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CENTRO INTEGRADO SÉRGIO ROGÉRIO DE CASTRO SESI/SENAI/IEL DE ARACRUZ CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL ARACRUZ 2015 DARKSON HUMBERTO OLIVEIRA RIBEIRO EMERSON PEREIRA NEITZEL JUNIOR LAYSSA HELLEN CONTO DIAS MÁRCIA RENATA SILVA VICENTE MATHEUS RICATO GARUZZI MILLENA ROSA CORDEIRO ULISSES PATRICK DA SILVA WELINTON SOUZA SALOMÃO SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento do Curso Técnico em Mecânica do Centro Integrado SESI/SENAI/IEL de Aracruz, para obtenção do título de Técnico em Mecânica. Orientador: Ernandes Marcos Scopel. Aracruz 2015 � RESUMO A preocupação com a falta de recursos hídricos tem se mostrado mais agravante nos últimos anos, e em consequência do desperdício excessivo, tal recurso tem se tornado cada vez mais escasso. Este problema gera a necessidade de se criarem novas tecnologias que diminuam esse desperdício por meio de ações voluntárias, ou façam aproveitamento de outras fontes, como a de água pluvial. De forma a atender essa situação, foi realizado este projeto, que tem como objetivo captar água pluvial no Centro Integrado SESI/SENAI de Aracruz, armazenando-a em um reservatório e utilizando-a para o consumo não potável, já que a demanda de água neste prédio é consideravelmente alta, gerando uma economia considerável deste recurso. Para o desenvolvimento do projeto fez-se necessário a realização de pesquisas e utilização de dados e informações de alguns autores, destacando Sanjay Wijesekera, Manoel Botelho e Nissen Peterson. Para montagem do sistema de captação, foram utilizados conhecimentos adquiridos no decorrer do curso técnico em mecânica, como cálculos de resistência dos materiais e vazão da água, confecção dos suportes, abraçadeiras e montagem das tubulações. Após o planejamento foi concluído em tese que o projeto mostrará-se eficiente, atingindo seus objetivos e possibilitando uma economia de recursos hídricos para o prédio em questão, além disto, acrescentou novos conhecimentos aos integrantes e colaboradores do projeto. Palavras Chaves: Recursos hídricos, Captação e Sustentabilidade. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 – Tubos PVC 23 Figura 02 – Tubos CPVC 23 Figura 03 – Tubos PPR 24 Figura 04 – Tubos PEX 25 Figura 05 – Tubos PVC esgoto 25 Figura 06 – Tubos industriais 26 Figura 07 – Filtro de caixa de passagem 28 Figura 08 – Filtro de alta vazão 29 Figura 09 – Filtro autolimpante 30 Figura 10 – Cisterna para uso humano 33 Figura 11 – Cisterna de placas 34 Figura 12 – Cisterna de concreto com tela de arame 35 Figura 13 – Cisterna de alambrado 36 Figura 14 – Funcionamento da bomba centrífuga radial 38 Figura 15 – Bomba centrifuga de fluxo misto 39 Figura 16 – Bomba centrífuga de fluxo axial 40 Figura 17 – Funcionamento da bomba centrífuga de fluxo axial 41 Figura 18 – Bomba volumétrica rotativa de engrenagem e de lóbulos 42 Figura 19 – Medidor de nível tipo bóia mecânico/magnético 44 Figura 20 – Medidor de nível capacitivo 44 Figura 21 – Medidor de nível ultrassônico 45 Figura 22 – Suporte metálico redondo 47 Figura 23 – Suporte calha galvanizado 47 Figura 24 – Suporte prolongador reto 48 Figura 25 – Barra rosqueada 49 Figura 26 – Cantoneira de aço 49 Figura 27 – Abraçadeira tipo “U” 50 Figura 28 – Montagem da tubulação 55 Figura 29 – Filtro autolimpante 57 Figura 30 – Cisterna Multiuso (para uso humano) 58 Figura 31 – Bomba centrífuga radial 59 Figura 32 – Sensor de nível tipo bóia mecânico/magnético 60 Figura 33 – Circuito elétrico de funcionamento da bomba 61 Figura 34 – Disposição dos sensores 62 Figura 35 – Dimensionamento dos componentes 63 Figura 36 – Corte dos Componentes 64 Figura 37 – Furos executados nos componentes 64 Figura 38 – Conformação dos componentes 65 Figura 39 – Retirada de Rebarbas 65 Figura 40 – Acabamento 66 Figura 41 – Resultado final 66 LISTA DE TABELAS Tabela 01 – Consumo de água em litros/pessoa 19 Tabela 02 – Climatologia do Município de Aracruz 20 Tabela 03 – Lista de materiais 68 Tabela 04 – Cronograma 69 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 16 12 ÁGUA �8 182.1 CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL � 2.2 METEOROLOGIA 19 2.3 CLIMATOLOGIA DO MUNICÍPIO DE ARACRUZ 20 3 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 21 4 COMPONENTES DO PROJETO 22 4.1 TUBOS E TUBULAÇAO 22 4.1.1 Tipo de tubos 22 4.1.1.1 PVC 22 4.1.1.2 CPVC 23 4.1.1.3 PPR 24 4.1.1.4 PEX 24 4.1.1.5 PVC Esgoto 25 4.1.1.6 Tubulações Industriais 26 4.1.2 Tubulações Aéreas e Subterrâneas 26 4.2 FILTROS 27 4.2.1 Tipos de filtros 27 4.2.1.1 Filtro de caixa de passagem 27 4.2.1.2 Filtro de alta vazão 28 4.2.1.3 Filtro autolimpante para água da chuva 29 4.3 CISTERNA 30 4.3.1 Classificação 31 4.3.1.1 Cisternas para água de uso humano 32 4.3.1.2 Cisterna de placas 33 4.3.1.3 Cisterna de concreto com tela de arame 34 4.3.1.4 Cisterna com tela de alambrado 36 4.4 BOMBAS HIDRÁULICAS 37 4.4.1 Classificação 37 4.4.1.1 Bombas centrífugas/turbo bombas 37 4.4.1.1.1 Bomba centrífuga radial 38 4.4.1.1.2 Bomba centrífuga de fluxo misto 39 4.4.1.1.3 Bomba centrífuga de fluxo axial 39 4.4.1.2 Bombas volumétricas 40 4.4.1.2.1 Bombas de deslocamento positivo 41 4.4.1.2.2 Bombas rotativas 41 4.5 SENSORES DE NÍVEL 42 4.5.1 Definição 43 4.5.2 Classificação 43 4.5.2.1 Medidor de nível tipo boia mecânico ou magnético 43 4.5.2.2 Medidores de nível capacitivo 44 4.5.2.3 Medidores de nível ultrassônicos 45 4.6 SUPORTES 45 4.6.1 Classificação 46 4.6.1.1 Suporte metálico redondo 46 4.6.1.2 Suporte calha galvanizado 47 4.6.1.3 Suporte prolongador reto 48 4.6.1.4 Suporte composto ajustável 48 4.6.1.4.1 Barra rosqueada 49 4.6.1.4.2 Barra cantoneira 49 4.6.1.4.3 Abraçadeira tipo “u” 50 5 METODOLOGIA 51 6 RESULTADOS 55 6.1 PREVISÃO DO VOLUME DE ÁGUA A SER CAPTADO 55 6.2 DETERMINAÇÃO DA TUBULAÇÃO 55 6.3 DETERMINAÇÃO DO ELEMENTO FILTRANTE 56 6.4 DETERMINAÇÃO DA CISTERNA 57 6.5 DETERMINAÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA 58 6.6 DETERMINAÇÃO DO SENSOR 60 6.7 DETERMINAÇÃO DO SUPORTE 62 6.8 CUSTO-BENEFÍCIO ........................................................................... 63 7 LISTA DE MATERIAIS 68 8 CRONOGRAMA 69 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 70 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 71�� INTRODUÇÃO De toda água presente no planeta, apenas 3% é doce, e a maior parte desse volume está nas geleiras. O Brasil detém o maior volume de água doce da Terra, cerca de 12% do total mundial, segundo a FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations). Isso pode parecer pouco, mas é o suficiente para manter toda a vida na Terra, se for utilizada de maneira consciente. Visando aproveitar melhor a água proveniente da chuva, este projeto conta com as condições pluviométricas de determinada região e com uma área específica para fazer a captação da água, de forma a reduzir os custos e o desperdício deste bem tão precioso neste local. Segundo ORGANUM (2015), o sistema de captação de água de chuva consiste em coletar as águas pluviais a partir da cobertura (telhados ou lajes) de casas, prédios residenciais e comerciais, indústrias, dentre outros, tornando-a própria para uso em área, este trabalho foi formulado em estudos da mecânica e da meteorologia, com conceitos que influenciam desde no planejamento até à montagem do projeto e estes se difundem em pesquisas sobre os componentes fundamentais de um sistema de captação sendo estes: tubulações, suportes, bombas centrífugas, sensores de nível, filtro, cisternas e caixas d’água. De acordo com Wijesekera (2011), chefe do programa global de água, saneamento e higiene do UNICEF, os benefícios acarretados pela captação são muito grandes, pois garantem ao consumidor reduzir parte dos seus gastos com este bem, economizando a água potável. Com este conceito básico de aproveitamento é possível mudar a situação de diversas pessoas, já que até mesmo nos dias de hoje muitos não tem acesso nem mesmo à água tratada. Este projeto visa atingir os setores que mais consomem água, como por exemplo, a agropecuária que necessita de um elevado contingente deste recurso para a irrigação. Conforme destaca Cristina (2006), mas a agricultura é uma das que mais demanda, em volume, os recursos hídricos. A produção de alimentos mundial responde por 70,2% do consumo de água que vem dos mananciais. Portanto, esta é a razão de se aproveitar ao máximo possível uma das diversas maneiras que a água nos beneficia. O projeto a ser explanado tem como principal objetivo desenvolver um sistema de capitação da água pluvial. Por este motivo mostra-se necessário investigar os dados pluviométricos da região, bem como verificar a área disponível para a captação, reunir os resultados, elaborar uma lista com os materiais necessários para a execução, dimensionar os materiais propostos, efetuar o pedido dos materiais, desenhar o projeto do suporte, reunir o grupo para a execução das atividades de fabricação dos componentes e instalar os componentes. ÁGUA Segundo relato da ONU (2015), “Até 2030, o planeta enfrentará um déficit de água de 40%, a menos que seja melhorada dramaticamente a gestão desse recurso precioso”. Segundo Wijesekera (2011), mesmo com o avanço da tecnologia muitas pessoas no mundo não têm acesso a este recurso. “A água é a essência da vida e, não obstante, quase 750 milhões de pessoas, sobretudo as mais pobres e vulneráveis, ainda hoje são privadas desse direito humano fundamental”. Para prevenir situações criticas é necessário investir cada vez mais em tecnologia e melhores planejamentos para o futuro. Conforme a ONUBR-FAO (2015), “Se o atual ritmo de consumo continuar, em 2050 será necessário 60% a mais de comida, 50% a mais de energia e 40% a mais de água”. CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas, 2015), o Brasil detém a maior reserva de água doce da Terra, aproximadamente 12% do total mundial, segundo a FAO (Food And Agriculture Organization of the United Nations). O volume de água do rio Amazonas é o maior do planeta. O Portal vital (2015), diz que apesar de todo potencial hídrico do Brasil, a distribuição não é realizada corretamente. O Amazonas, por exemplo, possui a maior bacia fluvial do país e é uma das regiões menos habitadas do mesmo. Já os maiores centros urbanos encontram-se distantes dos grandes rios brasileiros. O autor Asta (2015) destaca que são necessários 110 litros/dia de água para uma pessoa, baseado no Sistema Nacional de Informação e Saneamento. Esta deveria ser a realidade, no entanto, uma média de 166,3 litros/dia é consumida por habitante no Brasil e desse volume 37% são desperdiçados. Para evidenciar que a alta taxa de consumo de água é um problema ocorrido em toda a extensão do país a seguir estarão listados os Estados brasileiros juntamente com a quantidade de litros de água gasto por pessoa. Tabela 01 - Consumo de litros de água por pessoa. Estados Consumo litros/pessoa Acre 145 Alagoas 100 Amapá 195 Amazonas 159 Bahia 111 Ceará 128 Distrito federal 190 Espírito Santo 191 Goiás 146 Maranhão 231 Mato Grosso 165 Mato Grosso do Sul 156 Minas Gerais 159 Pará 157 Paraíba 139 Paraná 144 Pernambuco 105 Piauí 135 Rio de Janeiro 253 Rio grande do norte 115 Rio Grande do Sul 152 Rondônia 184 Roraima 142 Santa Catarina 157 São Paulo 188 Sergipe 123 Tocantins 133 Fonte: www.folha.uol.com.br (2015). Ao analisar a tabela é possível concluir que o estado do Espírito Santo, no qual o projeto será desenvolvido, não é o maior consumidor de litros/água por pessoa. METEOROLOGIA Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o estudo da meteorologia é fundamental na tomada de decisões que contribuam para o desenvolvimento sustentável do país, tanto na agricultura, quanto na pecuária e no abastecimento. Sendo assim, esta é uma ferramenta muito importante para o futuro de uma nação, em que é possível fazer previsões de situações climáticas que poderão intervir desde o planejamento até o funcionamento de projetos e estruturas. CLIMATOLOGIA DO MUNICÍPIO DE ARACRUZ A seguir, com base no estudo da meteorologia, será representada a climatologia do município de Aracruz - situado no estado do Espírito Santo - a qual será fundamental para a elaboração do projeto, por se tratar do local de sua realização. Tabela 02 - Climatologia do Município de Aracruz Mês Temperatura Mínima (ºC) Temperatura Máxima (ºC) Precipitação (mm) Janeiro 20 26 175 Fevereiro 20 27 100 Março 20 26 151 Abril 19 25 101 Maio 17 24 58 Junho 16 23 44 Julho 15 23 49 Agosto 16 24 51 Setembro 17 24 65 Outubro 18 26 107 Novembro 19 25 213 Dezembro 20 26 214 Fonte: www.INMET/CFS/Interpolação (2015). O Instituto Nacional de Meteorologia representa o comportamento da chuva e da temperatura ao longo do ano. As médias climatológicas representadas são valores calculados a partir de uma série de dados observados no decorrer de 30 anos. É possível identificar as épocas mais chuvosas, secas, quentes e frias da região em questão. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI) O SENAI é uma instituição criada no Brasil em 1942, desde então atuando na qualificação de recursos humanos na quota de serviços, assessoria ao setor de produção, atividades em laboratório e informações tecnológicas. No Espírito Santo o SENAI foi criado em 1952, para qualificar pessoas, a fim de torná-las profissionais capacitados para trabalhar no setor industrial. Atualmente esta entidade possui nove unidades operacionais localizadas em Anchieta, Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares, São Mateus, Serra, Vitória e Vila Velha. (SENAI-Entidade do sistema FINDES). O SENAI oferta diversificados cursos fazendo o uso de diferentes equipamentos, elevando-se o custo com energia e água, pois o mesmo é uma grande instituição que abrange um número elevado de estudantes. Para obter-se uma redução de gastos, elaboraram-se medidas visando à economia e aproveitamento destes recursos. A área destinada à captação da água da chuva no SENAI de Aracruz possui 846,86 m². Utilizando a média de precipitação da chuva no município juntamente com a área disponível, tem-se um volume de 181,22804 m³, o que significa que, quando implantado o sistema de captação de água da chuva, haverá uma redução de custos financeiros e de água potável, podendo investir a verba destinada a este fim em materiais didáticos e novas tecnologias. COMPONENTES DO PROJETO TUBOS E TUBULAÇÃO Para se montar um conjunto de tubulações para captação de água, é preciso primeiramente adquirir certos conhecimentos sobre tubos e suas variantes, para que desta forma possa ser criado um sistema com as características adequadas para o funcionamento de acordo com o requisitado. Segundo Botelho (2014), tubo é um "Canal cilíndrico, reto ou curvo, pelo qual passam fluidos, líquidos, entre outros" e tubulação é "Todo conjunto de canalizações, de condutos, que asseguram a circulação de um fluido ou de um produto pulverulento numa instalação." Seguindo a teoria, é necessária a utilização de certos tipos de tubos, que unidos farão a estrutura de tubulação responsável pelo transporte do fluído captado até algum ponto de saída específico, no caso da captação, a cisterna. Porém, é preciso saber que tipo de tubo se utilizar para se fazer uma construção correta. Tipos de tubos Botelho (2014), ainda cita que, ao mencionar instalações hidráulicas, aos leigos, de imediato forma-se o pensamento sobre tubos de PVC e suas conexões, que conduzem água para as torneiras, chuveiro e retiram o esgoto de casa. Porém, o PVC é somente um dos materiais existentes para tubos e conexões, ele não pode atender a certos requisitos em alguns projetos, tais como conduzir água quente. Por isto, hoje no mercado existem os mais variados tipos de tubos e conexões com materiais que têm características específicas para atender os diversos tipos de projeto. Botelho e Ribeiro Junior, (2010), registram alguns dos tipos não ferrosos, que serão citados a seguir. PVC O PVC – Policloreto de Vinila – são tubos e conexões para a condução de água fria, com temperatura de trabalho a 20ºC. É o material mais utilizado nas instalações hidráulicas residenciais. Há dois tipos de linhas de produtos: o PVC Soldável e o PVC Roscável. Figura 01 - Tubos de PVC Fonte: www.tigre.com.br (2015). O PVC soldável (à direita na imagem) utiliza adesivo e solução limpadora para fazer a união dos tubos com as conexões, geralmente de cor marrom. O roscável (á esquerda na imagem) utiliza uma tarraxa para fazer rosca nas extremidades dos tubos e fita veda-rosca para fazer a união dos tubos com as conexões, geralmente são na cor branca. CPVC O CPVC – Policloreto de Vinila Clorado – são tubos e conexões de alta resistência mecânica e a corrosão. São indicados para água fria e água quente com temperatura de trabalho a 70ºC e máxima de 80ºC. Figura 02 - Exemplos de Tubos de CPVC Fonte: www.amanco.com.br (2015). A instalação é feita por juntas soldáveis com utilização de adesivo, como nas instalações de PVC, porém existem exceções roscáveis metalizadas, como se pode observar na imagem. PPR O PPR – Polipropileno Copolímero Random – são tubos e conexões unidos por termo fusão a 260ºC, formando uma tubulação única, sem o risco de vazamentos e sem a utilização de colas ou necessidade de roscas. São indicados principalmente para água quente e dispensa o isolamento térmico, aquele tipo de espuma que envolve as tubulações de cobre. Figura 03 - Tubos PPR Fonte: www.amanco.com.br (2015). A temperatura de trabalho é de 70ºC, mas suportam picos de até 95ºC. Essa tolerância é importante para caso haja algum problema no aquecedor. Na Figura 03 pode-se observar a espessura deste tubo, a qual o torna eficaz nas situações descritas acima. PEX O PEX – Polietileno Reticulado Monocamada – é um sistema de bobinas de tubos (tipo mangueira) ligados a um módulo distribuidor que conduz água fria e principalmente água quente, com temperatura de trabalho a 70 e picos de 95. As conexões são metálicas (em latão) do tipo deslizantes. É um sistema muito indicado para paredes em drywall e edificações com vários ambientes iguais, como um hotel. Figura 04 - Tubos PEX Fonte: www.amanco.com.br (2015). É uma concepção totalmente diferente dos sistemas de tubos como o PVC, CPVC, PPR e que possui bitolas bem menores que estes. Tem um reduzido número de conexões porque o tubo (mangueira) é maleável e permite curvas. PVC Esgoto O PVC Esgoto se divide em duas categorias: a série normal na cor branca e a série reforçada na cor cinza claro. Os diâmetros mais comuns são de 40, 50, 75, 100, 150 e 200 milímetros, de forma a permitir uma vazão maior em relação a outros vistos até o momento. Figura 05 - Tubos PVC esgoto Fonte: www.amanco.com.br (2015). As conexões das séries Normais e das Reforçada são fabricadas com bolsas do tipo dupla atuação e são acopladas aos tubos de PVC através de anéis de borracha. Tubulações Industriais O autor Telles (2013), cita que existem ainda as tubulações do tipo industriais, as quais podem ser divididas em duas classes distintas: tubulações dentro de instalações industriais e tubulações fora de instalações industriais. Nestes casos, a ASTM (American Society for Testing and Materials), órgão americano responsável pela normatização e padronização de materiais para diversas áreas da indústria especifica mais de 500 tipos de materiais utilizadas na fabricação de tubulações industriais. Figura 06 - Tubulações Industriais Fonte: www.metalica.com.br (2015). Dentre os diversos materiais catalogados pela ASTM, pode-se citar os mais utilizados na fabricação dos tubos industriais, que são os metálicos (ferrosos e não ferrosos: aço-carbono, cobre, alumínio), tubos não metálicos (PVC, acrílico, poliéster) e tubos de aço com revestimento interno (revestido de borracha, zinco, porcelana, etc). 4.1.2 Tubulações Aéreas e Subterrâneas No quesito estruturação das tubulações, baseado em Botelho (2014), pode-se citar os sistemas de tubulação aéreos e os subterrâneos. Os aéreos são aqueles sustentados por um suporte fixado a um ponto alto do local, assim como paredes, lajes ou mesmo colunas, e assim conduzam o fluido em um local visível e que possibilite fácil acesso e manutenção às tubulações, além destas poderem aproveitar a força da gravidade como força para gerar fluxo no fluido, quando o sistema for inclinado. Já as subterrâneas são aquelas que passam por túneis produzidos para sua colocação debaixo da terra, de forma a ocuparem menos espaço no ambiente, e ficarem protegidas, ocultas no solo, porém geram certa complexidade ao se criarem os caminhos subterrâneos. FILTROS Segundo Sardella (1995), o filtro é um instrumento destinado à retenção de partículas maiores em uma superfície porosa por ação de obstrução, na qual o corpo sólido é retido e a fase liquida flui através do filtro. Tipos de filtros Existem vários tipos de filtros disponíveis no mercado e os mais utilizados para o sistema de captação de água da chuva são: Filtro de caixa de passagem; Filtro de alta vazão; Filtro autolimpante para água da chuva. Filtro de caixa de passagem Conforme Viggiano (2012), este filtro é instalado na caixa de passagem plástica ou de alvenaria, sendo utilizado em sistemas de alta vazão, que possam receber manutenção periódica e que necessitem de boa qualidade da água. A malha de filtragem é feita de aço inoxidável e retém impurezas acima de 0,5mm. Viggiano ainda cita que, para que haja redução da manutenção e melhora no desempenho do equipamento, pode ser utilizado em consórcio com um pré-filtro separador de folhas, onde o aproveitamento de água é de 100% quando se encontra totalmente limpo. É recomendável que haja um filtro para cada 100 m² de telhado. Figura 07 – Filtro de caixa de passagem Fonte: www.agua-chuva.blogspot.com.br (2015). Este filtro possui alto desempenho, porém necessita de manutenção com maior frequência devido a retenção de impurezas grossas que impedem a passagem de água, já que este não é localizado em tubos de descida. Filtro de alta vazão Segundo Viggiano (2011), os filtros que não possuem retro lavagem são chamados de alta vazão por deixarem passar a totalidade da água. Esta vazão, no entanto, é diretamente proporcional a limpeza do filtro, ou seja, um filtro totalmente limpo irá deixar passar 100% da água. A falta de limpeza irá ocasionar o acúmulo de sujeira fazendo com que, em caso de chuvas fortes, a água fique retida no tubo de descida e nas calhas, motivo pelo qual é fundamental que, em sistemas que utilizem este tipo de filtro, sejam instalados buzinotes nas calhas. Ainda de acordo com Viggiano, buzinote é um cano de escoamento alternativo para o excesso de água e é instalado na parte mais alta da calha. Recomenda-se a utilização em consórcio com um pré-filtro colocado na calha para a retenção das sujeiras maiores. Figura 08 – Filtro de alta vazão Fonte: www.agua-chuva.blogspot.com.br (2011). O autor ainda afirma que este filtro é indicado para locais onde há ocorrência de chuvas fortes, entretanto, como ele não é autolimpante. A utilização de um buzinote para um escoamento alternativo traria um desperdício de água, caso haja acúmulo de sujeiras nos tubos e nas descidas das calhas. Logo, ele não é indicado a sistemas que estão sujeitos a elevada captação de água, devido a grande probabilidade de haver manutenções sistemáticas e desperdício da água captada. Filtro autolimpante para água da chuva Segundo Urbano (2015), esse filtro de água de pluvial autolimpante é de menor custo, sendo confeccionado e instalado na tubulação anterior ao reservatório. É necessário um filtro para cada 50 m² de telhado. Ainda de acordo com Urbano (2015), o filtro é um componente primordial sendo o primeiro elemento de um projeto de aproveitamento de água pluvial, seguindo é preciso ter um separador das primeiras águas de chuva e descarte das águas de chuva fraca, para depois utilizar a água de chuva forte. Ele irá reter as sujeiras mais grossas, porém as mais finas serão retidas no segundo estágio do sistema que é o separador das águas. Seguindo a linha de pensamento de Urbano (2015), a montagem desse elemento filtrante é realizada com duas partes de um tubo de PVC, um adaptado no interior do outro, com uma trama (tela mosqueteiro) junto de dois tubos, inclinada a aproximadamente 45º e uma abertura (lateral) para o descarte das impurezas. Veja os detalhes na figura abaixo: Figura 09 - Filtro Autolimpante Fonte: www.sempresustentavel.com.br (2014). Este filtro pode ser fabricado em casa e com materiais de fácil acesso para quem irá realizar o sistema, garantindo economia na construção do projeto, além de não necessitar de manutenção constante, devido à saída para descarte de sólidos no sistema de filtragem. CISTERNA Segundo Gnadlinger (2015), como atualmente é evidente que um dos recursos naturais que mais necessita que seja utilizado com consciência, e de maneira econômica, é a água, existe uma gama de reservatórios criados para armazená-la e aproveitá-la ou reusá-la, evitando que a mesma seja descartada quando ainda pode ser utilizada para outras funções, nas quais não se faz necessário a utilização de água potável. Desse modo, dentre os vários tipos de reservatórios, a literatura deste projeto foi limitada a cisterna, sendo um dos reservatórios mais utilizados para armazenamento de água pluvial. “A cisterna, ou reservatório de armazenamento, é o principal elemento de um projeto de aproveitamento de águas pluviais. Esta pode variar em volume e material com o qual é fabricada, podendo ser construída em alvenaria ou adquirida no mercado em material pré-fabricado como: plástico, fibra de vidro.” (ECOCASA, 2015) Sendo assim, segundo Gnadlinger (2015), de maneira abrangente, uma cisterna apta à acumulação de água pluvial por longo tempo deve atender aos requisitos a seguir: Mínima variação da temperatura interna (desta forma recomenda-se que sejam enterradas); Deve-se bloquear a entrada de luz solar para evitar a proliferação de algas; Sustentação estrutural adequada quando permanecerem vazias durante períodos de estiagem; O reservatório deve ser impermeável e resistente a vazamentos da água armazenada. Nilton de B. Cavalcanti, 2005 informa que a cisterna é uma tecnologia milenar e pode responder aos parâmetros de qualidade e quantidade da potável e não potável das famílias de comunidades onde há limitação de recursos hídricos, desde que sejam seguidos os critérios de dimensionamento, armazenamento e manejo da água coletada. Classificação Segundo Giacchinicnicas (2012) as cisternas podem ser redondas, quadradas, retangulares ou cilíndricas e os materiais usados para sua construção podem ser: vinimanta de PVC, manta de PEAD (polietileno de alta densidade), fibra de vidro, alvenaria, ferro cimento ou concreto armado. As de fibra de vidro e alvenaria são mais usadas para pequenos volumes (até 30 m³). Logo, visto que há uma grande variedade de cisternas, a pesquisa foi restringida aquelas que se enquadram ao projeto e a seguir sua classificação é apresentada: Cisternas para água de uso humano; Cisterna de placas; Cisterna de concreto com tela de arame; Cisterna com tela de alambrado. Para que seja feita uma avaliação dos elementos acima a fim de selecionar se a cisterna que melhor se adéqua ao projeto, estes serão abordados com maior riqueza de detalhes nos subtópicos posteriores. Cisternas para água de uso humano Para Peterson (1999), o reservatório deve ser impermeável e resistente, para que não haja vazamentos, nem evaporação ou poluição por meio de orifícios. Supondo que durabilidade e segurança se fariam satisfatórias, a qualidade da água para uso humano seria garantido a um baixo custo, e mantendo sempre a prontidão de água para o uso. Todavia, Peterson (1999), ainda informa que existem também outros critérios, como segurança do modelo, preferência do usuário, sustentabilidade e geração de emprego. Por isso não é aconselhável se fixar em apenas um modelo. “Para garantir a qualidade de água de chuva, é necessário desviar a primeira água da chuva ou manualmente ou por aparelhos. A instalação de uma bomba manual para tirar a água da cisterna evita também à poluição da água na hora de tirá-la do tanque.” (Peterson, 1999, p. 27). Ainda é ressaltado por Peterson (1999), que ao longo dos anos, após tentativas e experiências com diversos materiais como tijolos, pedras e materiais sintéticos, os reservatórios cilíndricos de argamassa e cimento mostram-se mais apropriados. Figura 10 - Cisterna para uso humano Fonte: www.alban.com.br (2015). Cisterna própria para uso humano impermeável, resistente a vazamento, que evita a evaporação da água e a poluição da mesma. Cisterna de placas De acordo com Gnadlinger, 1997 a cisterna de placas fabricada com placas de concreto e arame liso, rebocada por dentro e por fora, continua sendo a mais comum. Essas foram utilizadas primeiramente em comunidades de pequenos agricultores, mas atualmente vem sendo construída, sobretudo, no Programa Um Milhão de Cisternas – P1MC. O Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) é uma das ações do Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido da ASA. Conforme Gnadlinger ela fica enterrada no subsolo até normalmente 2/3 da sua altura. Formadas por placas de concreto (combinação cimento: areia de 1/4), com tamanho de 50 cm por 60 cm e com 3 cm de espessura que estão arqueadas de acordo com o raio sobreposto a parede da cisterna, de acordo com a capacidade prevista. Têm-se variáveis como, por exemplo, as placas de concreto são menores e mais espessas ou produzidas de um traço de cimento com maior rugosidade. Estas placas são confeccionadas no local, utilizando moldes de madeira. (Gnadlinger, 1997). Figura 11 - Cisterna de placas Fonte: www.ongiac.webnode.com.br (2003). De acordo com o Instituto Antônio Conselheiro (2011), a parede da cisterna é elevada com placas de menor espessura, partindo do chão já coberto por cimento. Para não causar a queda da parede durante a construção, esta é sustenta com vergalhões até que o cimento seque. Após isto, um arame de aço galvanizado é envolto na parte exterior da parede e esta deve ser rebocada. Logo adiante, a parede interna e o chão são rebocados e cobertos por cimento. Conforme destaca Gnadlinger (2015), a cobertura da cisterna, deve ser cônica e rasa, também sendo feito de placas de concreto que tem como apoio em caibros de concreto. Somente um reboco externo é suficiente para dar firmeza. O local vazio em volta da cisterna é aterrado. Assim a terra se encarrega de dar sustentação a cisterna. A pintura branca aplicada por fora da cisterna diminui a temperatura da água em seu interior. Cisterna de concreto com tela de arame Mundialmente mais usada, essa cisterna utiliza uma forma durante a primeira fase de construção. Nela a tecnologia de ferro-cimento se destaca por sua grande resistência e emprego reduzido de materiais. Este tipo está sendo adotado no semiárido brasileiro por causa de sua segurança de vazamentos, podendo ser usado tanto em pequenos como grandes programas de construção de cisternas, tais como o P1MC em Caetité, BA e pela CAR na Bahia afirma a Febraban - Federação Brasileira de Bancos Superintendência de Comunicação Social. Segundo Gnadlinger (2015) essa cisterna não precisa ser enterrada e é construída na superfície. Ela tem uma altura de dois metros. Só é preciso que a terra fofa seja removida antes de o concreto ser aplicado no fundo. O chão é nivelado a uma profundidade de cerca de 20 cm e uma camada de cascalho e areia grossa é colocada debaixo da camada de concreto. Para a construção dessa cisterna é preciso uma forma de chapa de aço. Essa consiste de chapas de aço plano (1m x 2m) ou finas (0,9 mm) que são seguradas por cantoneiras e parafusadas umas nas outras, formando um cilindro. Figura 12 - Cisterna de concreto com tela de arame Fonte: www.fazfacil.com.br (2015). A homepage Faz Fácil (2015), afirma que a forma de elevação é originalmente envolta com trama de arame comum, após isto com arame de aço galvanizado com uma espessura de 2 mm ou 4 mm, para cisternas com capacidade, respectivamente, de 10m³ ou 20 m³. Ainda destaca que a trama de arame deverá passar debaixo da forma e cobrir um comprimento de aproximadamente 50 cm no fundo da cisterna. Após posta os dois níveis de argamassa na parte exterior, a forma de aço é evacuada (e reutilizada para construir outras cisternas). A parte central é rebocada duas vezes, após isto coberta com cimento. A cobertura da cisterna pode ser confeccionada também com a utilização de uma forma de aço, mas é mais fácil e rápido utilizar a tecnologia usada na cisterna de placas. No espaço das etapas de trabalho e durante a noite, a cisterna precisa ser assegurada com uma lona para evitar o ressecamento precedente da parede de concreto mais fina, o que geraria menores rachaduras. Cisterna com tela de alambrado A cisterna com tela de alambrado é um aperfeiçoamento da cisterna de concreto com tela de arame. O desafio para a nova tecnologia era a eliminação da forma, sem abdicar da simplicidade e da segurança que o ferro-cimento oferece e da parede inteiriça, sem emendas ou composição por elementos singulares. Um produto da indústria siderúrgica, muito usado para separar espaços em ar livre, tais como residências, estacionamentos, se ofereciam como ideal: o alambrado, uma tela de dois metros de altura, de malha 15 cm x 5 cm, de arame galvanizado de 3 mm de diâmetro. (Gnadlinger, 2005). Figura 13 - Cisterna de alambrado Fonte: www.portalcorreio.uol.com.br (2012). Segundo Gnadlinger, 2005 a tela é fornecida em rolos de 25 metros de comprimento. Como estrutura básica, uma tela de alambrado é armada em pé sem uso de forma conforme o tamanho previsto da cisterna. Para permitir a aplicação de argamassa, a tela é envolta com sacaria do tipo usado para ensacar cebolas. A aplicação da argamassa acontece em quatro camadas, imitando o princípio de materiais compostos, como chapas de madeira compensada ou vidro blindado, e confere a resistência necessária à parede. O teto consiste em segmentos fabricados de forma semelhante, armados também de tela de alambrado. BOMBAS HIDRÁULICAS Conforme Rodrigues (2014), as bombas hidráulicas são elementos caracterizados por converter parte do movimento mecânico rotativo em energia cinética (de movimento), e outra em energia de pressão, ou seja, Máquinas Hidráulicas Operatrizes. O autor Rodrigues ainda ressalta que essas duas energias são cedidas ao fluído bombeado, de forma a circulá-lo ou transportá-lo de um lugar ao outro. Sendo assim, o uso de bombas hidráulicas ocorre toda vez que há a necessidade de se aumentar a pressão de trabalho de um algo líquido contido em um sistema, a velocidade de escoamento, ou ambas. Classificação Segundo Rodrigues (2014), por sua vasta diversidade, pode-se utilizar uma classificação simplificada das bombas, dividindo-as em dois grandes grupos de acordo como a energia é fornecida ao fluido: Bombas Centrífugas/Turbo Bombas; Bombas Volumétricas. Visando uma melhor avaliação deste elemento a fim de escolher-se a bomba mais eficiente para a situação a que se destina de acordo com as necessidades do projeto, estes são abordados com maior riqueza de detalhes nos tópicos subsequentes. Bombas Centrífugas/Turbo Bombas Em conformidade com Rodrigues (2014), observou-se que nas Bombas Centrífugas/Turbo Bombas, o fluxo de fluído ocorre através da ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, em consequência a rotação de um eixo no qual é acoplado um disco dotado de pás, que recebe o fluído pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela ação da força centrífuga. O autor ainda informa que, de acordo com a direção do movimento do fluido utilizado nas bombas, elas dividem-se em: Bomba Centrífuga Radial (pura); Bomba Centrífuga de Fluxo Misto; Bomba Centrífuga de Fluxo Axial. Visando maior a obtenção de maior conhecimento acerca das bombas hidráulicas a as variações da Bomba Centrífuga citadas acima são abordados com maior riqueza de detalhes nos tópicos posteriores. Bomba Centrífuga Radial (pura) Ideias de Rodrigues (2014), mostram que nestas bombas a movimentação do fluído se gera do centro para a periferia da bomba, formando um uma angulação de 90 graus com eixo de rotação. Figura 14 - Funcionamento da bomba centrifuga radial Fonte: www.sulzer.com (2015). Ainda com base em Rodrigues, estas bombas são empregadas para pequenas e médias descargas e para qualquer altura manométrica, porém perdem rendimento para grandes vazões e pequenas alturas além de serem de grandes dimensões nestas condições. Bomba Centrífuga de Fluxo Misto O autor Rodrigues (2014), explana sobre a bomba centrífuga de fluxo misto, também conhecida como hélico-centrífuga, esta possui como característica o movimento do fluído ocorrendo na direção inclinada (diagonal) ao eixo de rotação. Figura 15 - Bomba centrifuga de fluxo misto Fonte: www.excellbombas.com.br (2015). O autor ainda menciona que, estas bombas são empregadas em grandes vazões e pequenas e médias alturas, entretanto, estruturalmente caracterizam-se por serem bombas de fabricação muito complexa. Bomba Centrífuga de Fluxo Axial Segundo Corte (2015), as bombas de fluxo axial são máquinas que convertem energia mecânica em energia cinética, aumentando a pressão de um líquido através da força centrífuga. Os líquidos são praticamente incompressíveis, ou seja, eles não podem ser pressurizados e reduzidos em volume. No entanto, eles podem ser influenciados pela força centrífuga, que é a força que faz com que as substâncias se afastem do seu centro de rotação. Figura 16 - Bomba centrífuga de fluxo axial Fonte: www.excellbombas.com.br (2015). O autor Corte (2015), cita também chamada de helicoidal, esta bomba proporciona ao fluido um movimento que ocorre paralelo ao eixo de rotação. As velocidades de rotação desta bomba tendem a ser menores com o crescimento das vazões de projeto de acordo com o peso do líquido a ser deslocado em determinada unidade de tempo. Bombas Volumétricas Conforme Rodrigues (2015), a movimentação dos fluidos nas Bombas Volumétricas/Deslocamento Positivo é causada diretamente pela ação do órgão de impulsão da bomba e esta obriga o fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagens, lóbulos, palhetas). “Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma sucessiva, ocupa e desocupa espaços no interior da bomba, com volumes conhecidos, sendo que o movimento geral deste fluído dá-se na mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso, são chamadas de deslocamento positivo”. (Rodrigues, 2015). Rodrigues ainda informa que as bombas volumétricas dividem-se em: Bombas de deslocamento positivo; Bombas Rotativas. Para maior conhecimento acerca das bombas hidráulicas a as variações das Bombas Volumétricas citadas acima são abordados com maior riqueza de detalhes nos subtópicos posteriores. Bombas de deslocamento positivo Conforme Silva (2015), nas bombas de deslocamento positivo o fluído é levado (deslocado) da sucção da bomba até a descarga em volumes característicos. A pressão na descarga da bomba ocorre não por uma transferência de quantidade de movimento angular, e sim por eventual restrição que a tubulação de descarga da bomba impõe ao transporte do fluido. Figura 17 - Esquema do funcionamento de uma bomba volumétrica e identificação dos componentes. Fonte: www.excellbombas.com.br (2015). Estas bombas podem ser de pistão, êmbolo, diafragma ou de membrana. Elas liberam um determinado volume de fluido de acordo com a velocidade do sistema e impelem uma quantidade definida de fluido em cada golpe ou volta do positivo. Bombas Rotativas Segundo SILVA (2012), a rotação da parte móvel contida no interior da carcaça cria uma cavidade onde o líquido é transportado da sucção para a descarga, por efeito do empurrão dado pelo elemento rotatório. Silva ainda ressalta que as principais características das bombas rotativas são: Fornecem vazões quase constantes, que dependem da velocidade de rotação, do tamanho da bomba e da pressão de descarga; Operam em faixas moderadas de pressão e são eficientes para fluídos viscosos, graxas, melados e tintas. Estas bombas podem ser de engrenagens, lóbulos, palhetas, helicoidais, fusos, parafusos, peristálticas. Figura 18 - Bomba volumétrica rotativa de engrenagem e de lóbulos. Fonte: www.suprinox.com.br (2015). Esta bomba é um dos tipos mais simples da bomba rotativa. Consiste de duas rodas centradas, as engrenagens, trabalhando dentro de uma caixa com folgas muito pequenas em volta e dos lados das rodas. SENSORES DE NÍVEL Os sensores de níveis possuem uma grande gama de aplicações, porém suas grandes contribuições estão no setor industrial, como controle de vazão, controle de bombas de combustível, por exemplo. A fim de se obter uma maior segurança de que a água não transborde da cisterna utilizada, serão usados sensores de nível d'água que indicarão quando a bomba será ligada para direcionar a água para outro local, a fim de se obter uma diminuição do nível d'água na cisterna. Além disso, será usado um sistema totalmente automático, assim não haverá necessidade da intervenção humana para ligar bomba. Definição De acordo com a empresa “Icos” o sensor de nível é um dispositivo que indicará através de sinal ON/OFF quando determinado nível de líquido foi atingido, sendo instalado na lateral do seu reservatório, tanque, cisterna etc. Para cada nível de líquido a detectar é necessário que o sensor seja instalado no ponto desejado. Classificação De acordo com Macedo (2015), existe uma gama de sensores, entretanto, visando a necessidades do projeto a pesquisa foi direcionada aos seguintes sensores: Medidor de nível tipo boia mecânico ou magnético; Medidores de nível capacitivo; Medidores de nível ultrassônicos. Os subtópicos a seguir explanarão acerca desses tipos de sensores, respectivamente, com intuito de fornecer uma maior riqueza de detalhes para analisá-los da melhor maneira e assim, após, determinar o sensor a ser utilizado. Medidor de nível tipo boia mecânico ou magnético Em concordância com Macedo (2015), no Medidor de Nível Tipo Boia Mecânico/Magnético a boia se move de acordo com a superfície da água, dessa forma indicando seu nível. Conforme a literatura de Macedo, a medição pode ser tanto contínua, gerando um sinal analógico ao variar a resistência da haste que segura o flutuador, por exemplo, quanto discreta, simplesmente detectando um limiar, como em uma caixa d’água. Figura 19 - Sensor de Nível Tipo Boia Mecânico/Magnético Fonte: www.icos.com.br (2015). Ainda cita o autor, que este medidor é bastante simples e barato, mas possui muitas desvantagens. Por ter contato direto com o fluido, só pode ser usado com líquidos relativamente limpos e não corrosivos, a temperaturas não muito elevadas. Medidores de nível capacitivo Segundo Macedo (2015), os medidores de nível capacitivos se utilizam da variação da capacitância obtida entre a sonda do medidor e a parede do vaso, que agem como as placas do capacitor. Uma sonda de referência pode ser usada ao invés da parede do vaso, por exemplo, quando as paredes do vaso não são condutoras. “Sabendo que a capacitância C é diretamente proporcional à área das placas A, a constante dielétrica do material entre as placas ε é inversamente proporcional a distância d entre elas: C = εA/d, podemos calcular o nível do corpo no vaso a partir da capacitância, causada pela variação da constante dielétrica devido ao aumento do nível do material a ser medido". (MACEDO, 2015, p.34). Figura 20 - Medidor de nível capacitivo Fonte: www.seterqui.com (2015). O autor ainda cita que este deve ser calibrado no local, mas oferece diversas vantagens: pode ser usado com fluidos de densidade variável, com partículas em suspensão, viscosos ou corrosivos, é de fácil instalação e manutenção, durável, barato e consome pouca energia. Medidores de nível ultrassônicos Conforme Macedo (2015), os medidores de nível ultrassônicos utilizam de ondas acústicas de alta frequência, para realizarem a medição do nível do vaso. Esta tecnologia pode ser usada tanto para detecção de nível quanto para medição contínua. Figura 21 - Medidores de nível ultrassônico Fonte: www.seterqui.com (2015). O autor ainda destaca que a grande vantagem desse tipo de medidor é que ele possibilita a calibração automática: um ressalto ou obstáculo posicionado dentro do guia de ondas constitui uma referência fixa útil para essa operação. SUPORTES Consoante à empresa Gradetec (2014), devido a vasta gama de modelos e tamanhos, os suportes para tubulações são utilizados na sustentação e acomodação das mais variadas tubulações industriais, junto às estruturas metálicas ou aos pontos de apoio, pois permitem total adequação ao projeto com os tubos podendo variar de ½” até 36” de diâmetro. Entretanto, em algumas situações estes itens possuem componentes rosqueados que permitem ajustes no comprimento do conjunto, através de roscas esquerda ou direita. Como exemplos, pode-se citar os tirantes, grampos olhais, grampos U, grampos V, sapatas simples ou compostas, abraçadeiras, esticadores, conectores A e U, pendurais. Classificação De acordo com o site da empresa Gradetec (2014), existe uma grande variedade de suportes, entretanto, a pesquisa foi limitada aqueles que são adequados às necessidades requeridas pelo projeto sendo estes: Suporte Metálico Redondo; Suporte Calha Galvanizado; Suporte Prolongador Reto; Suporte Composto Ajustável. Para que seja feita uma avaliação dos dados componentes a fim de se escolher o suporte que melhor se adéqua à tubulação do projeto estes serão abordados com maior riqueza de detalhes nos tópicos subsequentes. Suporte Metálico Redondo Segundo a homepage Tigrão de Ramos (2015), este suporte é redondo e sua superfície interna é lisa. Eles também são condutores verticais em formato circular com encaixes precisos de fácil instalação e manutenção. Fabricado em aço, este suporte possui maior adaptação aos projetos também apresentam durabilidade por ser resistentes à ação das intempéries, não sofre corrosão e possui vedação perfeita. Figura 22 - Suporte Metálico Redondo Fonte: www.tigraoderamos.com.br (2015). Suporte metálico redondo muito utilizado, principalmente na instalação de calhas geradas a partir de canos de PVC. Suporte Calha Galvanizado Conforme a empresa Merlin (2015), o suporte com acabamento galvanizado, corte 28 cm, moldura, 33 cm de comprimento, 2 cm de largura, 7 cm de altura, marca calha forte. Figura 23 - Suporte Calha Galvanizado Fonte: www.leroymerlin.com.br (2015). Suporte de alumínio, tipo moldável, ou seja, é confeccionado a partir do formato da calha, é um dos menos utilizados. Suporte Prolongador Reto Suporte prolongador reto em alumínio. (incluso parafuso de fixação). Medidas 179 x 19 x 110 mm. Figura 24 - Suporte prolongador reto Fonte: www.astra-sa.com.br (2015). Suporte simples galvanizado (formato tipo “L”), muito utilizado em áreas domésticas, pelo fato de ser um elemento de fácil manuseio. Suporte Composto Ajustável O suporte composto foi criado em benefício deste projeto, e atendendo a padrões da unidade. O mesmo contém três elementos básicos: Abraçadeira tipo “U”, uma Barra Roscada e uma Cantoneira (Barra “L”). O suporte será fixado da seguinte maneira: A abraçadeira tipo “U” com dois furos nas extremidades receberá outro furo em seu centro. Nos furos laterais serão introduzidos parafusos que serão acoplados ao teto, e no furo central será fixada a extremidade superior da barra roscada, e a extremidade inferior será também fixada/parafusada em uma das pontas da cantoneira, que também terá dois furos laterais. Esse sistema será feito dos dois lados da mesma, formando assim o suporte ao qual passará a tubulação, que será abraçada por uma barra chata calandrada em forma de “U” de cabeça para baixo, de forma que impeça sua movimentação, esta, por sua vez, ficaram fixadas as barras roscadas, que passarão em seu meio, por furos em seus extremos. 4.6.1.4.1 Barras Roscadas Segundo a Metalúrgica São Raphael (2013), as barras roscadas são produtos muito versáteis que podem ser utilizados em diversas indústrias, como civil, petroquímica, elétrica, manutenção, entre outras. É uma barra cilíndrica, que possui roscas ao seu entorno, possibilitando a colocada de porcas de mesmo diâmetro e assim prender elementos. Figura 25 - Barra Roscada Fonte: www.melinox.com.br (2011). Elemento muito utilizado em instalações suspensas de construção civil, por aguentar esforços de tração, e são recomendadas para uso com chumbadores químicos. Barra Cantoneira De acordo com colégio de arquitetos (2009), é um perfil L que arremata quinas ou ângulos de paredes. Também serve de apoio a pequenas prateleiras. As cantoneiras geralmente são longa suficiente para segurar, arrematar e servirem de apoio, e por serem perfiladas em L e não junção de suas chapas, suportam a mais esforços em sua base. Figura 26 - Cantoneira de Aço Fonte: www.embalagensphithil.com.br (2015). Peça em forma de L é longa o suficiente para servir de apoio para elementos. Abraçadeira tipo “U” Conforme a homepage “Aiedemperfis” (2015), as abraçadeiras tipo U ½’’ são fabricadas em aço carbono e recebe acabamento galvanizado eletrolítico, solução para instalações aparentes, onde a intenção é não quebrar as paredes para embutir a instalação elétrica, de execução simples, fácil manutenção, resistente, segura, econômica e apresenta elevada resistência mecânica e à corrosão. Figura 27 - Abraçadeira Tipo “U” Fonte: www.repran.com.br (2015). Peça metálica que ajuda na fixação de elementos, frequentemente utilizadas em indústrias, como por exemplo, na união de tubulações. � METODOLOGIA De acordo com as informações de média de precipitação na região de Aracruz, adquiridas no site do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), foi calculado o nível de precipitação médio na área de coleta da água pluvial, de modo a obter a vazão de água, e a quantidade que se pretende ser coletada mensalmente, e desta forma sejam mensuradas as tubulações, a caixa e a cisterna, além de selecionar seus respectivos materiais. Para calcular-se o nível de precipitação médio na área a qual vai ser coletada a água provinda da chuva, somente será reduzida proporcionalmente a área a qual a precipitação atinge, no caso, a região de Aracruz, para a área da cobertura da instituição, e simultaneamente o nível de precipitação que atinge a área maior, utilizando-se assim uma regra de três. Área de precipitação em Aracruz x Nível de precipitação na área da cobertura = Área da cobertura da Instituição x Nível de precipitação na região de Aracruz. Com o valor da precipitação média na área da instituição obtida, se dimensionará as tubulações por meio de um cálculo de vazão, multiplicando-se a altura atingida pela água da chuva, pela área em que ela atingiu, e chegando-se assim a um resultado em m³ (metros cúbicos), o qual quando multiplicado por 1000 (mil) transforma-se em um valor correspondente a L (litros). Assim, se terá uma quantidade média em litros do volume de água que escoa durante o período de precipitação. Desta forma, pode-se dimensionar o tamanho mínimo necessário para a tubulação, para que esta seja capaz de receber e escoar todo o volume água provindo das calhas da instituição, novamente, por um cálculo de equivalência, utilizando-se a regra de três. Serão utilizadas tubulações aéreas, devido à complexidade na implantação de caminhos subterrâneos para a tubulação e considerando o prazo estabelecido para a realização do projeto. Para sustentação destas no ar, serão confeccionados suportes metálicos, que irão fixar as tubulações à laje do prédio, levando-as até o local da cisterna. Os suportes, por sua vez, deverão ser fabricados e fixados com material apropriado para suportar o peso que irá passar pelas tubulações, e de modo que venham a criar uma inclinação de aproximadamente 0,6° na tubulação, para gerar o fluxo gravitacional do fluído, isto devido a ser uma inclinação já existente na unidade, pois em sua construção há uma diferença de cerca de 300mm de altura de uma extremidade a outra, que desta forma, ao calcular-se e aplicar a fórmula de tangente, obtém-se a angulação de 0,6º. Para construção do sistema de tubulações aéreas, se ligarão as calhas aos tubos por meios de interseções com reduções, joelhos e T's. Para que a tubulação chegue à cisterna, serão feitas as adaptações necessária afim de que ela siga um caminho adequado. Antes de chegar à cisterna, a água passará por um filtro. A cisterna, por sua vez, se encontrará numa área aberta da instituição, será instalada e protegida por uma cerca, para que não haja contato indevido sem que seja a manutenção. Como não há espaço suficiente para uma grande cisterna que suporte todo o volume de água, se unirão três cisternas de menor porte em paralelo, conectadas em sua região inferior para que haja a passagem da água e a mesma esteja no mesmo nível em ambas as cisternas, que serão conectadas a uma caixa de água na cobertura do prédio, por meio de tubulações e uma bomba. Em uma das cisternas, e também na caixa, serão implantados sensores de nível, os quais serão responsáveis por ligar a bomba centrífuga em conjunto, quando o nível da água chegar ao mínimo da caixa, e desligar quando a caixa estiver no máximo ou a cisterna no mínimo. A bomba, que estará posta logo após a cisterna, por sua vez, será encarregada de enviar a água das cisternas para uma caixa d'água localizada acima da laje da instituição, sendo seu funcionamento controlado pelos sensores. Para selecionar o conjunto elevatório (motor-bomba), deve-se calcular a potência suficiente que deverá vencer a diferença de nível entre os dois pontos, mais as perdas de carga em todo o percurso. Admitindo-se um rendimento global médio de 67% (baseado em dados históricos), e exprimindo a vazão em L/s, encontra-se, para água ou esgoto. P = Q.Hman 50 Para ter a certeza que a laje da instituição suportará o peso proporcionado pela caixa cheia de fluidos, será calculado o peso da laje já existente, multiplicando-se sua largura por seu comprimento, vezes sua altura e sua densidade, e isto por sua vez multiplicado pela gravidade, proporcionará a resposta do peso atual da laje. Desta forma, torna-se possível saber quanto peso os parafusos que fixam as colunas de suporte da laje à parede ainda suportam. Isto por meio de um cálculo de cisalhamentos dos parafusos, cujas fórmulas são: Para calcular a área dos parafusos Para calcular a tensão de cisalhamento Coeficiente de segurança 𝐾=𝑋∗𝑌∗𝑍∗𝑊 Tensão admissível 5) Obtidos os resultados, será possível saber se pode dar sequência ao projeto ou se deverão ser feitas alterações. Presume-se que a laje suportará a caixa, caso contrário somente será mudado o ponto mais alto o qual ficará a mesma. Quando a caixa passar a receber a água, esta também possuirá sensores de nível implantados em seu interior, a qual quando em um nível mínimo, também mandará um sinal para que a bomba seja ligada, e em seu nível máximo, para que a bomba seja desligada. Da caixa, a água será enviada para utilização em diversas áreas da unidade, menos para o consumo humano. A cisterna possuirá um sistema de dreno, caso ocorra uma captação muito alta de água pluvial e venha ocorrer que ambas a cisterna e a caixa atinjam seu limite máximo, o qual quando a água atinge um limite superior ao do nível máximo do sensor, ela entrará em um tubo presente na parte superior da cisterna que a direcionará para uma rede de encanamentos de água de esgoto. O autor Macintyre (2009), menciona que para selecionar qual classificação de tubos será utilizada em um projeto, é necessário observar certos pontos, tais como: A necessidade (diâmetro do tubo e espessura, comprimento, pressão de serviço, vazão, etc.), as características do projeto (o que vai transportar, para onde, etc.), a disponibilidade na região e o custo-benefício. O autor ainda destaca que, para mesmo tipo de material tem-se a mesma vazão, as tubulações de maiores diâmetros apresentam menores perdas de carga (pressão), o que resulta em maior pressão disponível na tubulação e em um sistema de irrigação mais equilibrado e preciso na distribuição da água. A pressão de serviço indica a resistência que as tubulações devem ter ao fluxo de água provocado pelo bombeamento. As linhas da rede de distribuição de água de um sistema de irrigação operam em condições diversas (diversas faixas de pressão de serviço) em razão da sua localização em relação ao ponto de bombeamento. As pressões de serviço dos tubos de PVC disponíveis no mercado brasileiro são as seguintes: 400 kPa (PN 40), 600 kPa (PN 60), 750 kPa (PN 75), 800 kPa (PN 80), 1.250 kPa (PN 125) e 1.500 kPa (PN 150). De acordo com Telles (2003), as tubulações de PVC são apresentadas em barras de 6 metros e nos diâmetros DN 20, DN 25, DN 32, DN 50, DN 75, DN 100, DN 125, DN 150, DN 200, DN 250 e DN 300, em milímetro (mm). RESULTADOS PREVISÃO DO VOLUME DE ÁGUA A SER CAPTADO A área que se destina o projeto é de 846,86 m², juntamente com a precipitação mensal estudada de 214 mm, o resultado da capitação será de aproximadamente 181,22804m³. Esta água sendo armazenada de maneira correta resulta em uma economia considerável, uma vez que atividades que utilizam a água tratada podem ser substituídas por esta captada, como lavagem de pátios, descarga em vasos sanitários, irrigação, e outras. DETERMINAÇÃO DA TUBULAÇÃO O tipo de tubo que será utilizado é o PVC esgoto, pois este atende as necessidades do projeto tais como suportar as tensões que serão causadas pelo peso da água, além de ser o único diponivel no mercado com os diâmetros necessários. A tubulação principal que levará a água à cisterna será de 100mm, pois de acordo com os cálculos de vazão, está é suficiente para deslocar toda a água até a cisterna. Para que haja melhor disposição dos tubos, estes serão ligados da forma como é mostrada na figura a seguir, apenas alterando os dados de 75mm para 50mm quando aplicado no bloco das salas. Figura 28 - Montagem da tubulação Fonte: Desenvolvido pela equipe de projeto. (2015). Desta forma, pode-se observar que as tubulações são importantes itens no custo do sistema de capitação, correspondendo a aproximadamente, 45% a 50% do material a ser utilizado, devido a isto, há um planejamento para a estruturação da tubulação que gere melhor custo-benefício. DETERMINAÇÃO DO ELEMENTO FILTRANTE Após a análise dos tipos de filtros viáveis ao sistema de captação que será construído, foi determinado o filtro que melhor se enquadra nos requisitos pré-determinados pela equipe de construção do projeto, que é o filtro autolimpante para água da chuva. Este filtro será utilizado neste processo por que além de atender as necessidades básicas do projeto, pode ser fabricado pela própria equipe construtora. Esse filtro irá deter as sujeiras mais grossas, e as mais finas, que passarão pela tela mosqueteiro, descartando também parte da água, realizando a limpeza do filtro. Funcionamento do filtro Após a captação da água da chuva nas calhas, ela irá passar pelos tubos dispostos até próximo à cisterna, onde é fixo um filtro. A água passará pela tela, e toda impureza no estado sólido maior que 1mm será retida e lançada para fora do sistema com o pequeno fluxo de água que passa pela saída de descarte. A figura a seguir apresenta um filtro autolimpante, feito com tubos de PVC e utilizando rede tipo mosquiteiro para retenção de partículas sólidas. Figura 29 - Filtro Autolimpante Fonte: www.sempresustentavel.com.br (2014). A escolha deste filtro se deu não somente pela facilidade em sua construção, mas também por ser autolimpante, não necessitando de manutenção frequente, além de possuir baixo custo em seu desenvolvimento. DETERMINAÇÃO DA CISTERNA Após a análise dos tipos de cisternas viáveis ao sistema de captação, levando-se em conta o diâmetro da tubulação que levará o fluído à cisterna e o volume de fluído em m² que percorrerá a tubulação, foi determinado que, a cisterna que melhor se enquadra nos requisitos avaliados pela equipe de construção do projeto, é uma cisterna multiuso de 1000L em polietileno. Esta cisterna será utilizada neste processo, pois além de atender as necessidades básicas do projeto, tem superfícies lisas que facilitam a limpeza quando necessária, além de ter um baixo peso, de forma a possibilitar sua colocação acima do teto da instituição. Essa cisterna dispensa parafusos e amarras para sua instalação, e garante ainda mais vedação e conservação da qualidade da água. Funcionamento da cisterna Advinda das calhas, a água pluvial passará pela tubulação e será armazenada na cisterna, com temperatura ambiente, com isso, ela poderá ser destinada a qualquer tipo de operação, por exemplo, para lavagem de pátios. A Figura 30 apresenta uma cisterna feita em polietileno com superfície lisa que facilita a limpeza e despensa parafusos e amarras na instalação. Figura 30 - Cisterna Multiuso (para uso humano) Fonte: www.fortlev.com.br (2015). Esta cisterna não foi escolhida apenas por ser versátil, mas também pela eficiência que é garantida por uma tampa rosqueável que facilita a inspeção de limpeza. DETERMINAÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA Após o estudo dos tipos de bombas viáveis ao sistema de capitação deste projeto, a que melhor se enquadra nas condições pré-determinados pela equipe de construção do projeto, é a Bomba Centrífuga Radial. A Bomba Centrífuga Radial tem uma grande quantidade de vantagens como as ditadas a seguir. Uma única bomba pode abranger uma grande faixa de trabalho; Se não houver alteração de vazão a pressão se mantém praticamente constante; São bombas que apresentam bom rendimento e construção relativamente simples. Toda a energia cinética se origina de forças centrífugas na massa líquida. O fluxo de fluido segue do centro para a periferia do rotor, no sentido perpendicular ao eixo de rotação. Ao se analisar a estrutura no qual o sistema será implantado, se observa que há uma diferença de altura manométrica de cerca de 10 metros. Assim, seguindo os princípios de Azevedo Neto (1998), para uma altura manométrica de 10 metros é necessário um motor com a potência de 1/4HP para tocar a bomba centrífuga. A Figura 31 apresente uma Bomba Centrífuga Radial demonstrando seus componentes. Figura 31 - Bomba Centrífuga Radial Fonte: www.unicamp.br (2015). A escolha da bomba se deu devido à qualidade e baixo custo que pode ser obtido para tais utilizações. DETERMINAÇÃO DO SENSOR Devido ao seu baixo custo, por ser compacto, de simples funcionamento e instalação, será utilizado o sensor de nível de ação mecânica, do tipo boia, o qual também é resistente à água. A Figura 32 apresenta o sensor de nível escolhido. Figura 32 - Sensor de nível tipo bóia mecânico/magnético Fonte: www.seterqui.com (2015). Ele se aplicará internamente à caixa da agua e a uma das cisternas, e se desloca de acordo com o nível da água em seu interior, abrindo ou fechando as chaves que controlam o funcionamento do conjunto motor-bomba. O circuito de funcionamento baseado nos sensores é exibido na Figura 32. Figura 33 - Circuito elétrico de funcionamento da bomba Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto (2015). O circuito acima ira funcionar da seguinte forma: estando o disjuntor (Q1) e a botoeira (S1) acionados eles permaneceram fechados, permitindo a passagem de corrente elétrica diretamente até a chave (SB1) e contato do contator (K). Quando for detectado o nível de água mínimo através sensor de boia que ficará nas cisternas, localizadas no chão, fará com que sua chave (SB1) se feche, permitindo passagem de corrente elétrica diretamente ao contator (K), que alimentara o motor, e comutará seu contato ao ser energizado, fazendo com que se feche o selo, o motor sendo ligado tocara a bomba fazendo com que ela direcione água para a caixa da água, nesta será instalado dois sensores de boia (SB2) e (SB3), no momento que a caixa da água começar a se encher atingirá o sensor de boia que irá indicar o nível mínimo fazendo com que sua chave (SB3) se feche, porém a alimentação do motor não será cortada, pois a corrente elétrica estará percorrendo um caminho alternativo do selo, ao se atingir o sensor de boia que indicará o nível máximo ser atingido, será aberta sua chave (SB2), fazendo com que corte alimentação do motor consequentemente a bomba também irá parar, cortando o fluxo de água. A seguir na figura 34 será indicado a posição dos reservatórios assim como dos sensores em seu interior. Figura 34 – Disposição dos sensores. Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto (2015). DETERMINAÇÃO DO SUPORTE Para manter a uniformidade e o padrão já estabelecido na unidade, será utilizado suporte composto ajustável, assim como o que foi empregado nos dutos de eletricidade do SENAI. Este apresenta melhor resistência às tensões ocasionadas por forças aplicadas em sua base, como exemplo o peso da água, pois este é dividido em três elementos básicos: Fixador, barras roscadas e uma cantoneira (Barra “L”), que serão unidos esquematicamente, formando o suporte composto ajustável. As duas hastes de barra rosqueada, que compõem o conjunto, são resistentes à forças de tração e torção, e unidas à barra cantoneira, fixada abaixo da tubulação, ganham ainda mais resistência. Também foi acoplada a este uma abraçadeira tipo “U” sobre a tubulação para limitar a movimentação do tubo devido ao fluxo do fluido. A junção dos itens se fará da seguinte forma: Haverá dois furos nas extremidades da barra cantoneira de comprimento de 200 mm e espessura de 1/8”, suficientes para suportar as tensões causadas provocadas pelo sistema. Em cada um dos furos, passará um barra roscada de 6mm de diâmetro, fixada à cantoneira por porcas. Na parte superior a onde ficará a tubulação, haverá uma abraçadeira tipo “U”, abraçando a tubulação, e esta terá também dois furos nas extremidades por onde passarão as barras roscadas. Por fim, haverão dois fixadores que ficarão acoplados ao teto, estes tem também formato de “U”, porém mais quadrados, recebem dois furos na extremidades para serem fixados ao teto, e um no centro para que se possa passar e prender a parra roscada. A disposição dos suportes será feita observando-se a diferença de altura de um para outro, assim proporcionando uma decaída na tubulação para que possa se chegar um fluxo de água em direção à cisterna de forma gravitacional. Para descoberta do angulo de decaída, foi feito um calculo por meio da tangente formada pelo triangulo retângulo. A seguir seguem imagens das etapas de confecção do suporte: 6.7.1 Fabricação do suporte Para realização do suporte Composto Ajustável, a equipe do projeto fabricou três componentes necessários: a cantoneira, a abraçadeira tipo “U” e o fixador. Figura 35 – Dimensionamento dos componentes. Fonte: Desenvolvido pela equipe do projeto (2015). A ilustração acima evidencia o dimensionamento dos componentes em barras, chapas e tiras metálicas, com o auxilio de um esquadro e um riscador industrial de acordo com as dimensões necessárias de cada item. Figura 36 – Corte dos componentes. Fonte: Desenvolvido pela Equipe do Projeto (2015). A ilustração acima demonstra o corte dos componentes com auxilio de uma esmerilhadeira, foram dimensionados no material correspondente a cada item visando suas necessidades, ou seja, as barras foram dimensionadas para fabricar a cantoneira, as chapas para o fixador e as tiras para a abraçadeira tipo “U”. Figura 37 – Furos executados nos componentes. Fonte: Desenvolvido pela Equipe do Projeto (2015). A imagem acima exibe a realização dos furos nos componentes com auxilio de uma furadeira mecânica industrial, foram executados furos de 6 mm e de 8mm de diâmetro. Figura 38 – Conformação dos componentes. Fonte: Desenvolvido pela Equipe do Projeto (2015). A ilustração acima representa a conformação mecânica dos componentes, foram realizados processo de conformação por martelamento e calandragem nos itens. Na conformação da abraçadeira tipo “U” foi utilizado um cilindro, para que a mesma tomasse a forma do mesmo foram efetuadas marteladas em sua superfície. Figura 39 – Retirada de Rebarbas. Fonte: Desenvolvido pela Equipe do Projeto (2015). Após a conformação mecânica, todos os componentes tiveram suas extremidades limadas, com auxilio de uma lima, com intuito de retirar as rebarbas existentes em cada item. Figura 40 – Acabamento Fonte: Desenvolvido pela Equipe do Projeto (2015). Por fim, para adquirir um melhor acabamento, todos os componentes tiveram suas extremidades passadas no esmeril. Contudo, os componentes obtiveram um ótimo acabamento, ficando aptos para a montagem do suporte. Figura 41 – Resultado final. Fonte: Desenvolvido pela Equipe do Projeto (2015). A ilustração acima demonstra o resultado final de cada componente após o processo de fabricação. 6.7.2 Custo-Benefício O projeto consiste numa união de uma vasta gama de componentes, e estes, bem como sua construção, geram um custo de implantação razoável. Após a análise de custo de cada componente, somado à médias de preço para a instalação e entrega de materiais, obteve-se uma conta de aproximadamente R$ 8700,00, (sem abatimentos de materiais já disponíveis na unidade), como pode ser observado na tabela de matérias e valores na página seguinte. Com o custo do projeto em mente, foi analisado o consumo de água mensalmente consumido na unidade a qual vai ser instalada (SENAI Aracruz), a qual apresentou um gasto de aproximadamente R$ 1200,00 (reias) com água, cobrada em m³ (metros cúbicos) industriais, um dos mais caros devido ao alto consumo da unidade. Baseado em estudos do projeto, obteve-se um valor médio de cerca de 181,23 m³ de água, que seriam captados mensalmente (contando com variações), este, por sua vez, quando multiplicado pelo valor unitário do m³ cúbico industrial, nos gera um desconto de cerca de R$ 911,00 (reais) mensalmente para a unidade (de acordo com valor atual do m³ industrial de água), de forma que, o projeto se pagaria, ou compensaria, após seu 10º mês de uso, o qual o projeto seria pago a partir dos descontos que gerou. Desta forma, o projeto se apresenta viável de certa forma, pois apresenta um grande custo para implementação, mas tem seu valor abatido em um tempo razoavelmente pequeno. TABELA 03 - LISTA DE MATERIAIS COMPONENTES QUANTIDADE CUSTO (R$) Conexões: Cap PVC Série R de 100 mm 1 und 5,90 Joelhos PVC Série R de 100 mm 8 und 47,20 Joelhos PVC Série R de 50 mm 6 und 11,40 Joelhos PVC Série R de 75 mm 12 und 226,80 Reduções PVC Série R 100 para 75 mm 4 und 27,98 Reduções PVC Série R de 100 para 50 mm 4 und 24,40 T’s PVC Série R de 50 mm 12 und 100,68 T’s PVC Série R de 75 mm 20 und 211,80 Elementos de fixação: Arruelas lisas 204 und 61,20 Parafusos com bucha M6x40 150 und 78,80 Porcas M6x40 408 und 45,00 Elementos funcionais: Bomba centrífuga 1 und 189,90 Botoeiras 2 und 20,00 Cabeamento elétrico 20 m 400,00 Caixa d’água 2000L 1 und 950,00 Cisterna 1000L 3 und 1047,00 Motor ¼ HP trifásico 1 und 299,00 Rede para filtro 1 und 20,00 Sensores de bóia 3 und 56,70 Elemento de proteção: Primer (cor branca) 1 galão 447,00 Suporte: Barra cantoneira 65 m 303,33 Barra rosqueada 32 m 1024,00 Chapa de aço 1020 65 m 2264,16 Tubulação: Cano PVC de 50 mm 5 m 29,50 Cano PVC Esgoto Reforçado de 100 mm 75 m 711,25 Tubos de cola para cano PVC 3 und 34,90 TOTAL 8637,90 Fonte: Autoria da equipe do projeto (2015). 8 TABELA 04 - CRONOGRAMA ATIVIDADES PERÍODO PARA EXECUÇÃO (SEMANAS) 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª Dimensionamento x Determinar a área disponível x Determinar a localidade das cisternas x Comprimento da tubulação x Diâmetro da tubulação x Definir a quantidade de conexões x Pedido dos materiais x x Fabricação dos suportes x Chegada dos materiais x x x x x x Instalações x x Instalação dos suportes x x Instalação da tubulação x Instalação da cisterna x x Instalação do ladrão x Instalação do filtro x x Instalação da bomba centrifuga x Instalação do sensor x Entrega do projeto Fonte: Autores do projeto (2015). � CONSIDERAÇÕES FINAIS Mediante a situação a qual o planeta se encontra com relação à escassez de água potável e levando em consideração que o ser humano tem que fazer sua parte para economizá-la, surgiu à ideia de utilizar o trabalho de conclusão de curso (TCC) voltado para sustentabilidade, criando assim um sistema de captação de água pluvial no Centro integrado Sergio Rogério de Castro de Aracruz. Durante o período de chuva na região, uma grande quantidade de água é fortemente desperdiçada, a mesma percorria um canal pluvial existente na rede e seguia, na sua grande maioria, para esgotos. Contudo, o objetivo do projeto é captar a água da chuva, armazenando-a em reservatórios e utilizando-a para o consumo não potável, já que a demanda de água nesta instituição é consideravelmente alto. Após uma análise mais detalhada do projeto, foi verificado que esse sistema seria uma provável solução para o desperdício de água potável, atendendo as necessidades da instituição de forma sustentável e de modo econômico, pois ao ser realizado, a água captada passará por um filtro para reter partículas solidas, e assim ser utilizada, principalmente, para a limpeza da escola, pois a mesma atinge uma grande área territorial, exigindo uma grande quantidade de água para sua limpeza. Portanto, o sistema se torna uma vantagem para instituição, pois a grande quantidade de água potável passa a ser substituída pela água captada da chuva, assim a instituição adquire uma grande economia de modo financeiro, e acima de tudo contribui para o ingresso da sustentabilidade no país. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (ONUBR) Ritmo de consumo continuar. Disponível em: http://nacoesunidas.org/fao-se-o-atual-ritmo-de-consumo-continuar-em-2050-mundo-precisara-de-60-mais-alimentos-e-40-mais-agua/. Acesso em: 15 de abril de 2015. (UNICEF), Fundo das Nações Unidas Para A Infância - Dia Mundial da Água. Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/media_29176.htm. Acesso em: 20 de Abril de 2015. ALBAN. Acondicionamento térmico para alimentos. 2015. Disponível em: http://www.alban.com.br/. Acesso em: 25 mar. 2015. ASA BRASIL. Programa um milhão de cisternas. 2015. Disponível em: http://www.asabrasil.org.br/. Acesso em: 21 mar. 2015. ASTA, Eduardo. Águas no Brasil. 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