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Canal alimentar 1- esôfago 1.1 Divisão: a)Parte Cervical b)Parte torácica c) Parte abdominal UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Anatomia animal Prof Júlio Roquete Cardoso, DSc. Esôfago Topografia: inicia dorsalmente à traquéia, ganha a posição dorsolateral esquerda a traqueia ao longo do pescoço voltando a uma posição dorsal próximo ao mediastino médio. 1- esôfago Hiato esofágico Conceito Importância Hérnias Constituição esôfago: -T. mucosa (epitélio estratificado pav) queratinizado em RU e EQ. -T. submucosa – glandular – muco p/ diminuir atrito -Túnica muscular – músc liso e/ou estriado esquelético Ru e cão – só musc estriado esquelético Su – musc estriado somente próximo ao cárdia Eq. e gato – músc estriado esquelético nos 2/3 craniais -Túnica adventícia (na parte cervical) ou serosa* Inervação: N. vago e troncossimpático Peristaltismo esofágico Onda de contração que desloca o bolo alimentar insalivado até o estômago Animação: Veja em modo de apresentação Vômito Eructação Regurgitação Observações quanto ao equino Estômago • Recebe o bolo alimentar insalivado • Armazena-o temporariamente • Inicia a digestão enzimática e química essencialmente de proteínas. • Liberação gradual da ingesta para o intestino delgado Classificação quanto ao número de compartimentos: A) Estômago monocavitário (carnívoros, eqüídeos, suínos e humanos) B) Estômago pluricavitário 2 compartimentos nas aves 3 compartimentos nos pseudorruminantes (lhama, camelídeos, alpaca) 4 cavidades nos ruminantes (bovinos, peq rumin, etc.) Anatomia do estômago monocavitário Regiões anatômicas óstio pilórico Óstio cárdico Cárdico Anatomia do estômago monocavitário Três camadas de músculo! Classificação histológica: A) Estômago simples – toda a mucosa é glandular (produtora de muco, HCl e enzimas. Ex. Carnívoros e humanos B) Estômago composto região aglandular (região proventricular ou esofágica) região glandular Ex. suínos, eqüídeos e ruminantes. Equino Região proventricular região glandular Glândulas Regiões da mucosa do estômago Parte esofágica ou proventricular Parte cárdica Parte fúndica Parte pilórica gato cão eqüino suíno As partes cárdica e pilórica secretam principalmente muco e a região fúndica HCl e pepsinogênio (suco gástrico). Cães e gatos não possuem região esofágica (aglandular) no estômago esôfago esôfago Estômago do cavalo Margem pregueada Região proventricular Região cárdica Região fúndica Região pilórica Regiões da mucosa do estômago Posição e topografia do estômago monocavitário Topografia: Curvatura maior para esquerda e ventralmente. Curvatura menor para direita e dorsalmente. Cavalo: do 10º ao 16º E.I.C. Cão: da 8ª à 13ª costela (vazio). Estômago cheio Dog Diferenças entre as espécies Saco cego do estômago - Margem pregueada – prega entre a parte esofágica e a glandular CAVALO Suíno Divertículo gástrico – bolsa achatada no fundo do estômago Tórus pilórico (n. 16) – protuberância no piloro de SU e RU. Regula a passagem do quimo p/ o duodeno Pregas gástricas – pregas da mucosa e submucosa do estômago vazio carnívoro ESFÍNCTERES Esfíncter cárdico Esfíncter pilórico Diafragma Espessamento da camada circular de músculo liso nos óstios que comunicam os órgãos cavitários. Controla o refluxo para o esôfago Regula a passagem do estômago para o duodeno e evita o refluxo de conteúdo do duodeno para o estômago Figure 11.2. Visceral efferent (autonomic) innervation of the mammalian gastrointestinal tract. The sympathetic enervation is shown to the left of the figure and the parasympathetic enervation is shown on the right. SCG; Superior cervical ganglion; CG, celiac ganglion; SMG, superior mesenteric ganglion; IMG, inferior mesenteric ganglion; IMN, intermesenteric nerve; LCN, lumbar colonic nerves; HN, hypogastric nerves; X, vagus dorsal motor nucleus and vagus nerve; PN, pelvic nerves; IAS, internal anal sphincter. (From Roman and Gonella 1981). simpática parassimpática Inervação do estômago IRRIGAÇÃO SANGÚINEA Estômago do ruminante. Rúmen, retículo e omaso – constituem o proventrículo – são aglandulares Funcões: Câmara de fermentação microbiana. Absorção de ácidos graxos voláteis. O abomaso constitui a parte glandular do estômago. É similar ao estômago simples. Promove a digestão enzimática. = Estômago do ruminante. Capacidade: 60-100 litros bovino (Getty, 1986) COMPARTIMENTO BOVINO PEQ RUMIN. Rúmen 80% 71% Retículo 5% 8% Omaso 7% 2% Abomaso 8% 19% Desenvolvimento do estômago do Ru Grandes alterações acompanham a mudança da dieta láctea para a fibrosa. Ao nascimento : ruminorretículo: 750 ml, abomaso 2L. Aos 2 meses: 1:1 Ao alimentar exclusivamente de plantas: 9:1 (ruminorretículo:abomaso) 3 dias 2 meses 3 meses adulto a. rumen, b. reticulo, c. omaso, d. abomaso 12 semanas (leite, capim e grãos) 12 semanas (leite, capim) INFLUÊNCIA DA DIETA • A dieta influi muito na velocidade de desenvolvimento do estômago - Quanto mais cedo a introdução da fibra mais rápido o desenvolvimento. • A simbiose tem como vantagem ao ruminante a digestão de fibras (celulose, hemicelulose, etc.) • A população microbiana do proventrículo é constituída por bactérias, protozoários e fungos. • O bezerro nasce sem estes microorganismos. O contato com os adultos é importante para a aquisição dos microorganismos. • Os 100 a 200 litros de saliva secretados diariamente pelo ruminante contribuem para diminuir a formação de bolhas de gás, facilitando a eructação e evita a acidose ruminal (pH normal: 6,2 a 6,8). ASPECTOS GERAIS Topografia geral: Rúmen – à esquerda Retículo – o mais cranial Omaso – à direita Abomaso – ventral e à direita Topografia: Da 6ª costela à entrada da pelve Ocupa todo o antímero esquerdo da cav abdominal Estende-se ventralmente para o antímero dir Rúmen Antímero direito Antímero esquerdo Vista caudal Rúmen Componentes anatômicos da face parietal do rúmen Rúmen Componentes anatômicos da face visceral do rúmen Papilas ruminais – projeções queratinizadas e imóveis da mucosa. Aumenta superfície de contato. Componentes anatômicos internos do rúmen Pilares do rúmen Retículo Compartimento mais cranial do estômago. Topografia: entre o diafragma e o rúmen Esta posição permite que corpos estranhos possam perfuram o pericárdio (reticulopericardite traumática). Retículo Cristas do retículo Células do retículo – áreas tetra, penta ou hexagonais delimitadas pelas cristas Papilas do retículo MUCOSA DO RETÍCULO Omaso É preenchido por várias pregas paralelas de diversos tamanhos, as Lâminas do omaso. Entre elas os recessos interlaminares. Lâminas do omaso de 1ª. a 4ª ordem Abomaso È a parte glandular do estômago do ruminante. Pregas espirais do abomaso – pregas permanentes da mucosa abomasal Fundo – repousa sobre o processo xifóide Corpo Parte pilórica Rúmen Vista ventral Comparativo das mucosas das 4 porçõesdo estômago de ruminante jovem X adulto Sulco do retículo (goteira esofágica) Estende-se do óstio cardíaco até o abomaso. Constituição: lábio direito e esquerdo Óstio cardíaco Óstio reticulo-omasal Sulco do retículo Função: conduz o leite do esôfago diretamente para o abomaso, evitando o proventrículo. Mecanismo: Um reflexo disparado pela presença de sais em líquidos ao passarem pela faringe e esôfago faz com que os lábios do sulco se encontrem para formar um tubo. A ingesta sólida passa diretamente para o rúmen. CH4, CO2 Partículas pequenas (< 2mm) – em fermentação Ruminação Flutuante fibroso = Partículas grosseiras – para remastigar Obs. Somente o conteúdo do rúmen e retículo podem retornar à boca para ser remastigado (ruminado) (Até 40 litros/hora) Conseqüências da obstrução do esôfago ou cárdia de RU Timpanismo => compressão do diafragma => asfixia Ruptura do rúmen => hemorragia Como resolver ? Morte
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