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EAE0110 - Fundamentos de Microeconomia Professor: Sergio Almeida Lista de Exerc´ıcios # 1 - Soluc¸o˜es Questa˜o 1 (R): Escassez e´ a situac¸a˜o em que os recursos sa˜o limitados e, portanto, na˜o ha´ como satisfazer todos os desejos em relac¸a˜o a estes recursos. A escasssez e´ o ponto central do estudo da Economia, pois a Economia visa estudar as escolhas dos agentes; como os agentes decidem alocar os recursos dispon´ıveis. Se na˜o houvesse escassez, na˜o haveria necessidade de escolha. Questa˜o 2 (R): Seu problema aqui e´ colocar benef´ıcio psicolo´gica na mesma me´trica moneta´ria do custo. Uma forma de analisar os benef´ıcios psicolo´gicos da viagem pode enta˜o ser a seguinte: imagine um conjunto de N bens ou servic¸os, digamos {B1, B2, ..., BN} que poderia ser consumido com o dinheiro gasto com as fe´rias. Escolha entre estes um cujo consumo voceˆ acredita proporcionar um bem-estar psicolo´gico equivalente ao bem-estar psicolo´gico da viagem. O custo de adquirir X pode enta˜o ser usado como uma boa aproximac¸a˜o para o valor moneta´rio do benef´ıcio psicolo´gico da viagem. Voceˆ agora tem custo e benef´ıcios expresos na mesma me´trica – no caso, unidades de R$. Questa˜o 3 (R): O custo de oportunidade de a1 e´ 6.000, o custo de oportunidade de a2 e´ 5.000, o custo de oportunidade de a3 e´ 4.000 e o custo de oportunidade de a4 e´ 1.200, considerando que os custos de trabalhar e o de estudar sejam iguais a zero.Isto porque o custo de oportunidade e´ quanto voceˆ abre ma˜o ao escolher uma dada alternativa. Devemos sempre considerar a alternativa que proveria o maior retorno e, no caso, como as ac¸o˜es de ı´ndice menor (i < j) na˜o podem ser consideradas, a alternativa seguinte e´ sempre a de maior valor. Questa˜o 4 (R): O custo de oportunidade de gastar o dinheiro agora e´ poder gastar R$1.050,00 em um ano. Isto e´, voceˆ precisa avaliar qual o valor do dinheiro no tempo para voceˆ. Se voceˆ na˜o se importa em esperar ate´ o ano que vem, valeria a pena investir. Questa˜o 5 (R): Este racioc´ınio faz sentido, pois o tempo que ele ja´ investiu neste curso na˜o pode ser recuperado em sua totalidade. Se ele desistir agora, tera´ de cursar a disciplina novamente e, apesar de poder ter um desempenho melhor por ja´ ter assistido a algumas aulas, tera´ de dedicar mais tempo no 1 total. Se o curso na˜o for obrigato´rio, o racioc´ınio pode mudar, pois se o aluno ainda tiver que realizar um esforc¸o muito grande para cumprir estes cre´ditos, pode ser que valha a pena desistir e matricular-se em uma mate´ria mais fa´cil. Questa˜o 6 (R): a. Como as pessoas sabem que receberam pensa˜o, seu incentivo a poupar durante os anos de trabalho e´ certamente menor, pois ja´ ha´ uma poupanc¸a compulso´ria feita pelo governo. b. A reduc¸a˜o do benef´ıcio associada com o sala´rio de aposentados afeta negativamente o incentivo a trabalhar da populac¸a˜o acima de 65 anos. Os pagamentos ao INSS sa˜o compulso´rios e ja´ foram feitos, se o idoso decide trabalhar, ele abre ma˜o de parte do benef´ıcio, ou seja ha´ um custo envolvido, o que diminui o incentivo a trabalhar. Questa˜o 7 (R): a. Esta lei afetaria positivamente o incentivo a trabalhar, pois apo´s 2 anos o beneficia´rio ficaria sem fonte de renda. b. Esta mudanc¸a provavelmente aumentaria a eficieˆncia da sociedade, pois a redistribuic¸a˜o de renda tem custos de transac¸a˜o envolvidos (i.e. o governo tem um custo de arrecadac¸a˜o de impostos e um custo de distribuic¸a˜o de incentivos). No entanto, o PBF e´ um mecanismo de reduc¸a˜o das desigualdades que perderia parte do seu efeito, ou seja, seria uma opc¸a˜o por mais eficieˆncia e menos igualdade. Questa˜o 8 (R): a. Economias de mercado permitem competic¸a˜o entre firmas, o que leva a inovac¸o˜es tecnolo´gicas, menores custos e, consequentemente, mais eficieˆncia na produc¸a˜o. Ale´m disso em uma econo- mia centralizada, um ditador ou um governo decide a alocac¸a˜o dos bens sem saber dos gostos (prefereˆncias) dos indiv´ıduos, enquanto a economia de mercado depende de trocas volunta´rias. Estas so´ ocorrem se melhoram a situac¸a˜o de ambas as partes (se um vendedor prefere ficar com a mercadoria em vez de vendeˆ-la por uma certa quantia na˜o ha´ nada que o obrigue a vender tal mercadoria), aumentando a eficieˆncia. b. Uma economia de planejamento central pode prezar pela igualdade dos indiv´ıduos, o que em certos casos pode justificar a centralizac¸a˜o. 2 Questa˜o 9 (R): a. Regular os prec¸os de TV a cabo: eficieˆncia - a falha de mercado ocorre pois ha´ economias de rede envolvidas na operac¸a˜o (se voceˆ ja´ passou cabeamento no pre´dio, o custo de passar a programac¸a˜o para uma pessoa a mais e´ zero). Isto pode levar a uma estrutura de mercado muito concentrada (oligopo´lio ou monopo´lio). b. Distribuir vouchers que podem ser utilizados para comprar comida para parte da populac¸a˜o pobre: igualdade - neste caso o governo quer suprir uma necessidade para tentar diminuir a desigualdade entre a populac¸a˜o. c. Aprovar legislac¸a˜o antifumo: eficieˆncia - ha´ uma externalidade negativa envolvida com o fumo, pois os na˜o fumantes sa˜o afetados pela fumac¸a. d. Dissolver a Ambev (empresa possui quase 70% do mercado de cervejas no Brasil) em va´rias pequenas empresas: eficieˆncia - o poder de mercado da Ambev faz com que ela invista menos em tecnologia e se esforce menos para reduzir custos, pois na˜o ha´ competidores para ocupar seu espac¸o no mercado. e. Aumentar o IR para as faixas de renda mais altas: igualdade - o imposto de renda e´ um imposto que taxa mais dos mais ricos, diminuindo o gap de pobreza. f. Instituir leis contra dirigir embriagado (como a Lei Seca): eficieˆncia - ha´ uma externalidade nega- tiva envolvida com dirigir beˆbado. Voceˆ pode causar acidentes e machucar pessoas inocentes. Questa˜o 10 (R): O benef´ıcio marginal da a´gua variara´ dependendo do contexto, da quantidade e temporalidade do consumo pre´vio. Certamente se voceˆ estivesse no deserto, ha´ um dia sem beber a´gua, um copo d’a´gua te daria uma felicidade muito grande. Mesmo neste contexto (deserto), se voceˆ ja´ tomou dois litros d’a´gua, um copo a mais pode na˜o fazer diferenc¸a ou ate´, diminuir sua satisfac¸a˜o com o consumo da a´gua – assumindo que o consumo dessas quantidades ocorreu (quase que) instantaneamente. Questa˜o 11 (R): O gerente esta´ errado, pois na˜o esta´ pensando na margem. Apesar de o lucro total ser positivo, as u´ltimas 200 toneladas produzidas resultaram em lucro negativo. Ou seja, o Custo marginal e´ maior do que a receita marginal (custo e receita de uma unidade a mais) e, portanto, tais unidades na˜o deveriam ser produzidas. Questa˜o 12 (R): A forma e posic¸a˜o da FPP depende de qua˜o custoso e´ manter um ambiente limpo, ou seja, quanto deixara´ de ser produzido para ter um ambiente mais limpo. Uma inovac¸a˜o que permita tecnologias limpas com menor custo deslocara´ a FPP de modo a aumentar o ma´ximo poss´ıvel de limpeza no ambiente (no gra´fico o intercepto do ambiente limpo e´ deslocado para fora). 3 Questa˜o 13 (R): Sejam pSa , p S f , p T a e p T f as produc¸o˜es (em gramas) de arroz e feija˜o de Susan e Tom, respec- tivamente. Sejam pa := p S a + p T a e pf := p S f + p T f as produc¸o˜es totais (em gramas) de arroz e feija˜o, respectivamente. Como estamos falando de uma economia populada por dois indiv´ıduos, a FPP da economia sera´ formada a partir das FPPs indviduais (pSa = 300− 0.5pSf , pTa = 600− 2pTf ), empilhando-as nesse caso onde as FPPs sa˜o lineares. A fronteira resultante, com eixo pf na horizon- tal e pa na vertical, e´ a unia˜o de dois segmentos de reta: um com extremidades (900,0) e (600,600) (no qual Susan se especializa em feija˜o, sua vantagem comparativa), e outro com extremidades (600,600) e (0,900) (no qual Tom produz so´ arroz, sua vantagem comparativa).Questa˜o 14 (R): O custo de oportunidade de atender a faculdade A equivale a` alternativa de maior valor que Larivaldo abriu ma˜o para estudar la´. Faculdade Custo(C) Benef´ıcio(B) Bolsa(L) “Lucro” (B+L-C) A 60mil 50mil 0 -10mil B 30mil 40mil 0 10mil C 20mil 30mil 20mil 30mil Considerando custos, benef´ıcios psicolo´gicos (subjetivamente monetizados) e valores das bolsas, a alternativa correta e´ (c), R$30.000. 4 Questa˜o 15 (R): a. A FPP de Jonas e´ uma reta de inclinac¸a˜o negativa que cruza o eixo de textos de economia em 100 e o de literatura russa em 250. b. O custo de oportunidade de 100 pa´ginas de literatura russa e´ de 40 pa´ginas de economia (nu´mero de pa´ginas que ele conseguiria ler nas duas horas que leu literatura russa). Questa˜o 16 (R): a. Pontos E e F esta˜o fora da FPP, isto e´, utilizando todos os recursos dispon´ıveis da economia em todas as combinac¸o˜es poss´ıveis, na˜o e´ poss´ıvel produzir tais quantidades. b. Os pontos C e D sa˜o eficientes, pois utilizam todos os recursos dispon´ıveis para a produc¸a˜o, se eles estivessem abaixo da FPP na˜o seriam eficientes, pois sobraria insumos. c. Pontos A e B, pois sobram insumos. d. Tinha um erro aqui. Na˜o explicitei qual era o bem de consumo e qual era de capital. Se Bem 2 fosse capital, por exemplo, a taxa seria provavelmente maior no futuro se a economia estivesse em C. Questa˜o 17 (R): 5 Questa˜o 18 (R): O benef´ıcio moneta´rio de Erika ao comprar o livro na livraria e´ de 175-170, i.e. R$ 5. Questa˜o 19 (R): Considerando que ela na˜o obteria desconto algum na compra online, a alternativa correta seria B. Pois 25% de R$ 16 e´ R$ 4. Questa˜o 20 (R): a. F, pois o que importa e´ que o custo de deslocamento ate´ o campus e´ menor que os R$ 5, ja´ que Erika fez o trajeto por um desconto menor que este (em termos absolutos). b. F, depende do custo de deslocamento, o qual na˜o foi considerado nesta afirmac¸a˜o. c. V. d. F, como demonstrado pelo deslocamento feito por um desconto de R$ 4, o custo de Erika e´ menor ou igual a R$ 4, sena˜o ela na˜o estaria disposta a ir ao campus. 6
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