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.
PACOTE DE EXERCÍCIOS COMENTADOS PARA 
ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá, prezado aluno! 
Nesta aula 2, resolvermos alguns exercícios sobre o emprego dos 
sinais de pontuação. O uso adequado deles é extremamente relevante para 
o significado de uma frase. 
Nas provas de concursos, o mais explorado é a vírgula. É 
compreensível que seja assim, pois o uso dela requer atenção especial, em 
virtude de sua variabilidade de aplicações e efeitos. Para você ter apenas uma 
ideia do que isso significa, leia alguns exemplos extraídos da campanha dos 
100 anos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI): 
1 – Vírgula pode ser uma pausa... ou não. 
– Não, espere. 
– Não espere. 
2 – Ela pode sumir com seu dinheiro. 
– R$ 23,4. 
– R$ 2,34. 
3 – Pode ser autoritária. 
– Aceito, obrigado. 
– Aceito obrigado. 
4 – Pode criar heróis. 
– Isso só, ele resolve. 
– Isso só ele resolve. 
5 – E vilões. 
– Esse, juiz, é corrupto. 
– Esse juiz é corrupto. 
6 – Ela pode ser a solução. 
– Vamos perder, nada foi resolvido. 
– Vamos perder nada, foi resolvido. 
7 – A vírgula muda uma opinião. 
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– Não queremos saber. 
– Não, queremos saber. 
Uma vírgula muda tudo. 
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua 
informação. 
Detalhes Adicionais: 
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA 
DE QUATRO À SUA PROCURA. 
Se você é mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER. 
Se você é homem, colocou a vírgula depois de TEM. 
Entendeu a importância de sabermos pontuar adequadamente uma 
frase? 
Ainda que a vírgula seja o sinal de pontuação com a maior 
frequência nas provas de concurso, convém abordarmos os demais. 
1. (Cesgranrio/Sec. Administ.–TO/Assistente Social/2009) Em qual das 
seguintes frases está INCORRETO, segundo o registro culto e formal da 
língua, o uso da(s) vírgula(s)? 
(A) Durante as visitas do grupo, os pacientes e os funcionários recebem 
carinho e atenção. 
(B) É preciso divulgar o nosso projeto em outros hospitais, disse um dos 
participantes. 
(C) Os idosos, chorando de emoção, despediam-se dos voluntários. 
(D) O diretor da Instituição acredita que, a equipe multiprofissional de 
voluntários, contagia a todos. 
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(E) O projeto do Grupo Doutores do Riso, além de trazer conforto, minimiza o 
sofrimento dos pacientes. 
Comentário – Na alternativa D, as vírgulas isolam incorretamente o termo 
que funciona como sujeito da forma verbal “contagia”. Não é admissível que 
a vírgula seja empregada com o propósito de separar o sujeito do 
verbo. Além disso, toda a expressão a equipe multiprofissional de voluntários 
contagia a todos funciona como complemento (objeto) do verbo “acredita”. As 
normas de pontuação também condenam a separação entre o verbo e 
o seu complemento por meio dos sinais de pontuação. 
Na alternativa A, a vírgula destaca o adjunto adverbial 
(“Durante as visitas do grupo”) antecipado. Ressalte-se que a antecipação de 
adjunto adverbial de pequeno corpo não obriga a utilização da vírgula (Hoje 
sairemos mais cedo.). Mas ela é necessária quando o adjunto adverbial tomar 
forma de oração, independentemente de sua extensão (Ao amanhecer, 
sairemos.). 
Na alternativa B, a vírgula separa orações independentes e 
justapostas, típicas de segmento caracterizador de discurso direto. 
Na alternativa C, as vírgulas marcam a intromissão de oração 
reduzida de gerúndio entre o sujeito (“Os idosos”) e o verbo (“despediam-se”). 
A oração reduzida de infinitivo “além de trazer conforto” – de 
natureza coordenada e caráter aditivo – deveria surgir após o termo 
“pacientes” para manter a harmonia com a coordenada inicial (O projeto do 
Grupo Doutores do Riso minimiza o sofrimento dos pacientes além de trazer 
conforto.). O deslocamento dela, tal como ocorreu no exercício, faz com que 
surjam as vírgulas. 
Resposta – D 
2. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Assinale a opção em 
que há ERRO de pontuação. 
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(A) Pensando no que você me disse, resolvi, agora, agir. 
(B) Chegou, porém, à conclusão de que ele não a fazia feliz. 
(C) Só tinha um único pensamento: viver os momentos intensamente. 
(D) Ela, chorando de alegria, entendeu o que é a verdadeira felicidade. 
(E) O estado mágico, a alegria e o sonho, fazem bem à alma. 
Comentário – A última frase fere um princípio elementar quanto ao emprego 
da vírgula. Ela não deve ser utilizada para separar o sujeito do verbo da 
oração. Os termos “O estado mágico, a alegria e o sonho”, juntos, constituem 
o sujeito composto da forma verbal “fazem”. O emprego de vírgulas entre 
sujeito e verbo só é admissível para marcar o deslocamento ou a intercalação 
de outros termos ou orações que surgem entre aqueles. É essa situação que 
justifica o surgimento das vírgulas na alternativa D. A oração “chorando de 
alegria” intercala-se entre o sujeito “Ela” e o verbo “entendeu”. 
Note também que, na primeira opção, a vírgula inicial marca a 
antecipação das orações “Pensando no que você me disse”. Por se tratar de 
segmento oracional, a vírgula é de emprego obrigatório. As duas vírgulas 
seguintes indicam a “intromissão” do advérbio “agora” entre o verbo “resolvi” e 
seu complemento “agir” (objeto direto oracional). E aqui ressalto outra regra 
elementar a respeito do emprego da vírgula: não é possível deixar separados o 
verbo da oração e o seu complemento, salvo – como ocorreu – se houver um 
termo acessório entre eles. 
A alternativa B traz um caso de conjunção deslocada de sua 
posição natural: o início do período. Quando isso ocorre, as vírgulas entram em 
cena. Cuidado, todavia, ao usar a conjunção mas. Das adversativas, ela é a 
única que não pode ser deslocada para outra posição. Como não podia deixar 
de ser, isso já foi objeto de cobrança em provas. 
Na alternativa C, os dois pontos anunciam o aposto explicativo 
que surge em seguida. Saliente-se que o uso da vírgula também estaria 
correto (e até mesmo o do travessão). 
Resposta – E 
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3. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) “Em meados de junho, a 
nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira 
vez.” (l. 1-2) 
As opções abaixo reestruturam a sentença acima, mantendo o mesmo 
sentido e pontuação adequada, EXCETO uma. 
Assinale-a. 
(A) Em meados de junho, pela primeira vez, a nova-iorquina Rebecca Moore, 
52 anos, esteve no Brasil. 
(B) Esteve no Brasil pela primeira vez, em meados de junho, a nova-iorquina 
Rebecca Moore, 52 anos. 
(C) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve, pela primeira vez, em 
meados de junho, no Brasil. 
(D) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil em meados de 
junho, pela primeira vez. 
(E) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos pela primeira vez, esteve no 
Brasil em meados de junho. 
Comentário – Na última opção, apesar de separarem termos que se 
intercalam entre o sujeito e o verbo, as vírgulas unem dois termos que, juntos, 
denotam a óbvia ideia de ter Rebecca Moore feito 52 anos pelaprimeira vez. 
Esse sentido divorcia-se da coerência original do texto, que informa quando a 
cientista esteve pela primeira vez no Brasil: em meados de junho. 
Resposta – E 
Texto III 
Olívia se aproximou de Eugênio e com um 
lenço enxugou-lhe o suor da testa. Estava terminada 
a traqueostomia. A enfermeira juntava os ferros. 
Ruído de metais tinindo, de mesas se arrastando. 
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5 Eugênio tirou as luvas e foi tomar o pulso do 
pequeno paciente. A criança como que ressuscitava. 
A respiração voltava lentamente, a princípio 
superficial, depois mais funda e visível. O rosto perdia 
aos poucos a rigidez cianótica. 
10 Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto 
com comovida atenção. 
Vencera! Salvara a vida de uma criança! 
A vida é boa! – pensava Eugênio. Ele tinha 
salvo uma criança. Começou a cantarolar baixinho 
15 uma canção antiga que julgava esquecida. Sorvia 
com delícia o refresco impregnado do cheiro da 
gasolina queimada. Sentia-se leve e aéreo. Era como 
se dentro dele as nuvens de tempestade se tivessem 
despejado em chuva e sua alma agora estivesse 
20 límpida, fresca e estrelada como a noite. 
[...] 
VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro: 
Globo, 1987. (Fragmento) 
4. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Sinais de pontuação ajudam a 
revelar a expressividade de um texto. A exclamação presente no terceiro 
parágrafo (l. 12) do Texto III é empregada, sobretudo, para revelar 
(A) assombro. 
(B) indignação. 
(C) surpresa. 
(D) tensão. 
(E) admiração. 
Comentário – Não é difícil perceber que “indignação” e “tensão” não 
traduzem o sentimento do personagem “Eugênio” após verificar que a criança 
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se restabelecia progressivamente após a cirurgia. São as alternativas B e D 
grosseiramente descabidas. 
A dúvida poderia surgir entre “assombro”, “surpresa” e 
“admiração”, visto que é possível alguém ser tomado por esses sentimentos 
diante de um processo quase que milagroso como foi o da recuperação da 
criança (“A criança como que ressuscitava.”, l. 6). Contudo, levando em 
consideração que Eugênio era auxiliado por uma enfermeira, que 
traqueostomia é um procedimento cirúrgico normalmente feito por 
especialistas e que os equipamentos utilizados são comumente os que constam 
em uma sala de cirurgia, podemos inferir que ele era um médico. Assim sendo, 
não lhe causaria tanta surpresa ou assombro o fato de um paciente seu vir a 
se recuperar depois de um procedimento cientificamente comprovado como 
eficaz em situações que o requerem. 
A melhor resposta – atentando para a ênfase dada no 
enunciado – é mesmo “admiração” (= apreciação, encantamento). Após a 
cirurgia, Eugênio mantém-se em estado de “comovida atenção”, ou seja, 
acompanha o desfecho de tudo com certo estremecimento, natural em 
situações de risco de morte. 
Resposta – E 
Aproveitamos esta questão para ressaltar que o ponto de 
exclamação é usado nos enunciados de entonação exclamativa, depois de 
interjeições, vocativos, verbos no imperativo. 
Ex.: Que linda manhã! 
Ai! Essa doeu. 
Filho! Vem aqui. 
Avançar! 
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5. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intérprete/2009) “Só assim evitar-se-ia que 
as crises, nacional e mundial, se transformassem em drama coletivo de 
grandes proporções.” (l. 29-31) 
As vírgulas, no segmento acima, ocorrem porque separam 
(A) aposto. 
(B) vocativo. 
(C) oração coordenada. 
(D) sujeitos. 
(E) complementos. 
Comentário – Rigorosamente, vírgulas não são empregadas para separar 
complementos (verbais ou nominais – termos integrantes da oração). Os 
termos isolados pela pontuação não são sujeitos de nenhum verbo e também 
não possuem verbos em sua construção, portanto, não constituem oração. 
Além disso, também não configuram um chamamento ou uma interpelação, 
para que sejam classificados como vocativo. Tais expressões foram usadas 
apenas a título de explicação, como um aposto. 
Resposta – A 
Texto III 
O MENINO DOENTE 
O menino dorme. 
Para que o menino 
 Durma sossegado, 
Sentada ao seu lado 
5 A mãezinha canta: 
— “Dodói, vai-te embora! 
“Deixa o meu filhinho, 
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“Dorme... dorme... meu...” 
 Morta de fadiga, 
10 Ela adormeceu. 
Então, no ombro dela, 
Um vulto de santa, 
Na mesma cantiga, 
Na mesma voz dela, 
15 Se debruça e canta: 
— “Dorme, meu amor. 
“Dorme, meu benzinho...” 
E o menino dorme. 
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983. 
6. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009) As reticências podem 
ser usadas com diferentes finalidades. 
No trecho “Dorme... dorme... meu...”, encontrado no Texto III, as 
reticências foram usadas para 
(A) marcar um aumento de emoção. 
(B) apontar maior tensão nos fatos apresentados. 
(C) indicar traços que são suprimidos do texto. 
(D) deixar uma fala em aberto. 
(E) assinalar a interrupção do pensamento. 
Comentário – Todas as alternativas indicam possibilidades de uso de 
reticências. No trecho examinado, elas foram empregadas para assinalar a 
suspensão ou interrupção do pensamento do personagem. 
Cumpre esclarecer que não se devem confundir 
RETICÊNCIAS – que têm significativo valor estilístico – com três pontos que se 
empregam como simples sinal gráfico e não representam pausa nem 
entonação: 
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“... o chefe dos pescadores... se arroja nas ondas...” (José de Alencar) 
Nesses casos, o sinal tipográfico indica que foram suprimidas 
palavras no início, no meio ou no fim de uma citação. 
Para evitar qualquer dúvida, podem se usar quatro pontos 
em vez de três. 
Resposta – E 
Bolsa-Floresta 
[...] 
Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a 
um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades, 
45 viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas 
as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas. 
Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno. 
Outro projeta o que acontecerá em 2050 se nada for feito. 
Mesmo no Amazonas, onde a floresta é mais preserva- 
50 da, os riscos são visíveis. Viajei por uma rodovia estadual 
que liga Manaus a Novo Airão. À beira da estrada, vi 
 áreas recentemente desmatadas, onde a fumaça ainda 
sai de troncos queimados. [...] 
LEITÃO, Miriam. In: Jornal O Globo. 19 jul. 2008. (adaptado) 
7. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justiça/2008) “Atualmente a equipe da 
Fundação está dedicada a um trabalho exaustivo: ir a cada uma das 
comunidades,” (l. 43-44) 
O sinal de dois pontos da sentença acima só pode ser substituído por: 
(A) , aliás, 
(B) , a saber, 
(C) , inclusive, 
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(D) , ou melhor, 
(E) , por exemplo, 
Comentário – O sinal de dois pontos marca a introdução de oração apositiva 
reduzida de infinitivo, que esclarece, explica, amplia o significado daexpressão “um trabalho exaustivo”. Sem qualquer prejuízo gramatical e 
semântico, pode-se substituir o sinal pela forma indicada na alternativa B. A 
locução a saber denota explanação e igualmente anuncia termo de valor 
semântico explicativo. 
O emprego de “aliás” e “ou melhor” faria surgir a ideia de 
retificação. O uso de “inclusive” (= até, também, além disso...) exprimiria 
inclusão. Interessante é o uso de “por exemplo”, pois, apesar de transmitir 
também o sentido de explanação, deixa escapar a noção de que ainda 
existem outros trabalhos exaustivos. 
Resposta – B 
8. (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) Qual dos textos sobre os 
efeitos da corte portuguesa no Brasil apresenta pontuação correta? 
(A) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas, que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos. Assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida; introduziram-se: mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino, era maior e 
mais importante. 
(B) A colônia de repente viu: abrirem-se suas portas, que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos; assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida; introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino era maior e 
mais importante. 
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(C) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos, assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida: introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam, que seu destino era maior e 
mais importante. 
(D) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas, que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos. Assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida: introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino era maior e 
mais importante. 
(E) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos, assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida – introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência: os brasileiros acharam que seu destino era maior e 
mais importante. 
Comentário – Alternativa A: a última vírgula separa inadequadamente o 
sujeito (seu destino) do verbo (era). Tal separação não deve ocorrer entre 
esses termos e, ainda, entre o verbo e o seu complemento, exatamente como 
aconteceu no segmento os brasileiros acharam, que seu destino era maior e 
mais importante, da alternativa C. 
Alternativa B: o sinal de dois pontos também separa 
inadequadamente o verbo do seu complemento. Diferente e correto é o uso do 
mesmo sinal de pontuação para anunciar uma série de itens enumerados. 
Assim: Na última assembleia, os condôminos decidiram: elevar a taxa de 
condomínio em 10%; proibir o aluguel das vagas na garagem a pessoas que 
não moram nas dependências do condomínio; limitar o uso do salão social até 
às 22 horas nos dias úteis e até às 23h nos finais de semana. 
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Alternativa E: a primeira vírgula acabou por contribuir para o 
isolamento da conjunção conclusiva “assim” do restante do período a que 
pertence, exatamente como ocorreu também na alternativa C. Melhor seria 
substituí-la por ponto para separar os dois períodos (ou o uso de ponto e 
vírgula para indicar uma pausa menor entre eles). Além desse problema, o 
emprego de dois-pontos não é recomendado para separar estruturas 
adverbiais (Como conseqüência). 
Resposta – D 
9. (Cesgranrio/Petrobras/Técnico de Inspeção de Equipamentos/2010) 
Indique o período em que o sinal de dois pontos está sendo usado com a 
mesma finalidade da que ocorre em: 
Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte 
de se colocar no lugar do outro. 
(A) O motorista disse: “Fiquei apreensivo com a experiência”. 
(B) O escritor desenvolveu uma ótima ideia: a mistura entre realidade e 
ficção. 
(C) Ele comprou um automóvel novo: o antigo estava sempre na oficina. 
(D) A criança chorava sem parar: a mãe não queria fazer todas as suas 
vontades. 
(E) A moça chegou perto do marido, eufórica: “Ganhamos na loteria!”. 
Comentário – No período que o examinador forneceu como parâmetro, o sinal 
de dois-pontos introduz um aposto de natureza explicativa, que esclarece a 
atividade mencionada. Essa mesma finalidade é encontrada na segunda opção. 
O segmento “a mistura entre realidade e ficção” explica que “ótima ideia” foi 
desenvolvida pelo “escritor”. 
Nas letras A e E, o sinal de dois-pontos introduz as citações 
das falas do motorista e da moça eufórica (é interessante notar a utilização 
das aspas, que contribuem com esse entendimento). 
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Nas letras C e D, o sinal de dois-pontos introduz segmentos 
que encerram as ideias anteriores, indicando as causas das declarações. 
Resposta – B 
[...] Na terça-feira retrasada, passados 18 anos, fui pela segunda vez ao 
Maracanã — agora, para conversar com o Cesar Osmar Santos da Silva, 
jardineiro que cuida para que os ninhos dos quero-queros não sejam 
massacrados durante os jogos. O dia estava lindo, o estádio, vazio, e, até a 
sua chegada, tive a glória de ser a única pessoa no gramado. [...] 
10. (Cesgranrio/Prominp/2010) Na passagem do texto “O dia estava lindo, o 
estádio, vazio,”, a 2ª vírgula foi usada para 
(A) separar orações. 
(B) isolar um aposto. 
(C) isolar um vocativo. 
(D) isolar um adjunto adverbial. 
(E) indicar a supressão de uma palavra. 
Comentário – Isso é o que chamamos de vírgula vicária. Um elemento vicário
é aquele que se coloca no lugar de outro termo, substituindo-o. No caso da 
vírgula, ela substituiu o verbo “estava”. O dia estava lindo, o estádio estava
vazio... 
Resposta – E 
Texto I 
O Sistema 
O pensar é a tentação-mor dos insones ou ao menos dos insones pensantes 
1 Thou shall be cursed, proferiu um deus à estirpe 
dos insones, sabe-se lá por que arcaico crime por 
eles cometido. Só podendo dormir ao amanhecer, 
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o insone assemelha-se ao vampiro. Irmanados pela 
5 mesma maldição. E, como o vampiro, o insone 
também é uma espécie de imortal. Jorge Luis Borges 
dizia que imortalidade seria um pesadelo: não poder 
morrer nunca, estar condenado a viver eternamente. 
Mas num pesadelo já se está descansando, dormindo, 
10 apesar de sua inquietude. A imortalidade é antes 
como a insônia: estar fatigado, do dia como da vida, 
querer dormir, mas estar condenado a permanecer 
desperto, vigilante – até quando? O insone é um 
imortal de olheiras. 
15 A insônia é um sistema, e, como em todo sistema, 
nesse também há alguns pontos críticos. O momento 
mais temido pelo insone, aquele que ele reluta em 
encontrar, semno entanto assumir esse receio – as-
sunção que despertaria fatalmente as forças da mal- 
20 dição –, é a hora de ficar a sós com a voz de dentro. 
11. (Cesgranrio/Eletrobrás/Administrador/2010) Considerando as afirmativas 
abaixo sobre a pontuação do fragmento do Texto I, analise as opções 
abaixo e marque a assertiva correta. 
I. De acordo com o registro formal culto, em “sem no entanto assumir esse 
receio –” (l. 18), a expressão “no entanto” deveria vir entre vírgulas. 
II. Em “A insônia é um sistema, e, como em todo sistema, nesse também há 
alguns pontos críticos.” (l. 15-16), a vírgula depois da palavra “sistema” 
teria de ser retirada. 
III. O travessão em “– até quando?” (l. 13) se justifica por se tratar de uma 
síntese do que se vinha dizendo. 
IV. A vírgula em “Thou shall be cursed,”(l. 1) se deve à sentença em inglês. 
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões) 
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(A) I 
(B) III 
(C) IV 
(D) I e II 
(E) III e IV 
Comentário – Opção I: certa. A expressão no entanto está intercalada no 
segmento, fato que obriga o emprego de duas vírgulas: ...sem, no entanto, 
assumir esse receio... As conjunções intercaladas precisam ser isoladas pelo 
competente sinal de pontuação. Lembre-se de que a conjunção mas só é 
usada no início do segmento e, portanto, dispensa vírgulas que marquem sua 
suposta intercalação. 
Opção II: errada. Não existe essa obrigatoriedade. Aliás, a 
vírgula acentua que o sujeito (A insônia) da primeira oração não o é da oração 
seguinte, que nem sequer o possui (o verbo há é impessoal e o termo alguns 
pontos críticos é seu objeto direto). 
Opção III: errada. Lembre-se de que o travessão serve para isolar 
palavras, expressões explicativas, frases intercaladas, como ocorreu no texto. 
Opção IV: errada. Nenhuma vírgula é usada só porque o segmento 
é escrito em idioma estrangeiro. A vírgula foi empregada realçar o trecho Thou 
shall be cursed. Cegalla (2008:429) abona esse ensinamento quando explica 
que a vírgula serve “para separar termos que desejamos realçar: O dinheiro, 
Jaime o trazia escondido nas mangas do paletó”. 
Resposta – A 
12. (Cesgranrio/Eletrobras/Técnico em Arquivo/2010) Está correta a 
pontuação em 
(A) Para incentivar as vendas, os jornaleiros, na década de 60, distribuíam um 
brinde ao cliente que completasse um álbum de figurinhas. 
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(B) Para incentivar as vendas, os jornaleiros na década de 60 distribuíam um 
brinde ao cliente, que completasse, um álbum de figurinhas. 
(C) Para incentivar as vendas, os jornaleiros na década de 60, distribuíam um 
brinde ao cliente que completasse um álbum de figurinhas. 
(D) Para incentivar as vendas os jornaleiros, na década de 60, distribuíam um 
brinde ao cliente, que completasse um álbum de figurinhas. 
(E) Para incentivar, as vendas, os jornaleiros na década de 60 distribuíam um 
brinde, ao cliente, que completasse um álbum de figurinhas. 
Comentário – Alternativa A: certa. A primeira vírgula separa obrigatoriamente 
uma oração subordinada adverbial antecipada. A segunda e a terceira marcam 
a intercalação de adjunto adverbial de tempo (“na década de 60”) entre o 
sujeito (“os jornaleiros”) e o verbo (“distribuíam”). 
Alternativa B: errada. O trecho “que completasse” constitui 
oração adjetiva restritiva (não era todo cliente que ganhava um brinde, mas só 
aquele que completasse um álbum de figurinhas) e, como tal, não pode ser 
isolada pela pontuação. Além disso, o segmento “um álbum de figurinhas” é 
objeto direto de “completasse” e não convém estar separado do verbo. 
Alternativa C: errada. Agora é o sujeito (“os jornaleiros na 
década de 60”) que está separado erroneamente do verbo (“distribuíam”). 
Alternativa D: errada. Sumiu a vírgula que separava 
corretamente a oração subordinada adverbial “Para incentivar as vendas”. Por 
estar antecipada e ser um adjunto adverbial sob a forma de oração, a vírgula é 
obrigatória. A última vírgula separou outra vez a oração adjetiva restritiva 
(“que completasse um álbum de figurinhas”) do substantivo que esta 
especifica (“cliente”). 
Alternativa E: errada. A primeira vírgula causou separação 
entre o verbo (“incentivar”) e seu objeto direto (“as vendas”). A terceira 
vírgula causou separação entre o objeto indireto (“ao cliente”) e o verbo 
(“distribuíam”). A última separou novamente a oração adjetiva restritiva (“que 
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completasse um álbum de figurinhas”) do substantivo que esta especifica 
(“cliente”). 
Resposta – A 
13. (Cesgranrio/Petrobras/Técnico em Telecomunicações/2010) “E, às vezes, 
a única alternativa possível é...”. 
A justificativa para o uso das vírgulas na passagem acima é a mesma que 
explica o seu uso na frase: 
(A) É preciso perseverança, disse ele, para continuar a caminhada. 
(B) O empreendedor, que não aceitava o fracasso, resolveu reagir. 
(C) Quando resolveu agir, já era tarde demais. 
(D) Você fez o que podia, portanto, não se lamente. 
(E) Os pesquisadores, durante a reunião, expuseram os resultados. 
Comentário – Na passagem acima, as vírgulas isolam um adjunto adverbial 
(“à vezes”) intercalado, como na última opção (“durante a reunião”). Esse 
mesmo motivo justifica o uso das vírgulas que separam a expressão “durante a 
reunião”. 
Alternativa A: as vírgulas isolam oração interferente 
(intercalada). 
Alternativa B: a vírgula isola obrigatoriamente oração 
subordinada adjetiva explicativa. 
Alternativa C: a vírgula separa obrigatoriamente oração 
subordinada adverbial antecipada. 
Alternativa D: a primeira vírgula separa oração coordenada 
sindética adversativa. A segunda, que não é obrigatória, assinala a pausa, a 
inflexão da voz (entonação). 
Resposta – E 
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14. (Cesgranrio/IBGE/Programação Visual/2010) “O Brasil é um Titanic 
negreiro: insensível aos porões e aos icebergs”. 
A relação de sentido que os dois pontos estabelecem, ligando as duas 
partes, visa a introduzir uma 
(A) ideia de alternância entre as duas partes da frase. 
(B) ideia que se opõe àquela dada anteriormente. 
(C) adição ao que foi sugerido na primeira parte da frase. 
(D) conclusão acerca do que foi mencionado antes. 
(E) explicação para a visão assumida na primeira parte da frase. 
Comentário – O sinal de dois-pontos pode ser usado para indicar um 
esclarecimento, um resultado ou resumo do que se disse. O segmento 
“insensível aos porões e aos icebergs” esclarece o sentido da expressão 
“Titanic negreiro”. Portanto a letra E traz a resposta correta. 
Resposta – E 
15. (Cesgranrio/Petrobras/Técnico de Enfermagem do Trabalho/2011) Há 
ERRO quanto ao emprego dos sinais de pontuação em: 
(A) Ao dizer tais palavras, levantou-se, despediu-se dos convidados e retirou-
se da sala: era o final da reunião. 
(B) Quem disse que, hoje, enquanto eu dormia, ela saiu sorrateiramente pela 
porta? 
(C) Na infância, era levada e teimosa; na juventude, tornou-se tímida e 
arredia; na velhice, estava sempre alheia a tudo. 
(D) Perdida no tempo, vinham-lhe à lembrança a imagem muito branca da 
mãe, as brincadeiras no quintal, à tarde, com os irmãos e o mundo 
mágicodos brinquedos. 
(E) Estava sempre dizendo coisas de que mais tarde se arrependeria. 
Prometia a si própria que da próxima vez, tomaria cuidado com as 
palavras, o que entretanto, não acontecia. 
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Comentário – Na letra E existem dois problemas de pontuação. Eis o 
primeiro: a separação entre verbo e seu complemento (OD e OI). O que 
(ela) prometia a si própria? Prometia que tomaria cuidado com as palavras
(OD). Veja que na sentença do examinador a vírgula após o vocábulo “vez” 
causou tal separação. Para corrigir a sentença, devemos colocar uma vírgula 
depois da conjunção integrante “que”: Prometia a si própria que, da próxima 
vez, tomaria cuidado... Assim, fica corretamente indicada a intercalação do 
adjunto adverbial “da próxima vez”. 
O segundo problema diz respeito ao deslocamento da 
conjunção adversativa “entretanto”. Sabemos que o lugar natural da conjunção 
é no início da oração. É possível, porém, que algumas sejam intercaladas. 
Nesse caso, a intercalação deve ser indicada por duas vírgulas, uma 
antes e outra depois da conjunção. Eis a correção: ...o que, entretanto, 
não acontecia. 
Resposta – E 
16. (Cesgranrio/Transpetro/Contador Júnior/2011) A mudança na pontuação 
mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da 
língua, em: 
(A) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de 
sossego é uma excentricidade.” (L. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, 
da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade. 
(B) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (L. 6-7) / 
algumas que não combinam conosco, nem nos interessam. 
(C) “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (L. 15-16) / 
Quem não corre, com a manada praticamente nem existe, 
(D) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters 
[...]” (L. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito 
hamsters 
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(E) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (L. 26) / Estar sozinho, é 
considerado humilhante, 
Comentário – Alternativa A: a expressão “da agitação e do barulho” tem 
caráter explicativo, elucidativo em relação ao termo “cultura” e amplia o seu 
significado, por isso deve vir isolado por meio das vírgulas. 
Alternativa B: a vírgula antes da conjunção “nem” não 
configura erro gramatical. O emprego dela conferiu destaque, ênfase ao 
segmento. 
Alternativa C: quem é que praticamente não existe? “Quem 
não corre com a manada”. Verifica-se, assim, que o segmento “Quem não 
corre” integra o sujeito do verbo “existe”. A mudança causou separação 
indevida entre sujeito e verbo. 
Alternativa D: o último termo – que também é de natureza 
adverbial – deve ser separado dos anteriores, pois desempenha a mesma 
função sintática que eles. 
Alternativa E: não se separa sujeito (“Estar sozinho”) de verbo 
(“é”). 
Resposta – B 
Então, o que achou das questões? Fáceis, não é mesmo? Espero 
que você tenha tido um bom desempenho. 
A partir de agora, vamos resolver exercícios extraídos de outras 
bancas, para dar consistência ao seu aprendizado. 
17. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judiciário) Considere o emprego de sinais de 
pontuação no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte. 
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Esta tradição trabalha a ação política como uma ação estratégica que 
requer, sem idealismos, uma praxiologia, vendo na realidade resistência e 
no poder, hostilidade. 
Comentário – De acordo com o contexto, a primeira e a segunda vírgula 
isolam segmento de natureza adverbial (“sem idealismos”) intercalado entre o 
verbo (“requer”) e o seu objeto direto (“uma praxiologia”); a terceira vírgula 
separa oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio; a última vírgula 
substitui a forma verbal “vendo”. Essa vírgula é conhecida como vicária. Veja 
outro exemplo: 
No mar há os peixes; no céu, as estrelas... 
Resposta – Item certo. 
18. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalização Financeira) Está plenamente 
adequada a pontuação em: 
Simplórias? Não o são, certamente, essas fábulas, das quais o autor 
revelou, para surpresa nossa, uma significação mais profunda. 
Comentário – O ponto de interrogação foi usado adequadamente em uma 
frase interrogativa direta. Cuidado para não confundir frase com oração. 
Aquela necessariamente não precisa de verbo, ao contrário desta. Note ainda 
que eu disse “frase interrogativa direta”, pois há frases interrogativas 
indiretas, em que o ponto de interrogação é dispensável: Ele perguntou que 
horas são. 
Chamo a sua atenção para o fato de as duas primeiras 
vírgulas estarem isolando adjunto adverbial (“certamente”) que surgiu entre o 
sujeito (“esses fábulas”) e o verbo (“são”). Aqui você deve admitir certa 
flexibilidade e avaliar criteriosamente as demais alternativas da questão, pois 
há muitos gramáticos e escritores que não a empregam quando o termo é 
A vírgula substitui a forma verbal “há”
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curto; todos, porém, são unânimes em empregar a vírgula quando o adjunto 
adverbial for uma oração. 
As duas últimas vírgulas têm a mesma função, pois isolam 
termo de natureza adverbial que se intercalou entre o verbo “revelou” e o 
complemento “uma significação mais profunda”. 
Por fim, a vírgula depois de “fábulas” (a terceira) foi 
empregada para separar oração (subordinada adjetiva) de natureza 
explicativa. Os termos de natureza explicativa – na forma de oração ou não – 
vêm destacados por vírgula, travessão ou parênteses. 
Resposta – Item certo. 
19. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuação está inteiramente 
correta em: 
(A) Quando prefeito de Palmeira dos Índios Graciliano, nem todos o sabem, 
escreveu a propósito de sua gestão, um relatório que se tornou 
memorável. 
(B) Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o 
autor não deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos céticos. 
Comentário – Alternativa A: existem problemas de pontuação aqui. Deveria 
haver uma vírgula antes de “Graciliano”, para separar a oração subordinada 
adverbial temporal antecipada “Quando prefeito de Palmeira dos Índios,...”. 
Além disso, outra vírgula deveria ser utilizada logo após o verbo “escreveu”, 
para marcar o isolamento de expressão intercalada entre o verbo e o seu 
objeto: “um relatório...”. 
Alternativa B: a primeira vírgula marca a antecipação de 
oração subordinada de caráter adverbial; a segunda serve para isolar termo de 
natureza explicativa; a terceira tem a mesma função, já que a expressão “essa 
arma habitual dos céticos” é aposto do substantivo “ironia”. 
Resposta – B. 
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predicado sujeito 
20. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuação está inteiramente 
correta: 
O autor do texto, até onde se pode avaliar não investe contra a linguagem 
técnica se esta é produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz. 
Comentário – É importante perceber que a intercalação de orações deve ser 
evidenciada por duas vírgulas, umaantes e outra depois: Creio, disse ele, que 
esse é um caso perdido. A falta de uma delas traz prejuízo ao período. 
No caso do item sob análise, a vírgula antes da oração 
intercalada acabou causando indevida separação entre o sujeito “O autor do 
texto” e o predicado “não investe...”. 
Resposta – Item errado. 
21. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalização Financeira) Está plenamente 
adequada a pontuação em: 
As fábulas populares são simplórias? Ora elas significam muito mais do 
que aparentam, tal como o provou, esse texto de Ítalo Calvino. 
Comentário – Quem é o sujeito do verbo “provou”? O termo que o segue: 
“esse texto de Ítalo Calvino”. Sendo assim, a vírgula que os separa não foi 
utilizada adequadamente. Lembre-se de que entre sujeito e predicado não se 
usa vírgula (mesmo quando o sujeito é muito longo ou vem depois do 
predicado): 
Os pequenos filhotes de vira-lata destruíram meu jardim. 
Em virtude da acentuada pausa que há entre a expressão 
“Ora” (que não deve ser analisada como termo da oração seguinte, mas sim 
como elemento do discurso) e o termo “elas”, convém o emprego de uma 
vírgula entre ambos: “Ora, elas significam...”. 
Resposta – Item errado. 
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verbo OD OI 
22. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuação está inteiramente 
correta em: 
A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, está 
também nesse relatório de prefeito muito autocrítico e enxuto. 
Comentário – Apesar da extensão do sujeito (“A ética rigorosa que Graciliano 
revela na escritura dos romances”), a vírgula não deve separá-lo do predicado, 
como aconteceu aqui. 
Resposta – Item errado. 
23. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalização Financeira – adaptada) Está 
plenamente adequada a pontuação em: 
(A) Simplórias, pois sim... As fábulas, na verdade são prenhes de profunda 
significação, exigindo muita atenção e senso interpretativo, dos leitores. 
(B) Há quem julgue, essas fábulas, simplórias; mas atente-se bem, para seu 
sentido profundo, e teremos inevitavelmente, grandes surpresas. 
Comentário – Dois problemas estão presentes na primeira alternativa. Repare 
que o sujeito “As fábulas” ficou isolado do predicado pela vírgula. Se a 
intenção foi isolar o temo “na verdade”, que se intercalou entre o sujeito e o 
verbo “são”, deveria haver uma vírgula depois desse termo: “As fábulas, na 
verdade, são...”. 
O outro equívoco ocorreu no isolamento do termo “dos 
leitores”, visto que ele complementa o sentido do verbo “exigindo” (algo de 
alguém). Entre o verbo e seu complemento (OD ou OI) não pode haver 
vírgula: 
Entreguei o presente ao aniversariante. 
Em B, surgiu um verbo transobjetivo, aquele cujo significado 
requer algo além do objeto para ser satisfeito. Esse “algo” é conhecido como 
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predicativo do objeto (lembra?). As duas vírgulas iniciais isolaram 
erroneamente o objeto do verbo e aquele do seu predicativo. Eis a correção: 
“Há quem julgue essas fábulas simplórias...”. O ponto e vírgula, que indica 
uma pausa maior do que a vírgula e menor do que o ponto, foi utilizado para 
acentuar o contraste entre os segmentos. A terceira vírgula está errada 
também, pois separa o complemento do verbo atentar (quem atenta... atenta 
para algo). A última vírgula causa problema semelhante, pois o termo 
“grandes surpresas” funciona como objeto direto da forma verbal “teremos”. 
Ou retiramos a vírgula (...teremos inevitavelmente grandes surpresas.), ou 
isolamos com duas vírgulas o adjunto adverbial (...teremos, inevitavelmente, 
grandes surpresas.). 
Resposta – Itens errados. 
24. (FGV/TRE-PA/Analista Judiciário/2011) Os sócios e colaboradores 
dificilmente são consultados, e muitas vezes o apoio reflete mais as 
posições pessoais dos controladores do que os valores e princípios das 
empresas. (L.9-13) 
A respeito da vírgula no período acima, é correto afirmar que 
(A) está correta, pois se trata de vírgula antes da conjunção E com valor 
adversativo. 
(B) está correta, pois é caso de vírgula antes da conjunção E que inicia oração 
com sujeito diferente do da anterior. 
(C) está incorreta, uma vez que não é necessário usar vírgula já havendo a 
conjunção E, mesmo sem valor aditivo. 
(D) está incorreta, já que introduz oração aditiva, mesmo que os sujeitos 
sejam diversos. 
(E) é facultativa, pois as orações apenas se justapõem e não se coordenam. 
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Comentário – A vírgula separa orações de sujeitos diferentes. O sujeito 
(composto) do verbo “são” é representado pela expressão “Os sócios e 
colaboradores”; o sujeito (simples) do verbo “reflete” é o termo “o apoio”. 
Resposta – B 
25. (FGV/Badesc/Analista Administrativo/2010) Assinale a alternativa em que 
a vírgula está corretamente empregada. 
(A) O jeitinho, essa instituição tipicamente brasileira pode ser considerado, 
sem dúvida, um desvio de caráter. 
(B) Apareciam novos problemas, e o funcionário embora competente, nem 
sempre conseguia resolvê-los. 
(C) Ainda que os níveis de educação estivessem avançando, o sentimento 
geral, às vezes, era de frustração. 
(D) É claro, que se fôssemos levar a lei ao pé da letra, muitos sofreriam 
sanções diariamente. 
(E) O tempo não para as transformações sociais são urgentes mas há quem 
não perceba esse fato, que é evidente. 
Comentário – Alternativa A: errada. Faltou uma vírgula (depois de 
“brasileira”) para isolar o aposto explicativo “essa instituição tipicamente 
brasileira”, que se intercalou entre o sujeito “O jeitinho” e a locução verbal 
“pode ser considerado”. 
Alternativa B: errada. A ausência de uma vírgula após 
“funcionário” fez com que o segmento de natureza adverbial concessiva 
“embora competente” não fosse corretamente isolado e caracterizou separação 
indevida entre o sujeito “o funcionário” e o verbo “conseguia”. 
Alternativa C: certa. A primeira vírgula separa uma oração 
subordinada adverbial antecipada; a segunda isola outro termo de valor 
adverbial, que se intercalou entre o sujeito “o sentimento geral” e o verbo 
“era”. 
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Alternativa D: errada. A primeira vírgula deveria ser 
empregada após a conjunção integrante “que”, para demonstrar o isolamento 
de uma oração subordinada adverbial condicional (“se fôssemos levar a lei ao 
pé da letra”) intercalada. A conjunção introduz o sujeito oracional “que muitos 
sofreriam sanções diariamente” e não pode ser dele separada por meio da 
vírgula. 
Alternativa E: errada. Faltou uma vírgula para separar as 
orações coordenadas com sujeitos diferentes “O tempo não para” e “as 
transformações sociais são urgentes”, como também faltou um ponto e vírgula 
para separar a oração coordenada adversativa introduzida pela conjunção 
“mas”. A última vírgula está bem empregada, pois serve para separar uma 
oração adjetiva explicativa. 
Resposta – C 
26. (FGV/Sefaz-AP/Fiscal de Rendas/2010) O emprego correto da vírgula 
verifica-se apenas em: 
(A) A educação, saída ideal para diversos problemas sociais, requer empenho 
coletivo, e a sociedade deve oferecê-lo. 
(B) A administração do dinheiro público que é bem de todos, precisa ser 
controlada,e regulada por leis adequadas. 
(C) Embora sejam instrumentos democráticos as leis não garantem a ética na 
gestão pública, fato incontroverso no Brasil. 
(D) É claro, que se fôssemos levar a lei ao pé da letra, muitos sofreriam 
sanções diariamente. 
(E) O tempo não para, as transformações sociais são urgentes mas há quem 
não perceba, que isso é evidente. 
Comentário – Alternativa A: certa. A primeira e a segunda vírgula separam 
adequadamente o aposto explicativo; a última separa uma oração coordenada 
aditiva com sujeito diferente daquele da oração coordenada inicial. 
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Alternativa B: errada. Faltou a primeira vírgula que contribui 
para o isolamento da oração adjetiva explicativa “que é bem de todos”. A 
última vírgula, ao contrário, está sobrando. Como as orações são coordenadas 
e têm o mesmo sujeito, ela não precisa ser usada. 
Alternativa C: errada. Faltou uma vírgula para indicar a 
antecipação da oração subordinada adverbial concessiva “Embora sejam 
instrumentos democráticos”. 
Alternativa D: errada. A primeira vírgula deve surgir após a 
conjunção integrante “que”, pois esta integra o sujeito oracional “que muitos 
sofreriam sanções diariamente”. Da forma como está, houve fragmentação do 
sujeito. Somente a oração subordinada adverbial condicional “se fôssemos 
levar a lei ao pé da letra” deve ser isolada. 
Alternativa E: errada. Falta um ponto e vírgula que separe a 
coordenada adversativa introduzida pela conjunção “mas”. Além disso, a 
última vírgula separou indevidamente o verbo do seu objeto direto: “perceba, 
que isso é evidente”. A primeira vírgula foi empregada corretamente para 
separar orações coordenadas. 
Resposta – A 
27. (FGV/Prefeitura de Angra/Fiscal de Tributos/2010) 
[...] Uma vez que o ar mais quente retém mais água do que o frio, em 
algumas regiões haverá muita chuva; em outras, as secas se 
repetirão.[...] 
A respeito da pontuação do período acima, analise as afirmativas a seguir: 
I. A última vírgula do período se justifica por se tratar de zeugma. 
II. A primeira vírgula do período se justifica por separar orações 
sintaticamente equivalentes. 
III. O ponto e vírgula pode ser substituído por ponto, colocando-se a palavra 
seguinte com a primeira letra em maiúscula. 
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Assinale 
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas II e II estiverem corretas. 
(D) Se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) Se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentário – Afirmativa I: certa. Zeugma é uma figura de linguagem que 
consiste na omissão de um termo anteriormente mencionado. Na declaração, o 
termo omitido é “regiões”, que foi substituído pela vírgula vicária. 
Afirmativa II: errada. As orações não são equivalentes. A 
primeira é subordinada adverbial causal, e a vírgula marca a antecipação dela. 
Afirmativa III: certa. O ponto, em relação ao mesmo 
parágrafo, é empregado no final de cada período para indicar uma pausa mais 
longa entre as frases. A substituição do ponto e vírgula por ele não gera 
prejuízo ao trecho, mas exige uma modificação ortográfica, conforme o 
examinador indicou. 
Resposta – A 
28. (FGV/Codesp/Administrador/2010) 
[...] Sem melhorar a educação pública, milhões continuarão prisioneiros 
do assistencialismo, e as empresas, desassistidas [...]. 
A respeito da pontuação do período acima, analise as afirmativas a seguir: 
I. A segunda vírgula se justifica por separar sujeitos de orações diferentes. 
II. A terceira vírgula é caso de zeugma. 
III. Ao se retirar o E do período, no lugar da vírgula imediatamente anterior a 
ele seria melhor vir um ponto e vírgula. 
Assinale 
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas 
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(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas 
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas 
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas 
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
Comentário – A primeira vírgula foi empregada porque uma oração 
subordinada adverbial foi antecipada “Sem melhorar a educação pública”. A 
segunda vírgula se justifica por separar orações que possuem sujeitos 
distintos de orações diferentes: “milhões continuarão prisioneiros do 
assistencialismo” e “e as empresas, desassistidas”. Lembre-se de que a vírgula 
é recomendada mesmo diante da conjunção aditiva E, quando esta introduz 
oração coordenada com sujeito diferente daquele da oração anterior. No caso 
de inexistir a conjunção aditiva, realmente o emprego do ponto e vírgula é 
aconselhável. Finalmente, zeugma é uma figura de linguagem que consiste na 
omissão de termos anteriormente expressos na frase. No caso, o verbo 
“continuarão” foi omitido: “milhões continuarão prisioneiros do 
assistencialismo, e as empresas [continuarão] desassistidas”. No lugar dele, 
foi empregada a vírgula. 
Resposta – D 
29. (FGV/Codesp/Auxiliar Operacional Portuário/2010) 
[...] De acordo com o estudo do Cindes, quatro setores seriam mais 
sensíveis: papel, celulose e gráfica; refino de petróleo e petroquímico; 
siderurgia; e produtos químicos.[...] 
A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir: 
I. O último ponto e vírgula é desnecessário, uma vez que já há a conjunção 
E. 
II. Os dois pontos introduzem uma enumeração. 
III. Todas as ocorrências da conjunção E têm valor aditivo.
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Assinale 
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas 
(B) se nenhuma afirmativa estiver correta 
(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas 
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas 
Comentário – A única afirmativa errada é a primeira. O ponto e vírgula tem 
papel importantíssimo na separação dos itens enumerados. Como existem 
elementos interligados pela conjunção aditiva “e” que constituem um conjunto 
(“papel, celulose e gráfica” e “refino de petróleo e petroquímico), a retirada do 
ponto e vírgula daria a impressão de que “siderurgia e produtos químicos” 
seriam elementos de um mesmo conjunto. Essa ideia comprometeria a 
coerência textual, pois passaria a falsa noção de existirem apenas três setores 
em vez dos quatro que foram mencionados. 
Resposta – E 
30. (FGV/SSP-RJ/Oficial de Cartório/2008) “No entanto, o tema central do 
encontro – o desmatamento de uma região que perde um Rio de Janeiro 
por mês de floresta – foi o que menos parece ter mobilizado os 
participantes”. 
Assinale a alternativa que apresenta o objetivo do emprego dos 
travessões. 
(A) Fazer uma enumeração. 
(B) Esclarecer uma informação. 
(C) Retificar um dado anterior. 
(D) Definir um vocábulo. 
(E) Apresentar um argumento. 
Comentário – O segmento entre os travessões é aposto explicativo, cujo valor 
semântico esclarece o sentido da expressão “o tema central do encontro”. 
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Resposta – B 
[...][...] 
31. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 – adaptada) Com a supressão 
da vírgula logo após a palavra “pedagógica” (l.20), seriam preservados o 
sentido e a correção gramatical do texto. 
Comentário – Veja que questão interessante. A oração após a vírgula 
(“podendo eleger...”) é coordenada aditiva reduzida de gerúndio. Ela é 
equivalente a: ...cada escola criaria seu plano de ação pedagógica e poderia 
eleger um desses eixos... As coordenadas aditivas traduzem fatos imediatos, 
ações subsequentes a outras. Veja outro exemplo (colhido em Cegalla, 2008, 
página 413): “A mãe aconchegou a criança e a beijou, largando-a, em seguida. 
[largando-a, em seguida = e a largou, em seguida]”. Na questão da prova, a 
coordenada aditiva, por ser reduzida, veio sem a conjunção característica. 
Lembre-se de que a vírgula deve separar orações coordenadas assindéticas 
(ou seja, aquelas que não são introduzidas por conjunções). 
Resposta – Item errado. 
[...] Os 
professores são avaliados em quatro frentes: recebem notas 
dos alunos, dos pais e do diretor e ainda outra pelo 
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22 cumprimento das metas acadêmicas. Aos melhores, é 
concedido bônus no salário. 
Veja, 12/3/2008, p. 78 (com adaptações). 
32. (Cespe/STF/Técnico Judiciário/2008) O emprego de vírgula logo após 
“alunos” (l. 21) justifica-se por isolar elementos de mesma função 
gramatical. 
Comentário – Muitos candidatos (e até alguns professores) erraram essa 
questão porque confundiram função gramatical com classe gramatical. 
Realmente, a classe gramatical das palavras diz respeito ao campo de estudo 
da morfologia (substantivo, adjetivo, verbo etc.), e não à área de atuação da 
sintaxe (sujeito, adjunto adnominal, adjunto adverbial etc.), e a vírgula não se 
presta, rigorosamente, a separar elementos de mesma classe gramatical. Mas 
acontece que dizer “função gramatical” é o mesmo que dizer função 
sintática. 
No item sob análise, as vírgulas separam elementos (“dos 
alunos”, “dos pais”) que funcionam como objetos indiretos da forma verbal 
“recebem”. 
Resposta – Item certo. 
1 Um Brasil com desemprego zero. Um Brasil bem 
distante das estatísticas que apontam para uma taxa de 
desocupação em torno de 9%. E um Brasil que coloca o seu 
4 mercado de trabalho nas mãos de empreendedores locais, 
formais e informais. Cerca de 30 cidades devem integrar esse 
Brasil fora das estatísticas. São exceções e prova viva da 
7 força empreendedora do interior e de seu papel empregador. 
E representam, ainda, a força do agronegócio, o avanço ao 
consumo da classe C e os efeitos na economia dos programas 
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10 de transferência de renda, afirmou Luiz Carlos Barboza, 
diretor do SEBRAE Nacional. 
O Globo, 6/4/2008, p. 33 (com adaptações). 
33. (Cespe/STF/Técnico Judiciário/2008) A oração que se inicia com “que” (l. 
2) é adjetiva explicativa. 
Comentário – O que temos na passagem sob análise (“que apontam para 
uma taxa de desocupação em torno de 9%”) é, na verdade, uma oração 
subordinada adjetiva restritiva. Isso pode ser percebido não só pelo seu valor 
semântico – que restringe o substantivo “estatísticas” –, mas também pela 
ausência de vírgulas antecedendo o pronome relativo. Caso a oração destacada 
fosse de natureza explicativa, deveria ser delimitada pela vírgula. 
Resposta – Item errado. 
34. (Cespe/STF/Técnico Judiciário/2008) O emprego de vírgula após 
“Barboza” (l. 10) justifica-se por isolar o aposto subseqüente. 
Comentário – O termo “diretor do SEBRAE Nacional” nos explica quem é “Luiz 
Carlos Barbosa”, servindo como aposto explicativo. Esse tipo de termo deve 
surgir obrigatoriamente isolado do restante do texto. 
Resposta – Item certo. 
 [...] 
Não me resolveria, é claro, a pôr em prática no 
10 segundo ano de administração a equidade que torna o 
imposto suportável. Adotei-a logo no começo. A receita em 
1928 cresceu bastante. E, se não chegou à soma agora 
13 alcançada, é que me foram indispensáveis alguns meses para 
corrigir irregularidades muito sérias, prejudiciais à 
 arrecadação. 
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Graciliano Ramos. 2º relatório ao sr. governador Álvaro Paes pelo prefeito do 
município de Palmeira dos Índios. In: Relatórios Graciliano Ramos. 
Record/Fundação de Cultura de Recife, 1994, p. 51. 
35. (Cespe/Sefaz-AC/Fiscal da Receita Estadual/2009) A colocação de vírgula 
logo após “equidade” (l.10) não prejudicaria a correção gramatical nem 
alteraria o sentido original do texto. 
Comentário – A vírgula depois de “equidade” transformaria a oração adjetiva 
restritiva em explicativa. Isso não causaria incorreção gramatical; mas 
alteraria o sentido original do texto. Com a vírgula, a oração “que torna o 
imposto suportável” deixa de particularizar o significado de “equidade” e o 
generaliza. Com a vírgula, a informação é a de que toda e qualquer equidade 
torna o imposto suportável. 
Resposta – Item errado. 
1 A questão mais importante para entender a reforma 
tributária é saber por que a estamos propondo. Não é um 
projeto que sai do nada, mas que herda muito das discussões 
4 realizadas sobre o tema desde o início da década passada no 
Brasil. Naturalmente este tem algumas diferenças em relação 
aos projetos anteriores. A principal é que prevê um prazo 
7 longo de transição, um modelo importante para viabilizar 
política e tecnicamente sua implantação. 
Bernard Appy. Mudanças favorecem o crescimento. In: Cadernos 
de Problemas Brasileiros, nº 391, jan./fev./2009 (com adaptações). 
36. (Cespe/Sefaz-AC/Fiscal da Receita Estadual/2009) Assinale a opção em 
que a colocação de vírgula(s) em trecho do texto atende à prescrição 
gramatical e preserva o sentido original. 
(A) A questão, mais importante para entender a reforma tributária é, saber 
por que a estamos propondo. (l.1-2) 
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(B) Não é um projeto, que sai do nada, mas que herda muito, das discussões 
realizadas sobre o tema, desde o início da década passada no Brasil. (l.2-
5) 
(C) Naturalmente, este tem algumas diferenças em relação aos projetos 
anteriores. (l.5-6) 
(D) A principal é que prevê um prazo longo de transição, um modelo, 
importante para viabilizar política e tecnicamente, sua implantação. 
(l.6-8) 
Comentário – Alternativa A: o sujeito da locução “é saber” é toda a expressão 
“A questão mais importante para entender a reforma tributária”. Ambos 
(sujeito e locução verbal) foram indevidamente fragmentados pelas vírgulas. 
Alternativa B: a primeira vírgula serviu para isolar a oração 
“que sai do nada” e imprimir a ela um caráter explicativo, diferente do sentido 
restritivo original. Além disso, a terceira vírgula separou indevidamente o 
verbo “herda” do seu complemento “das discussões realizadas sobre o tema”. 
A última não gera problemas ao texto, pois isola segmento de caráter 
adverbial (mesmo estando no final do período, é possível que venha depois de 
vírgula). 
Alternativa C: O vocábulo “Naturalmente” funciona como 
adjunto adverbial. Sua antecipação recomenda o emprego da vírgula, que pode 
até ser dispensado quando o adjunto adverbial é pequeno e não constitui umaoração. É por isso que no original ele não surgiu isolado. 
Alternativa D: a primeira vírgula separou o nome “modelo” do 
seu adjunto “importante”, o que não deve ocorrer. A segunda separou 
indevidamente o verbo “viabilizar” do seu objeto: “sua implantação”. Que fique 
bem claro que a vírgula não deve separar o nome do adjunto nem do 
complemento, e nem o verbo do seu objeto. 
Resposta – C 
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1 Um governo, ou uma sociedade, nos tempos 
modernos, está vinculado a um pressuposto que se apresenta 
como novo em face da Idade Antiga e Média, a saber: a 
4 própria ideia de democracia. 
 [...] 
Rogério Gesta Leal. Poder político, estado e sociedade. 
Internet: <www.mundojuridico.adv.br> (com adaptações). 
37. (Cespe/TCU/AFCE/2009) Na linha 3, seriam preservadas as relações 
semânticas do texto, a coerência da argumentação e a correção 
gramatical, caso fossem retiradas a expressão “a saber” e a vírgula que a 
precede. 
Comentário – Para confirmar a veracidade do que a banca alega, sugiro 
reescrever a passagem já com as alterações. 
Um governo, ou uma sociedade, nos tempos modernos, está 
vinculado a um pressuposto que se apresenta como novo em 
face da Idade Antiga e Média: a própria ideia de democracia. 
Verifica-se, assim, que a retirada da expressão “a saber” e da 
vírgula não prejudica o texto em nada. Lembre-se de que a vírgula é 
empregada para separar expressões de caráter explicativo (por exemplo; isto 
é; ou seja; a saber etc.). Uma vez que a expressão “a saber” foi eliminada do 
trecho, perdeu a vírgula sua finalidade. 
Resposta – Item certo. 
Fique com Deus, um grande abraço e... sucesso!!! 
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Pontos Importantes da Matéria 
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Lista das Questões Comentadas 
1. (Cesgranrio/Sec. Administ.–TO/Assistente Social/2009) Em qual das 
seguintes frases está INCORRETO, segundo o registro culto e formal da 
língua, o uso da(s) vírgula(s)? 
(A) Durante as visitas do grupo, os pacientes e os funcionários recebem 
carinho e atenção. 
(B) É preciso divulgar o nosso projeto em outros hospitais, disse um dos 
participantes. 
(C) Os idosos, chorando de emoção, despediam-se dos voluntários. 
(D) O diretor da Instituição acredita que, a equipe multiprofissional de 
voluntários, contagia a todos. 
(E) O projeto do Grupo Doutores do Riso, além de trazer conforto, minimiza o 
sofrimento dos pacientes. 
2. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Assinale a opção em 
que há ERRO de pontuação. 
(A) Pensando no que você me disse, resolvi, agora, agir. 
(B) Chegou, porém, à conclusão de que ele não a fazia feliz. 
(C) Só tinha um único pensamento: viver os momentos intensamente. 
(D) Ela, chorando de alegria, entendeu o que é a verdadeira felicidade. 
(E) O estado mágico, a alegria e o sonho, fazem bem à alma. 
3. (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) “Em meados de junho, a 
nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil pela primeira 
vez.” (l. 1-2) 
As opções abaixo reestruturam a sentença acima, mantendo o mesmo 
sentido e pontuação adequada, EXCETO uma. 
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Assinale-a. 
(A) Em meados de junho, pela primeira vez, a nova-iorquina Rebecca Moore, 
52 anos, esteve no Brasil. 
(B) Esteve no Brasil pela primeira vez, em meados de junho, a nova-iorquina 
Rebecca Moore, 52 anos. 
(C) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve, pela primeira vez, em 
meados de junho, no Brasil. 
(D) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos, esteve no Brasil em meados de 
junho, pela primeira vez. 
(E) A nova-iorquina Rebecca Moore, 52 anos pela primeira vez, esteve no 
Brasil em meados de junho. 
Texto III 
Olívia se aproximou de Eugênio e com um 
lenço enxugou-lhe o suor da testa. Estava terminada 
a traqueostomia. A enfermeira juntava os ferros. 
Ruído de metais tinindo, de mesas se arrastando. 
5 Eugênio tirou as luvas e foi tomar o pulso do 
pequeno paciente. A criança como que ressuscitava. 
A respiração voltava lentamente, a princípio 
superficial, depois mais funda e visível. O rosto perdia 
aos poucos a rigidez cianótica. 
10 Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto 
com comovida atenção. 
Vencera! Salvara a vida de uma criança! 
A vida é boa! – pensava Eugênio. Ele tinha 
salvo uma criança. Começou a cantarolar baixinho 
15 uma canção antiga que julgava esquecida. Sorvia 
com delícia o refresco impregnado do cheiro da 
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gasolina queimada. Sentia-se leve e aéreo. Era como 
se dentro dele as nuvens de tempestade se tivessem 
despejado em chuva e sua alma agora estivesse 
20 límpida, fresca e estrelada como a noite. 
[...] 
VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro: 
Globo, 1987. (Fragmento) 
4. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Sinais de pontuação ajudam a 
revelar a expressividade de um texto. A exclamação presente no terceiro 
parágrafo (l. 12) do Texto III é empregada, sobretudo, para revelar 
(A) assombro. 
(B) indignação. 
(C) surpresa. 
(D) tensão. 
(E) admiração. 
5. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intérprete/2009) “Só assim evitar-se-ia que 
as crises, nacional e mundial, se transformassem em drama coletivo de 
grandes proporções.” (l. 29-31) 
As vírgulas, no segmento acima, ocorrem porque separam 
(A) aposto. 
(B) vocativo. 
(C) oração coordenada. 
(D) sujeitos. 
(E) complementos. 
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Texto III 
O MENINO DOENTE 
O menino dorme. 
Para que o menino 
 Durma sossegado, 
Sentada ao seu lado 
5 A mãezinha canta: 
— “Dodói, vai-te embora! 
“Deixa o meu filhinho, 
“Dorme... dorme... meu...” 
 Morta de fadiga, 
10 Ela adormeceu. 
Então, no ombro dela, 
Um vulto de santa, 
Na mesma cantiga, 
Na mesma voz dela, 
15 Se debruça e canta: 
— “Dorme, meu amor. 
“Dorme, meu benzinho...” 
E o menino dorme. 
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983. 
6. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009) As reticências podem 
ser usadas com diferentes finalidades. 
No trecho “Dorme... dorme... meu...”, encontrado no Texto III, as 
reticências foram usadas para 
(A) marcar um aumento de emoção. 
(B) apontar maior tensão nos fatos apresentados. 
(C) indicar traços que são suprimidos do texto. 
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(D) deixar uma fala em aberto. 
(E) assinalar a interrupção do pensamento. 
Bolsa-Floresta 
[...] 
Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a 
um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades, 
45 viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas 
as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas. 
Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno. 
Outro projeta o que aconteceráem 2050 se nada for feito. 
Mesmo no Amazonas, onde a floresta é mais preserva- 
50 da, os riscos são visíveis. Viajei por uma rodovia estadual 
que liga Manaus a Novo Airão. À beira da estrada, vi 
 áreas recentemente desmatadas, onde a fumaça ainda 
sai de troncos queimados. [...] 
LEITÃO, Miriam. In: Jornal O Globo. 19 jul. 2008. (adaptado) 
7. (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justiça/2008) “Atualmente a equipe da 
Fundação está dedicada a um trabalho exaustivo: ir a cada uma das 
comunidades,” (l. 43-44) 
O sinal de dois pontos da sentença acima só pode ser substituído por: 
(A) , aliás, 
(B) , a saber, 
(C) , inclusive, 
(D) , ou melhor, 
(E) , por exemplo, 
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8. (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) Qual dos textos sobre os 
efeitos da corte portuguesa no Brasil apresenta pontuação correta? 
(A) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas, que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos. Assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida; introduziram-se: mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino, era maior e 
mais importante. 
(B) A colônia de repente viu: abrirem-se suas portas, que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos; assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida; introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino era maior e 
mais importante. 
(C) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos, assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida: introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam, que seu destino era maior e 
mais importante. 
(D) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas, que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos. Assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida: introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino era maior e 
mais importante. 
(E) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas que haviam ficado 
fechadas durante trezentos anos, assim, ficou fora do controle da 
metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia 
entorpecida – introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. 
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Como conseqüência: os brasileiros acharam que seu destino era maior e 
mais importante. 
9. (Cesgranrio/Petrobras/Técnico de Inspeção de Equipamentos/2010) 
Indique o período em que o sinal de dois pontos está sendo usado com a 
mesma finalidade da que ocorre em: 
Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte 
de se colocar no lugar do outro. 
(A) O motorista disse: “Fiquei apreensivo com a experiência”. 
(B) O escritor desenvolveu uma ótima ideia: a mistura entre realidade e 
ficção. 
(C) Ele comprou um automóvel novo: o antigo estava sempre na oficina. 
(D) A criança chorava sem parar: a mãe não queria fazer todas as suas 
vontades. 
(E) A moça chegou perto do marido, eufórica: “Ganhamos na loteria!”. 
[...] Na terça-feira retrasada, passados 18 anos, fui pela segunda vez ao 
Maracanã — agora, para conversar com o Cesar Osmar Santos da Silva, 
jardineiro que cuida para que os ninhos dos quero-queros não sejam 
massacrados durante os jogos. O dia estava lindo, o estádio, vazio, e, até a 
sua chegada, tive a glória de ser a única pessoa no gramado. [...] 
10. (Cesgranrio/Prominp/2010) Na passagem do texto “O dia estava lindo, o 
estádio, vazio,”, a 2ª vírgula foi usada para 
(A) separar orações. 
(B) isolar um aposto. 
(C) isolar um vocativo. 
(D) isolar um adjunto adverbial. 
(E) indicar a supressão de uma palavra. 
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Texto I 
O Sistema 
O pensar é a tentação-mor dos insones ou ao menos dos insones pensantes 
1 Thou shall be cursed, proferiu um deus à estirpe 
dos insones, sabe-se lá por que arcaico crime por 
eles cometido. Só podendo dormir ao amanhecer, 
o insone assemelha-se ao vampiro. Irmanados pela 
5 mesma maldição. E, como o vampiro, o insone 
também é uma espécie de imortal. Jorge Luis Borges 
dizia que imortalidade seria um pesadelo: não poder 
morrer nunca, estar condenado a viver eternamente. 
Mas num pesadelo já se está descansando, dormindo, 
10 apesar de sua inquietude. A imortalidade é antes 
como a insônia: estar fatigado, do dia como da vida, 
querer dormir, mas estar condenado a permanecer 
desperto, vigilante – até quando? O insone é um 
imortal de olheiras. 
15 A insônia é um sistema, e, como em todo sistema, 
nesse também há alguns pontos críticos. O momento 
mais temido pelo insone, aquele que ele reluta em 
encontrar, sem no entanto assumir esse receio – as-
sunção que despertaria fatalmente as forças da mal- 
20 dição –, é a hora de ficar a sós com a voz de dentro. 
11. (Cesgranrio/Eletrobrás/Administrador/2010) Considerando as afirmativas 
abaixo sobre a pontuação do fragmento do Texto I, analise as opções 
abaixo e marque a assertiva correta. 
I. De acordo com o registro formal culto, em “sem no entanto assumir esse 
receio –” (l. 18), a expressão “no entanto” deveria vir entre vírgulas. 
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II. Em “A insônia é um sistema, e, como em todo sistema, nesse também há 
alguns pontos críticos.” (l. 15-16), a vírgula depois da palavra “sistema” 
teria de ser retirada. 
III. O travessão em “– até quando?” (l. 13) se justifica por se tratar de uma 
síntese do que se vinha dizendo. 
IV. A vírgula em “Thou shall be cursed,”(l. 1) se deve à sentença em inglês. 
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões) 
(A) I 
(B) III 
(C) IV 
(D) I e II 
(E) III e IV 
12. (Cesgranrio/Eletrobras/Técnico em Arquivo/2010) Está correta a 
pontuação em 
(A) Para incentivar as vendas, os jornaleiros, na década de 60, distribuíam um 
brinde ao cliente que completasse um álbum de figurinhas. 
(B) Para incentivar as vendas, os jornaleiros na década de 60 distribuíam um 
brinde ao cliente, que completasse, um álbum de figurinhas. 
(C) Para incentivar as vendas, os jornaleiros na década de 60, distribuíam um 
brinde ao cliente que completasse um álbum de figurinhas. 
(D) Para incentivar as vendas os jornaleiros, na década de 60, distribuíam um 
brinde ao cliente, que completasse um álbum de figurinhas. 
(E) Para incentivar, as vendas, os jornaleiros na década de 60 distribuíam um 
brinde, ao cliente, que completasse um álbum de figurinhas. 
13. (Cesgranrio/Petrobras/Técnico em Telecomunicações/2010) “E, às 
vezes, a única alternativa possível é...”. 
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A justificativa para o uso das vírgulas na passagem acima é a mesma que 
explica o seu uso na frase: 
(A) É

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