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SUMÁRIO
	1INTRODUÇÃO..........................................................................................................04
	2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................05
	2.1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO.........................................05
	2.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.........................................................................14
	2.3 MATEMÁTICA FINANCEIRA..............................................................................15
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................20
	REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................21
1 INTRODUÇÃO
Ser capaz de analisar estrategicamente o planejamento tributário nas organizações; identificar e compreender os grupos, subgrupos e contas integrantes das demonstrações financeiras. 
Conhecer aspectos estruturais e conceituais do patrimônio, a dinâmica patrimonial e os procedimentos de elaboração das demonstrações contábeis, ressaltando as dimensões da matemática financeira e do planejamento tributário.
As demonstrações contábeis são relatórios que dimensionam a real situação financeira e patrimonial de uma organização em determinado período. 
Essa ferramenta de gestão é imprescindível para as empresas, pois os métodos de análise das demonstrações contábeis são fontes de dados que auxiliam as organizações nas tomadas de decisões.
2.1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO
A EDIFICA está obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros, uma vez que faz parte do grupo de empresas que emitem papeis públicos. A CVM, comissão de valores mobiliários obriga todas as S.A.s a publicar suas demonstrações financeiras. No entanto, empresas de capital fechando que emitem debêntures também possuem responsabilidade pública fiscal, ou seja, necessitam prestar contas à população de uma forma geral. 
De acordo com Marion (2008), as S.A. são ainda obrigadas a publicar seu balanço contábil em dois jornais, no Diário Oficial da União e num jornal regional. Já as empresas limitadas (as chamadas LTDA) não precisam publicar o balanço, mas precisam prestar contas ao fisco federal. A lei que traz as regras sobre a publicação de balanços contábeis é a que trata da regulamentação das S.A. (Sociedades Anônimas), também chamadas de Sociedades por Ações. A lei está no Código Comercial e tem o número 6.404, e foi promulgada em 15 de dezembro de 1976. 
Neto (2001) amparando-se na legislação, frisa que de acordo com o artigo 176 da lei diz que, ao fim de cada exercício social, “a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia”: 
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; e 
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
Para o estudioso IUDÍCIBUS(1998) a diferença entre o que está apresentado no Balanço Patrimonial e o que a Demonstração do Resultado apresenta em termos de contas e tipos de informações explica-se pelo fato de que esta diferença fundamental entre a DRE e o BP, se circunscreve em que o Balanço Patrimonial tem natureza patrimonial e financeira, vale dizer, expressa os bens, direitos e obrigações e por consequência o PL das entidades.
Do ponto de vista Patrimonial, a estrutura material e financeira das entidades estão expressas no BP.
Já à DRE é uma peça contábil estritamente econômica, ou seja, tem a função de apurar o resultado das entidades, haja vista que é composta das seguintes rubricas:
a) Receitas no sentido amplo que inclui: 
- Receitas Operacionais
- Receitas não operacionais
 -Receitas financeiras
b) Custos para as empresas industriais, comerciais e de serviços; 
c)- Despesas operacionais e não operacionais.
Portanto, à DRE tem função precípua de apurar o lucro líquido ou prejuízo líquido do exercício e remete-los para conta no Patrimônio Líquido, já que às contas da DRE são zeradas no final de cada exercício, tendo em vista o confronto obrigatório das receitas/custos/despesas para apuração do resultado final.
Assim, no início de cada exercício às contas da DRE iniciam-se com saldo zero, por qual motivo: em face do encerramento, e as contas Ativas e Passivas do Balanço Patrimonial trazem consigo, sempre o saldo final do exercício anterior que será o saldo inicial no novo exercício.
Marion (2008) especifica que em termos de análise no Balanço Patrimonial evidencia-se os índices de liquidez, retorno, rentabilidade, e na DRE, tem-se fundamentalmente o retrato da condição econômica da entidade, ou seja, se teve lucro, qual o lucro, qual o custo em relação à receita, montante das despesas operacionais em relação à receita bruta, nível de impostos sobre o faturamento, etc.
Segue a Análise Vertical e Horizontal com base no Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício da EDIFICA.
ANALISE HORIZONTAL
	BALANÇO PATRIMONIAL
	2013
	AH
	2012
	AH
	2011
	AH
	ATIVO TOTAL
	9.214.357
	100,92%
	9.230.789
	101,10%
	9.130.626
	100,00%
	ATIVO CIRCULANTE
	711
	5,99%
	460
	3,88%
	11.868
	100,00%
	Disponibilidades
	31
	206,67%
	33
	220,00%
	15
	100,00%
	Aplicações Financeiras
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Valores a Receber
	587
	5,13%
	300
	2,62%
	11.432
	100,00%
	Estoques
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outros Ativos Circulantes
	93
	22,09%
	127
	30,17%
	421
	100,00%
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	9.213.646
	101,04%
	9.230.329
	101,22%
	9.118.758
	100,00%
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	9.159.884
	101,00%
	9.179.067
	101,22%
	9.068.767
	100,00%
	Ativo Permanente
	53.762
	107,54%
	51.262
	102,54%
	49.991
	100,00%
	Investimentos
	27.139
	121,37%
	24.135
	107,94%
	22.360
	100,00%
	Imobilizado
	26.623
	96,35%
	27.127
	98,18%
	27.631
	100,00%
	Intangível
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	
	2013
	AH
	2012
	AH
	2011
	AH
	PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	9.214.357
	100,92%
	9.230.789
	101,10%
	9.130.626
	100,00%
	PASSIVO CIRCULANTE
	14.953
	54,60%
	15.364
	56,10%
	27.387
	100,00%
	Obrigações Sociais e Trabalhistas
	325
	48,36%
	366
	54,46%
	672
	100,00%
	Fornecedores
	175
	57,57%
	600
	197,37%
	304
	100,00%
	Obrigações Fiscais
	3.526
	95,37%
	4.688
	126,81%
	3.697
	100,00%
	Empréstimos e Financiamentos
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outros Passivos de Curto Prazo
	10.927
	48,11%
	9.710
	42,75%
	22.714
	100,00%
	Provisões
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Passivos sobre Ativos Não-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Correntes a Venda e Descontinuados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	5.713.832
	119,68%
	5.441.516
	113,98%
	4.774.102
	100,00%
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	5.713.832
	119,68%
	5.441.516
	113,98%
	4.774.102
	100,00%
	Empréstimos e Financiamentos
	1.974.073
	121,19%
	1801289
	110,58%
	1.628.926
	100,00%
	Tributos Diferidos
	1.950.442
	99,92%
	1.950.605
	99,93%
	1.951.922
	100,00%
	Provisões de Longo Prazo
	721.668
	318,72%
	775.559
	342,52%
	226.427
	100,00%
	Outros Passivos de Longo Prazo
	1.067.649
	110,43%
	914.063
	94,54%
	966.827
	100,00%
	Passivos sobre Ativos Não-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Correntes a Venda e Descontinuados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Lucros e Receitas a Apropriar
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	3.485.572
	80,51%
	3.773.909
	87,17%
	4.329.137
	100,00%
	Capital Social
	2.163.400
	116,10%
	2.163.400
	116,10%
	1.863.400
	100,00%
	Reservas
de Capital
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Reservas de Reavaliação
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Reservas de Lucros
	1.306.020
	53,33%
	1.593.973
	65,09%
	2.448.810
	100,00%
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	16.152
	95,42%
	16.536
	97,69%
	16.927
	100,00%
	Lucros/Prejuízos acumulados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Participação de acionistas não controladores
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Ajustes Acumulados de Conversão
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outros Resultados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
Na análise vertical verifica-se que a conta do ativo realizável a longo prazo apresenta maior percentual e na Analise Horizontal pode-se perceber que houve uma pequena variação em torno de 1% a partir do ano de 2011, com um aumento em 2012 e um decréscimo em 2013
Na conta valores a receber verifica-se que houve poucos valores a receber em 2012, passando para 2013 com um aumento nesta conta, o que mostra que a empresa começou a vender mais a prazo, porém o valor de 2013 ainda se mostra bem menor que o apresentado em 2011.
As contas que mais se destacam na análise vertical são a do passivo exigível a longo prazo, empréstimos e financiamentos, tributos diferidos e patrimônio líquido.
Em uma breve análise é possível verificar o seguinte:
O passivo exigível a longo prazo teve aumento de 19,68 de 2010 até 2013;
Os empréstimos e financiamentos tiveram aumento de 21,19% de 2010 até 2013;
Os tributos diferidos tiveram diminuição em 0,08% de 2010 até 2013; e
O patrimônio líquido teve diminuição de 19,49% de 2010 até 2013.
Como o passivo não circulante teve de maneira geral um aumento e o patrimônio líquido teve um decréscimo, chega-se a conclusão q empresa está adquirindo obrigações de longo prazo enquanto que seu patrimônio líquido diminui.
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	2013
	AH
	2012
	AH
	2011
	AH
	(=) RECEITA DE VENDAS
	5.492
	286,34%
	2.835
	147,81%
	1.918
	100,00%
	(-) Custo dos bens e serviços vendidos
	-480
	94,86%
	-504
	99,60%
	-506
	100,00%
	(=) RESULTADO BRUTO
	5.012
	354,96%
	2.331
	165,08%
	1.412
	100,00%
	(-) Despesas Operacionais
	-106.021
	394,19%
	-554.905
	2063,15%
	-26.896
	100,00%
	Despesas com Vendas
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Despesas Gerais e Administrativas
	-12.528
	72,22%
	-25.766
	148,52%
	-17.348
	100,00%
	Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outras Receitas Operacionais
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outras Despesas Operacionais
	-97.976
	922,21%
	-530.914
	4997,31%
	-10.624
	100,00%
	Resultado da Equivalência Patrimonial
	4.483
	416,64%
	1.775
	164,96%
	1.076
	100,00%
	(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL
	-101.009
	396,36%
	-552.574
	2168,32%
	-25.484
	100,00%
	(+) Receitas Financeiras
	194.130
	18,07%
	205.607
	19,14%
	1.074.047
	100,00%
	(-) Despesas Financeiras
	-488.743
	266,62%
	-492.359
	268,59%
	-183.311
	100,00%
	(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES
	-395.622
	-45,72%
	-839.326
	-97,00%
	865.252
	100,00%
	(-) Provisão para IR e CSLL
	123.510
	-43,13%
	284.098
	-99,21%
	-286.346
	100,00%
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS
	-272.112
	-47,00%
	-555.228
	-95,91%
	578.906
	100,00%
	(+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	-272.112
	-47,00%
	-555.228
	-95,91%
	578.906
	100,00%
Na análise horizontal do DRE, é possível notar a evolução do resultado bruto que cresceu consideravelmente nos anos de 2012 e 2013, porém o resultado líquido apresentou grande queda em 2012 e teve uma recuperação em 2013, mas mesmo assim continua negativo. Analisando as despesas é possível verificar que elas crescem muito mais do que a receita de vendas e assim se explica o motivo pelo qual a empresa está tendo prejuízo e tendo seu patrimônio líquido reduzido.
ANALISE VERTICAL
	BALANÇO PATRIMONIAL
	2013
	AV
	2012
	AV
	2011
	AV
	ATIVO TOTAL
	9.214.357
	100,00%
	9.230.789
	100,00%
	9.130.626
	100,00%
	ATIVO CIRCULANTE
	711
	0,01%
	460
	0,005%
	11.868
	0,13%
	Disponibilidades
	31
	0,00%
	33
	0,000%
	15
	0,00%
	Aplicações Financeiras
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Valores a Receber
	587
	0,01%
	300
	0,003%
	11.432
	0,13%
	Estoques
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outros Ativos Circulantes
	93
	0,00%
	127
	0,001%
	421
	0,00%
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	9.213.646
	99,99%
	9.230.329
	99,995%
	9.118.758
	99,87%
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	9.159.884
	99,41%
	9.179.067
	99,440%
	9.068.767
	99,32%
	Ativo Permanente
	53.762
	0,58%
	51.262
	0,555%
	49.991
	0,55%
	Investimentos
	27.139
	0,29%
	24.135
	0,261%
	22.360
	0,24%
	Imobilizado
	26.623
	0,29%
	27.127
	0,294%
	27.631
	0,30%
	Intangível
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	
	2013
	AV
	2012
	AV
	2011
	AV
	PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	9.214.357
	100,00%
	9.230.789
	100,00%
	9.130.626
	100,00%
	PASSIVO CIRCULANTE
	14.953
	0,16%
	15.364
	0,17%
	27.387
	0,30%
	Obrigações Sociais e Trabalhistas
	325
	0,00%
	366
	0,00%
	672
	0,01%
	Fornecedores
	175
	0,00%
	600
	0,01%
	304
	0,00%
	Obrigações Fiscais
	3.526
	0,04%
	4.688
	0,05%
	3.697
	0,04%
	Empréstimos e Financiamentos
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outros Passivos de Curto Prazo
	10.927
	0,12%
	9.710
	0,11%
	22.714
	0,25%
	Provisões
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Passivos sobre Ativos Não-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Correntes a Venda e Descontinuados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	5.713.832
	62,01%
	5.441.516
	58,95%
	4.774.102
	52,29%
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	5.713.832
	62,01%
	5.441.516
	58,95%
	4.774.102
	52,29%
	Empréstimos e Financiamentos
	1.974.073
	21,42%
	1801289
	19,51%
	1.628.926
	17,84%
	Tributos Diferidos
	1.950.442
	21,17%
	1.950.605
	21,13%
	1.951.922
	21,38%
	Provisões de Longo Prazo
	721.668
	7,83%
	775.559
	8,40%
	226.427
	2,48%
	Outros Passivos de Longo Prazo
	1.067.649
	11,59%
	914.063
	9,90%
	966.827
	10,59%
	Passivos sobre Ativos Não-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Correntes a Venda e Descontinuados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Lucros e Receitas a Apropriar
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	3.485.572
	37,83%
	3.773.909
	40,88%
	4.329.137
	47,41%
	Capital Social
	2.163.400
	23,48%
	2.163.400
	23,44%
	1.863.400
	20,41%
	Reservas de Capital
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Reservas de Reavaliação
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Reservas de Lucros
	1.306.020
	14,17%
	1.593.973
	17,27%
	2.448.810
	26,82%
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	16.152
	0,18%
	16.536
	0,18%
	16.927
	0,19%
	Lucros/Prejuízos acumulados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Participação de acionistas não controladores
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Ajustes Acumulados de Conversão
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outros Resultados
	-
	-
	-
	-
	-
	-
Em relação ao Ativo, mais de 99% está localizado no realizável a longo prazo e teve variação percentual em menos de 1% ao longo dos 3 anos.
Na conta valores a receber é possível perceber que a EDIFICA passou a vender menos a prazo, uma vez que os valores apresentados nos anos de 2012 e 2013 são bem menores que o valor apresentado em 2011.
Em relação ao passivo circulante, verifica-se que ele apresenta pouco menos de 0,5% o que demonstra que a Edifica possui poucas obrigações de curto prazo.
Sobre o passivo não circulante, verifica-se que as contas mais relevantes são a do passivo exigível a longo prazo (62,01 em 2013), empréstimos e financiamentos (21,42% em 2013) e tributos diferidos (21,17% em 2013). Na análise horizontal é possível verificar a evolução de tal conta.
No patrimônio líquido é possível ver q em 2013, 37,83% do capital da empresa é originado do capital dos sócios.
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	2013
	AV
	2012
	AV
	2011
	AV
	(=) RECEITA DE VENDAS
	5.492
	100,00%
2.835
	100,00%
	1.918
	100,00%
	(-) Custo dos bens e serviços vendidos
	-480
	-8,74%
	-504
	-17,78%
	-506
	-26,38%
	(=) RESULTADO BRUTO
	5.012
	91,26%
	2.331
	82,22%
	1.412
	73,62%
	(-) Despesas Operacionais
	-106.021
	-1930,46%
	-554.905
	-19573,37%
	-26.896
	-1402,29%
	Despesas com Vendas
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Despesas Gerais e Administrativas
	-12.528
	-228,11%
	-25.766
	-908,85%
	-17.348
	-904,48%
	Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outras Receitas Operacionais
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Outras Despesas Operacionais
	-97.976
	-1783,98%
	-530.914
	-18727,13%
	-10.624
	-553,91%
	Resultado da Equivalência Patrimonial
	4.483
	81,63%
	1.775
	62,61%
	1.076
	56,10%
	(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL
	-101.009
	-1839,20%
	-552.574
	-19491,15%
	-25.484
	-1328,68%
	(+) Receitas Financeiras
	194.130
	3534,78%
	205.607
	7252,45%
	1.074.047
	55998,28%
	(-) Despesas Financeiras
	-488.743
	-8899,18%
	-492.359
	-17367,16%
	-183.311
	-9557,40%
	(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES
	-395.622
	-7203,61%
	-839.326
	-29605,86%
	865.252
	45112,20%
	(-) Provisão para IR e CSLL
	123.510
	2248,91%
	284.098
	10021,09%
	-286.346
	-14929,41%
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS
	-272.112
	-4954,70%
	-555.228
	-19584,76%
	578.906
	30182,79%
	(+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	-272.112
	-4954,70%
	-555.228
	-19584,76%
	578.906
	30182,79%
Na análise vertical do DRE, podemos verificar que apesar de haver crescimento da receita de vendas, o resultado líquido do exercício em 2013 foi negativo. Isso se explica pelo fato de haver valores de despesas muito elevados, em especial às despesas financeiras.
Sem dúvida a melhor decisão a se tomar é a realização de um planejamento para redução de despesas pois é o que tem desfavorecido o crescimento da empresa. É notório que ela tem obtido receitas crescentes, contudo se as despesas forem ainda maiores não haverá lucro e a empresa estará fadada à falência.
2.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 		
		
Um planejamento tributário pode trazer benefícios fiscais para uma empresa, pois do ponto de vista geral, a Contabilidade Tributária é um campo de estudo e de aplicação das Ciências Contábeis, que se ocupa da contabilização por meio de lançamentos adequados das operações das empresas que produzam o fato gerador dos tributos incidentes sobre lucros ou resultados superavitários que geram obrigações tributárias principais (IUDÍCIBUS,1998).
 O ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada.
O objetivo da contabilidade tributária é apurar com exatidão o resultado econômico do exercício social, demonstrando de forma clara e sintética, para, em seguida, atender de forma extra contábil as exigências, como por exemplo, das legislações do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o lucro (CSL) determinando a base de cálculo fiscal para formação das provisões destinadas ao pagamento desses tributos, as quais serão abatidas do resultado econômico (Contábil), para determinação do lucro líquido à disposição dos acionistas, sócios ou titular de firma individual.
Conhecer os objetivos da contabilidade tributária é essencial para o contador, pois só então ele poderá elaborar os procedimentos a serem adotados pela equipe de contabilidade para atingir os objetivos e as metas traçadas. O planejamento tributário tornou uma peça indispensável e demonstra os diversos influenciadores na gestão empresarial, pois a legislação tributária do Brasil é muito complexa e onerosa, e ainda é composto por inúmeras leis e suas constantes alterações, que dificulta aos empresários se manterem sempre atualizados e embaraça a sua interpretação. Especificamente, com o estudo do Planejamento tributário, tem-se o objetivo de avaliar os regimes de tributação, buscando a melhor opção para o enquadramento, reduzindo a incidência dos impostos e alcançar assim melhores resultados econômicos tais como maximizar o lucro, que é o objetivo de todo empresário.
Segundo Neto (2001), o planejamento tributário se faz necessário para as empresas, considerando as diferentes taxas, impostos e contribuições existentes em nosso país, pois a alta carga tributária, atualmente, tem representado um significativo montante financeiro, o qual tem interferido no resultado econômico das empresas. Diante de um mercado cada vez mais competitivo, com a intenção de se estabilizar nesse negócio procuram encontrar benefícios, redução de impostos, para que possam aumentar seu ciclo de vida. A maior dificuldade de quem abre uma empresa, não é só a alta carga tributária, mais também o desconhecimento da mesma. Grande parte dos empresários não tem o conhecimento da responsabilidade fiscal, e quando se depara com tais conhecimentos, perde o controle da situação.  
 		
2.3 MATEMÁTICA FINANCEIRA 
Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2013, a taxa de juros compostos mais adequada para que a empresa tenha um acréscimo de 5% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses segue detalhada abaixo:
		
O que se procura neste caso é qual a taxa de juros composto mensal deve ser aplicado sobre determinado valor para que ao final de 12 meses tenha havido um acréscimo de 5% do capital.
		
Para se descobrir tal taxa não é necessário o valor do capital ou do montante e sim do período e da taxa de juros anual que no caso é de 5%aa.		
Trabalharemos então com a equivalência de taxa de juros, ou seja, qual a taxa de juros mensal equivale a taxa de juros anual.		
		
Para realizar tal cálculo utilizaremos a fórmula para encontrar a taxa de juros equivalente e que será abaixo apresentada:		
		
1+I = (1+i)^n		
		
onde:			
I = taxa de juros anual		
i = taxa de juros mensal		
n = tempo		
		
O enunciado nos diz que a taxa de juros anual é de 5% e que o período é de 12 meses, portanto o que iremos encontrar é a taxa de juros mensal.
aplicando a fórmula temos:				
1+0,05 = (1+i)^12				
1,05^(1/12) = 1+i				
1+i = 	1,00407			
i = 	0,00407			
i = 	0,407%	
		Portanto, ao aplicarmos qualquer que seja o capital a uma taxa de juros composta de 0,407%am, teremos no final de um ano um montante com valor do capital acrescido em 5%.		
		Como exemplo, hoje a empresa possui 31 reais em disponibilidades		Aplicando a fórmula de juros compostas para o período de um ano teremos		
		
M = C*(1+i)^n			
M = 31*(1+0,00407)^12			
M = 31*(1,00407)^12			
M = 31*	1,0499			
M = 	R$ 32,55	
		Podemos utilizar uma regra de três simples para verificar o percentual de diferença entre o capital e o montante encontrado			
31 = 100%		
32,55 = X				
31X = 32,55*100				
31X =	3255			
X = 	105%
		Percebe-se então que houve um acréscimo de 5%, e como dito anteriormente, qualquer que seja o capital aplicado, ao final de 12 meses o valor encontrado sempre será 5% maior.
		
 Se o empréstimo e financiamento no Passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais,ao que se refere ao tipo de amortização mais adequada, segue a análise abaixo: 
Os sistemas SAC (Sistema de Amortização Constante) são preferíveis em relação Tabela Price, pois apresentam maior economia no final da dívida, contudo o valor de suas parcelas não são fixos, ou seja, as primeiras parcelas possuem um valor bem maior do que as últimas.
Como o enunciado pede 5 parcelas iguais, o sistema de amortização que se encaixa é pela tabela PRICE pois possui prestações fixas.		
		
Em relação ao valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a. m. pontua-se o seguinte:
Para sabermos o valor fixo de cada uma das 5 parcelas, basta inserirmos a sequência abaixo na calculadora financeira HP 12C:		
		
1.974.073 CHS PV
5 n	
1,7 i	
PMT
		
Ao pressionar a tecla PMT a calculadora retornará o valor da parcela que será R$ 415.176,40		
		
Considerando a hipótese de que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago à empresa em junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a. m.? 	
		
Dados Coletados:			
M = ?		
C = 	300	
n =	6	
i =	0,02	
		
Cálculo para o novo valor				
M = C*(1+i)^n				
M = 300*(1+0,02)^6				
M = 300* 1,126			
M = R$ 337,80	
		
 Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013 a forma de pagamento abaixo é mais interessante para a EDIFICA:
Valor do Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013 = R$ 5.713.832,00
Juros Simples
i = 0,65% am
t = 8m		
J = (C*i* t)/100				
J = 29711926,4/100	
J = R$ 297.119,26		
Montante será igual a R$ 6.010.951,26	
		
Juros compostos
i = 0,75% am
n = 5m		
M = C*(1+i)^n				
M = 5.713.832*(1+0,0075)^5				
M = 5.713.832*1,038			
M = R$ 5.930.957,62	
	
O passivo exigível a longo prazo representa as obrigações que a empresa tem, a longo prazo, com terceiros, ou seja, representa os valores que a empresa tem que desembolsar para ficar em dia com suas dívidas.		
Ao analisarmos os valores montantes nos cálculos de juros simples e compostos, verificamos que o montante apresentado no cálculo dos juros compostos é menor, ou seja, a empresa desembolsará menos valores para pagar a dívida.		Portanto, é mais interessante o cálculo pelos juros compostos.		
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do presente trabalho contribuiu de forma significativa para a construção e análise do conhecimento, pois refletiu na prática conteúdos estudados.
Diante disto, pontua-se que a gestão organizacional envolve de forma interdisciplinar várias áreas significativas para o controle e a gestão patrimonial, fato este que ocorre através dos demonstrativos financeiros, pois a contabilidade evidencia a situação econômica e financeira da entidade. 
Questões que envolvem demonstrativos como estes permitem que a empresa conheça não apenas sua estrutura patrimonial, mas que acompanhe a evolução desse patrimônio ao longo dos anos. 
A análise das demonstrações contábeis é uma técnica que realiza a decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos financeiros da empresa visando extrair informações para obter um diagnóstico sobre a situação econômica e financeira da empresa em determinado tempo e em comparação com os concorrentes.
Quando são analisadas, as demonstrações contábeis e financeiras de uma empresa passam a ter valor como informação e deixam de ser apenas uma reunião de dados. Devido a importância das informações extraídas destas análises, estudos e análises ainda podem ser realizados com as demonstrações contábeis divulgadas pela empresa.
Esta técnica é extremamente importante, porém podem existir alguns aspectos das empresas que não ficam bem claros com estas análises, sendo então necessário um estudo mais aprofundado da empresa para o esclarecimento de todos os pontos obscuros. Tendo em vista, um perfeito diagnóstico econômico e financeiro de uma empresa será necessário outras estudos além da de seus demonstrativos contábeis.
Outro aspecto importante, é analisar diversos índices relativos com relação aos dos exercícios anteriores e também compará-los com os índices de concorrentes do mesmo porte ou mesmo ramo no mesmo período de tempo.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IUDÍCIBUS, S.de. Análise de Balanços. 7 Edição. SP: Editora Atlas, 1998.
________. Análise de balanços. 8º ed. Revista e Atualizada, São Paulo: Atlas, 2007.
MARION, J. C.. Contabilidade básica. 8º ed. São Paulo: Atlas, 2008.
NETO, A.A. Estrutura e Análise de Balanço: São Paulo. Ed. Atlas; 2001.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de administração
 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DA EMPRESA “EDIFICA” 
- RS
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DA EMPRESA “EDIFICA” 
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Matemática Comercial e Financeira, Contabilidade Aplicada à Administração, Planejamento Tributário.
Orientadores: 
 
–RS

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