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CURSO TÉCNICO EM 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
Políticas Públicas 
 
Encontro n° 7 
 
João André 
Nascimento Ribas 
Professor Conferencista 
 
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ENCONTRO n° 7 
 
 
TEMA DO ENCONTRO: 
 
Ciclo de Políticas Públicas: 
Parte 1 
REVENDO O ENCONTRO ANTERIOR 
Tipos de políticas públicas 
 
Tipologias de Políticas Públicas: 
• Theodore Lowi: distributivas, redistributivas, 
regulatórias e constitutivas; 
• Outras tipologias: Políticas sociais; econômicas; de 
infraestrutura; e de Estado. 
 
 
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OBJETIVOS DESTA AULA 
Que ao final da aula o estudante possa: 
 
• Compreender o desenho do ciclo de políticas 
públicas; 
• Descrever as características de suas 3 
primeiras fases. 
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O ciclo de políticas públicas 
Fonte: elaborado pelos autores, com base em Secchi (2012) 5 
 
O Ciclo de políticas públicas 
O ciclo político enfoca um quadro de análise 
processual, evidenciando a forma como os governos 
agem em cada etapa, modelando e remodelando as 
políticas públicas. Visto assim, podemos concluir que 
o ciclo é gerido pelo governo sob os preceitos 
institucionais vigentes, mas outros atores impactam 
diretamente nas decisões de cada etapa. 
 
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1. Identificação do problema 
Os problemas sociais podem ter origem recente, 
como catástrofes naturais, ou estarem presentes há 
muito tempo em um determinado território, embora 
não tenham recebido anteriormente o mérito como 
tal. 
 
 
 
 
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfWLgAJ-1.jpg 7 
 
1. Identificação do problema 
Para Rua (2009), são identificados 3 tipos de 
demandas, as quais podem ser vistas como 
identificação de problemas. 
• As demandas novas resultam do surgimento de novos 
problemas ou atores expressivos; 
• As demandas recorrentes expressam problemas 
rotineiros no debate político, os quais não receberam 
o devido tratamento no passado; 
• Por fim, as demandas reprimidas referem-se às 
insatisfações que não possuem forças para mobilizar 
atores governamentais. 
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Fonte: elaborado pelos autores,com base em Rua (2009) 9 
 
2. Formação da agenda 
Uma agenda política pode ser definida como uma 
lista de prioridades assumidas pelo governo, com 
base em um processo competitivo entre os atores. 
Tal como vimos no estudo sobre políticas públicas 
de governo e de Estado, é comum ouvirmos 
referências a respeito da existência de uma agenda 
de Estado e uma agenda de governo (RUA, 2009). 
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2. Formação da agenda 
Kraft (2010) aponta três principais motivações de 
ação: 
• Motivações políticas: mudanças de opiniões 
públicas; 
• Éticas ou morais: pressões sobre a coisa certa a se 
fazer; 
• Economia e falha de mercado: atuação em suas 
falhas. 
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2. Formação da agenda 
A importância do estudo sobre agenda política nas 
últimas décadas surge frente às novas visões de 
políticas neoliberais, como as restrições de gastos e 
o grau de intervenção do Estado nas políticas 
econômicas e sociais. Assim, o desafio do Estado é 
de conciliar políticas que incentivem o 
desenvolvimento econômico com políticas sociais 
que visem uma sociedade mais justa. 
 
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3. Formulação de alternativas 
A formulação de alternativas envolve estudos sobre 
as possibilidades de soluções disponíveis e os 
possíveis impactos causados por elas, caso sejam 
escolhidas. As alternativas originam-se da 
imaginação de um cenário futuro e das formas como 
alcançá-lo, por meio de diferentes recursos. 
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3. Formulação de alternativas 
Estabelecimento de objetivos e alternativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: elaborado pelos autores, com base em Renno (2013). 
 
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Brainstorming Análise do campo de forças 
Diagrama de árvore de 
decisão 
Encadeamento de ideias pela 
suspensão do julgamento e a 
reação em cadeia. 
Objetiva primeiro assegurar a 
quantidade de alternativas, e 
não a qualidade. 
Para cada situação, existem 
forças propulsoras que 
estimulariam o 
comportamento, e as forças 
restritivas que se oporiam 
aquele comportamento. 
Se uma força for maior que a 
outra, influenciará o 
comportamento nessa direção. 
Busca detalhar e desdobrar 
cada decisão possível, 
permitindo a visualização 
gráfica das alternativas. 
Formado por uma hierarquia 
de nós internos e externos 
conectados em ramos, 
semelhantes a uma árvore. 
3. Formulação de alternativas 
As alternativas são identificadas para servirem como 
leque de opções para o tomador de decisão, que 
identificará suas preferências de acordo com uma 
sequência de alternativas possíveis ou não. 
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RESUMO DO ENCONTRO 
• A identificação do problema busca levantar os 
problemas sociais em destaque para, 
futuramente, compor a agenda política; 
• Posteriormente, serão escolhidos os problemas 
que comporão as ações do governo, o qual 
buscará soluções por intermédio de políticas 
públicas; 
• Na terceira fase, a formulação de alternativas, 
ocorre o processo de levantamento das 
possibilidades de soluções frente aos problemas 
absorvidos pela agenda política. 
 
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REFERÊNCIAS 
KRAFT, M. E.; FURLONG, S. R. Public policy: politics, 
analysis and alternatives. 3ª ed. USA: CQ Press, 2010. 
RENNÓ, R. Administração geral para concursos. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2013. 
RUA, M. G. Políticas públicas. Florianópolis: 
Departamento de Ciências da Administração/UFSC: 
[Brasília]: CAPES: UAB, 2009. 
SECCHI, L. Políticas Públicas: conceitos, esquemas de 
análises, casos práticos. São Paulo: CENGAGE 
Learning, 2012. 
 
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CURSO TÉCNICO EM 
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João André 
Nascimento Ribas 
Professor Conferencista