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ELEMENTOS DO ESTADO Aula 05 e 06

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Governo/Soberania/Povo /Território 
 
Ciência Política – Grade Estácio - Direito 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACITEC 
 
Aulas 05 e 06 
Prof. Olyver Tavares 
“O Estado, na acepção moderna, é ‘uma 
ordenação que tem por fim específico e 
essencial a regulamentação global das 
relações sociais entre os membros de 
uma dada população, sobre um dado 
território, na qual a palavra ordenação 
expressa a ideia de poder soberano, 
institucionalizado’”. 
(Curso de Teoria Geral do Estado, p. 45) 
O Estado é constituído por cinco elementos básicos: 
 
 Governo, que deve ser apto a ordenar o conjunto 
das relações sociais; 
 Soberania, que é qualidade inerente à sua própria 
institucionalização; 
 Povo, que são todos aqueles que se encontram 
albergados sob sua tutela; 
 Território, o espaço primaz sobre o qual esse 
poder é exercido; 
 Finalidade, que é a razão essencial da organização 
do poder político. 
Do latim: gubernare. 
 
“Governo refere-se à gestão ou à 
administração cotidiana dos negócios 
públicos”. (Curso de Teoria Geral do Estado, p. 46) 
Aristóteles: “o governo é o senhor supremo 
da cidade.” 
 
Rousseau: o governo é “um corpo 
intermediário, estabelecido entre os vassalos e 
o soberano para possibilitar a reciproca 
correspondência, encarregado da execução 
das leis e da manutenção da liberdade, tanto 
civil como política.” 
 
 
Para muitos autores, entre eles 
Sahid Maluf, não faz sentido a 
separação entre governo e 
soberania, essa separação não é 
aceitável nem lógica, pois a 
soberania é exatamente a força 
geradora e justificadora do 
elemento governo. 
“Se todo governo responde pela 
administração dos bens e dos interesses 
públicos, é igualmente verdade que todo 
governo é soberano?” 
 
 
 
 
Ver cisão relativa entre governo e soberania à página 
47. 
 
Do latim: superanus. 
 
“Para que exista um Estado nacional, a 
soberania tem de estar presente, uma 
vez que o Estado é um ente soberano, 
ou seja, politicamente independente.” 
(Curso de Teoria Geral do Estado, p. 48) 
Como falar em 
soberania do 
Estado diante da 
globalização e do 
neoliberalismo? 
 
Refletir sobre o 
assunto. Ler 
páginas 50, 51 e 52. 
Do latim: populus. 
 
Povo = população Aspecto quantitativo 
 
Povo = Político (votar e ser votado, cidadão 
eleitor), Jurídico (Ser natural de, nacionalidade), 
Sociológico (Nação) Aspectos qualitativos 
“Advindo do latim territorium, nos planos político 
e jurídico esse vocábulo expressa os limites 
geográficos pertencentes a um Estado nacional.” 
(Curso de Teoria Geral do Estado, p. 55) 
“O território é o país propriamente dito e, 
portanto, país não se confunde com povo 
nem nação, e não é sinônimo de Estado, do 
qual constitui apenas um elemento.” (Curso 
de Teoria Geral do Estado, p. 55) 
Compõem o território 
brasileiro: 
 
a) Subsolo 
b) Espaço aéreo 
c) Mar territorial 
 
A soberania de um 
Estado é delimitada 
pelo seu território. 
 
“Sob a superfície terrestre, 
base sobre a qual repousa o 
povo, o território estatal 
compreende também o 
subsolo.” 
 
“o Estado exerce soberania 
plena sobre os ares situados 
acima de seu território.” 
 
“a soberania do Estado 
costeiro (...) estende-se, 
além do seu território e das 
águas interiores (rios lagos 
e congêneres), a uma zona 
de mar adjacente”. 
O art. 3º da Constituição afirma que os objetivos 
fundamentais do Estado brasileiro são: 
a) Construir uma sociedade livre, justa e 
solidária; 
b) Garantir o desenvolvimento nacional; 
c) Erradicar a pobreza e a marginalização e 
reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
d) Promover o bem de todos, sem preconceitos 
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de discriminação. 
 
Caso Concreto 1 (aula 06) Tema: Território 
Leia o trecho abaixo e responda: 
“Os belgas não se entendem entre si e já se teriam separado em 
países diferentes não fossem o seu rei e, mais recentemente, a 
adoção de uma forma de governo federativa, em que a Valônia, 
Flandres e Bruxelas têm grande autonomia política e 
administrativa em relação ao governo nacional, além do 
surgimento e fortalecimento da União Europeia, que faz com que 
os belgas se sintam cada vez mais membros de uma comunidade 
europeia multicultural e multilíngue, e menos belgas, o que ajuda 
a diluir seus antagonismos internos”. RICARDO C. COELHO 
Adaptado de Os franceses. São Paulo: Contexto, 2007. 
A compreensão da situação relatada no texto e representada em 
termos espaciais no mapa somente é possível a partir da distinção 
entre conceitos importantes para a Ciência Política. Quais 
conceitos são estes? Justifique a sua resposta. 
Caso concreto 2 Tema: Unidade política e 
soberania 
 
Leia o texto e justifique a afirmação de Lord Cannig 
tendo como referência o conceito clássico de 
soberania e o imperialismo inglês no século XIX. 
Na década de 1820, a maioria dos países latino-
americanos obtém a Independência política. A 
emancipação política foi, antes de mais nada, 
resultado da ação dos “crioulos”. Em 1824, 
referindo-se a Independência, Lord Cannig – 
ministro das relações exteriores da Inglaterra – 
afirmou: “A América Espanhola é livre, se nós não 
planejarmos mal nossos interesses, ela é inglesa”. 
 
Caso concreto 3: Tema: Contratualistas (Aula 03) 
Leia, atentamente, os trechos abaixo e defina o que vem a ser 
a categoria homem civil para Rousseau. 
 
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a 
ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais 
escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito 
sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá 
sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e 
reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos 
possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei 
nisso senão um senhor e escravos, de modo algum 
considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se 
queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela 
não existe bem público, nem corpo político.” (Jean-Jacques 
Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 
1973, p. 28,36.). 
 
Continuação do caso 3. 
 
“O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade 
numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona 
consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem 
civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao 
denominador, e cujo valor está em sua relação com o 
todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais 
são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-
lhe sua existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e 
transferir o eu para a unidade comum, de sorte que 
cada particular não se julgue mais como tal, e sim 
como uma parte da unidade, e só seja percebido no 
todo.” (ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São 
Paulo: Martins Fontes, 1999.). 
 
Caso concreto 4 Tema: Estado para Max Weber 
Analise a expressão "monopólio legítimo da força" utilizada por Max Weber 
para caracterizar o Estado, a partir da leitura de trecho do texto “Estado em 
questão” de Maysa Rodrigues. 
“(...) Max Weber e o conceito de Estado 
A definição weberiana de Estado é talvez uma das mais famosas na 
Sociologia. No artigo Política como Vocação, o autor afirma que o Estado é 
"uma relação de homens que dominam seus iguais, mantida pela violência 
legítima (isto é, considerada legítima)". Assim, na conceituação de Weber, o 
Estado é um aparato administrativo e político que detém o monopólio da 
violência legítima dentro de um determinado território,a partir da crença 
dos indivíduos em sua legitimidade. 
Dois pontos são fundamentais na descrição do autor. Primeiramente, o 
monopólio estatal da violência legítima não significa que apenas o Estado 
fará uso da força, pois indivíduos e organizações civis poderão 
eventualmente fazer uso da violência física. Entretanto, apenas o Estado é 
autorizado pela sociedade para usá-la com legitimidade. Assim, 
organizações como a máfia italiana ou o crime organizado no Brasil são 
exemplos de grupos que fazem uso da força sem, todavia, terem o apoio do 
resto da sociedade para fazê-lo, de forma que a legitimidade do Estado não 
é questionada. Já, os grupos separatistas que fazem uso da violência para 
organizar revoluções de cunho político podem, eventualmente, colocar a 
legitimidade estatal em questão se obtiverem o apoio da maior parte da 
população. 
 
Continuação do caso 4. 
Em segundo lugar, essa autorização social do 
uso da força ocorre porque os dominados 
aceitam obedecer a seus dominantes. Essa 
aceitação, por sua vez, tem três possíveis 
justificativas. Pode ocorrer devido a uma 
"autoridade do passado eterno, ou seja, dos 
costumes consagrados por meio de validade 
imemorial", chamada de dominação tradicional. 
Outra possibilidade é que ocorra devido ao 
carisma de um líder (dominação carismática). E, 
como conhecemos nos Estados modernos, 
ocorre através da legalidade, ou seja, é "fundada 
na crença da validade legal e da competência 
funcional baseada em normas racionalmente 
definidas" (dominação legal). 
 
Continuação do caso 4. 
Apesar das particularidades, nos três casos a dominação fundamenta-se 
exclusivamente na crença da maior parte das pessoas que fazem parte de um 
determinado Estado na legitimidade do poder daqueles que a domina. Essa 
definição implica que um Estado não mais se manteria se, do dia para a noite, a 
parcela majoritária das pessoas que sustentam a sua existência deixasse de acreditar 
na validade do sistema que a governa, passasse a fazer uso da força e a acreditar 
que pode fazê-lo legitimamente. Sendo assim, a instituição estatal somente se 
sustenta com a aceitação e com o apoio dos dominados. Weber, de certa maneira, se 
amparara em um elemento psicológico para justificar a dominação estatal. Por causa 
disso, o Estado tem que se apresentar permanentemente aos cidadãos como 
legítimo, para manter a crença em sua validade. 
No caso do Estado burocrático, sustentado pela dominação legal, estabeleceu-se 
uma série de normas e limites para a legitimidade do uso estatal da violência. Dessa 
forma, a força física só poderá ser usada dentro de determinados preceitos, sob o 
risco de que o Estado perca sua legitimidade se desafiá-los. No Estado 
contemporâneo, a instituição de leis que prescrevem as situações em que a violência 
poderá ser usada estabelece uma boa possibilidade de que todas as pessoas sejam 
tratadas da mesma forma e que tenham algum controle sobre as determinações que 
os rege. Esses elementos foram fundamentais para que o conjunto da sociedade 
abrisse mão do uso legítimo da violência e se submetesse a dominação estatal na 
sociedade moderna. (...).” 
Disponível em: 
http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/ESSO/Edicoes/34/artigo213698-2.asp 
Acessado em: 12/12/2013. 
 
1 – A partir da leitura das apostilas da disciplina, 
responda: Qual a relação existente entre governo 
e soberania? 
2 – Segundo a Constituição, quais são as 
finalidades do Estado brasileiro? Há consonância 
entre a lei e a realidade? Justifique. 
3 – A como se dá a delimitação da soberania 
estatal? 
4 – Como podemos entender a soberania do 
Estado em um mundo de economia globalizada? 
5 – Distinga zona contígua de zona econômica 
exclusiva. 
6 – Produza um breve texto apresentando as 
deferentes concepções de contrato social, a partir 
das perspectivas de Hobbes, Locke e Rousseau. 
7 – Há duas acepções básicas para o vocábulo povo. 
Discorra brevemente sobre as duas acepções. 
8 – Quais os três aspectos que devem ser 
considerados quando tratamos do elemento estatal 
– povo? 
9 – Qual a diferença entre o monarquismo e o 
republicanismo? 
10 – Quais os elementos que compõem o Estado 
moderno.

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