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Educação para 
o Trânsito
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 351.81
46 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Educação para o Trânsito – Brasília: 
SEST/SENAT, 2017.
1. Educação no trânsito. 2. Segurança no trânsito. I. 
Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de 
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 4
Unidade 1 | O Que é Trânsito 5
1 Introdução 6
2 Trânsito é Coisa Antiga 7
Atividades 9
Referências 10
Unidade 2 | O Trânsito e seus Conflitos 11
1 Conflitos no Trânsito 12
Atividades 15
Referências 16
Unidade 3 | Ética no Trânsito 17
1 Introdução 18
2 Por Que Falar em Ética no Trânsito 19
Atividades 22
Referências 23
Unidade 4 | Cidadania e Trânsito 24
1 Cidadania 25
2 Prevenção é Sempre a Melhor Opção 28
Atividades 32
Referências 33
Unidade 5 | Respeito às Leis é Fundamental 34
1 As Leis 35
2 Estatísticas do Ministério da Saúde 39
Atividades 43
Referências 44
Gabarito 45
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Educação para o Trânsito!
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo.
Este curso possui carga horária total de 15 horas e foi organizado em 5 unidades, 
conforme a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60;
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | O Que é Trânsito 3h
Unidade 2 | O Trânsito e seus Conflitos 2h
Unidade 3 | Ética no Trânsito 2h
Unidade 4 | Cidadania e Trânsito 4h
Unidade 5 | Respeito às Leis é Fundamental 4h
5
UNIDADE 1 | O QUE É TRÂNSITO
6
Unidade 1 | O Que é Trânsito
1 Introdução
Atualmente, temos um cotidiano cada vez 
mais corrido. São compromissos infindáveis, 
obrigações, prazos para tudo. E não podemos 
perder muito tempo na locomoção. No 
trânsito, somos milhares de pessoas indo e 
vindo com objetivos e atitudes distintas, que 
nem sempre são harmônicas.
O trânsito das grandes cidades tornou-se um 
cenário de intolerância, estresse, desgaste e 
violência. Essa violência não é gerada somente 
pelos acidentes automobilísticos. Discussões de grandes proporções surgem pela 
disputa de uma simples vaga de estacionamento.
Precisamos rever nossas atitudes, refletir sobre o que nós queremos encontrar no 
trânsito. Para isso, também precisamos saber o que vamos oferecer, qual a nossa 
contribuição em prol de um espaço mais seguro, mais humano e solidário. É necessário 
conhecer os direitos e deveres de cada um, agir com respeito e com ética.
Inicialmente, precisamos entender o que é trânsito. Temos um entendimento mais 
amplo no dicionário e outro, mais específico, em nosso Código de Trânsito Brasileiro – 
CTB. Vejamos!
Do latim transitu. 1. Ato ou efeito de caminhar; marcha. 2. Ato ou 
efeito de passar; passagem. 3. Caminho, trajeto, passagem. (...) 
6. Movimento, circulação, afluência de pessoas ou de veículos; 
tráfego. (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
7
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos 
e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins 
de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e 
descarga.
§ 1°, Artigo 1° do Código de Trânsito Brasileiro.
Há também teorias que se referem ao trânsito como a integração entre via, veículo e 
homem, afirmando que a falta de integração entre estes três elementos é o fator que 
gera os acidentes de trânsito.
Definições e teorias à parte, podemos 
pensar sobre o tema trânsito de uma 
maneira ampla. Podemos pensar que o 
trânsito está intimamente relacionado 
à vida de todas as pessoas, em todos os 
lugares, em todos os tempos…
2 Trânsito é Coisa Antiga
O desejo humano de locomoção vem dos tempos mais remotos. Na tentativa de ampliar 
seus horizontes, de descobrir novo lugares, de procurar ambientes favoráveis às suas 
necessidades de sobrevivência, as pessoas partiram em busca do desconhecido.
Assim, em cada momento histórico, descobriram formas e criaram meios para atingir 
o objetivo de locomover-se, de transitar no espaço. Por isso, podemos dizer que o 
trânsito é mais antigo que qualquer veículo ou qualquer via.
 c
Antes mesmo da invenção dos automóveis, já existiam regras de 
trânsito. Na Antiguidade, em Roma, por exemplo, era proibido 
passear com bigas no centro da cidade. As bigas eram carros 
comuns na antiga Roma, quase sempre com duas rodas e 
puxadas por dois cavalos.
8
Agora, imagine que com o passar dos anos, as cidades cresceram, os veículos apareceram 
e as pessoas perceberam que era necessário organizar o espaço público. Então, 
criaram um conjunto de sinais capazes de atender sua necessidade de locomoção: os 
semáforos, as placas de sinalização, o apito dos agentes de trânsito. Assim, surgiu a 
necessidade comunicação com o espaço público (e com as outras pessoas): enviar, 
receber e, sobretudo, compreender as mensagens contidas nos diferentes atos de 
comunicação que orientam o trânsito. E não é só nas cidades que a comunicação é 
fundamental para a locomoção. No mar, por exemplo, também existem semáforos que 
emitem sinais luminosos para as embarcações.
Amplie ainda mais o seu pensar: pense na cidade onde você vive. Lembre-se das ruas 
e avenidas, das praças, dos parques, das calçadas. Esse lugar é seu e também de seus 
pais, de sua família, de seu vizinho, do mendigo, do lixeiro, do empresário, do carroceiro 
e de todas as pessoas que vivem nele. Portanto, todas as pessoas (sem exceção!) têm 
o direito de usufruí-lo e precisam, para isso aprender a conviver.
Podemos dizer que o trânsito está intimamente relacionado à vida das pessoas, como 
um elemento cotidiano, afinal precisamos nos deslocar. Sendo assim, deveria ser um 
espaço de convivência tranquila, onde imperasse o bem comum, certo?
Na prática, isso nem sempre ocorre. Os conflitos são constantes, e a justificativa mais 
corriqueira é que a culpa foi do outro. Em muitos casos, após uma colisão de veículos, 
as pessoas, antes de verificarem se alguém se machucou ou se há risco de novos 
acidentes, já iniciam uma discussão hostil para saber de quem é a culpa.
A pressa, a imprudência, o individualismo e a intolerância tornaram-se questões 
comuns em nossas ruas e avenidas. Soma-se a esse cenário fatores que potencializam 
o risco de acidentes, como: o desconhecimento da legislação, a ausência de sinalização 
das vias e até falhas mecânicas por falta de manutenção preventiva nos veículos. Como 
resultado, temos um quadro repleto de estatísticas de violência no trânsito.
O trânsito está estreita e profundamente relacionado aos lugares. A presença do trânsito 
encontra-se refletida no tempo e no espaço – construídos pelas sociedades humanas. 
Por possuir uma dinâmica ampla, o trânsito intervém visivelmente na ordenação e 
na organização dos lugares, nos estilos arquitetônicos, nas estruturas urbanas, nas 
vias de transportes etc. Porém, o que torna o trânsito ainda mais extraordinário é a 
sua capacidade de transformar os indivíduos em seres coletivos quecompartilham o 
mesmo espaço: o espaço público.
Precisamos pensar com seriedade sobre essa questão!
9
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Considera-se trânsito a 
utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados 
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, 
parada, estacionamento e operação de carga e descarga. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. As regras de trânsito sugiram 
apenas depois da invenção dos automóveis, antes deles, não 
existia trânsito. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
10
Referências
BRASIL. Departamento de Trânsito do Paraná. Maio Amarelo. Portal da internet, 
2017. Disponível em: <http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=25>. Acesso em: 28 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>. 
Acesso em: 28 jun. 2017.
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma 
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações. 
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso 
em: 28 jun. 2017.
CRUZ, Roberto Moraes; HOFFMANN, Maria Helena; ALCHIERI, João Carlos. 
Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
11
UNIDADE 2 | O TRÂNSITO E 
SEUS CONFLITOS
12
Unidade 2 | O Trânsito e seus Conflitos
1 Conflitos no Trânsito
As diferentes posições que as pessoas 
assumem no trânsito (pedestre, 
passageiro, motorista) podem gerar 
conflitos pela disputa de espaço. Essa 
disputa ocorre, por exemplo, quando 
uma pessoa quer atravessar a via no meio 
dos veículos e fora da faixa de pedestre 
ou quando dois veículos se aproximam 
ao mesmo tempo de um cruzamento.
Notamos, também, muita incoerência no trânsito: quando a pessoa é pedestre, exige 
que os veículos parem para lhe dar passagem, mas, quando dirige um veículo, reclama 
dos pedestres e não dá passagem.
Parece estranho, mas é assim que as relações no trânsito se estabelecem na maioria 
das vezes. Cada um por si! Se estamos no papel de pedestre, o motorista é o errado; se 
estamos no papel de motorista, o pedestre é o culpado. É uma guerra de egoísmos que 
precisa ser analisada por todas as pessoas.
 e
Uma importante questão deve ser considerada diante de um 
conflito com um estranho: não conhecemos sua personalidade, 
não sabemos como são suas reações e até mesmo se ele é 
portador de algum distúrbio psíquico. Agora, experimente fazer 
uma busca na internet com a frase “discussão no trânsito acaba 
em morte” e perceba a gravidade dessa questão.
13
Como vimos, a posição das pessoas no 
trânsito muda constantemente. Ora, se é 
pedestre, ora motorista, ora passageiro. 
Portanto, não adianta pensar que alguém 
é melhor ou mais importante só porque 
está dirigindo um automóvel, porque 
ao chegar ao seu destino, o motorista 
sairá do carro e mudará de posição: será 
pedestre. E, como pedestre, estará muito 
mais vulnerável a acidentes, muito mais 
desprotegido.
 c
O Departament of Transport Traffic britânico comprova a relação 
entre a velocidade do veículo no impacto e a gravidade das 
lesões em estudo que demonstra que: 
 
• a 32km/h (20 mph), 5% dos pedestres atingidos morrem, 65% 
sofrem lesões e 30% sobrevivem ilesos; 
 
• a 48km/h (30mph), 45% morrem, 50% sofrem lesões e 5% 
sobrevivem ilesos; 
 
• a 64km/h (40mph), 85% morrem e os 15% restantes sofrem 
algum tipo de lesão. 
 
Estes dados assemelham-se aos de PASANEN, que estima em 
5% a parcela de pedestres que morreriam em atropelamentos a 
32km/h; 40% em choques a 48km/h; 80% em choques a 64km/h 
e aproximadamente 100% em velocidades acima de 80km/h.
No trânsito, várias questões são complexas, difíceis de compreender. Isso porque o 
trânsito não envolve apenas aspectos voltados à engenharia, fiscalização, operação. 
Envolve, sobretudo, as pessoas e suas atitudes. E as pessoas não são iguais: têm visões 
de mundo, crenças, graus de conhecimento, histórias de vida, aspectos físicos e idades 
diferentes.
14
Uma pessoa jovem, por exemplo, tem maior facilidade para atravessar uma rua do que 
uma criança ou um idoso. Se uma pessoa está alegre, bem-humorada, pode ser mais 
cooperativa no trânsito. Mas, se está cheia de problemas, tende a ficar mais agressiva.
Além disso, temos a tendência de nos valermos de um aparente anonimato ao estarmos 
dentro dos veículos, favorecendo-nos a agir de forma individualista e rude no trânsito. 
Não damos a preferência, trocamos agressões verbais e gestuais, perdemos o controle. 
Provavelmente, teríamos um comportamento bem diferente se estivéssemos sem a 
“proteção” do veículo.
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas 
neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte 
serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os 
motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade 
dos pedestres. (inciso XII, do Artigo 29 do Código de Trânsito 
Brasileiro, 1997)
Parte dos pedestres, por outro lado, incorporou sua insignificância frente aos 
automóveis. Sabe que é impotente e sente essa impotência diante dos motoristas, por 
isso aceita ser desrespeitada, empurrada, atropelada. Atravessar a via, passa, então, a 
ser um desafio às suas forças física e mental. Outra parte atravessa as vias por entre os 
automóveis. Usa seu vigor físico para correr em alta velocidade, de um lado ao outro da 
via, como se quisesse competir com a máquina que acelera ali adiante.
As competições, os conflitos, os desentendimentos no trânsito poderão ser superados 
(ou minimizados) quando valores, posturas e atitudes – independentemente da posição 
ocupada – estiverem voltados ao bem comum.
Por que agimos assim? Não deveríamos ter um padrão único de comportamento? Se, 
geralmente, somos tolerantes, pacientes no dia a dia, por que no trânsito nos irritamos 
com tanta facilidade e por tão pouco?
15
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. As competições, os conflitos, 
os desentendimentos no trânsito poderão ser superados (ou 
minimizados) quando valores, posturas e atitudes – 
independentemente da posição ocupada – estiverem 
voltados ao bem comum. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. O trânsito envolve apenas 
aspectos voltados à engenharia, fiscalização, operação. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
16
Referências
BRASIL. Departamento de Trânsito do Paraná. Maio Amarelo. Portal da internet, 
2017. Disponível em: <http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=25>. Acesso em: 28 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>. 
Acesso em: 28 jun. 2017.
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma 
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequênciase implicações. 
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso 
em: 28 jun. 2017.
CRUZ, Roberto Moraes; HOFFMANN, Maria Helena; ALCHIERI, João Carlos. 
Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
17
UNIDADE 3 | ÉTICA NO 
TRÂNSITO
18
Unidade 3 | Ética no Trânsito
1 Introdução
Falar sobre ética não é tão fácil 
quanto parece, pois requer reflexões. 
Por exemplo: roubar comida em um 
supermercado para alimentar os filhos 
que passam fome, é ético? Nesta situação 
devemos levar em conta o valor “vida” 
(alimentar os filhos para que não morram) 
ou o valor “propriedade privada” (não 
roubar)?
A resposta para questões amplas e complexas como esta, implica em tomada de 
posição valorativas (que envolvem valores tais como: igualdade, equidade, justiça etc.). 
Ao pensarmos eticamente, não podemos simplesmente dizer algo é certo ou errado; 
bom ou mal; bonito ou feio, porque nem tudo na vida é uma coisa ou outra e ponto 
final. Conforme o momento ou as circunstâncias, aquilo que parecia ser o certo (ou 
errado) pode mudar.
No plano da ética devemos sempre nos perguntar: como devo agir perante os outros? 
Pensar sobre nossa conduta e sobre a conduta dos outros a partir de valores pode ser 
um bom caminho. Por isso, podemos dizer que a máxima da ética é o bem comum.
Os dez mandamentos da ética, de acordo com Chalita (2003):
1. Fazer o bem.
2. Agir com moderação.
3. Saber escolher.
4. Praticar as virtudes.
5. Viver a justiça.
19
6. Valer-se da razão.
7. Valer-se do coração.
8. Ser amigo.
9. Cultivar o amor.
10. Ser feliz.
2 Por Que Falar em Ética no Trânsito
Em se tratando de trânsito, a ética torna-se facilmente perceptível. Vejamos alguns 
exemplos:
Exemplo 1 – Dezenas de carros aguardam pacientemente em uma fila e um 
indivíduo, que se julga mais esperto, se aproveita de uma brecha, acelera e 
corta perigosamente um carro para furar a fila, agindo, assim, sem ética.
Exemplo 2 – Em um 
estacionamento lotado, uma 
pessoa, mesmo sem direito, 
ocupa a vaga de um deficiente 
físico, aproveitando-se por não 
ter avistado nenhum agente de 
trânsito, outro exemplo claro da 
ausência de ética.
Exemplo 3 – Imagine que você esteja atrasado(a) para chegar ao trabalho. 
Já faz quinze minutos que espera por uma vaga para estacionar seu carro e 
nada. O estacionamento está lotado. Aí, você vê que alguém vai sair. Oba! Você 
se aproxima da vaga, liga o pisca-pisca, aguarda. Mas, de repente, sem você 
nem saber de onde, aparece um outro carro e – como mágica – entra naquela 
vaga. Na sua vaga! Você fica maluco(a), tem vontade de xingar aquele “ladrão 
de vagas”. Foi você quem chegou primeiro, quem esperou o outro sair. Além 
disso, está atrasado(a). Tem hora para chegar ao trabalho, seu chefe vai dar 
20
uma tremenda bronca. Então, você buzina, faz gestos, grita que a vaga é sua, 
que chegou antes... Mas o outro finge que você não existe. Sai do carro, fecha 
porta e vai embora.
Agora, uma pergunta: essa pessoa que entrou na vaga que você esperava teve 
um comportamento certo ou errado? Talvez você tenha uma resposta imediata. 
E, provavelmente, sua resposta será: é claro que a pessoa está errada! Mesmo não 
existindo uma lei determinando “quem chegar primeiro tem direito a uma vaga”, a 
regra social é essa. Mas como é possível ter tanta certeza ao emitir tal julgamento?
E se a pessoa, realmente, não viu que você esperava pela vaga? E se a pessoa estivesse 
distraída, preocupada, doente? E se fosse surda e não lhe ouviu: E se...
Esses diferentes níveis de entendimento das ações (as diversas leituras que podemos 
fazer de uma ação) nos remetem ao plano da ética. É nesse plano que podemos refletir 
sobre os julgamentos e comportamentos – os próprios e os das outras pessoas – 
quando a intenção é compreender o sentido de um ato atribuindo-lhe valor.
Quando atribuímos valores a determinados comportamentos no trânsito, somos 
capazes de ter mais tolerância, mais paciência, mais compreensão. Somos capazes de 
perdoar falhas, de cooperar e – sobretudo – de compreender que não há verdades 
absolutas (certo ou errado, ponto!). Quando temos essa compreensão, certamente, 
podemos conviver melhor no espaço público e evitar conflitos.
Agir com ética é agir da forma correta, simplesmente por ser o adequado a ser feito. 
Quando agimos pensando em não cometer qualquer infração, e assim não sermos 
multados, não necessariamente estamos sendo guiados pela ética. Nesse caso, ser 
ético é ir além, é cuidar para não cometer nenhuma infração por ser o certo a fazer, 
independentemente do risco de penalização.
A ética nos remeterá a pensar no outro com cortesia e respeito e a agir de acordo com 
as normas. E mais, a ética deve ser vista como uma filosofia a ser adotada em todas as 
situações e não somente quando for conveniente, ou ainda, para causar boa impressão 
nos outros.
21
Independentemente dos valores assinalados – até mesmo porque você pode ter 
assinalado todos – uma coisa é certa: a maioria já está inscrita em nossas leis há muito 
tempo. Cabe a nós fazer com que saiam do papel e se tornem realidade. Pense nisso!
Em sua opinião, quais valores merecem atenção quando o assunto é trânsito?
( ) responsabilidade ( ) vida
( ) justiça ( ) igualdade
( ) respeito ( ) amizade
( ) liberdade ( ) solidariedade
22
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Pensar eticamente é 
simplesmente dizer se algo é certo ou errado. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A nossa conduta em relação as 
coisas não tem nenhuma ligação com a ética. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
23
Referências
BRASIL. Departamento de Trânsito do Paraná. Maio Amarelo. Portal da internet, 
2017. Disponível em: <http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=25>. Acesso em: 28 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>. 
Acesso em: 28 jun. 2017.
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma 
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações. 
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso 
em: 28 jun. 2017.
CRUZ, Roberto Moraes; HOFFMANN, Maria Helena; ALCHIERI, João Carlos. 
Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
24
UNIDADE 4 | CIDADANIA E 
TRÂNSITO
25
Unidade 4 | Cidadania e Trânsito
1 Cidadania
Quando falamos em cidadania no trânsito (e na vida) estamos falando de adotar uma 
postura em favor do bem comum. Com isso, podemos perceber que ética e cidadania 
são temas ligados. Certamente, uma não existe sem a outra.
Você já ouvir falar do direito de ir e vir? Na verdade, esse nome é popularmente 
conhecido de um artigo específico de nossa Constituição Federal. Vejamos ele na 
íntegra:
Art. 5º [...]
XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de 
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, 
permanecer ou dele sair com seus bens;
 (BRASIL, 1988)
Talvez você pense que a prática da cidadania seja quaseimpossível diante de um mundo 
repleto de violência, desrespeito, desonestidade, egoísmo, injustiça. E, quando o 
assunto é trânsito, é igualmente complicado. Especialistas afirmam que o trânsito se 
transformou em uma das válvulas de escape das pessoas estressadas e que esse 
estresse pode ter origem no próprio trânsito.
Apesar do trânsito ser capaz de exercer 
esse poder sobre as pessoas, de gerar 
alteração em seus comportamentos, é 
necessário haver um esforço para não 
refletirmos nos outros o estresse gerado. 
Veja abaixo alguns exemplos de atitudes 
cidadãs.
26
Você exerce sua cidadania no trânsito quando:
• Cumpre as leis em qualquer posição adotada no 
trânsito (motorista, pedestre, passageiro);
• Cobra seus direitos junto aos órgãos competentes;
• Preserva o espaço público (não joga lixo na rua, não 
picha placas de sinalização...);
• Ao ingerir bebida alcoólica, pede carona ou pega 
um táxi para voltar para casa;
• Não fala ao celular na direção ou ao atravessar a rua;
• Compreende que o espaço público é seu, assim como de todas as outras 
pessoas, e respeita as diferenças;
• Dirige e dá a vez para o pedestre e para os outros veículos;
• Ajuda alguém que precisa atravessar a via;
• Avisa ao(à) outro(a) motorista que os faróis do carro estão acesos, que a porta 
não está bem fechada, que o pneu está furado etc.;
• Ensina o caminho para quem lhe pergunta;
• Socorre outras pessoas em casos de defeitos no carro ou acidentes; e
• Sabe (e pratica) o verdadeiro sentido das palavras: cooperação, respeito, 
colaboração, tolerância, liberdade, justiça, igualdade, responsabilidade, 
democracia, solidariedade.
A cidadania também envolve o respeito às leis, não só às leis de trânsito, mas a todas as 
regras que regulam o comportamento humano em grupo, pois são indispensáveis para 
a boa convivência entre as pessoas.
27
 e
Segundo a psicóloga Marilda Lipp, do Centro de Controle do 
Estresse, em Campinas (SP), uma pessoa estressada tem quatro 
vezes mais chance de sofrer um acidente. O estresse causa 
irritabilidade e confusão mental. Dependendo do nível, o 
motorista deixa de raciocinar com clareza. Quem não tem 
controle emocional pode usar o carro como uma arma.
As mortes no trânsito não ocorrem apenas por conta dos acidentes. Muitas pessoas 
já foram vítimas fatais por pequenas ocorrências: uma fechada, uma buzinada, 
um xingamento... Embora existam as leis de trânsito, é preciso ressaltar que a lei é 
um regulador externo do comportamento humano, indispensável à sociedade. No 
entanto, para que a lei seja verdadeiramente respeitada é necessária uma mudança 
interna nas pessoas. Todas as pessoas podem e devem mudar a partir da reflexão de 
seus comportamentos. Tem gente (pouco inteligente) que diz: eu sou assim mesmo. 
Essa pessoa não sabe o quanto é importante mudar, transformar-se: ser cada dia 
melhor e mais feliz, aprender coisas, observar paisagens, “abrir-se” ao novo. Ninguém 
nasce ético nem é completamente cidadão. Se ética e cidadania ainda são estudadas 
é porque as pessoas ainda não são éticas ou cidadãs o bastante. Por isso, talvez não 
seja possível mudar o mundo, mas é possível começar a trilhar o caminho da ética e da 
cidadania hoje, a partir de agora, a partir da própria transformação.
 c
Você é capaz de mudar? É capaz de rever suas atitudes no 
trânsito? E capaz de ser ainda melhor (não apenas na direção de 
um veículo ou na travessia de uma via, mas na direção da sua 
vida)?
28
2 Prevenção é Sempre a Melhor Opção
Uma atitude preventiva no trânsito ajuda a evitar situações de perigo e/ou reduzir os 
riscos existentes. No entanto, é necessário o entendimento que acidente não é um 
acontecimento imprevisível, quando envolve imprudência, imperícia, omissões na 
sinalização, veículos com defeitos, entre outros fatos que poderiam ser previamente 
evitados. Exemplo: uma morte provocada pelo não uso do cinto de segurança é uma 
fatalidade ou um risco previsível?
Então, há uma série de ações preventivas que podem ser adotadas, a começar pela 
importante regra do Código de Trânsito Brasileiro, que diz que o maior veículo é 
sempre responsável pelo menor e, consequentemente, todos eles são responsáveis 
pelo pedestre. O bem mais frágil é sempre o de maior cuidado para os demais. Assim 
sendo, orientações que servem para condutores de veículos, como atenção, previsão e 
conhecimento, também podem ser aplicadas para motociclistas, ciclistas, pedestres e 
até para os passageiros.
Os motociclistas, atualmente, são destaque no excessivo número de acidentes com 
lesões permanentes e fatais, afinal não contam com a proteção que a carroceria do 
veículo proporciona. Então, devem estar atentos a todos os itens de segurança pessoal 
e da moto, além de ter extremo cuidado em seus trajetos, para resguardar sua própria 
vida e a dos demais. Devem também:
• redobrar a atenção em dias chuvosos.
• inspecionar a moto antes de sair.
29
• nunca se esquecer de que a moto pode estar no “ponto cego” do retrovisor do 
veículo à frente.
• utilizar equipamentos de segurança 
pessoal de boa qualidade para 
o condutor e para o passageiro: 
capacete com adesivos refletivos, 
luvas, botas, caneleiras, cotoveleiras 
e joelheiras de proteção.
• andar com o farol ligado, inclusive de 
dia.
• não transportar criança menor de sete anos ou que não tenha condições de 
cuidar da própria segurança.
• evitar trafegar entre veículos, mas, se o fizer, ter cuidado com os pedestres e 
motoristas desatentos.
• ficar atentos às manchas de óleo, areia e pedras na pista, bem como obras nas 
ruas encobertas por placas metálicas ou bueiros sem tampa.
Para os ciclistas, principalmente para os que utilizam as vias públicas para seus 
percursos, pela ausência de ciclovias, as atitudes preventivas são:
• utilizar equipamento de segurança pessoal como: capacete, cotoveleiras, 
luvas, sapatos fechados e roupas claras.
• para a bicicleta: sinalização noturna dianteira, nos pedais, nas laterais e traseira, 
espelho retrovisor do lado esquerdo e campainha.
• cuidados com a manutenção das bicicletas, como freios e pneus.
• ao atravessar a faixa de pedestre, descer da bicicleta para a travessia.
• nunca pegar carona na traseira de ônibus ou caminhões.
• andar na rua no mesmo sentido dos carros, quando não houver ciclovia.
• não transportar criança que não tenha condições de cuidar da própria 
segurança.
30
• não fazer malabarismos, como andar sem as mãos ou em uma só roda.
Os pedestres representam a parte mais frágil, porém também são responsáveis pela 
sua própria segurança ao circularem nas vias. No entanto, apesar de mais frágeis, 
também podem ser causadores de acidentes, logo devem estar sempre atentos às 
ações de prevenção. Vejamos:
• atravessar somente nas faixas 
de pedestres, certificando-
se de que todos os veículos já 
fizeram contato visual com você 
e pararam. Lembre-se de que, 
mesmo com o sinal fechado para 
os veículos, algum motorista 
pode estar distraído e avançar a 
faixa de pedestre e provocar um 
sério acidente.
• durante a noite, use roupas claras e materiais refletivos em mochilas e tênis, 
por exemplo.
• se estiver acompanhado de alguma criança, segure-a firme pela mão.
A segurança dos passageiros se restringe mais ao uso do cinto de segurança e uso de 
cadeirinhas por crianças. Veja, de forma detalhada, as orientações preventivas:
• usar o cinto de segurança, 
independente de estar ocupando 
o banco da frente ou os de trás 
do veículo. Esse cuidado deve ser 
adotado mesmo que o percurso 
seja bem pequeno;
• crianças menores de dez anos 
devem ser transportadas no 
banco traseiro, usando cinto de 
segurança.
• criançasde até sete anos devem usar dispositivos próprios para retenção, 
como cadeirinhas, elevação de assento e berço portáteis (bebê conforto).
31
Como já citado, recai sobre os motoristas as maiores responsabilidades, principalmente 
sobre os motoristas profissionais, em função de utilizarem veículos de maior porte, 
como caminhões e ônibus. E também para eles há uma série de orientações preventivas, 
porém aqui destacamos os principais motivos dos acidentes com consequências mais 
sérias.
• Alta velocidade.
• Desrespeito à sinalização.
• Uso de celular ao volante.
• Beber ou consumir drogas e dirigir.
• Cansaço e sonolência.
• Desrespeito à distância mínima entre veículos.
• Ultrapassagem indevida.
• Falta de atenção diante de condições adversas de visibilidade (chuva, neblina, 
falta de iluminação).
32
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Embora existam as leis de 
trânsito, é preciso ressaltar que a lei é um regulador externo 
do comportamento humano, mas é dispensável à sociedade. 
No entanto, para que a lei seja verdadeiramente respeitada é 
necessário impor multa aos cidadãos. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Os pedestres, atualmente, são 
destaque no excessivo número de acidentes com lesões 
permanentes e fatais, afinal não contam com a proteção que 
a carroceria do veículo proporciona. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
33
Referências
BRASIL. Departamento de Trânsito do Paraná. Maio Amarelo. Portal da internet, 
2017. Disponível em: <http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=25>. Acesso em: 28 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>. 
Acesso em: 28 jun. 2017.
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma 
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações. 
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso 
em: 28 jun. 2017.
CRUZ, Roberto Moraes; HOFFMANN, Maria Helena; ALCHIERI, João Carlos. 
Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
34
UNIDADE 5 | RESPEITO ÀS LEIS É 
FUNDAMENTAL
35
Unidade 5 | Respeito às Leis é Fundamental
1 As Leis
Quando os primeiros automóveis chegaram ao Brasil, no final século XIX, cada motorista 
dirigia a seu modo, pois não havia uma lei consistente para orientar a circulação de 
veículos. Os motoristas indisciplinados não obedeciam sequer ao regulamento de 
veículos que limitava a velocidade no perímetro urbano e — de acordo com jornais 
da época — faziam tantas vítimas quanto os bondes elétricos, causadores usuais de 
acidentes. Evidentemente que, com o passar dos anos, foi necessário implementar 
uma legislação de trânsito capaz de disciplinar o tráfego de veículos tanto nas rodovias 
quanto nas cidades.
Em 1929, por meio do Decreto nº 19.038, foi promulgada a convenção internacional, 
firmada em Paris, em 24 de abril de 1926, relativa à circulação de automóveis. Porém, 
o primeiro código de trânsito no Brasil só foi instituído em 1941. O segundo, em 1966 
e, o terceiro, em vigor, em 1997.
A legislação de trânsito é composta por Leis, Decretos e Resoluções. As leis são 
competências do Poder Legislativo que estabelece normas de caráter geral. Os 
decretos têm por objetivo regulamentar, detalhar e disciplinar a aplicação das leis, 
sendo exercidos pelo Poder Executivo. As resoluções são normas estabelecidas pelos 
órgãos normativos do Sistema Nacional de Trânsito. Abordam, detalhadamente, os 
preceitos contidos nas leis ou decretos. Além dessa legislação, existem os Acordos e 
Atos Internacionais assinados pelo Brasil.
Já no primeiro artigo do Código de Trânsito Brasileiro, temos destacada a importância 
da segurança como um direito de todos.
Artigo 1º [...]
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e 
dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional 
de Trânsito, a esses cabendo, no âmbito das respectivas 
competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse 
direito.
36
Observe alguns destaques do nosso código:
• Permissão para dirigir
Depois de aprovada em todos os exames 
necessários junto ao DETRAN, a pessoa 
recebe uma Permissão para Dirigir, com 
validade de um ano. Se, durante esse ano, 
não cometer nenhuma infração grave ou 
gravíssima, receberá a Carteira Nacional de 
Habilitação. Caso contrário deverá realizar 
todo o processo novamente.
• Categorias de infração
Cada vez que um (a) motorista for multado (a), pontos são registrados em sua carteira 
de habilitação de acordo com a infração cometida e paga a multa estabelecida. Caso a 
pessoa complete 20 pontos, perde o direito de dirigir e deve fazer um curso para poder 
se habilitar novamente. É possível perder o direito de dirigir por um mês ou até por 
um ano. Dependendo da infração, o valor da multa pode ser multiplicado até 10 vezes.
De acordo com o CTB, são quatro as categorias de infração no trânsito:
• Uso do cinto de segurança e cadeirinha
O atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi o primeiro código no Brasil a determinar 
a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em 
todas as vias do território nacional. Assim, prevê o Art. 65 do CTB:
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores 
e passageiros em todo o território nacional, salvo situações 
regulamentadas pelo CONTRAN. (BRASIL, 1997)
Infração Gravíssima Grave Média Leve
Pontos 7 5 4 3
37
Para regulamentar os artigos 64 e 65 do Código de Trânsito, o CONTRAN criou a 
Resolução nº 277/2008, e suas alterações, dispõe sobre o transporte de menores de 
10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em 
veículos.
 c
Uma criança, de 25 Kg, no banco traseiro, no momento da colisão 
a 50 Km/h, é lançada para frente com o peso igual ao de um 
filhote de elefante (2,5 ton).
Em vigor no Brasil desde 2010, a Lei da Cadeirinha, como é conhecida, ajudou proteger 
milhares de crianças de acidentes de trânsito no país à fora. Independentemente disso, 
todas as crianças devem usar o cinto de segurança em todos os momentos, não apenas 
para viagens e trajetos mais longos.
• Álcool e direção
O tema “álcool e direção” é um dos pontos da legislação 
de trânsito mais discutido atualmente. E, apesar das 
inúmeras campanhas educativas para alertar sobre o 
risco de beber e dirigir, muitas pessoas ainda persistem 
nessa imprudência. Isso ocorre, em parte, porque 
os brasileiros guardam em sua cultura o hábito do 
consumo de bebidas alcoólicas em praticamente todos 
eventos sociais.
Considerando que somente as campanhas não são 
suficientes para a mudança desse mau hábito, aliado ao 
fato de que nem todo organismo responde da mesma 
forma ao uso do álcool, a lei ficou mais rígida, passando a não permitir qualquer tipo de 
tolerância de álcool. Essa lei ficou conhecida popularmente como “Lei Seca”.
Cabe ressaltar que ainda foi necessário fazer uma nova adaptação a essa lei, pois, até 
2012, a comprovação do fato era feita exclusivamente pelo etilômetro (bafômetro) 
ou pelo exame de sangue. O que ocorria é que as pessoas usavam o seu direito legal 
(de não produzir provas contra elasmesmas) para se negarem a fazer o teste quando 
solicitadas. Então, em uma nova lei (a nº 12.760/12), o artigo 306 do CTB foi alterado. 
Agora a pessoa flagrada em uma fiscalização poderá ter comprovado o uso do álcool 
por outros meios. Vejamos a lei:
38
Art. 306 – Conduzir veículo automotor com capacidade 
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de 
outra substância psicoativa que determine dependência:
[...]
Penas – detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão 
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor.
§ 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por:
I – concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por 
litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por 
litro de ar alveolar; ou
II – Sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, 
alteração da capacidade psicomotora.
§ 2º A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida 
mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, 
perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em 
direito admitido, observado o direito à contraprova.
§ 3º O CONTRAN disporá sobre a equivalência entre os distintos 
testes de alcoolemia ou toxicológicos para efeito de caracterização 
do crime tipificado neste artigo. (BRASIL, 2014)
Mesmo que o condutor não esteja com sua capacidade psicomotora alterada, pelo fato 
de beber (ou consumir drogas) e dirigir ele já estará sujeito a penalidades, conforme 
demonstra o artigo a seguir:
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir 
por 12 (doze) meses.
39
Medida administrativa – recolhimento do documento de 
habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4o do 
art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 – do Código 
de Trânsito Brasileiro.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput 
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. 
(BRASIL, 2014)
Por fim, a legislação ainda determina, 
no artigo 277, que o condutor que se 
envolver em acidente e for alvo de 
fiscalização poderá ser submetido a 
testes para certificar de que não estava 
dirigindo sob a influência de álcool ou 
outra droga.
 e
Todo cidadão ou entidade civil tem direito de sugerir alteração 
nas normas do CTB. O pedido pode ser direcionado para os 
órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito. E esses 
têm o dever de responder pela possibilidade ou não de 
atendimento da solicitação, de forma devidamente justificada, 
conforme previsto nos artigos 72 e 73 do CTB.
2 Estatísticas do Ministério da Saúde
As estatísticas do Ministério fornecem dados sobre os óbitos por causas externas. 
Estes óbitos são os que resultam de acidentes (inclusive os acidentes de transporte), 
agressões, suicídios, etc. A última avaliação anual disponível, através deste canal, do 
número de vítimas fatais de acidentes de transporte terrestre é de 37.306 em 2015.
40
Estatística nacional: mortos em acidentes de trânsito
Fonte: DATASUS
Diante deste fato, resta-nos perguntar: será que as pessoas foram capazes de mudar 
seu comportamento ou será que tiveram receio das penalidades impostas pela lei?
Talvez a segunda opção seja a mais acertada. Com leis mais severas, certamente a 
população acreditou que deveria “tirar o pé do acelerador”, atravessar as vias com maior 
cuidado (pois até o pedestre seria multado!) e tomar outras precauções. Acontece que 
o CTB possui 341 artigos e muitos deles, até hoje, ainda não foram regulamentados. A 
fiscalização também não ajuda: o contingente de policiais e de agentes de trânsito é 
pequeno, assim como é pequena a quantidade de dispositivos auxiliares de fiscalização 
(fotossensores, lombadas eletrônicas, radares, câmeras) nas cidades. Com o tempo, as 
pessoas perceberam que a nova lei de trânsito podia ser rigorosa, mas que cumpri-la 
não era (tão) necessário.
O mais importante não é a severidade da lei, mas a certeza da punição. O Brasil é, 
infelizmente, reconhecido como país da impunidade. Para que a impunidade não 
se torne mais um agravante à problemática do trânsito é necessário que os órgãos 
responsáveis estejam bem preparados para realizar uma fiscalização séria, justa e 
responsável, punindo com rigor todos aqueles que cometerem infrações previstas 
na legislação. Sendo assim, o esforço conjunto do poder público e da população é 
fundamental, pois as leis só existem quando praticadas.
Além disso, muitos motoristas reclamam das multas que recebem. Falam aos quatro 
ventos sobre a existência de uma indústria da multa. Esperneiam, especialmente, por 
causa das multas geradas pelos dispositivos auxiliares de fiscalização. No entanto, 
não param para refletir que estes equipamentos só multam aqueles(as) que cometem 
infrações. Portanto, quem respeita a velocidade máxima regulamentada para a via, não 
será multado(a). Simples assim!
50.000
45.000
M
o
rt
o
s
35.000
40.000
30.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
35105 35994
36367 37407
38273
37594
42844
43256
44812
42266
43780
37306
41
 e
Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por 
escrito, aos órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito 
sinalização, fiscalização e implantação de equipamentos de 
segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação 
e outros assuntos pertinentes este Código.
Educação no trânsito é um assunto extenso para ser exposto em 
poucas páginas. Poderíamos aqui ter optado por enumerar uma 
série de regras para motoristas, ciclistas, pedestres, motociclistas, 
passageiros uma vez que saber o que fazer é muito importante 
no trânsito! Mas igualmente importante é saber como ser. Como 
ser ético(a) e cidadão(ã), como ser cooperativo(a), tolerante, 
paciente, responsável... E, porque não dizer, como ser elegante.
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja 
cada vez mais rara: a elegância de comportamento. É um dom que 
vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem 
mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. 
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até 
a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, 
quando não há festa alguma nem fotógrafo por perto.(...)
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior 
de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos 
constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os 
outros. (...)
É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante retribuir 
carinho e solidariedade. Sobrenome, joias e nariz empinado não 
substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém 
a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma 
não arrogante. (...)
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver que 
independe de status social (...).
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
 Autor desconhecido
42
Resumindo 
 
Como vimos, a discussão sobre o trânsito é bem mais ampla do que falarmos 
somente em normas, leis, infrações e formas de fiscalização, prevenção de 
acidentes e segurança. 
 
O que vai garantir um trânsito seguro são as atitudes conscientes e o 
comportamento solidário e cooperativo do indivíduo diante das situações 
de risco. Por isso, é mais importante saber como ser ético, cidadão, 
tolerante, paciente, responsável. 
 
Cabe a cada um rever seu posicionamento, avaliar o que pode ser melhorado 
para que os conflitos no trânsito diminuam e que a palavra solidariedade 
não seja só uma ideia bonita. Muitospensam que, se não forem tratados 
com gentileza, não há a obrigação de agir cordialmente, porém não se trata 
necessariamente de reciprocidade. Devemos ser gentis sem esperar que 
essa atitude tenha que partir do outro. Dificilmente a pessoa manterá uma 
posição de hostilidade diante de um tratamento respeitoso. 
 
É essencial que esse entendimento seja absorvido por todos, principalmente 
pelas pessoas mais jovens, que são os multiplicadores em potencial das 
ações de boa conduta no trânsito. Teremos, assim, cidadãos mais conscientes 
e comprometidos em evitar que nossas ruas e avenidas sejam espaços 
utilizados para uma disputa insana e desmedida. 
 
A arte de conviver bem independe de status social. Por isso, seja qual for a 
posição que ocupe no trânsito (pedestre, motorista ou passageiro), seja 
cordial, pense com generosidade, tenha educação!
43
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. A lei responsável por controlar 
e não admitir o consumo de bebidas alcoólicas por condutores 
de veículos é conhecida como Lei Seca. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Todo cidadão ou entidade civil 
tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou entidades 
do Sistema Nacional de Trânsito sinalização, fiscalização e 
implantação de equipamentos de segurança, bem como 
sugerir alterações em normas, legislação e outros assuntos 
pertinentes este Código. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
44
Referências
BRASIL. Departamento de Trânsito do Paraná. Maio Amarelo. Portal da internet, 
2017. Disponível em: <http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=25>. Acesso em: 28 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>. 
Acesso em: 28 jun. 2017.
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma 
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações. 
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso 
em: 28 jun. 2017.
CRUZ, Roberto Moraes; HOFFMANN, Maria Helena; ALCHIERI, João Carlos. 
Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
45
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V F
Unidade 2 V F
Unidade 3 F F
Unidade 4 F F
Unidade 5 V V

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