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Sistemas Estruturais (aço e concreto) MPhil. Sandro V. S. Cabral Organização e apoio: Ramos Trajano “A integração da estrutura é central para os nossos objetivos arquitetônicos, e só é possível quando se aceita a figura do engenheiro como força criativa dentro do processo de projeto” (arq. Norman Foster) Prof. MPhil. Sandro Cabral • Cargas e o Caminho das Forças • Estabilidade • Esforços e sua hierarquia • Efeito escala estrutural • Momento de inércia • Aerodinâmica e efeitos do vento 1Princípios Estruturais Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • Cargas e o Caminho das Forças • Quanto a duração - Permanentes – (peso próprio, revest.) - Acidentais ou Sobrecargas (vento, sismo, sc) Biblioteca – Suécia (Mecanoo Architekten) Swiss Re (Norman Forster)Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • Quanto a origem – Diretas (peso próprio, vento, sismo) – Indiretas (temperatura, recalques) – Excepcionais (explosões, impactos) Túnel de vento (Western Ontario, Canadá) Ponte JK-DF (Alexandre Chan) Terremoto Northridge - USA Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • Quanto a geometria • Concentrada • Distribuída (sobre uma linha ou uma superfície) Palácio das Artes (Santiago Calatrava) Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral Colégio das Artes da Califórnia (Tanner Stacy) 1Princípios Estruturais • Caminho das Forças Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • É como a ligação entre dois bairros: quanto mais ruas, mais estreitas estas poderão ser. Espaço Cultural José Lins do Rego (Sérgio Bernardes) Estação Satolas (Santiago Calatrava) Prof. MPhil. Sandro Cabral Sede do HSBC (Norman Foster) Banco da China (I. M. Pei)) Prof. MPhil. Sandro Cabral Casa em praia Preta (Nitsche arquitetos) Prof. MPhil. Sandro Cabral Creche Municipal em São Paulo (Argeplan arquitetura) Prof. MPhil. Sandro Cabral Hearst building (Norman Foster) Prof. MPhil. Sandro Cabral • Qual é a melhor solução estrutural? Depende • Qual é a pior? A que apresenta desencontro entre os objetivos arquitetônicos e estruturais. Passarela na Alemanha Um trapézio ou a adição de mais apoios? Sem estabilidade e equivocado com relação ao comportamento do balanço 1Princípios Estruturais Prof. MPhil. Sandro Cabral Ponte Luiz I (Société de Willbroeck) Um arco gótico ou triângulo ficaria mais eficiente Proposta para Brasília (Rino Levi) Edifícios muito esbeltos Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • Estabilidade • Tipos de equilíbrio Prof. MPhil. Sandro Cabral • Equilíbrio externo (esforços externos) • Equilíbrio interno (esforços internos versus resistência do material) • A ESTABILIDADE de uma estrutura só é possível se houver simultaneamente um equilíbrio externo e interno. 1Princípios Estruturais Prof. MPhil. Sandro Cabral • Equilíbrio externo – vertical – horizontal – rotacional ∑V=0 ∑H=0 ∑M=0 Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais Tipos de apoio 1. Simplesmente apoiado (1º gênero) 2. Rotulado (2º gênero) Prof. MPhil. Sandro Cabral 3.Engastado (3º gênero) Prof. MPhil. Sandro Cabral Simplesmente apoiado Rotulado Engastado Prof. MPhil. Sandro Cabral Tipos de ligações 1. Rígidas 2. Rotuladas ou Flexíveis 1Princípios Estruturais Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais Estruturas hiperestáticas consomem menos material do que estruturas estruturas isoestáicas Grau de Estaticidade • Estruturas hipoestáticas (HIPO) • Estruturas isoestáticas (ISO) • Estruturas hiperestáticas (HIPER) HIPO HIPO ISO HIPER Prof. MPhil. Sandro Cabral Cuidado!: estruturas isostáticas não admitem erros Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral Estruturas isostáticas Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral Estruturas hiperestáticas Prof. MPhil. Sandro Cabral - Estruturas em equilíbrio externo estão submetidas a forças externas que provocam esforços externos. Estes esforços externos provocam esforços internos que deverão ser resistidos pelo material e também deformações. 1Princípios Estruturais • Esforços e sua Hierarquia Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais 1. Esforços axiais: Tração Compressão 2. Momento Fletor Prof. MPhil. Sandro Cabral 3. Momento torçor 4. Esforço cortante (cisalhamento) 1Princípios Estruturais Prof. MPhil. Sandro Cabral Esforço Axial: tração Prof. MPhil. Sandro Cabral Esforço Axial: compresão Prof. MPhil. Sandro Cabral Palco em Santa Rita Arq. Graziela Galvão Eng. Projectaço Vão livre: 38m Prof. MPhil. Sandro Cabral Mactan-Cebu International Airport Holzbau Prof. MPhil. Sandro Cabral Momento Fletor Conceito de momento e braço de alavanca M=Fxd Prof. MPhil. Sandro Cabral Residência Arq. Henrique Santiago Eng. Projectaço Vãos de 7 a 12m. Balanços de 5m Prof. MPhil. Sandro Cabral Residência Salzano Carpinteria Prof. MPhil. Sandro Cabral Momento torçor Poucas estruturas estão submetidas à torção principalmente porque os esforços de torção são analiticamente complexos e geralmente acompanhados de flexão Prof. MPhil. Sandro Cabral Esforço Cortante É o esforço menos determinante da forma estrutural Tem intensidade máxima junto aos apoios A resistência é função da espessura da seção transversal Punção em laje cogumelo = corte em volta do pilar Prof. MPhil. Sandro Cabral Flambagem • Perda de estabilidade de peças comprimidas antes da sua ruptura (ultrapassagem da tensão limite de compressão do material) • A carga crítica de flambagem (carga de Euler) depende da elasticidade do material (E) , do comprimento da barra (l) e de sua geometria (I). Pcr=π²EI/l² Prof. MPhil. Sandro Cabral Travamento lateral contra a flambagem Flambagem de diagonal de treliça Flambagem lateral com torção Prof. MPhil. Sandro Cabral Modos de flambagem West Housing Judenburg, Austria ( Mark Mach) Pilares travados lateralmente Prof. MPhil. Sandro Cabral Ìndice de esbeltez l= 𝑙𝑓𝑙 𝑟 , 𝑟 = 𝐼/𝐴 Para perfis retangulares:l=2 3𝑙𝑓𝑙/𝑏 Para perfis circulares:l=4𝑙𝑓𝑙/𝐷 Exemplos: Qual é o índice esbeltez de um perfil circular com D=30cm e lfl=6m? Qual é o índice esbeltez de um perfil retangular com b=20cm e lfl=7m? Qual é o índice de esbeltez de um perfil W200x31.3 com lfl=6m? Qual é o índice de esbeltez de um perfil W200x35.9 (H) com lfl=6m? b h D Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • Efeito Escala Estrutural (fraqueza dos gigantes) • Esforços e deformações variam com o quadrado do vão • Efeito da modulação • Efeito do sistema construtivo Prof. MPhil. Sandro Cabral Great Belt (l/b>100) Estádio de Durban, África do Sul (vão>100 m) Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • Momento de Inércia I=∫y²dA – soma das distâncias ao quadrado de todas as áreas ao centro de gravidade Prof. MPhil. Sandro Cabral 1Princípios Estruturais • Efeito na seção transversal Prof. MPhil. Sandro Cabral • Seções eficientes aos esforços internos: Tração: qualquer Compressão: Flexão: Torção Cisalhamento I=bh³/12 para seções retangulares I= pD4/64 para seções circulares Prof. MPhil. Sandro Cabral PonteLeuglay ( Marc Mimram) Corte Teorema dos eixos paralelos Iz=Ix+Ad² Prof. MPhil. Sandro Cabral Fachada escritório de arquitetura (arq. Sandra Moura, eng. Projectaço) Prof. MPhil. Sandro Cabral Restaurante Nau Brasília Arq. Sandra Moura Eng. Projectaço (fachada) Aço COR 420 Prof. MPhil. Sandro Cabral • Efeito no perfil longitudinal Cepema, Cubatão (Carlos Bratke) Viga Vierendeel Prof. MPhil. Sandro Cabral Aeroporto de Bangkok (Jahn Murphy) Prof. MPhil. Sandro Cabral Forma dos cantos • Aerodinâmica e Efeitos do Vento Prof. MPhil. Sandro Cabral • Aerodinâmica Swiss Re, 180 m (41) Prof. MPhil. Sandro Cabral Bahain TC, Atkins Prof. MPhil. Sandro Cabral Prof. MPhil. Sandro Cabral • Efeitos do vento • Estático • Dinâmico • Modos e frequências naturais (<1 Hz) • Amortecimento estrutural (1 a 3%) • Acelerações (%g) Prof. MPhil. Sandro Cabral • Forças do Vento (NBR 6123/88) F= Ca q A q=0.613 Vk² (N/m²) Vk= S1S2S3Vo Ca-coeficiente de forma, pressão ou arrasto Velocidade básica Vo (m/s) Rajada de 3s excedida uma vez em média a cada 50 anos a 10m do nível do terreno em campo aberto e plano Prof. MPhil. Sandro Cabral • Fator topográfico S 1 S1=1 para terreno plano ou fracamente acidentado S1=0.9 para vales profundos protegidos de ventos OBS: Consultar NBR 6123 para morros e taludes • Fator estatístico S 3 Prof. MPhil. Sandro Cabral • Categorias I- mar calmo, pântanos e rios, pântanos sem vegetação (cota=0) II - zonas costeiras planas, campos de aviação, pântanos com vegetação rala (cota=1m) III – granjas e casas de campo, subúrbios longe do centro (cota=3m) IV – zona de parques e bosques com muitas árvores, cidades pequenas e arredores, subúrbios de grandes cidades, zonas industriais desenvolvidas (cota=10m) V- centros de grandes cidades, complexos industriais desenvolvidos, florestas com árvores altas (cota=25m) • Classes Prof. MPhil. Sandro Cabral C a Para edificações alteadas prismáticas Prof. MPhil. Sandro Cabral Coeficiente de arrasto (Ca) para corpos prismáticos(NBR 6123/1988) (A)Re=7000Vk l1 Prof. MPhil. Sandro Cabral
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