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Gabarito do curso “Solução de Controvérsias Privadas” - FGV Online: 1) O modelo europeu está embasado na Convenção de Bruxelas de 1968, que, con- forme disposto em seu artigo 21, possui regra específica sobre litispendência. Sobre a questão da litispendência, é correto afirmarmos que... Resposta: a primeira corte acionada deve ter a prevalência sobre o caso para acertar a jurisdição, haven- do discussão das partes sobre a mesma cause of action. 2) O Protocolo de Buenos Aires trata dos casos civis e comerciais de pessoas de Direito Privado domiciliadas em países do MERCOSUL. Sobre esse protocolo, NÃO podemos afirmar que... Resposta: afasta a autonomia da vontade para a eleição de foro. 3) Quando a responsabilidade não pode ser imputada a nenhuma das partes, o con- trato poderá não cumprir seu objetivo. Portanto, é importante que o contrato preveja as hipóteses em que as partes entendem ser de risco comum. Dessa forma, são cláusulas de exoneração de responsabilidade... Resposta: a cláusula de hardship e a cláusula de força maior. 4) A competência internacional da jurisdição brasileira é fixada, fundamentalmente, no CPC, ou seja, no Direito Interno. Porém, as regras do Direito Interno podem, eventualmente, ser afastadas por submissão voluntária à jurisdição estrangeira. No que diz respeito à jurisdição estrangeira, podemos afirmar que pode ser... Resposta: expressa – quando for redigida cláusula de eleição de foro em contrato inter- nacional. 5) A imunidade de jurisdição decorre da ideia de que um Estado – por não estar su- jeito aos demais – não pode ser submetido a decisões de um Poder Judiciário que não seja o seu. Sobre a imunidade de jurisdição, podemos afirmar que... Resposta: a doutrina da imunidade relativa prevê que um Estado seja submetido à juris- dição de outro, em todas as situações em que aquele se equiparar a um parti- cular. 6) O instituto da arbitragem confere autonomia às partes para escolherem o país no qual o procedimento arbitral será conduzido. No entanto, a sentença arbitral estran- geira, no Brasil, requer alguns procedimentos prévios ao processo de execução. Com relação à homologação de sentenças arbitrais, temos que... Resposta: pro- move eficácia de título judicial às sentenças arbitrais estrangeiras. 7) A arbitragem distingue-se da mediação, justamente, porque o árbitro, ao contrário do mediador, julga a lide como terceiro desinteressado – jurisdição privada -, medi- ante procedimento que garante o devido processo legal. Com relação à arbitragem, podemos observar que... Resposta: as partes podem recorrer ao Poder Judiciá- rio para obter medidas cautelares, antes da instauração do procedimento arbi- tral. 8) Além da imunidade de jurisdição do ente estatal, o Direito Diplomático também regula os privilégios e as garantias dos representantes do Estado soberano. Em re- lação a diplomatas e cônsules, NÃO podemos afirmar que... Resposta: o principal objetivo do quadro consular é representar seu Estado, cuidando de interesses privados ou de interesses de seus compatriotas que se encontram em Estado estrangeiro. 9) O modelo norte americano de conflito de jurisdição se baseia majoritariamente na noção de contatos mínimos. No caso Asahi, a Suprema Corte dos Estados Unidos refinou o teste steam of commerce doctrine por entender que, além da colocação do produto no mercado, deveria haver uma firma intenção de atender ao mercado do fórum. Levando em consideração a decisão prolatada no caso Asahi, NÃO podemos considerar suficiente para atribuir jurisdição de uma corte norte americana a uma empresa estrangeira... Resposta: fabricação de produtos fora dos EUA eventu- almente comercializados no foro. 10) Existem dois tipos de atos que devem ser considerados quando analisamos o exercício da jurisdição de um Estado sobre outro – o ato de império e o ato de ges- tão. Sobre o Sovereign Immunities Act, adotado, em 1978, pelos Estados Unidos, podemos afirmar que... Resposta: entendeu que as propriedades comerciais dos Estados podem ser sequestradas para garantir a execução de sentenças profe- ridas contra eles.
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