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APOSTILA CIENCIAS HUMANAS

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APOSTILA
DE
CIÊNCIAS HUMANAS E
SUAS TECNOLOGIAS
Movimentos sociais – resumo
O que é – O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que tem como objetivo alcançar mudanças sociais por meio do embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos populares, sindicais e a organizações não governamentais (ONGs).
Brasil – Os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade. 
Os principais movimentos sociais no Brasil – As ações coletivas mais conhecidas no Brasil são o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MSTS) e os movimentos em defesa dos índios, negros e das mulheres.
Movimentos Sociais:
Suas Transformações e suas varias lutas
Os movimentos sociais tratam das ações conjuntas que reivindicam algo perante o modelo político econômico imposto pela sociedade dominante vigente, a partir daí os movimentos sociais estão contra as ações da ordem vigente, vemos ao longo da história vários movimentos sociais que buscam mudanças para a situação política social.
 Nos dias atuais o mundo vem vendo uma onda crescente de movimentos sociais nos mais diversos países os integrantes desses movimentos em sua maioria são jovens que buscam melhores perspectivas de vida entre essas reivindicações uma melhor assistência do estado como saúde, educação, trabalho entre outros buscando também que a política seja de fato democrática, e mais ética e menos corrupta.
Historicamente a idéia de luta por direitos começa com uma nova concepção de conceitos como o homem no centro das transformações, e não mais o divino como centro, essa concepção vem com os iluministas que pregam a razão, que  começa num período compreendido entre os anos de 1650 e 1700.
Essas idéias influenciam a Revolução Francesa de 1789 a burguesia percebe que essas idéias seriam favoráveis a tomada do poder na França e a partir daí usam um slogan que ficaria para a história, Liberdade, Igualdade e Fraternidade com essas idéias a burguesia derruba a bastilha e toma o poder na França.
O século XVIII ficaria conhecido como o século das revoluções não  apenas pela revolução dos movimentos da França mas pela onde de revoltas que se espalham pelo mundo para o historiador Eric Hobsbawm a época que vai  de 1789 – 1848 e uma época de revoluções não apenas no campo social mas também econômico de uma dupla revolução que mudaria os séculos futuros.
A grande revolução de 1789 -1848 foi o triunfo não da “industria” como tal, mas da classe média ou da sociedade “burguesa” liberal; não da “economia moderna” ou do “estado moderno”, mas das economias e Estados em uma determinada região geográfica do mundo (parte da Europa e alguns trechos da América do Norte), cujo centro  eram os Estados rivais e vizinhos da Grâ-Bretanha e França. A transformação de 1789 – 1848 é essencialmente o levante gêmeo que se deu naqueles dois países e que dali se propagou por todo o mundo.
(Era das Revoluções HOBSBAWM, pag. 20)
Hobsbawm fala de uma dupla revolução que transforma o mundo priemiro a inglesa que é de ordem econômica, conhecida como revolução industrial ela transforma o modo de produção que deixa de ser meramente artesanal, passando a ser industrial os avanços tecnológicos são grandes e a exclusão dessas tecnologias.
 As massas trabalhadoras vendem sua mão de obra para a burguesia que detém os meios de produção nesse momento para Marx aparecem duas classes distintas a burguesia detentora dos meios de produção  o proletariado que vende sua mão de obra para essa burguesia.
Surgem duas classes que permeia a discussão de Marx que torna-se o grande analisador e critico do capitalismo, ele vivencia as transformações que o mundo passa, ele cria uma grande obra que contribui para os movimentos sociai.
Para Marx o capitalismo tem um fim quando ele esgotar ele chegara ao fim, e ai aparecera uma nova forma de sociedade que seria o socialismo e por fim o comunismo o ultimo estagio.
As idéias Marxista contribuem significativamente para a as revoltas na Europa pois quando a alta burguesia chega ao poder na França o proletariado e a baixa burguesia são deixados de lado e excluídos do processo políticos, ao longo do do século XVIII e XIX as revoltas vão aumentando significativamente.
As idéias iluministas e Marxistas dominam o mundo movimentos de independência buscam nas idéias iluministas a fonte para a ideologia da independência, enquanto na Europa no século XIX o congresso de Viena procura restaurar as monarquias, a partir daí de 1830 a 1848, a Europa enfrentou um complexo conjunto de fatores socioeconômicos negativos: queda de colheitas situação de miséria do operariado, ausência de garantias e direitos fundamentais para o trabalhador e repressão à liberdade de expressão.
Essa situação de crise e insatisfação possibilitou a aliança temporária entre setores da pequena e média burguesia com o operariado, cada vez mais consciente da exploração social de que era vitima. Dessa aliança instável nasceram diversos movimentos revolucionários de contestação as estruturas de poder vigentes em grande parte da Europa. Mistura idéias nacionalistas, liberais e socialistas esses movimentos explodem em diversos lugares como: França, Itália, Áustria, Irlanda, Alemanha, Suíça, Hungria etc.
O século de mudanças foi sem duvida o século XIX mudanças no campo social, e econômico e político o mundo deixou de ser desconhecido ouve avanços tecnológicos apareceram novas teorias políticas, a luta na Europa avança movimentos de unificação na Itália e na Alemanha.
Na America do norte os Estados unidos cria uma política que vai da expropriação de terras indígenas compra de terras povoamento através da imigração européia ate guerras entre o norte o sul do pais, o rápido avanço dos E.U.A deixa ele pronto para participar da segunda revolução industrial o capitalismo ganha força por todo o mundo, o avanço do capitalismo como forma econômica ganha cada vez mais espaço, os estados unidos adotam ele uma política claramente liberal, nacionalista o mundo tem uma nova forma de colonização, conhecida agora como neocolonialismo.
Neste processo a Rússia se torna um pais atrasado industrialmente não conseguindo acompanhar o avanço tecnológico capitalista do século XIX no começo do século XX a grande guerra começa e faz a Rússia sair da guerra pois a sua população organiza contra o império dos czar, a população vivia em situação de estrema miséria nessa luta o movimento dos Bolcheviques chegam ao poder e criam a ditadura do proletariado para fazer a Rússia avançar.
Movimentos políticos organizam e crescem no século XX entre os quais podemos destacar os Fascistas e Nazistas com suas ideologias completamente racista chegam ao poder, percebe que a população menos esclarecida e mais miserável são as primeiras a aderir ao discurso dos movimentos altamente racista.  
 A segunda guerra abala a economia da Europa os Estados Unidos se tornam senhores do mundo juntamente com a União Soviética surge uma guerra conhecida como guerra fria, uma nova concepção política aparece à disputa entre o capitalismo liberal versus o socialismo.
Na segunda metade do século XX a guerra fria vai ate o final da década de 80 e chega ao fim na década 90, o capitalismo ganha o mundo surge o conceito de globalização, mas mesmo ganhando o capitalismo como forma econômica os movimentos sociais se espalham pelo o mundo temos o movimento do rock, do reggae o movimento dos negros nos Estados Unidos, o movimento das mulheres que vinha desde o começo do século também a luta pelos direitos humanos o século XX sem duvida  o século dos movimentos sociais e na luta contra diversas
formas de opressão e na busca de direitos.
Não podemos deixar de lado o movimento dos homossexuais que surgiu em são Francisco nos estados unidos e ganhou o mundo hoje este presente com força por toda a parte do globo e pode ser considerado um dos movimentos mais fortes que existe na atualidade.
No século XXI surgem novos movimentos, no campo da política na busca por independência da opressão imposta no Egito jovens se organizam para tirar do poder o ditador Mubarak o oriente médio se levanta contra a dominação imposta por ditadores a décadas podemos citar também a líbia que derrubou o ditador Muamar Kadafi, na Espanha e na Grécia os jovens se organizam contra a forma de governo em que impõe altos impostos e cortes de orçamento na área social, essa política desagradou a população que foram a rua e exigiram outra saída para a crise econômica, nos estados unidos recentemente temos jovens que se organizaram pacificamente e foram a frente do centro financeiro de Wall Streete onde sofreram forte opressão da policia.
O Brasil sempre teve movimentos sociais, desde movimentos que buscavam a independência do pais ate movimentos que luta pela não violência de animais. No campo político podemos destacar vários partidos comunistas que foram perceguidos por sua luta, temos no século XX movimentos pelo direito a terra e moradia dignas  um deles é O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro de inspiração marxista cujo objetivo é a implantação da reforma agrária no Brasil.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) surgiu em 1997 da necessidade de organizar a reforma urbana e garantir moradia e a todos os cidadãos. Está organizado nos municípios do Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo. É um movimento de caráter social, político e sindical. Em 1997, o MST fez uma avaliação interna em que reconheceu que seria necessária uma atuação na cidade além de sua atuação no campo. Dessa constatação, duas opções de luta se abriram: trabalho e moradia.
O Fórum Social Mundial (FSM) é um evento altermundialista organizado por movimentos sociais de diversos continentes, com objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social global. Seu slogan é Um outro mundo é possível.
É um espaço internacional para a reflexão e organização de todos os que se contrapõem à globalização neoliberal e estão construindo alternativas para favorecer o desenvolvimento humano e buscar a superação da dominação dos mercados em cada país e nas relações internacionais.   Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70 nos EUA, embora o movimento tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 70. Uma das frases ideomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu á expressão "Ban the Bomb" , a qual criticava o uso de armas nucleares.
O Feminismo é um discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta os direitos iguais e a proteção legal às mulheres. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias, todas preocupadas com as questões relacionadas às diferenças entre os gêneros, e advogam a igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses. De acordo com Maggie Humm e Rebecca Walker, a história do feminismo pode ser dividida em três "ondas". A primeira teria ocorrido no século XIX e início do século XX, a segunda nas décadas de 1960 e 1970, e a terceira teria ido da década de 1990 até a atualidade. A teoria feminista surgiu destes movimentos femininos, e se manifesta em diversas disciplinas como a geografia feminista, a história feminista e a crítica literária feminista.
O movimento sindical também faz parte de grande parte da história do pais e esteve presente em diversos momentos desde do momento em que surge a didatura militar no Brasil ate o seu fim em 1985 a onde também faz surgir varias lideranças políticas a mais famosa e do ex sindicalista que virou presidente Luiz Inacio Lula da Silva
O movimento estudantil é um movimento social da área da educação, no qual os sujeitos são os próprios estudantes. Caracteriza-se por ser um movimento policlassista e constantemente renovado - já que o corpo discente se renova periodicamente nas instituições de ensino.
Recentemente o movimento estudantil mais vários outro setores da sociedade organizaram em busca pela ética na política ocorreram passeatas e manifestações em diversas partes do pais pela ética e contra a corrupção, tivemos manifestações em todo o Brasil.
Por fim a luta do ser humano contra a desigualdade imposta ao longo da historia continua, na busca por um mundo mais igualitário, onde de fato as idéias da Revolução Francesa estejam em pratica, nessa busca por igualdade e claro que o sistema capitalista não pode continuar, pois ele gera a desigualdade e destrói os recursos naturais vigentes.
O futuro não pode ser uma continuação  do passado, e há sinais, tanto externamente quanto internamente, de que chegamos a um ponto de crise histórica. As forças geradas pela economia tecnocientifica são agora suficientemente grandes para destruir o meio ambiente, ou seja, as fundações materiais da vida humana. As próprias estruturas da sociedade humana, incluindo mesmo alugmas das fundações sociais da economia capitalista, estão na iminência de ser destruídas pela erosão do que herdamos do passado humano. Nosso mundo corre o risco de explosão e implosão. Tem de mudar.
( Era dos Extremos - Eric Hobsbawm, pag. 562)
O capitalismo industrial trouxe varias beneficie, mas trouxe consigo muitas conseqüências para o mundo entre elas o destruição do meio ambiente e o afrouxamento das relações sociais, mas trouxe avanços tecnológicos que não podemos deixar de lado, mas que deve ser repensado, no campo da política o capitalismo destruiu e corrompeu o político e suas ações servem não mais a pessoas que o elegeram, mas ao grande capital. Cabe agora o mundo e o Brasil mudar o modo de pensar a sociedade o modo de produção o modo de vida que o ser humano necessita suas verdadeiras necessidades, evitando desperdícios que agravem o mundo de hoje.
A revolução da informática e seu impacto cultural e político
A tecnologia da informação, pelas suas amplas possibilidades de utilização, pode, também, ter seu lado sombrio, construindo novas formas de controle da sociedade por Estados autoritários; em contrapartida, os mais otimistas podem visualizar sociedades mais democráticas no futuro
Sem dúvida alguma a informática proporcionou a partir da segunda metade do século passado, uma das transformações mais abrangentes que a tecnologia poderia engendrar, pois não se limitou a um campo estrito da indústria, do comércio e das comunicações. A tecnologia da informação pode ser pensada como revolução semelhante ao livro, que se tornou possível a partir da invenção da imprensa por Gutenberg no século 21. Até então, como afirmou o historiador francês Lê Pen, um livro levava cerca de dois anos para ser transcrito, o que o tornava objeto extremamente raro e inacessível na sociedade da época. O conhecimento, portanto, ficava restrito aos clérigos e para pequena elite que podia comprar livros.
Com os livros passando a serem impressos em lotes de 200 ou mais exemplares e com custos significativamente menores do que as obras transcritas manualmente ao longo de anos, o acesso à cultura e à informação se tornou muito mais democrático, possibilitando aos estudantes e mesmo às poucas pessoas alfabetizadas na época a aquisição de livros que abririam as portas para novo mundo.
Outro aspecto importante, é que os livros, não dependendo apenas da lenta transcrição que ocorria nos mosteiros, estabeleciam, também, maior liberdade de expressão para as mais diversas tendências. Assim, o mundo presenciou grande revolução na informação e na comunicação, que, guardadas as devidas proporções,
foi de fato tão significativa como o surgimento da Internet.
As transformações sociais, políticas e econômicas com a democratização do livro foram extremamente relevantes na época. As universidades puderam, a partir daí, ter acesso a bibliotecas mais amplas e diversificadas. As bíblias impressas e mais acessíveis, de certa forma, também criariam as condições para as dissidências no âmbito do Cristianismo com o surgimento da pluralidade de interpretações das Escrituras. As pesquisas científicas, os textos filosóficos e a literatura narrativa, em pouco tempo ganhavam o mundo abrindo as portas da cultura e do conhecimento a classe social emergente, a burguesia, que seria protagonista de nova revolução social e política no século 18. Dessa forma, não é exagero afirmar que a revolução da informática, guardadas as devidas proporções, pode ser comparada à invenção da imprensa há quase cinco séculos.
Por sua vez, a informática no seu início, ficou limitada às operações administrativas das grandes empresas e posteriormente de governos, mas suas possibilidades e campos de aplicações foram se tornando infinitos, principalmente por ser capaz de processar milhões de dados ao mesmo tempo, tornando as pesquisas mais rápidas e precisas. Temos aí o exemplo recente das pesquisas do genoma humano, cujos dados se tornaram acessíveis a todo mundo científico, numa estratégia bem-sucedida, diga-se de passagem, ao se criar agentes multiplicadores no processamento de bilhões de informações que seriam inviáveis para único centro de processamento de dados.
Se as suas vantagens foram múltiplas e expressivas para o desenvolvimento humano, não podemos esquecer que o rápido progresso proporcionado pela informática, em descompasso com o de inclusão de grande parte da população do terceiro mundo, gerou rapidamente novo tipo de analfabeto: o digital, cujo acesso ao mercado de trabalho e a informação se tornou ainda mais restrito, pois os avanços da tecnologia com o emprego de processos informatizados eliminam aqueles que são incapazes de operar máquinas e equipamentos sofisticados. Ainda, no campo social, apesar dos avanços operados no que se referem à Medicina, envolvendo o controle de doenças, tecnologias cirúrgicas, exames laboratoriais, parece ter tornado ainda mais distante a possibilidade de inserção dos mais pobres e na nova sociedade.
A tecnologia da informação, pelas suas amplas possibilidades de utilização, pode, também, ter seu lado sombrio, construindo novas formas de controle da sociedade por Estados autoritários. E seria realmente assustador imaginar o nazismo ou outros tipos de totalitarismos controlando essas formas sofisticadas de controle social. Em contrapartida, os mais otimistas podem visualizar sociedades mais democráticas no futuro, com sistemas políticos utilizando a participação direta da população por meio da Internet, reduzindo a intermediação nas votações de projetos de interesse geral. De qualquer forma, as redes sociais tenderão a ampliar seu papel nas diversas formas de intervenção política na sociedade, inibindo a corrupção e despotismos de Estado, como já tivemos oportunidade de testemunhar nos últimos acontecimentos no Oriente Médio.
Tecnologia e Vida Social
 As novas tecnologias de informação e comunicação tem alterado profundamente as relações entre aquilo que é público e tudo que faz parte da esfera privada dos indivíduos. Assim, vídeos familiares, dados pessoais, fotografias de viagens, etc. são compartilhados na rede e o acesso a estas informações são praticamente irrestritos. É possível ter acesso a informações de qualquer pessoa através de redes sociais ou de uma simples pesquisa no Google. Muitas empresa selecionam cadidatos a vagas de empregos sem deixar de consultar esses dados da internet.
 Assim, a vida privada dos indivíduos começa a ser mesclada com situações públicas como o mundo do trabalho e do desempenho de papéis sociais institucionais. Como exemplo, a visão social de um funcionário numa empresa não fica restrita, para seus colegas de trabalho, aos contatos no ambiente de trabalho, é possível conhecer muitas outras facetas de sua personalidade e de sua vida privada através das redes sociais. Nelas, os usuários geralmente selecionam os aspectos que querem que sejam conhecidos, porém muitas empresas querem aproveitar esse potencial para dirigir suas publicidades a públicos cada vez mais específicos em seus interesses. Esse debate tem tido alguns contornos judiciais e polêmicos, tal como na recente mudança em sua política de privacidade do Google, no qual os acessos de seus usuários podem alimentar dados sobre seus interesses na rede e possibilitar uma abrodagem publicitária focada neles.
O que é Cidadania:
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país.
A cidadania também pode ser definida como a condição do cidadão, indivíduo que vive de acordo com um conjunto de estatutos pertencentes a uma comunidade politicamente e socialmente articulada. 
Uma boa cidadania implica que os direitos e deveres estão interligados, e o respeito e cumprimento de ambos contribuem para uma sociedade mais equilibrada e justa.
Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações, garantindo que estes sejam colocados em prática. Exercer a cidadania é estar em pleno gozo das disposições constitucionais. Preparar o cidadão para o exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país.
O conceito de cidadania também está relacionado com o país onde a pessoa exerce os seus direitos e deveres. Assim, a cidadania brasileira está relacionada com o indivíduo que está ligado aos direitos e deveres que estão definidos na Constituição do Brasil.
Para ter cidadania brasileira, a pessoa deve ter nascido em território brasileiro ou solicitar a sua naturalização, em caso de estrangeiros. No entanto, os cidadãos de outros países que desejam adquirir a cidadania brasileira devem obedecer todas as etapas requeridas para este processo.
Uma pessoa pode ter direito a dupla cidadania, isso significa de deve obedecer os diretos e deveres dos países em que foi naturalizada. 
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, pela Assembleia Nacional Constituinte, composta por 559 congressistas (deputados e senadores), consolidou a democracia, após longos anos da ditadura militar no Brasil.
Descubra mais sobre o significado da Democracia.
Entre alguns dos principais deveres e direitos dos cidadãos está:
Deveres do cidadão
Votar para escolher os governantes;
Cumprir as leis;
Educar e proteger seus semelhantes;
Proteger a natureza;
Proteger o patrimônio público e social do País.
Direitos do cidadão
Direito à saúde, educação, moradia, trabalho, previdência social, lazer, entre outros;
O cidadão é livre para escrever e dizer o que pensa, mas precisa assinar o que disse e escreveu;
Todos são respeitados na sua fé, no seu pensamento e na sua ação na sociedade;
O cidadão é livre para praticar qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas a lei pode pedir estudo e diploma para isso;
Só o autor de uma obra tem o direito de usá-la, publicá-la e tirar cópia, e esse direito passa para os seus herdeiros;
Os bens de uma pessoa, quando ela morrer, passam para seus herdeiros;
Em tempo de paz, qualquer pessoa pode ir de uma cidade para outra, ficar ou sair do país, obedecendo a lei feita para isso.
MAS AFINAL, O QUE É SER CIDADÃO?
Ser cidadão é compor-se a uma sociedade. O homem é um ser essencialmente social que se encontra inserido em um conjunto de redes sociais mais amplas (família, amigos, vizinhos, etc.) na qual adquire sua identidade enquanto ser humano e os meios fundamentais para a sua sobrevivência.
Ser cidadão é ter consciência de que é um sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Entretanto, cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem que ser consciente
das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade e, para que alcancemos o bom funcionamento, todos têm que dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá a pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo do seu povo. Quem não tem esse direito está à margem ou excluído da vida social e da tomada de decisões.
Problemas Urbanos
O mundo está passando por um intenso processo de urbanização. Esse processo teve destaque primeiramente durante o século XVIII, nos países envolvidos na Revolução Industrial. Já nos países em desenvolvimento, a urbanização ocorreu de forma expressiva a partir da década de 1950, impulsionada pelo desenvolvimento industrial, pois as atividades industriais se expandiram por vários países, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades.
No entanto, a urbanização acelerada sem planejamento tem como consequência problemas de ordem ambiental e social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas e a falta de uma infraestrutura adequada, gera transtornos para a população urbana.
Uma das principais características da urbanização sem o devido planejamento é o inchaço das cidades, desencadeando graves consequências econômicas e sociais, esse fenômeno ocorre principalmente nos países em desenvolvimento, em razão da rapidez do processo de urbanização e da falta de infraestrutura.
O crescimento desordenado das cidades gera a ocupação de locais inadequados para moradia, como áreas de elevada declividade, fundos de vale, praças, viadutos, entre outras.
Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente cerca de 25% da população mundial que mora em cidades vivem na absoluta pobreza.
Os problemas urbanos são vários e bem diversificados, as grandes cidades sofrem principalmente com as poluições, engarrafamentos, violência, desemprego, desigualdade social, locais inadequados para moradia, saúde, educação, infraestrutura, etc.
Os diversos tipos de poluição (hídrica, visual, do solo, sonora, atmosférica) são causados principalmente pelo modo de produção e consumo estabelecidos pelo capitalismo. A poluição atmosférica é um grande problema detectado nas cidades, o intenso fluxo de automóveis e as indústrias são os principais responsáveis pelo lançamento de gases tóxicos na atmosfera. Outros problemas ambientais decorrentes da urbanização são: impermeabilização do solo, alterações climáticas, efeito de estufa, chuva ácida, ausência de saneamento ambiental, destinação e tratamento dos resíduos sólidos, entre outros.
A falta de segurança tem sido um dos principais motivos que preocupam a população urbana. Diariamente são divulgadas notícias de violência nas cidades, esse processo está diretamente associado a outros problemas como o desemprego, a educação de baixa qualidade e a desigualdade social.
Portanto, os distintos problemas urbanos formam uma teia, onde um está diretamente ligado ao outro, havendo a necessidade da realização de políticas para solucionar todos esses problemas, proporcionando uma melhor qualidade de vida para a população urbana.
O Espaço Rural
O meio rural compreende o espaço que não é urbano, portanto diferencia as suas atividades produtivas. Tradicionalmente as atividades rurais são basicamente Agricultura (cultivo de vegetais como: milho, arroz, feijão, trigo, soja, hortaliças, frutas e etc.) e Pecuária (Produção pastoril ou não, de bovinos, suínos, caprinos, ovinos etc.).
Embora atualmente outras atividades, principalmente no ramo turístico, hotéis fazenda, Spas, clínicas de recuperação entre outras, tem modificado a configuração da utilização do espaço agrário.
Hoje, no Brasil, a ocupação da terra na atividade agropecuária está dividida da seguinte forma: 71,1% terras ainda não aproveitadas economicamente, 21% pastagens e 5,9% lavoura.
O espaço agrário é dividido em glebas de terras, que seriam as propriedades rurais, e essas podem variar de tamanho, no Brasil existe a estrutura fundiária (forma como estão distribuídas as propriedades rurais conforme o tamanho).
Na configuração fundiária brasileira as propriedades rurais estão classificadas em:
Minifúndio: São pequenas propriedades rurais, inferior a 50 hectares.
Latifúndio: São grandes propriedades rurais, superior a 600 hectares.
As desigualdades na distribuição de terras é um problema extremamente polêmico, que apresenta constantemente a necessidade de reforma agrária.
Mas o que é reforma agrária? De maneira simplificada é a redistribuição mais justa da terra.
Relação de trabalho no campo
Pequenos proprietários: Trabalhadores de base familiar, com pouca ou nenhuma utilização de tecnologias.
Parceria: é uma espécie de “sociedade” onde um entra com o trabalho e o outro cede parte de sua terra, o lucro é dividido conforme acordo pré-estabelecido.
Arrendatários: São produtores rurais que pagam para utilizar a terra, como se fosse um “aluguel” da terra, nesse período ele poderá utilizá-la na agricultura ou pecuária.
Assalariado Permanente: São trabalhadores rurais que recebem salários permanentes, são amparados por todos direitos trabalhistas estipulados nas leis brasileiras.
Assalariado temporário ou sazonal: São trabalhadores que recebem salários, mas o seu trabalho é realizado em apenas uma parte do ano, um exemplo disso são os períodos de colheita.
A questão ambiental
A questão ambiental tem mobilizado as nações e ganhado a pauta de discussões da sociedade.
Atualmente, temas como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e consciência ambiental têm feito parte da pauta de discussões da sociedade nas mais diversas esferas. O assunto domina as revistas especializadas, as pesquisas acadêmicas e as discussões políticas nas casas legislativas.
Hoje, a questão ambiental mobiliza uma grande parcela da sociedade, que se preocupa com os rumos que o homem tem tomado na busca pelo lucro e o bom desempenho das atividades econômicas e extrativistas.
A questão ambiental é quase um movimento social, que expressa os problemas que a falta de um desenvolvimento sustentável adequado pode trazer para a qualidade de vida do ser humano e para o futuro das próximas gerações.
Hoje, todos sabem que é vital que o meio ambiente e os recursos naturais sejam preservados. Entretanto, os interesses econômicos têm travado as ações de desenvolvimento sustentável, principalmente nas nações desenvolvidas.
O que vemos hoje é uma exploração indiscriminada dos recursos naturais e a falta de preocupação com o equilíbrio ambiental do planeta. Caso a questão ambiental não seja seriamente discutida, a Terra possivelmente entrará num colapso global.
A questão ambiental chega nesse momento trazendo questionamentos sobre as transformações que o homem tem provocado na natureza e sobre a falta de conscientização da sociedade. Infelizmente, hoje nem mesmo o direito ambiental consegue determinar as diretrizes para a proteção do ambiente e a vida sustentável.
A realidade catastrófica que as mudanças climáticas e a destruição do planeta nos oferece atualmente é resultado de uma ordem capitalista. Assim, vemos que é preciso mudar a ideologia que visa apenas o capital e estabelecer políticas que possam realmente resultar no desenvolvimento sustentável.
É preciso que todas as nações do mundo estejam dispostas a estabelecer um diálogo para garantir o futuro do planeta Terra.

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