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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Processo nº.......... ISABEL PIMENTA, já qualificada através dos autos do processo nº ....., vem por seu Advogado:......,com endereço profissional rua:..., nº....,bairro:..., cidade:...., Estado:....., endereço eletrônico:....., CEP:...., para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, perante Vossa Excelência, apresentar a presente; CONTESTAÇÃO; Na AÇÃO DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO, que é movida por REGINA SILVA, já qualificada nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito que passa a expor a seguir; 1.DA ASISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA É necessário destacar que a RÉ declara-se não possuir no momento condições financeiras para arcar com as despesas processuais e os honorários advocatícios, sem prejuízo do seu próprio sustento e da sua família, conforme comprovante em anexo. Desta feita, requer o consentimento dos benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da Lei 1060/50, com as alterações da Lei 7510/86 c/c o Art. 98 e seguintes do CPC, garantindo deste modo, o acesso efetivo a justiça. 2. DAS PRELIMINARES 2.1 – Das Ocorrência da Perempção: Requer a RÉ a extinção do processo sem Resolução do Mérito, Por ser tratar de Perempção, com base no Art. 337, inciso V - CPC c/c Art. 485, inciso V – CPC, uma vez que AUTORA de causa, por mais de três vezes por abondono, não poderá intentar a repropositura da quarta ação contra a RÉ com o mesmas partes, causa de pedir e pedido. - Institui-se o Código de Processo Civil: Art. 337 – Incumbe ao Réu, antes de discutir o Mérito, alegar; V – Perempção; Art. 485 – O Juiz não resolverá o mérito quando: V – Reconhecer a existência de perempção de litispendência ou de coisa julgada. Art. 486 – O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que parte proponha de novo a ação. §3º - Se o AUTOR der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abondono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe resalvada, entretanto a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. 2.2 – Da Ausência de Legitimidade Requer a RÉ a extinção do processo sem resolução do mérito, por apresentar ausência de legitimidade no polo passivo, com base no Art. 337, XI – CPC c/c Art. 485, VI – CPC , uma vez que o Ex companheiro da autora que tem por nome ANDRE DAS NEVES deveria fazer parte do polo passivo, por ter sido o vendedor do imóvel fazendo parte da relação jurídica discutida. Institui o código de processo civil: Art. 337 – Incumbe ao Réu, antes de discutir o mérito alegar. XI – Ausência de legitimidade ou de interesse processual; Art. 485 – O Juiz não resolverá o mérito quando; VI – Verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual. Art 114 – O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. Art. 115 – A sentença de mérito, quando proferida sem integração do contraditório, será; II – Ineficaz, nos outros casos, apenas para que não foram citados. 3. DO MÉRITO A Autora alega na sua petição inicial que a Ré não realizou a compra e venda do imóvel pois seu ex companheiro mantinha relações sexuais com a Ré, e ambos praticaram simulação, e que no final não passou de uma doação. A Ré declara que a autora está totalmente equivocada nas suas afirmações, visto que a Ré nem se quer conhecia o vendedor ‘ANDRE DAS NEVES’ antes da celebração do negócio jurídico, afirma ainda que o negócio jurídico foi perfeito, pois realizou o pagamento de r$ 95.000,00 (noventa e cinco mil reais), pela compra do imóvel e está tudo descrito na escritura de compra e venda lavrada no cartório, não podendo assim ficar demonstrado doação ou simulação de compra e venda. Para que se configure a simulçao se faz necessário uma declaração falsa, enganosa da vontade, visando aparentar negócio jurídico diverso da efetivamente desejado. Ou seja, é aquele que tem aparência contrária a realidade. A simulação se realiza através de um concluio entre os contratantes, visando obter efeito diverso daquele que o negócio jurídico aparenta conferir – Art. 167, § 1º, inciso I ao III – CC. IV. DOS PEDIDOS Sendo assim, a Ré vem requerer à Vossa Excelência: Que seja deferido o pedido de gratuidade de justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; O acolhimento da preliminar de perempção, extinguindo-se o processo sem resolução do mérito com fulcro nos Art. 337, inciso V – CPC c/c Art. 485, inciso V – CPC, uma vez que a autora já moveu outras três ações contra a ré com o mesmo objeto; O acolhimento da preliminar da audiência de ilegitimidade passiva, extinguindo-se o processo sem resolução do mérito com fulcro nos Arts. 337, XI – CPC c/c Art 485, VI – CPC, uma vez que se faz necessário o ex cônjuge da autora participar do polo passivo da ação; Não acolhida a preliminar, que seja acolhida o mérito, julgando improcedente o pedido formulado pelo autor no instrumento da demanda no ordenamento jurídico brasileiro; A condenação do autor em custas processuais e honorários advocatícios; VII. DAS PROVAS: Protesta ainda, a produção de todos os meios de prova em direito admissíveis, especialmente documental, testemunhal e depoimento pessoal da RÉ, sob pena de preclusão. Nestes Termos. Pede deferimento. Local: ___/____/_____. Advogado:________________ OAB:_______________
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