Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 11 Propriedades Térmicas e Ópticas dos Materiais Corrosão e Degradação dos Materiais 2016 1. Um esmalte cerâmico deve ser aplicado na superfície de uma peça de aço 1020. O material cerâmico apresenta as seguintes propriedades mecânicas: resistência à ruptura de 4000 psi ; módulo de Young (também chamado de módulo de elasticidade) de 15,0 x 10 6 psi. Sabendo-se que os coeficientes lineares de expansão térmica do esmalte e do aço são respectivamente 10,0 x 10 -6 o C -1 e de 12,0 x 10 -6 o C -1 , indique qual é a máxima variação de temperatura à qual a peça esmaltada pode se submetida sem risco de que o esmalte trinque. Dados: ( Lf - L0 ) / L0 = L ( Tf - T0 ) e σ = Eε 2. Deseja-se produzir, por fundição, placas de um dado metal de forma retangular, que possuam dimensões a 25 o C de 25cm x 25cm x 3cm. Quais deveriam ser as dimensões do molde para a produção dessas peças? Dados: Temperatura de fusão do metal = 660 o C; L para o metal = 25,0 x 10 -6 o C -1 e ( Lf - L0 ) / L0 = L ( Tf - T0 ) 3. Trilhos de ferrovia que tem um comprimento-padrão de 10m (comprimento medido a 20 o C) e que são fabricados em aço 1025 devem ser posicionados numa dada região durante o período do ano em que a temperatura média é de 20 o C. a) Se inicialmente os trilhos forem posicionados com um espaçamento entre eles igual a 4,5mm, qual será a temperatura mais elevada possível que pode ser tolerada sem que haja a introdução de tensões térmicas? b) Se um espaçamento máximo de 7,5mm for tolerado entre os trilhos, qual é a temperatura ambiente mínima que pode ser atingida sem que possam ocorrer problemas em relação aos trilhos? Dados: L para o aço 1025 = 12,0 x 10 -6 o C -1 ; Equação : ( Lf - L0 ) / L0 = L ( Tf - T0 ) 4. Um material semicondutor apresenta uma barreira de energia entre a banda de valência e a banda de condução de 2,26 eV. A qual gama de comprimentos de onda de luz visível esse material é transparente? Dados: E = hc / ; velocidade da luz = 3,00 x 108 m/s; constante de Planck h = 4,13 x 10-15 eV.s 5. Explique os seguintes comportamentos ópticos dos materiais: a) A luz não atravessa uma chapa metálica, mas atravessa uma placa de vidro comum (sodo- cálcico) de mesma espessura. b) O silício não é transparente à luz visível, mas é transparente à radiação infravermelha. c) O poliestireno totalmente amorfo é mais transparente à luz visível que o poliestireno parcialmente cristalino. d) Um cristal de alumina (safira) de 2 mm de espessura é transparente à luz visível, enquanto um substrato de circuito eletrônico de alumina com a mesma espessura é opaco. e) O ouro tem cor avermelhada e a prata tem cor esbranquiçada. Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 6. Uma placa metálica foi removida de um navio submerso. Estimou-se que a área original da placa era de 800 cm 2 e que cerca de 7,6 kg do material da placa foram corroídos durante a submersão. a) Assumindo que a taxa de corrosão do metal em água do mar é de 4 mm/ano, estime o tempo, em anos, que o navio permaneceu submerso. A densidade do metal é de 4,5 g/cm 3 . b) Determine, utilizando a lei de Faraday, a taxa de corrosão em A/cm2. Segundo esta lei uma carga equivalente à constante de Faraday é necessária para corroer 1 equivalente-grama (massa atômica dividida pela valência) de um metal. Adotar para a constante de Faraday o valor de 96484 C/mol. A massa atômica do metal é 45 e a valência é 2. 7. Digestores de polpa na indústria de celulose e papel que utilizam o processo Kraft são construídos com chapas de aço carbono de 5 cm de espessura. Neste processo cavacos de madeira são atacados, a quente, com uma lixívia composta essencialmente de NaOH e Na2S. Os digestores sofrem corrosão generalizada e quando a espessura das chapas atinge 50% do seu valor eles são desativados e substituídos por novos. A vida média desses digestores é de 10 anos. Estime a velocidade média de corrosão do aço pela lixívia em mdd (mg/dm 2 .dia) e em A/cm 2 , sabendo-se que a massa atômica do Fe é 55,85 e a sua densidade é 7,87 g/cm 3 . Adotar para a constante de Faraday o valor de 96484 C/mol. 8. Para cada um dos metais listados abaixo determine o seu índice de Pilling-Bedworth. Com base no valor obtido avalie se o óxido formado sobre cada um dos metais tem boas chances de ser protetor ou não, justificando sua resposta. Os valores das massas molares dos metais e das densidades, tanto do metal, como do seu óxido, são apresentados na tabela abaixo. 0 0 M M Aa A Metal Massa Molar do metal (g/mol) Densidade do Metal (g/cm 3 ) Óxido metálico Densidade do óxido (g/cm 3 ) Al 26,981 2,70 Al2O3 4,00 W 183,85 19,25 WO3 7,30 Sn 118,69 7,30 SnO2 6,95 Bi 208,98 9,80 Bi2O3 8,90 Fe 55,85 7,87 Fe2O3 5,25 9. Abaixo estão tabulados os valores de ganho de peso y em função do tempo t, obtidos num ensaio de oxidação do cobre a uma temperatura elevada. y (mg/cm 2 ) t (min) 0,277 10 0,315 15 0,417 30 0,521 50 0,569 60 0,621 70 0,656 80 0,688 90 0,724 100 0,759 110 a) Determine que tipo de cinética de oxidação (se parabólica, linear ou logarítmica) obedecem estes dados. Dados: y 2 = kp t ; y = kl t e y = k log(t + 1) b) Qual será o valor de y para um tempo de oxidação total de 450 min? Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 11 Propriedades Térmicas e Ópticas dos Materiais Corrosão e Degradação dos Materiais 2016 Resolução 1. Como o esmalte está perfeitamente aderido ao metal, ele não pode sofrer livremente variações dimensionais ao ser aquecido – ele será submetido à uma tensão no aquecimento. No aquecimento, tanto o esmalte, quanto o metal, dilatam – e o coeficiente de dilatação térmica do metal é maior do que o coeficiente de dilatação térmica do esmalte. Em outras palavras, como o metal dilata mais do que o esmalte num mesmo intervalo de temperatura, o esmalte será submetido a uma tensão que, por simplificação, será considerado como sendo de tração. Essa tensão é dada pela fórmula já conhecida da aula de comportamento mecânico: E onde: = tensão E = módulo de elasticidade (módulo de Young) = deformação A deformação da fórmula acima é a variação dimensional que será causada pela dilatação térmica do esmalte. Essa deformação pode ser encontrada: FL F TT L LL 0 0 0 onde: T0 = temperatura de fusão do metal = 660 o C TF = temperatura final de resfriamento = 25 o C L0 = dimensão inicial, em cm, que é o que se deseja calcular LF = dimensão final, em cm L = coeficiente linear de expansão térmica, em ºC -1 O coeficiente de expansão térmica L a ser utilizado na resolução do exercício, no entanto, não é o coeficiente de expansão do esmalte: não se deve esquecer que tanto o esmalte, quando o substrato metálico, dilatam com o aquecimento. Dessa forma, o coeficiente de expansão térmica resultante é a diferença entre os dois: L = [ 12 x 10 -6 ]metal - [ 10 x 10 -6 ]esmalte = 2 x 10 -6 ºC -1 Substituindo a equação de devido à expansão térmica na equação da tensão, e chamando a diferença de temperatura de T, temos : TE L O que desejamos saber é qual a máxima variação de temperatura à qual a peça esmaltada pode se submetida sem que o esmalte trinque– ou seja, queremos saber qual é o valor de T que pode ser atingido na equação acima para que seja igual ao limite de ruptura, dado no exercício: TTE L 66 10210154000 CT o133 2. Para produzir a peça com as dimensões desejadas, o molde deve ter dimensões maiores do que a dimensão final da peça, uma vez que ela contrairá durante o resfriamento. A equação utilizada para a resolução do problema é a dada abaixo, que relaciona a variação de comprimento de um sólido com a respectiva variação de temperatura: Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 FL F TT L LL 0 0 0 onde: T0 = temperatura de fusão do metal = 660 o C TF = temperatura final de resfriamento = 25 o C L0 = dimensão inicial, em cm, que é o que se deseja calcular LF = dimensão final, em cm L = coeficiente linear de expansão térmica, em ºC -1 Assim, tanto para o comprimento, quanto para a largura, que tem ambos o mesmo valor (25 cm), temos: ( L0 – 25) = ( 25 x 10 -6 ) L0 ( 660 – 25 ) (I) Resolvendo a equação (I), chega-se a um valor de L0 igual a 25,4 cm. Repetindo o mesmo procedimento para a espessura, que vale 3 cm, temos: ( L0 – 3) = ( 25 x 10 -6 ) L0 ( 660 – 25 ) (II) Resolvendo a equação (II), chega-se a um valor de L0 igual a 3,05 cm. Resposta : Deve-se ter um molde de 25,4 cm x 25,4 cm x 3,05 cm para ser empregado na fundição de peças do metal desejado, que tenham a 25 o C dimensões de 25 cm x 25 cm x 3 cm. 3. Inicialmente, os trilhos foram assentados com uma separação entre eles de 4,5mm. Esse trabalho foi feito a 20 o C, e nessa temperatura o comprimento medido dos trilhos é de 10m. 3a Se a temperatura ambiente aumentar, os trilhos irão dilatar. A Tf a dilatação deve ser igual a 4,5 mm 3b Se a temperatura ambiente diminuir, os trilhos irão contrair. O limite máximo de separação admitido entre os trilhos é de 7,5mm, ou seja, a contração máxima admissível é de 3,0mm. Lf = 10000 + 4,5 = 10004,5 mm L0 = 10000 mm T0 = 20 o C L para o aço 1025 = 12,0 x 10 -6 o C -1 0 0 0 TT L LL fL f Tf = 57,5 o C Lf = 10000 – 3,0 = 9997 mm L0 = 10000 mm T0 = 20 o C e L para o aço 1025 = 12,0 x 10 -6 o C -1 Tf = - 5,0 o C Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 4. Semicondutor com Egap = 2,26 eV é transparente em que faixa de radiação eletromagnética visível? A radiação visível é uma região do espectro eletromagnético na faixa do violeta ao vermelho. E = hc / onde E é a energia dada em eV; h é a constante de Planck (= 4,13 x 10 -15 eV.s ), c é a velocidade da luz no vácuo (= 3,00 x 10 8 m/s ) e é o comprimento de onda em m (1nm = 10-9m ). Para Egap = 2,26 eV corresponde nm. Se a radiação tiver um comprimento de onda menor que 548nm (portanto, uma energia maior que 2,26eV), será capaz de fazer um elétron “saltar” da banda de valência para a banda de condução, sendo, portanto, absorvida pelo material (o material, dessa forma, não deixa passar nenhuma radiação com energia superior a 2,26eV, sendo opaco a esses comprimentos de onda). Interação da luz com os materiais Metais são opacos e altamente reflexivos (refletividade de 0,90 a 0,95) porque a radiação incidente apresenta penetração inferior a 0,1 μm e em toda a faixa, desde ondas de rádio a metade da radiação ultravioleta, é suficiente para excitar os elétrons da banda de valência, sendo apenas transparentes aos raios X e γ. Quando toda a faixa da luz visível é refletida com igual eficiência o metal apresenta-se prateado e brilhante. Os metais amarelados e avermelhados não reemitem os comprimentos de onda menores. Não-metais puros monofásicos, devido à estrutura de bandas, podem ser transparentes (ou opacos) a luz visível, ocorrendo além da absorção e reflexão, a refração e a transmissão. A absorção ocorre pela excitação de elétron da banda de valência para a banda de condução quando a energia de excitação envolvida é maior que o espaçamento entre bandas, isto é: Eexc > Egap. Quando Egap > 3,1 eV, não ocorrerá a absorção da luz visível e apresentam-se transparentes e incolores. Em contraste, para Egap < 1,77 eV, toda radiação visível será absorvida e apresentam-se opacos à luz visível. Por outro lado, aqueles com Egap na faixa 1,77- 3,1 eV são transparentes e coloridos. Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 5. 5a Os elétrons do metal absorvem os fótons de luz visível (todos os comprimentos de onda da luz visível) e são dessa forma excitados, passando para níveis energéticos não preenchidos na banda de valência ou para a banda de condução (que, em alguns metais, pode apresentar uma sobreposição com a banda de valência). Dessa forma, todos os fótons de luz visível são absorvidos, e o metal é opaco. Em seguida, muitos desses fótons podem ser re-emitidos, quando os elétrons excitados voltam para a banda de valência, e isso resulta no brilho dos metais. No caso dos vidros, não existem níveis energéticos não preenchidos que possam receber elétrons excitados pelos fótons com as energias correspondentes à luz visível. Assim sendo, não há excitação de elétrons, os fótons incidentes não são absorvidos (são transmitidos) e o material é transparente. 5c Nos contornos entre as regiões cristalina e amorfa ocorre intenso espalhamento da luz. Portanto, no material parcialmente cristalino a transmitância é muito pequena. 5d Os contornos de grãos, poros e outros defeitos espalham a luz. A estrutura cristalina hexagonal da alumina e sua acentuada anisotropia óptica também contribuem para a menor transmitância da alumina policristalina. 5e O espectro de absorção depende do comprimento de onda da radiação incidente e é uma característica do material. A cor de um metal é o resultado da combinação dos comprimentos de onda refletidos. O ouro absorve de forma mais eficiente os comprimentos de onda mais curtos (violeta, azul e verde) do espectro da luz visível e reflete os mais longos (amarelo, alaranjado e vermelho), o que resulta na sua cor característica. A prata reflete igualmente bem todo o espectro visível, o que resulta na sua cor esbranquiçada 5b Os fótons com comprimentos de onda correspondentes à faixa de luz infravermelha têm uma energia menor que a do poço de energia do silício. Em conseqüência disso, não são absorvidos (são transmitidos). Os fótons com comprimento de onda correspondentes à faixa da luz visível têm energia maior que a do poço de energia do silício. Por isso, são absorvidos e posteriormente re-emitidos. 6 6aO volume V do metal corroído é dado por m/, onde m é a massa e é a densidade do metal. Assim: V = 7600/4,5 = 1688,9 cm 3 Sendo a área da placa de 800 cm 2 e assumindo uma corrosão uniforme, a profundidade e da penetração por corrosão será igual a: e = 1688,9/800 = 2,11 cm = 21,1 mm Assim, se a taxa de corrosão é de 4 mm/ano, o tempo t de submersão do navio foi de: t = 21,1/4 = 5,275 anos isto é, aproximadamente 5 anos e 3 meses. 6b O volume do metal consumido num ano por cm 2 da superfície será igual a 0,4 x 1 = 0,4 cm 3 Portanto, a massa consumida será de 0,4 x 4,5 = 1,8 g/(cm 2 .ano) Num segundo a massa consumida será de 1,8/(365x24x60x60)= 5,71x10 -8 g/(cm 2 .s). Assim: 45/2 = 22,5 g 96484 C 5,71x10-8 g/(cm2.s) v C/(s.cm2) = v A/cm 2 v = 2,45x10 -4 A/cm 2 = 0,245 mA/cm 2 Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 7 O volume médio V de aço das chapas consumido em 10 anos, numa área de 1 cm2, será igual a 0,5x5x1 = 2,5 cm3. Portanto, a massa m consumida por cm 2 em 10 anos será igual a: m = d.V = 7,87x2,5 = 19,675 g/cm2, onde d é a densidade do aço. Convertendo a massa m em mg/dm2, resulta: 1 cm2 19,675 x 103 mg 1 dm2 = 100 cm2 m m = 1,9675 x 106 mg/dm2 A carga elétrica q consumida na corrosão de 19,675 g/cm2 pode ser obtida através da lei da Faraday, isto é: 55,5/2 g 96484 C 19,675 g/cm2 q de onde vem: q = 67 979,33 C/cm2 carga consumida em 10 anos Assim, a massa consumida em 1 dia será a velocidade média de corrosão, vcorr, em mdd (mg/dm 2 .dia). Portanto: 10x365 dias 1,9675 x 106 mg/dm2 1 dia vcorr vcorr = 539 mg/dm 2.dia A carga consumida em 1 s será a vcorr em A/cm2, ou seja: 10x365x24x60x60 s 67 979,33 C/cm2 1 s vcorr portanto: vcorr = 2,16x10-4 A/cm2 Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 8 Para um metal Me formando um óxido MeaOb o índice de Pilling-Bedworth é dado pela relação: 0 0 M M Aa A Os índices de Pilling-Bedworth dos metais que estão compreendidos entre 1 e 1,5 – Al, Sn e Bi – sugerem que os óxidos que se formam na sua superfície têm boa probabilidade de serem protetores, visto que a variação de volume de metal para óxido é maior do que 1, o que garante uma cobertura completa da sua superfície e, por outro lado, esta variação é menor que 1,5 , o que garante um óxido com tensões de compressão pouco elevadas, insuficientes para provocar o seu trincamento ou destacamento. Já para os casos do ferro e do tungstênio isso não acontece. A variação é maior do que 2, indicando um óxido com tensões de compressão já suficientemente elevadas, suficientes para provocar o seu trincamento ou destacamento. As camadas de óxido para esses dois metais não devem ser protetoras. onde AO é a massa molecular do óxido, a é o coeficiente com que o metal aparece na fórmula do óxido, AM é a massa atômica do metal Me, e O e M são as densidades do óxido e do metal, respectivamente. Utilizando os valores dados no enunciado e a equação de Pilling_Bedworth, tem-se: Metal AM a AO M O Al 26,981 2 101,96 2,70 4,00 1,28 W 183,85 1 231,85 19,25 7,30 3,33 Sn 118,69 1 150,69 7,30 6,95 1,33 Bi 208,98 2 232,98 9,80 8,90 1,23 Fe 55,85 2 159,7 7,87 5,24 2,14 Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 9 a) As equações que governam as cinéticas de oxidação parabólica, linear e logarítmica são, respectivamente, y 2 = kpt y = klt y = k log(t + 1) onde t é o tempo. y t y 2 log (t+1) 0,277 10 0,077 1,041 0,315 15 0,099 1,204 0,417 30 0,174 1,491 0,521 50 0,271 1,708 0,569 60 0,324 1,785 0,621 70 0,386 1,851 0,656 80 0,430 1,908 0,688 90 0,473 1,959 0,724 100 0,524 2,004 0,759 110 0,576 2,045 A partir das regressões lineares (veja os gráficos ao lado), o melhor coeficiente de correlação é observado para a oxidação parabólica: Y 2 = 0,005 t + 0,0249 com R 2 = 0,9994. b) Substituindo t = 450 min na equação acima obtém-se Y= 1,508 mg/cm 2
Compartilhar