. Tabela 1: Classes de declividades adotadas Classes de Declividade Porcentagem (%) 1 <2% 2 2 – 5% 3 5 – 10% 4 10 – 20% 5 20 – 30% 6 30 – 50% 7 >50% Figura 5: Mapa de Declividade Visando avaliar a susceptibilidade a erosão da área foi elaborado a carta de susceptibilidade à erosão (Figura 6) através da carta de declividade, mapa de landforms e mapa de materiais inconsolidados. Para a obtenção desta carta foi atribuindo pesos a cada unidade (Tabela 2) de acordo com a potencialidade de seus atributos frente aos processos erosivos, utilizando os mesmos pesos de Silva (2003). Tabela 2: Pesos atribuídos aos documentos cartográficos para geração de carta de susceptibilidade à erosão Documento Cartográfico Unidade Peso Atribuído Mapa de Landforms B 1 D1 2 D2 3 D3 4 D4 4 D5 2 Carta de Declividade < 2% 1 2-5% 1 5-10% 2 10-20% 3 20-30% 4 30-50% 4 > 50% 5 Mapa de Materiais Inconsolidados A1 1 Rt2 4 Rsp3 3 Considerando os mapas de material inconsolidado, declividade e susceptibilidade à erosão, foram selecionados os dados que caracterizam as piores condições, ou seja, aquelas que são mais restritivas a interferência. Na área de estudo existem como materiais inconsolidados o Rt2, Rsp3 e Aluvião, que de acordo com os estudos de Silva (2003) o material Rt2 é um material retrabalhado com valor de E40 < 1 caracterizando assim um material com comportamento susceptível a erosão. Este material foi classificado como alta suscetibilidade à erosão, sendo atribuído peso 4. Figura 6: Mapa de Suscetibilidade à erosão O mapa de declividade da área estudada possui grau de influência muito alta, ou seja, peso 5, para declividades superiores a 50%. O mapa de suscetibilidade à erosão, elaborado por Silva (2003) caracteriza a área de estudo com áreas de muito baixa, baixa, moderada e alta susceptibilidade. A região referente ao material Rt2 é pertencente á área com alta a moderada suscetibilidade bem como possui declividades variando de 10 a 50%. Considerando os três mapas gerados, foi realizada a sobreposição destes finalizando com o mapa abaixo (Figura 7) onde se percebe a presença do material Rt2, declividade > 50% e em área com suscetibilidade muita alta a erosão. Ao considerar as piores condições, ou seja, locais onde há o cruzamento de todas as características consideradas restritivas, verifica- se áreas com elevada suscetibilidade à erosão conforme visualizado na Figura 8, fato este que foi constatado em campo. Figura 7: Sobreposição de Mapas Temáticos Figura 8: Área com alta suscetibilidade à erosão 4.2 Ensaios de laboratório Foram retiradas cinco amostras do solo arenoso da bacia do córrego do Tucum, sendo duas amostras deformadas e três indeformadas. Por meio das amostras deformadas determinou-se a curva granulométrica e a massa específica dos sólidos (ρs), e através das indeformadas definiu- se a massa específica natural (ρ) e massa específica aparente seca (ρd). A Figura 9 apresenta duas curvas granulométricas determinadas no ensaio de granulometria conjunta. A Tabela 3 apresenta os valores dos índices físicos determinados através das amostras deformadas e indeformadas. A partir das curvas granulométricas,foi possível caracterizar o solo da área como uma areia fina a média pouco siltosa. Os valores dos índices físicos determinados estão de acordo com os valores obtidos por Silva (2003). A partir dos resultados dos ensaios de caracterização geotécnica, conclui-se semelhantemente a Silva (2003), que o material inconsolidado analisado é extremamente arenoso, apresentando variações granulométricas de média a fina, porosidades em torno de 45%, valores relativamente elevados de vazios e baixa resistência à erosão. 0.001 0.01 0.1 1 10 Diâmetro dos Grãos (mm) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Po rc e n ta ge m qu e Pa ss a (% ) Curva de Distribuição Granulométrica Figura 9: Curvas granulométricas Tabela 3: Índices Físicos Amostras Índices Físicos Indeformada Deformada ρ (g/cm³) ρd (g/cm³) ρs (g/cm³) e n (%) Amostra 1 1,53 1,49 2,647 0,77 43,7 Amostra 2 1,52 1,48 2,644 0,78 44,0 Amostra 3 1,53 1,49 - - - 4.3 Ensaios de Campo Foram realizados sete ensaios com o Penetrômetro Dinâmico (DPL). A Figura 10 apresenta os perfis de resistência à penetração (MPa) e a Figura 11 os gráficos de Energia acumulada. Em relação à resistência à penetração, os perfis de solo comportam-se de forma similar, apresentando resistência à penetração crescente nos primeiros 5 a 10 cm e após apresentando valores médios de aproximadamente 5 MPa com a profundidade. Na Figura 5 verifica-se a elevada resistência obtida no ensaio realizado no Ponto 6. Este fato está relacionado a existência de uma antiga mineradora, extração de areia, onde existia o elevado tráfego de caminhões, gerando a compactação daquela área. Ainda considerando a Figura 5 observa-se que a menor resistência à penetração nos ensaios realizados no Ponto 4 e 10. O Ponto 10 está localizado próximo a um afluente do córrego do Tucum, sendo assim possível verificar a influência do teor de umidade na resistência à penetração, já o Ponto 4 apresenta menor resistência possivelmente devido a estrutura do solo e sua massa específica, como discute Bengough et al. (2002). A diferença no comportamento dos perfis de solo também pode ser observada pelo gráfico de Energia acumulada (Figura 11). Resistência à Penetração (MPa) 0 5 10 15 20 25 Pr o fu n di da de (cm ) 0 10 20 30 Pto 10 Pto 3 Pto 4 Pto 5 Pto 9 Pto 6 Pto 7 Figura 10: Curvas de Resistência do Solo à Penetração Energia Acumulada (J/m²) 0 5 10 15 20 Pr o fu n di da de (cm ) 0 10 20 30 40 Pto 10 Pto 3 Pto 4 Pto 5 Pto 6 Pto 7 Pto 9 Figura 6: Curvas de Energia Acumulada 5. CONCLUSÃO A determinação da resistência do solo à penetração é de extrema importância no estudo de processos erosivos. O ensaio DPL é um instrumento de fácil utilização, permitindo a determinação rápida da resistência do solo à penetração, auxiliando assim a determinação da perda de solo ocasionada pelas erosões lineares. A partir dos ensaios realizados foi possível avaliar a variabilidade espacial da resistência à penetração da camada superficial de um solo arenoso. Com o estado atual do conhecimento e da tecnologia, os dados produzidos pelo penetrômetro dinâmico (DPL) deve ser interpretado semi-qualitativamente, pois diferenças na resistência à penetração podem ser relacionadas aos efeitos do teor de água, influencia esta difícil de ser avaliada. Comparações com medidas de referência, por exemplo, penetrômetro estático, precisam ser feitas. No entanto, é essencial especificar as características da haste e do cone do penetrômetro dinâmico, bem como as fórmulas utilizadas para calcular a resistência do solo. O mapeamento da área de estudo juntamente com os dados obtidos dos ensaios de laboratório e campo, confirmou a existência de áreas que necessitam de atenção especial quanto à suscetibilidade aos processos erosivos, o que mostra que procedimentos para prevenção são necessários. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a CAPES, e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), pelo apoio ao desenvolvimento dessa pesquisa. 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São Carlos – SP. SANTORO, J. (1991) – Fenômenos Erosivos acelerados região de São Pedro-SP. Estudo da fenomenologia com ênfase geotécnica. Dissertação de Mestrado. IGCE – UNESP. Rio Claro.139p. SILVA, A. F. Mapeamento Geotécnico e análise dos processos erosivos na bacia do córrego Tucum, São Pedro-SP, escala: 1:10.000. 2003. 146p. Dissertação (Mestrado em Geotecnia) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Paulo. VANAGS, C.; MINASNY B.; MCBRATNEY, A. B. (2005). The Dynamic Penetrometer for Assessment of Soil Mechanical Resistance. Super Soil 2004. Sydney: The Regional Institute. VAZ, C. M. P.; HOPMANS, J. W. (2001). Simultaneous Measurement of Soil Penetration Resistance and Water Content with a Combined Penetrometer – TDR Moisture Probe. Soil Science Society of American Journal. v. 65, 4-12. ZUQUETTE, L. V. (1987) - Análise Crítica da Cartografia Geotécnica e Proposta Metodológica para as Condições Brasileiras. Tese de Doutorado: EESC/USP. São Carlos (SP).
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