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Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Departamento de Zootecnia AULA TEÓRICA I (duas turmas) ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTIVO Prof. Evandro Maia Ferreira LZT0313 – Anatomia e Fisiologia Animal SISTEMA DIGESTIVO CANAL ALIMENTAR - Boca - Faringe - Esôfago - “Estômagos” - Intestino delgado - Intestino grosso GLÂNDULAS ANEXAS - Glândulas salivares - Fígado e vesícula biliar - Pâncreas BOCA ❑ Funções da boca: o Ingestão de alimentos e água; o Mastigação; o Misturar alimento com a saliva; o Formação do bolo alimentar; o Deglutição. BOCA/LÁBIOS - Lábios: - Grandes ruminantes: lábios grossos/pouco movimento. - Ovinos/caprinos: lábios finos e móveis. - Equinos: lábios finos e móveis. - Suínos: pouco movimento, sendo o lábio inferior pontiagudo rostralmente, possui um disco rostral. PREENSÃO DOS ALIMENTOS AVES - Lábios + dentes = substituídos pelo bico - Ingestão = movimento da cabeça e força da gravidade BOCA 1. Palato Duro 2. Pulvino Dentário 3. Pregas do Palatinas 4. Rafe Palatina 5. Dente (Pré-molar) 6. Papilas bucais PULVINO DENTÁRIO: substitui os dentes incisivos e caninos superiores. ▪ Dividida: raiz, corpo (fixo) e ápice (livre) - Raiz: orofaringe; - Corpo: volumoso Ruminantes: toro lingual; Bovinos: fossa lingual; - Ápice: parte móvel – 1/3 da língua. ▪ Órgão muscular – M. Esquelético; ▪ Ocupa grande parte na cavidade da boca; ▪ A superfície da língua é grossa e cornificada na porção superior e fina na inferior. LÍNGUA Língua Captura e ingestão do alimento Superfície grossa e cornificada na porção anterior, e fina e lisa na porção inferior Maior quantidade de botões gustativos que papilas circunvaladas seleção por gustação Hioide Fonte: Anatomia Veterinária: <http://anatomiaanimaldescritiva.blogspot.com/> 1. Papilas Valadas; 2. Papilas Cônicas; 3. Papilas Lentiformes; 4. Papilas Fungiformes; 5. Papilas Filiformes. Atua como um êmbolo, ou seja, no sentido de empurrar o alimento para a cavidade bucal, e posteriormente na deglutição. LÍNGUA ❑ Possui papilas: DENTES Todos os animais domésticos são difiodontos Os ruminantes possuem durante toda a sua vida, dois tipos de dentição: ① Dentição Decídua (dentes de leite ou temporária); ② Dentição Permanente. DENTIÇÃO * Número variável spp (I- C- P- M) * Localização: alvéolos dentários – mandíbula, maxila e incisivos * Tipos de Dentes - Incisivos: função de cortar; - Caninos: ausentes; - Pré-molares: funções de dilacerar, prender e triturar; - Molares: funções de prender e triturar. Dentição temporária Pré - Molares Molares Incisivos Fonte : www.bodeonline.com.br/idade.asp - Silvio Dória de Almeida DENTES http://www.bodeonline.com.br/idade.asp- Pode ser dividida em três segmentos: *Parte nasal da faringe (nasofaringe); *Parte oral da faringe (orofaringe); *Parte laríngea da faringe (laringofaringe). FARINGE Papilas cônicas da boca Glândula Sub-Lingual Glândula Mandibular Ducto da Glândula Mandibular Fonte: POPESKO (1985) Corte Medial do Crânio Bovino GLÂNDULAS SALIVARES ESÔFAGO * Órgão muscular – movimentos peristálticos (90 a 105 cm); * Localização: dorsal à traqueia - continuação até a cárdia (no rúmen ou estômago químico) inclinando-se levemente para a esquerda. ▪ Aglandular; ▪ Esfíncteres; ▪ Goteira esofágica cranial caudal Partes: - Cervical: região do pescoço; - Torácica: mediastino - hiato esofágico (diafragma); - Abdominal: (curto) continua até o pré-estômago. Esôfago Traqueia Traqueia Esôfago EsôfagoTraqueia Aves * ESÔFAGO - partes cervical (maior) e torácica (menor) Papo: dilatação - forma de saco = armazenamento temporário de alimento (↓ frequência alimentar) = regurgitação – filhotes (alimento digerido). * ESTÔMAGO - 2 partes: ↓ estômago glandular: cranial – digestão química ↑ estômago muscular: caudal – muscular digestão mecânica = Moela pedras e areias – auxiliar na “mastigação” INTESTINOS • Órgão Tubular: piloro ânus; • Tamanho: proporcional ao corpo; • Função básica: Absorver nutrientes. - Dividido: Intestinos Delgado (duodeno, jejuno e íleo) Intestino Grosso (ceco, cólon e reto) RETO • Localização: pelve Fêmea: próximo – útero e vagina ÂNUS * Final do tubo digestório * 2 esfíncteres: externo – m. estriado esquelético interno – m. liso Fonte: DYCE, K. M. et al. Tratado de anatomia veterinária. 2007. Reto Macho: próximo – bexiga urinária, próstata e uretra pélvica 20/05/13 5 Os Ovários dos Carnívoros Ovários canino e felino in situ – vista vental DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. ca fe Ovário Ovário Os Ovários da Égua Localização • Dorsalmente na Cavidade Abdominal • Cranioventralmente às Asas do Ílio • Na altura de L5 Características • Forma de feijão • Proporcionalmente grandes • Apresentam a Fossa de Ovulação na Margem Livre • Córtex e medula invertidos eq Vista Cranial Vista Dorsal POPESKO, P; 1997. DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. Reto Os Ovários da Égua FOSSA DE OVULAÇÃO • Profunda reentrância na Margem Livre do Ovário • Local onde se rompem os folículos maduros Os Ovários da Égua DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. Fossa de Ovulação A. Ovárica Medula (zona vascular) Córtex (zona parenquimatosa) Corpo Lúteo V. Ovárica e Vaso Linfático Zona Vascular Folículo Terciário Secção esquemática do ovário da égua KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. Os Ovários da Vaca Localização • Imediatamente antes da Entrada da Pelve • Lateralmente ao Pécten do Osso Púbis • Geralmente relacionados com a parte ventral do Corpo do Ílio • Próximos ao nível de bifurcação dos Cornos do Útero Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Departamento de Zootecnia AULA PRÁTICA (4 turmas) SECREÇÕES DIGESTIVAS Prof. Evandro Maia Ferreira LZT0313 – Anatomia e Fisiologia Animal GLÂNDULAS SALIVARES SALIVA Fonte: FURLAN (2011) Parótida; Mandibularxilar; Sublingual. • Mastigação • Deglutição Bolo alimentar. • Amilase salivar – ausente em ruminantes. • Lipase salivar (bezerros). Primeira atividade de degradação nos alimentos. SALIVA Estímulos: – Visão e cheiro; – Presença de alimento SNA parassimpático AMIDO – DEXTRINA - MALTOSE ✓ Esta ação nem sempre é completa devido ao pouco tempo de permanência do alimento na boca. ▪ Produzido por glândulas secretoras presentes na mucosa do estômago. - Células: ▪ Mucosas; ▪ Parientais - HCl; ▪ Principais - Pepsinogênio. SUCO GÁSTRICO ▪ Secretada pelas CÉLULAS MUCOIDES: - Secreção viscosa; - Adere ao alimento e epitélio; - Proteção o epitélio do abomaso; - Neutralização do HCl. 1- MUCINA SUCO GÁSTRICO ▪ Secretado pelas CÉLULAS PARIETAIS ▪ Funções do HCl: - Solubilização de minerais; - Ativação do pepsinogêneo ---- pepsina; - Ação antisséptica; - Ativa a secreção de renina. 2- ÁCIDO CLORÍDRICO - HCl ▪ Secretada pelas CÉLULAS PRINCIPAIS: Pepsinogênio Pepsina Função: Degradação de proteínas pH = 1,5 a 2,0 - Oriunda do pepsinogêneo; - Ativada pelo HCl 3 - PEPSINA SUCO GÁSTRICO HCl Inativa ▪ Hidrolisa gorduras de baixo ponto de fusão e já emulsificadas. Obs.: A ação sobre as gorduras da dieta é mais completa e mais eficaz pela LIPASE PANCREÁTICA. 4 - LIPASE GÁSTRICA SUCO GÁSTRICO ▪ Secretada pelas CÉLULAS PRINCIPAIS: - Maior quantidade em animais lactantes; - Ativada pelo HCl; - Secreção inativa; - Tem ação sobre a caseína. 5 - RENINA Função: • Atua na caseína SUCO GÁSTRICO DIGESTÃO INTESTINAL ❑Produtos não degradados nos estômagos ❑Produtos parcialmente degradados nos estômagos. ✓ Carboidratos;✓ Proteínas; ✓ Gorduras; ✓ Proteína Microbiana. ▪ Secretado pelos ácinos pancreáticos: - Fluído claro; - pH: 7,8 a 8,2; - Estimulo nervoso + hormonal. Função: Enzimas necessárias na digestão completa dos alimentos. SUCO PANCREÁTICO ▪ Responsável pela presença de quase todas as enzimas necessárias para a degradação completa do alimento. ▪ ENZIMAS PROTEOLÍTICAS - Tripsinogênio Tripsina - Quimotripsinogênio Quimotripsina - Pro-carboxipeptidase Carboxipeptidase Enteroquinase* Tripsina* Tripsina * *Enteroquinase produzida pelos enterócitos (mucosa duodenal) SUCO PANCREÁTICO ▪ TRIPSINA - Atividade máxima: pH 8,0 a 9,0; - Hidrolisa praticamente todos os tipos de proteína em polipeptídeos e aminoácidos. Função: • Endopeptidase SUCO PANCREÁTICO ▪ CARBOXIPEPTIDASE - Atividade máxima: pH 7,4; - Atua na ligação peptídica do aac. terminal com a carboxila livre. Função: • Exopeptidase * Produto final da ação combinada das enzimas proteolítica são os aminoácidos SUCO PANCREÁTICO ▪ AMILASE PANCREÁTICA - Atividade máxima: pH 6,5 a 7,2; - Ação mais efetiva que a amilase salivar. * Produto final da ação da amilase é a glicose Função: • Digestão de amido SUCO PANCREÁTICO SUCO PANCREÁTICO ▪ LIPASE PANCREÁTICA - Atividade máxima: pH 7,0 a 8,0; - Ação potencializada : Função: • Digestão de lipídios ▪ Sais biliares * Produto final da ação combinada das enzimas lipolíticas são os ácidos graxos DIGESTÃO E ABSORÇÃO INTESTINAL ❑Digestão intestinal • FASE FASE MEMBRANOSA: • Enzimas → ligadas a membrana do intestino Figura. Diferentes faces da digestão e absorção de carboidratos. Fonte: Dukes (1993). SUCO INTESTINAL ABSORÇÃO DE NUTRIENTES • Movimento de pequenas moléculas pelas células epiteliais absortivas da túnica mucosa para os vasos sanguíneos e linfáticos subjacentes. • 90% da absorção ocorre no ID • 10% no estômago e no intestino grosso FISIOLOGIA DO CECO E COLO • Produto final da fermentação – AGV • Ruminantes: digestão enzimática após a fermentativa • Não ruminantes: fermentação (ceco e colo) – pós- enzimática - Estômago: 9% do volume total do trato digestivo - Intestino grosso: 70% do volume total do trato digestivo EQUINOS Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Departamento de Zootecnia AULA TEÓRICA II (duas turmas) PARTICULARIDADES DA DIGESTÃO NOS RUMINANTES Prof. Evandro Maia Ferreira LZT0313 – Anatomia e Fisiologia Animal ESTÔMAGOS DOS RUMINANTES ▪ O estômago dos ruminantes é MULTICAVITÁRIO. ▪ Compartimentos: o Rúmen o Retículo o Omaso o Abomaso Pré-estômagos: região aglandular e queratinizado -digestão microbiana - (Simbiose com microrganismos em anaerobiose) Estômago Químico estômago simples Fig. Regiões do estômago, conforme definidas pelo tipo glandular no equino, no suíno e no ruminante. E – região esofágica; C – região cárdia glandular; F – região fúndica glandular; P – região pilórica glandular. Equino Suíno Ruminante ESTÔMAGOS DOS RUMINANTES ▪ Capacidades: ▪ 100 a 200 litros. o Rúmen: 80% o Retículo: 5% o Omaso: 7% ✓Ocupa ¾ da cavidade abdominal; ✓Situados ao lado esquerdo dos animais. ESTÔMAGOS DOS RUMINANTES RÚMEN = chamado vulgarmente de “pança” ou “bucho” - Saco muscular que se estende do diafragma pelve - Maior parte – lado esquerdo * Mucosa queratinizada com papilas ruminais (exceto pilares) * Possui movimentação - contração A mucosa aglandular PRÉ - ESTÔMAGOS VISTA LATERAL ESQUERDA Abomaso (estômago verdadeiro) Omaso Rúmen Fonte: POPESKO (1985) VISTA LATERAL DIREITA RÚMEN PRÉ - ESTÔMAGOS Retículo Esôfago Saco dorsalSaco caudodorsal cego Saco caudoventral cego Saco ventral Abomaso Omaso Fonte: POPESKO, P.; 1985 PRÉ - ESTÔMAGOS RÚMEN RÚMEN Pilares: pregas musculares projetadas na parede do rúmen; No exterior estes pilares aparecem como sulcos. Papilas ruminais: aumentam até 7x a superfície epitelial; Os hábitos alimentares determinam: o número, a distribuição, a coloração e o comprimento das papilas. ▪ Possui uma coloração marrom escuro; ▪ Possui papilas cônicas (variam de tamanho) - (absorção); ▪ A quantidade de papilas varia de acordo com a dieta; ▪ Condições ambientais ideais para os microrganismos. Formada por epitélio pavimentoso estratificado; ▪ Situa-se quase justaposto ao coração; (Retículo pericardite traumática); ▪ É aproximadamente esférico, sendo separado do rúmen pela prega ruminoreticular; ESTÔMAGOS DOS RUMINANTES RETÍCULO = “ninho de abelha” ou “favo de mel”. - É o compartimento mais cranial; - Íntima relação morfofuncional com o rúmen. Comunicação: Omaso – óstio retículo-omasal McCracjken et al. (2004). RETÍCULO Retículo Rúmen Coração Retículo RETÍCULO PERICARDITE TRAUMÁTICA ESTÔMAGOS DOS RUMINANTES • Formato ovóide; • Constituído por pregas ou lâminas de diversos tamanhos; • As maiores pregas aparecem em número de 12; • A membrana mucosa queratinizada tem numerosas pregas primárias e as papilas são menores que as do rúmen. OMASO = folhoso PRÉ - ESTÔMAGOS OMASO OMASO • Sua área é 10% da área do rúmen; • Suas papilas possuem capacidade absortiva similar ao rúmen; • Possui função mecânica (física) na digestibilidade. ABOMASO = Coalheira ou estômago verdadeiro; ESTÔMAGOS DOS RUMINANTES • Possui regiões Fúndica, Pilórica e Corpo; • Mucosa é retorcida em dobras (pregas); • Produz secreções digestivas (células parietais). GLANDULAR Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia para MAPA Profª Janaína Socolovski Biava Aula 03 Profª. Janaina Socolovski Biava www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 102 - Rúm en: é o maior dos compartimentos, comportando 71% do volume total do estômago, ocupando quase todo o lado esquerdo da cavidade abdominal. Nos bovinos pode conter até 200 litros, nos ovinos 20 a 30 litros. O rúmen comunica-se com o retículo através da goteira esofágica. - Ret ículo: é o menor dos pré-estômagos, comunica-se com o omaso através de um estreito orifício. A passagem do retículo para omaso só é feita quando os alimentos estão suficientemente reduzidos. - Om aso ou folhoso: menor que o retículo nos ovinos. - Abom aso: conhecido como “estômago verdadeiro” , ou seja, onde ocorre a secreção de suco gástrico e onde se processa a digestão propriamente dita. Situado à direita do rúmen e repousa sobre o abdômen, logo atrás do retículo. O abomaso recebe o alimento vindo do omaso e através do orifício do piloro, despeja-o no intest ino delgado. Figura 3 . Desenho esquemático do percurso do alimento no tubo digestivo - pré-estômagos: rúmen (maior porção), retículo, omaso e estômago verdadeiro (abomaso) dos ovinos. 00407837906 00407837906 - Janaina Biava RUMINAÇÃO: duas mastigações ① Primeira: rápida, após a preensão dos alimentos; ② Demorada, completa, após a regurgitação. Esquema RUMINAÇÃO VS PRODUÇÃO DE SALIVA É primeira secreção digestiva que entra em contato com os alimentos; o Principal função ===== > formação do bolo alimentar. (água + mucina) - Neutralizar os ácidos ruminais. Tipo de alimento ingerido → quantidade de saliva secretada ✓ Ruminantes → produzem grandes quantidades: • 6 a 16 L/dia ovino; • 60 a 180 L/dia bovino. ❑CONSTITUIÇÃO DA SALIVA ▪ Fração inorgânica • Bicarbonato • Fosfato • Potássio • Água → 99 – 99,5% Conferem alcalinidade pH= 8,1 Neutralização dos AGCC • Mucina; • Células de descamação; • Ureia. ▪ Fração orgânica: RÚMEN ❑Caracterização do ambiente ruminal: • Anaerobiose → ausência de O2; • Temperatura → 39-40˚C; • pH → 5,8 (5,5 a 7,0); • Alta umidade → 80 a 90%; • Condições ideias para os microrganismos. MANUTENÇÃODO AMIBIENTE RUMINAL PROTOZOÁRIO FUNGO BACTÉRIAS TEMPERATURA pH AUSÊNCIA DE O2 MOTILIDADE PRESENÇA DE MICRORGANISMOS ❑ Condições especializadas do rúmen: DIGESTÃO FERMENTATIVA Ação dos M.O. nos compartimentos gástricos anteriores, em condição anaeróbica; Aspectos relacionados aos microrganismos ruminais: bactérias, protozoários e fungos. COLONIZAÇÃO BACTERIANA Grânulo de amido de milho após 4 hs de incubação. colonização inicial do grânulo por Streptococcus bovis. Grânulo de amido de trigo sendo atacado por R. amylophilus após 12 hs de incubação. Note que a bactéria tem preferência em colonizar os grânulo que outras regiões do endosperma. Fonte: Mcallister (1990). ABSORÇÃO RUMINAL ▪ Ácidos Graxos de Cadeia Curta ▪ (AGCC) ▪ Produtos do metabolismo microbiano; ▪ Suprem de 60 a 80% da energia dietética dos ruminantes; Amido Celulose Frutosanas Hemiceluloses Pectinas Glicose Xilose Frutose-1,6-bifosfato Fosfoenolpiruvato Formato Acetil-CoA Lactato Oxaloacetato Piruvato CH4 CO2 Acetato Butirato Propionato Aceto-acetato B-OH-butirato Acrilato SuccinatoCO2 CO2 a b c PRINCIPAIS AGV’s Figura 14. Vias de fermentação dos carboidratos Evandro Maia Ferreira evandro.ferreira@usp.br Sipoc_esalq_usp SIPOC ESALQ Muito obrigado !!! Evandro Maia Ferreira evandro.ferreira@usp.br Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10: DENTES Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32: DIGESTÃO INTESTINAL Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56: RETÍCULO PERICARDITE TRAUMÁTICA Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61: RUMINAÇÃO VS PRODUÇÃO DE SALIVA Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65: DIGESTÃO FERMENTATIVA Slide 66 Slide 67: ABSORÇÃO RUMINAL Slide 68 Slide 69