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INTRODUÇÃO AO REFINO DE PETRÓLEO E GÁS

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CONSTITUIÇÃO DO PETRÓLEO
SEGMENTOS DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
INTRODUÇÃO AO REFINO DE PETRÓLEO E GÁS
De acordo com a ASTM – American Society for Testing and Materials: “O petróleo é uma mistura de ocorrência natural, consistindo predominantemente de hidrocarbonetos e derivados orgânicos sulfurados, nitrogenados e/ou oxigenados, o qual é, ou pode ser, removido da terra no estado líquido”;
O termo origina-se do Latim, Petra (pedra) + Oleum (óleo);
O petróleo bruto é uma mistura complexa de compostos orgânicos e inorgânicos na qual predominam os hidrocarbonetos, desde os alcanos mais simples até os aromáticos mais complexos.
	É importante lembrar que o termo petróleo pode gerar muita confusão, na medida que existe na forma sólida, líquida ou gasosa. 
			Líquido – Óleo
			Sólido – Betume
			Gasoso – Gás Natural
No entanto, o petróleo na forma líquida também é chamado de “petróleo”, o que gera certa confusão.
O petróleo é encontrado em muitos lugares da crosta terrestre e em grandes quantidades, portanto o seu processo de formação deve ser espontâneo;
Trata-se de uma mistura inflamável, de coloração variável entre amarela e preta, encontrada nas rochas de bacias sedimentares 
Origina-se da decomposição da matéria orgânica depositada no fundo de mares e lagos, a qual sofreu transformações químicas pela ação de temperatura, pressão, pouca oxigenação e bactérias.
Os hidrocarbonetos formam cerca de 80% de sua composição. Complexos organometálicos e sais de ácidos orgânicos respondem pela constituição em outros elementos orgânicos. Gás sulfídrico (H2S) e enxofre elementar respondem pela maior parte de sua constituição em elementos inorgânicos. Geralmente, gases e água também acompanham o petróleo bruto.
ELEMENTOS
Percentagem (%p/p)
Carbono
83,90 a 86,80
Hidrogênio
11,4 a 14,00
Enxofre
0,06 a 9,00
Nitrogênio
0,11 a 1,70
Oxigênio
0,10 a 2,00
Metais ( Fe,Ni, V, etc.)
0,30
Composição elementar média do Petróleo
As características do petróleo bruto se alteram de acordo com o campo produtor, podendo, de acordo com as características geológicas do local de onde é extraído, variar quanto à sua composição química e ao seu aspecto; 
Tal variação ocorrer até em um mesmo campo;
Os componentes presentes no petróleo também podem ser agrupados em quatro classes principais, sendo este critério baseado em solubilidades, conhecido como análise SARA, que é um método de fracionamento no qual o petróleo é separado em saturados (alcanos e cicloparafinas), aromáticos (hidrocarbonetos mono, di e poliaromáticos), resinas (frações constituídas de moléculas polares contendo heteroatomos N, O ou S) e asfaltenos (são moléculas similares às resinas, porém possuindo maior massa molecular e núcleo poliaromático).
A classificação mais utilizada para o petróleo está baseada em sua composição química primária, destacando-se as classes: parafinas, naftênicos, aromáticos, bem como compostos sulfurados, nitrogenados, asfaltenos e resinas; 
Em função dessas classes, podemos ter a seguinte taxonomia;
I. Óleos parafínicos
São em geral, óleos crus leves com alto ponto de fluidez, densidade específica inferior 0.85, ou teor de resinas e asfaltenos menor que 19% em peso. Apresentam normalmente baixa viscosidade, exceto nos casos de elevado teor de n-parafínicos de alto PM (alto ponto de fluidez). Os aromáticos presentes são do tipo mono e di incluindo esteróides. Os benzotiofenos são raramente presentes e o teor de enxofre é de baixo a muito baixo. Dentre petróleos nacionais, enquadram-se como parafínicos, os petróleos baianos e a maioria dos petróleos nordestinos;
II. Óleos parafínicos-naftênicos
Apresentam em geral, teor de resinas e asfaltenos entre 5 e 15% em peso, baixo teor de enxofre ( 0 a 1% em peso), teor de aromáticos entre 25 a 40% em peso e um moderado teor de benzeno e de dibenzotiofenos. A densidade e a viscosidade são maiores do que a classe parafínica, mas, são ainda moderadas. No Brasil, a maioria dos petróleos da bacia de Campos é deste tipo. Estas características físicas conferem a este óleo a classificação de médio para pesado;
III. Óleos naftênicos
Apresentam em geral, baixo teor de enxofre e originam da alteração bioquímica de óleos parafínicos e parafínicos-naftênicos. Poucos óleos se enquadram neste tipo;
IV. Óleos aromáticos intermediários
Geralmente são óleos pesados, contendo de 10% a 30% p/p de asfaltenos e resinas. O teor de enxofre está acima de 1% p/p e o de hidrocarbonetos mono aromáticos é baixo, ao contrário do teor de tiofeno e benzotiofenos. Sua densidade específica e viscosidade podem ser consideradas elevadas;
V. Óleos Aromáticos-naftênicos
Óleos deste grupo geralmente sofreram algum processo de biodegradação no qual foram removidos os alcanos. São derivados dos óleos parafínicos-naftênicos e podem chegar a conter até mais de 25% p/p de resinas e asfaltenos. Seu teor de enxofre está entre 0.4 e 1% p/p;
VI. Óleos aromáticos-asfálticos
Esses óleos são oriundos de um processo de biodegradação avançado, no qual ocorreu a condensação de monociclanos e posterior oxidação. São óleos pesados, viscosos, resultantes da alteração dos óleos aromáticos intermediários. O teor de asfaltenos e resinas geralmente é bem elevado nesse tipo de óleo (de 30 a 60% em peso), igualmente distribuído. Já o teor de enxofre pode variar de 1 a 9% em peso.
GRAU API - Definição
Dessa forma, uma amostra de petróleo pode ser classificada segundo o grau de densidade API, como se segue: 
Petróleos Leves: acima de 30°API ( < 0,72 g / cm3 )
Petróleos Médios: entre 21 e 30°API
 Petróleos Pesados: abaixo de 21°API ( > 0,92 g / cm3 )
Igualmente, em função do teor de enxofre da amostra, os óleos brutos podem ter a seguinte classificação:
Petróleos “Doces” (sweet): teor de enxofre < 0,5 % de sua massa
Petróleos “Ácidos” (sour): teor de enxofre > 0,5 % em massa
Obs. O índice de acidez naftênica expressa a quantidade (mg) de KOH necessária para neutralizar a acidez de 1 g de óleo bruto.
Segmentos da Indústria do Petróleo
Indústria do Petróleo 
Tradicional
EXPLORAÇÂO
EXPLOTAÇÂO
REFINO
TRANSPORTE
DISTRIBUIÇÃO
Indústria do Petróleo 
do Futuro
EXPLORAÇÂO
EXPLOTAÇÂO
REFINO
TRANSPORTE
DISTRIBUIÇÃO
BIOMASSA
GÁS NATURAL
BIOCOMBUSTÍVEIS
PROCESSOS XTL
Segmentos da Indústria do Petróleo
EXPLORAÇÃO
envolve a observação das rochas e a reconstrução geológica de uma área, com o objetivo de identificar novas reservas petrolíferas. Os métodos comuns empregados para se explorar petróleo são o sísmico, o magnético, o gravimétrico e o aerofotométrico.
EXPLOTAÇÃO
são empregadas técnicas de desenvolvimento e produção da reserva após comprovação de sua existência. O poço é então perfurado e preparado para produção, caracterizando a fase de completação.
TRANSPORTE
Por meio de embarcações, caminhões, vagões, navios-tanque ou tubulações (oleodutos ou gasodutos) o petróleo é levado aos terminais e refinarias de óleo ou gás.
SEGMENTOS BÁSICOS DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA
Principais produtos

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