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Livro da Bolsa Vol. 1 Introducao a Analise Tecnica

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www.LivroDaBolsa.com Pág. 1
LIVRO DA BOLSA
VOL. 1
INTRODUÇÃO À ANÁLISE TÉCNICA
www.LivroDaBolsa.com Pág. 2
AGRADECIMENTOS
Quero deixar os meus agradecimentos aos meus pais. 
Ao meu pai por me ter convencido a entrar neste novo 
mundo na década de 90 e aos seus bons conselhos, e à 
minha mãe pelos conselhos preciosos que sempre me 
deu.
Agradeço aos dois pelo apoio incondicional que me 
deram em relação aos investimentos bem como ao 
longo da vida.
A ambos dedico este livro.
«I create nothing. I own.»
Gordon Gekko, Wall Street
www.LivroDaBolsa.com Pág. 3
INTRODUÇÃO
Todos os anos, muitas pessoas entram no mundo dos 
investimentos. Quer seja na compra de acções e outros 
activos transaccionados quer seja em Bolsa, nos 
mercados cambiais, etc.
Contudo, a grande maioria delas ignora por completo a 
extrema importância de se saber analisar um gráfico. 
Sem se saber analisar um gráfico de um activo 
financeiro, como vai um investidor saber onde e quando 
investir e que decisões tomar?
Este livro aborda esse ponto imprescindível na 
aprendizagem de qualquer investidor iniciado. É feito de 
forma bastante simples e fácil de entender, mesmo para 
quem nem tenha bem noção do que é um gráfico. Com 
ele, qualquer pessoa poderá aprender o que é um 
gráfico, ver os tipos principais de gráficos, quais utilizar, 
como os utilizar, que padrões identificar e como os 
procurar, entre outras coisas.
Aprenderá também o leitor o que é a tendência, e 
porque é tão importante, bem como criar e interpretar 
linhas de tendência, ou mesmo o que são suportes e 
resistências, entre vários outros aspectos essenciais.
Este primeiro volume deixará um iniciado na área 
preparado para começar a interpretar gráficos e decidir 
assim melhor que decisões tomar nos momentos 
cruciais. Deixará também o leitor preparado para os 
futuros passos de quem quer aprofundar o estudo da 
Análise Técnica posteriormente, sendo por isso 
intitulado de “Introdução à Análise Técnica”, por ser 
apenas um ponto de partida no caminho que o leitor 
terá de percorrer para se tornar num investidor de 
sucesso.
Bem vindos ao mundo da Análise Técnica, e que esta 
sirva para vos proporcionar muitos negócios de sucesso 
e que este primeiro volume seja só o primeiro passo.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 4
ÍNDICE
Introdução......................................................................
Índice.............................................................................
I – Gráficos...................................................................
• Introdução............................................................
• O que é um Gráfico......................................
• Gráfico de Pontos...................................................
• Gráficos de Linhas (Close Only Plot).........................
• O Volume.............................................................
• A Periodicidade dos Gráficos....................................
• Os Campos de Preço..............................................
• Gráficos de Barras HLC e OHLC................................
• Estudo dos Padrões das Barras OHLC.......................
• Doji...........................................................
• Bullish Doji.................................................
• Bearish Doji................................................
• Bearish Thrust.............................................
• Bullish Thrust..............................................
• Outros Padrões............................................
• Conclusão...................................................
• Gráficos de Velas Japonesas....................................
• História das Velas Japonesas.........................
• Vantagens dos Gráficos de Velas Japonesas.....
• Constituição das Velas Japonesas...................
• Comprimento dos Corpos das Velas................
• Como Analisar o Comportamento dos Preços 
Dentro do Período de Tempo Representado por 
Uma Vela?..................................................
• O Uso de Cores nas Velas Japonesas..............
• Qual o Método de Mais Fácil Interpretação nos 
Gráficos de Velas Japonesas?.........................
• Outras Formas de Construção das Velas 
Japonesas...................................................
• Interpretação dos Dados Extra Expostos nos 
Gráficos dos Exemplos..................................
• Adaptação de Dados Históricos para Poderem 
ser Representados por Velas Japonesas...........
• Gráficos CandleVolume...........................................
• Gráficos EquiVolume...............................................
• Gráficos de Ponto e Figura (Point and Figure Charts)...
• Gráficos de Ponto e Figura Vs Gráficos de 
Barras........................................................
• Interpretação dos Gráficos de Ponto e Figura...
• Construção de Gráficos de Ponto e Figura........
• Gráficos Three Line Break.......................................
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www.LivroDaBolsa.com Pág. 5
• Gráficos Kagi.........................................................
• Gráficos Renko......................................................
• Conclusão Sobre o Estudo dos Gráficos.....................
II – A Tendência............................................................
• As Três Direcções da Tendência...............................
• Os Tipos de Tendências...........................................
• Os Traders e as Tendências.....................................
• Estudo de Tendências em Gráficos Reais e o Zig Zag..
• O Perigo Grave de Indicadores como o Zig Zag
• Trading Ranges............................................
III – Suportes e Resistências........................................
• Os Suportes e as Resistências..................................
• Inversão de Papeis (Resistência Torna-se Suporte e 
Vice-Versa)...........................................................
• Os Suportes e Resistências e os Traders....................
• A Relação Entre os Fundamentais e os Suportes e 
Resistências..........................................................
• Suportes, Resistências e a Tendência........................
• O Arrependimento dos Traders (Traders' Remorse).....
• O Volume na Confirmação das Penetrações................
• Introdução às Bull Traps e Bear Traps.......................
• Traps em Possíveis Inversões de Tendências....
• As Bull Traps.........................................................
• As Bear Traps........................................................
• Traps em Tendências Laterais ou na Continuação das 
Tendências Actuais.................................................
• Os Números Redondos como Suportes e Resistências..
• Conclusão Sobre Suportes e Resistências..................
IV – Linhas de Tendência..............................................
• Introdução às Linhas de Tendência (Trendlines).........
• O Que São as Linhas de Tendência?..........................
• Como Desenhar Uma Linha de Tendência..................
• Avaliação da Importância das Linhas de Tendência.....
• 1. Comprimento da Linha..............................
• 2. Número de Vezes que a Linha de Tendência 
é Tocada ou Aproximada...............................
• 3. Ângulo de Subida ou Descida e Momentum..
• Canais de Tendência (Trend Channels)......................
• Penetração das Linhas de Retorno............................
• Exaustões.............................................................
• Canais de Tendência Dentro de Canais de Tendência...
• Objectivos de Preço (PriceTargets e Target Prices).....
• Falsos Sinais, Falsos Rompimentos, Spikes e Filtros....
• Algumas Considerações Sobre as Linhas de Tendência
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www.LivroDaBolsa.com Pág. 6
• O Princípio de Leque (Fan Principle)..........................
V – Padrões das Velas Japonesas..................................
• Introdução............................................................
• Estudo Individual das Velas.....................................
• Vela Longa (Long Candle)..............................
• Vela Longa Marubozu....................................
• Bullish and Bearish Belt Hold..........................
• Doji............................................................
• Long Legged Doji (Juji).................................
• Dragonfly Doji (Tonbo)..................................
• Gravestone Doji (Tohba)...............................
• Spinning Tops..............................................
• Padrões Hammer, Inverted Hammer, Shooting 
Star e Hanging Man......................................
• Hanging Man (Enforcado, ou Kubitsuri).
• Martelo (Hammer, ou Takuri)...............
• Estrela Cadente (Shooting Star)...........
• Martelo Invertido (Inverted Hammer)...
• Padrões de Continuação..........................................
• Janela ou Gap (Window, Ku)....................................
• Gap de Abertura..........................................
• Gaps Comuns (Common Gaps)......................
• Gaps de Penetração (Breakaway Gaps)...........
• Gaps de Continuação (Runaway Gaps)............
• Gaps de Exaustão (Exhaustion Gaps)..............
• Conclusão Sobre os Gaps..............................
• Gap de Alta (Upside Gap, ou Tasuki).........................
• Rising and Falling Three Methods.............................
• Padrões de Reversão..............................................
• Reversão Chave (Key Reversal)...............................
• Dark Cloud Cover (Kabuse).....................................
• Piercing Line (Kirikomi, ou Kirihaeshi).......................
• Padrão Engulfing (Tsutsumi)....................................
• Gap de Alta Com Dois Corvos (Upside Gap 
Two Crows / Narabi Kuro).......................................
• Harami.................................................................
• Exemplos em Gráficos Reais....................................
• Estrelas (Hoshi, ou Stars)........................................
• Estrelas Doji (Doji Stars).........................................
• Estrelas Cadentes (Shooting Stars)...........................
• Estrela da Manhã (Morning Star)..............................
• Estrela Doji da Manhã (Morning Doji Star).................
• Estrela da Noite (Evening Star)................................
• Estrela Doji da Noite (Evening Doji Star)...................
• Conclusão Sobre as Velas Japonesas.........................
Acerca Deste Livro e Contactos..........................................
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GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
www.LivroDaBolsa.com Pág. 8
OS GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
A Análise Técnica baseia-se essencialmente em gráficos, 
e sem eles ela nunca seria a mesma.
Por esse motivo é importante estudar os principais tipos 
de gráficos, dando mais ênfase aos mais utilizados, não 
deixando claro de explicar em que consistem os menos 
usados, pois será um pouco de informação extra que 
custará a ser lida e que poderá mesmo ser bastante 
interessante, até porque todos têm os seus adeptos.
Em primeiro lugar iremos rever o que é um gráfico.
Claro que esta parte inicial se destina a quem não tem 
ainda qualquer experiência com gráficos, para que 
perceba o método de funcionamento dos mesmos.
Iremos assim estudar as diferentes partes que 
compõem um gráfico, as suas escalas, e como se lê o 
mesmo, e iremos posteriormente verificar já exemplos 
reais com Gráficos de Pontos.
De seguida, iremos estudar a forma mais básica de 
representação gráfica, que é o Gráfico de Linhas, 
seguido dos Gráficos de Barras, Gráficos de Velas 
Japonesas, entre outros géneros depois, sendo dada 
mais importância a estes três primeiros, especialmente 
www.LivroDaBolsa.com Pág. 9
NOTA:
A Análise Técnica 
baseia-se essencialmente 
em gráficos pelo que toda 
ela tem o gráfico como 
instrumento principal.
os de Velas Japonesas, por serem os mais comuns e 
relevantes.
Iremos pelo meio estudar outros dados importantes 
para sabermos ler bem um gráfico, como o Volume 
usado num gráfico, os campos de e mesmo padrões 
formados pelos mais importantes tipos de gráficos, 
neste caso os gráficos de Velas Japonesas e os Gráficos 
de Barras.
Tudo isto será explicado de uma forma gradual, desde 
os conceitos mais básicos até aos mais complicados, de 
forma a que nada fique por explicar ou imperceptível, 
podendo por isso acontecer que hajam conceitos que já 
sejam familiares à maioria das pessoas, mas será de 
qualquer das formas imprescindível que estes assuntos 
estejam presentes.
Poderão ser saltadas essas partes por quem já as 
conheça bem, mas de qualquer das formas, dado o seu 
pouco espaço ocupado no livro, seria aconselhável de 
qualquer das formas a sua leitura, pois é rápida e é 
importante para o enquadramento no seguimento lógico 
destas matérias, e para que não se comece do meio 
numa matéria que deve ser bem assimilada.
O QUE É UM GRÁFICO?
Um gráfico, no que respeita à Análise Técnica, numa 
explicação o mais simples possível, não passa de uma 
forma de representarmos visualmente algo, numa área 
e sistema de coordenadas específicas, coordenadas 
essas que neste caso terão a ver com tempo e preço.
Neste caso, esse algo que veremos representado no 
gráfico, serão os preços a que um determinado activo 
financeiro esteve, durante o período de tempo 
representado por esse gráfico.
A primeira forma de representação gráfica que iremos 
estudar serão os Gráficos de Pontos, por serem os mais 
www.LivroDaBolsa.com Pág. 10
NOTA:
Os tipos mais importantes 
de gráficos são o Gráfico 
de Linhas, Gráfico de 
Barras e Gráfico de Velas 
Japonesas, sendo o 
último o gráfico de 
eleição nesta obra.
NOTA:
Os gráficos representam 
essencialmente as 
movimentações de preços 
dos activos financeiros ao 
longo de um período de 
tempo.
simples, e porque é preciso saber quais os principais 
componentes de qualquer gráfico e o funcionamento 
dos mesmos, sendo o Gráfico de Pontos a forma mais 
simples e consequentemente a primeira a ter de ser 
estudada.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 11
GRÁFICOS
GRÁFICOS DE PONTOS
www.LivroDaBolsa.com Pág. 12
GRÁFICOS DE PONTOS
Visualizando um gráfico de pontos, e olhando para um 
ponto, podemos ver a que coordenadas corresponde o 
mesmo, sabendo assim a que preço esteve numa 
determinada data e/ou hora.
Quanto às coordenadas, há duas escalas onde as 
mesmas são representadas.
A escala horizontal, normalmente designada em 
matemática por eixo x (ou “x axis”, em Inglês), contém 
a escala temporal, ou seja, a marcação de cada período, 
podendo conter dias, horas, semanas, minutos, ou 
qualquer outra medida de tempo que seja escolhida 
para lá estar.
A escala vertical, normalmente designada em 
matemática por eixo y (ou “y axis”, emInglês), contém 
a escala de preços, ou seja, os valores de preço a que 
correspondem os valores marcados no gráfico.
Iremos ver agora um Gráfico de Pontos, onde 
poderemos ver que cada ponto nesse gráfico 
corresponde a uma certa coordenada no eixo x, ou seja, 
correspondendo a uma certa data na escala temporal, e 
ao mesmo tempo correspondendo a uma certa 
coordenada no eixo y, ou seja, correspondendo a um 
certo preço na escala de preços, nessa mesma data.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 13
NOTA:
Os gráficos usados na 
A.T. possuem dois tipos 
de escalas, a horizontal é 
a escala temporal e 
representa um período de 
tempo, e a vertical 
representa os valores dos 
preços.
Dessa forma assim podemos ver a evolução de preços 
de um activo financeiro durante um certo período de 
tempo.
Vejamos o gráfico:
Como podemos ver neste exemplo acima, o qual foi 
retirado do câmbio Euro/Dólar, em finais de 2004, 
temos a evolução do câmbio durante a época natalícia.
Podemos ver em baixo a escala temporal, que neste 
caso está dividida em dois níveis, o nível superior a 
marcar os dias de trading, onde podemos ver a pausa 
do fim de semana natalício nos dias 25 e 26 que não 
aparecem, pois não houve negociação nesses dias.
O nível inferior dessa escala temporal, contém o mês do 
período em questão, e neste caso apenas podemos ler 
“December” (“Dezembro”, em Inglês), pois os dias são 
todos desse mês.
Do lado direito, na vertical, temos a escala onde estão 
marcados os preços, os tais valores a que o par cambial 
Euro/Dólar é cotado nesses dias.
Como podemos ver, logo no início do gráfico, o dia 23 
foi o dia em que o câmbio esteve no seu valor mais 
baixo de todos os dias representados no gráfico, quando 
foi cotado pouco acima do valor 1.3500.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 14
NOTA:
Normalmente escolhe-se 
remover os períodos de 
tempo sem negociação 
como os feriados, dos 
gráficos, ou poderiam 
tornar-se ilegíveis com 
tanto valor a nulo a 
interromper os mesmos.
NOTA:
Os Gráficos de Pontos 
não devem ser utilizados 
pois são muito difíceis de 
ler.
No dia seguinte, o dia 24 de Dezembro, como podemos 
ver, já estaria cotado acima dos 1.3530.
Para quem nunca viu um gráfico antes ou não os saiba 
interpretar, no terceiro dia do gráfico, o dia 27 de 
Dezembro, está marcado em relevo uma linha a 
tracejado mais forte entre o ponto e as duas escalas, 
que como podemos ver, apontam em baixo para o dia 
27, e à direita para o valor certo de 1.3620, que foi o 
preço a que foi cotado o câmbio nesse dia.
As cotações acalmaram nos dias seguintes, tendo no 
último dia do gráfico, no dia 30 de Dezembro, atingido o 
valor mais alto de todos os dias desse gráfico.
Como podemos ver, é bastante fácil ler um gráfico, é só 
verificar a que valor e data cada um dos valores 
marcados nele pertencem em ambas as escalas, e 
comparar esses valores com os outros, e teremos uma 
leitura fácil do comportamento dos preços dentro do 
período de tempo que ele reflecte.
Nem somos obrigados a olhar com atenção para as 
escalas, pois é fácil deduzir ao andar para a direita que 
estamos a avançar no tempo, e que ao subir e descer 
no gráfico estaremos a ver os preços a aumentar e 
subir, definindo assim movimentos de subida e descida, 
tendo apenas de olhar com mais atenção se quisermos 
verificar a que valor um dado activo financeiro foi 
cotado num certo ponto temporal, neste caso num certo 
dia.
Veremos mais abaixo um exemplo de visualização de 
evolução de preços num determinado período de tempo, 
em que a escala temporal estará dividida em dias, ou 
seja cada valor correspondendo a um dia diferente, e 
com o preço desse mesmo activo financeiro à direita 
para vermos que preço esse activo tem em cada dia, e 
assim vendo facilmente a sua evolução.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 15
NOTA:
A escala temporal mais 
comum e famosa é a 
diária, em que cada ponto 
do gráfico corresponde a 
um dia de trading, apesar 
de existirem outras 
também muito utilizadas.
Aqui temos o exemplo:
Tal como no exemplo acima, retirado de um gráfico 
diário (onde cada ponto representa o valor de um dia 
apenas) do câmbio Euro/Dólar de finais do ano de 2004, 
as escalas costumam estar na grande maioria dos 
gráficos representadas desta forma, com a escala 
temporal abaixo do gráfico, e a escala de preços à 
direita, sendo a forma mais comum de visualizar estas 
escalas.
Desta vez podemos ver também que já temos mais de 
um mês definido na área inferior da escala temporal, tal 
como o ano de 2005 marcado no começo do mesmo, 
enquanto temos os dias marcados de cinco em cinco 
dias na área superior da escala, a cada segunda feira, 
que é o dia de começo de negociação semanal do 
câmbio em questão, e podemos ver as semanas 
separadas por divisores constituídos por linhas a 
tracejado verticais, para podermos identificar facilmente 
a evolução de preços entre cada semana.
Veremos de seguida um exemplo do mesmo período de 
tempo mas com pontos de cor azul quando estes estão 
acima dos pontos do dia anterior, representando 
subidas de preços, e pontos de cor vermelha quando 
estes estão abaixo dos pontos do dia anterior, 
representando quedas de preços.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 16
NOTA:
Os riscos na vertical que 
podemos ver no gráfico 
acima são normalmente 
chamados em Inglês de 
gridlines e os softwares 
têm normalmente opções 
para os activar ou 
desactivar.
NOTA:
Normalmente as cores 
mais utilizadas nos 
gráficos para separar 
subidas e descidas são a 
cor Azul para subidas e a 
cor Vermelha para 
descidas.
NOTA:
É regra habitual colocar a 
escala de preços, ou seja 
a vertical, do lado direito 
dos gráficos, e a 
temporal, ou seja a 
horizontal, abaixo, mas 
cabe a cada um definir 
onde as colocar.
Aqui temos o exemplo:
Como podemos verificar pelo gráfico acima, 
conseguimos facilmente ver as pequenas ondas de 
subidas e descidas que vão acontecendo, mas que 
contudo vão os preços acabando por subir até cerca dos 
1.3650, seguido de uma queda até abaixo dos 1.3300.
Vejamos agora como seria interpretar esses preços 
através de números numa tabela, para termos a noção 
da importância dos gráficos nas nossas análises:
Basicamente, e como podemos ver, é muito mais fácil 
interpretar um gráfico do que uma tabela de preços.
Como podemos ver acima, por uma tabela de preços, 
até podemos conseguir com algum esforço, tentar 
visualizar mentalmente as subidas e descidas dos 
preços durante aquele período de tempo, mas por muito 
esforço que se faça ao tentar interpretar essa tabela, e 
www.LivroDaBolsa.com Pág. 17
por muito tempo que se gaste nessa interpretação, 
nunca conseguiremos visualizar mentalmente e 
perceber os movimentos de preços pela tabela tão bem 
quanto faríamos se olhássemos para o gráfico nem que 
fosse apenas por um segundo.
A simples visualização de um gráfico é por isso, algo 
que nos poupa muito tempo e esforço mental, além de 
que nos dá uma melhor imagem do que queremos 
saber, do que se tentássemos analisar tudo através de 
números em bruto, como na tabela acima.
É caso para se dizer que “uma imagem vale mais do 
que mil palavras”, lembrando que esse já antigo 
continua a ser bem actual.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 18
NOTA:
Da mesma forma que se 
costuma dizer que uma 
imagem vale por mil 
palavras, pode-se dizer 
que na A.T. um gráfico 
vale por mil linhas com 
valores.
GRÁFICOS
GRÁFICOS DE LINHAS
(Close Only Plot)
www.LivroDaBolsa.comPág. 19
GRÁFICOS DE LINHAS (Close Only Plot)
Como vimos, um gráfico de pontos é mais fácil de ser 
interpretado do que os valores em bruto numa tabela, 
pois basta olharmos para o gráfico para termos logo 
uma ideia geral do que se passou nesse período de 
tempo, mas como pudemos verificar, ainda é em 
termos de gráficos, meio complicado de visualizar esse 
movimento de preços, pois não passa de um grupo de 
pontos, o que torna difícil a sua fácil visualização.
E se juntássemos esses pontos?
Obteríamos algo muito mais fácil de ser interpretado.
Vejamos como ficaria esse Gráfico de Pontos ao unirmos 
cada dois pontos com uma linha:
www.LivroDaBolsa.com Pág. 20
NOTA:
É importante referir que é 
muito desaconselhável o 
uso de Gráficos de Pontos 
pela sua dificuldade de 
leitura. Foi apenas 
exibido como parte da 
matéria. No mínimo 
deverá ser utilizado um 
Gráfico de Linhas ou 
outros que veremos 
posteriormente.
Como podemos ver, agora o gráfico está muito mais 
perceptível do que o anterior gráfico que continha 
apenas pontos.
Desta forma consegue-se reparar muito mais facilmente 
nas subidas e descidas de preços, onde poderemos ver 
facilmente qual é a tendência principal dos movimentos 
de preços durante o período de tempo que o gráfico 
representa, e mesmo as pequenas subidas e descidas 
de preços que vão acontecendo pelo caminho.
Já que as linhas do gráfico anterior foram feitas à mão, 
unindo-se os pontos com linhas, vejamos um gráfico 
tirado desse mesmo período de tempo, desenhado pelo 
próprio programa de visualização gráfica:
Como podemos ver, esta é das formas mais simples de 
representação gráfica que existem, e possivelmente 
pode-se dizer o mesmo sobre este tipo de gráficos 
mesmo em relação ao Gráfico de Pontos anteriormente 
falado, pois apesar de não ser mais simples que o 
anterior, também não acrescenta nenhuma informação 
extra aos dados expostos, tendo apenas como única 
diferença o facto de os pontos serem unidos por linhas, 
o que ao contrário de o tornar mais complicado, o torna 
até mais simples de ser visualizado.
Basicamente estes dois tipos de gráficos, o de pontos e 
o de linhas, são os mais simples que existem, mas o de 
www.LivroDaBolsa.com Pág. 21
pontos não costuma ser usado em gráficos de Análise 
Técnica, pois além de conterem a mesma informação 
que os de linhas, são muito mais difíceis de ler, sendo 
por isso este o tipo de representação gráfica mais 
simples usada na Análise Técnica, onde existe apenas 
um valor correspondente a cada período de tempo.
A sua força, basicamente, reside essencialmente na sua 
simplicidade, sem deixar contudo de nos mostrar os 
dados mais importantes para uma boa visão sobre a 
evolução dos preços, dados esses que serão os valores 
de Fecho de cada dia dado que o gráfico acima é diário.
Neste tipo de gráficos, apenas são registados os valores 
de Fecho de um certo intervalo de tempo específico, 
que irão corresponder aos pontos que são distribuídos 
pelo gráfico inteiro, tal como nos Gráficos de Pontos, 
com a diferença de que aqui esses pontos são unidos 
por linhas sólidas.
O valor de Fecho que vemos no gráfico a unir as linhas, 
ou representado por um ponto nos Gráficos de Pontos, 
consiste no valor da última transacção efectuada num 
dado período de tempo.
Neste caso, como são períodos de tempo de um dia, 
cada dia verá marcado no gráfico no lugar 
correspondente o valor da última transacção efectuada 
nesse mesmo dia.
Se num dado dia, o preço de um activo financeiro abrir 
a um valor de por exemplo 1.2000, cair logo a seguir 
até aos 1.1900, subir até aos 1.2300 e acabar por cair 
um pouco, fechando nos 1.2200, como o valor de Fecho 
desse dia, que foi o valor da última transacção feita 
nele, é de 1.2200, então num Gráfico de Pontos esse 
dia terá um ponto ao nível do valor 1.2200 da escala de 
preços, e em termos de linhas falando, será aí que a 
linha que virá do dia anterior irá parar.
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NOTA:
O valor de Fecho de um 
gráfico diário 
representado por cada 
ponto é o valor da última 
negociação do dia, ou 
seja, o último valor desse 
dia, algo que irá ser 
estudado mais abaixo.
NOTA:
Aqui falamos de vários 
campos de preço de um 
dia, o valor de Abertura, 
o Máximo do dia, o 
Mínimo do dia, e o valor 
de Fecho. O Gráfico de 
Pontos só representa o de 
Fecho por isso o seu uso 
é desaconselhado.
Vejamos um exemplo real:
Como podemos ver pelo gráfico, há uma divisão entre 
cada dia, neste caso duas linhas verticais a tracejado.
Do lado esquerdo da primeira linha, podemos ver na 
escala temporal em baixo escrito “15 Mar 2006”, e à 
direita da segunda linha podemos ver “17 Mar”, e entre 
as duas “16 Mar”, pois o dia estudado é neste gráfico o 
dia 16 de Março de 2006 e escusa-se repetir o ano.
Nos gráficos diários que tivemos a oportunidade de ver 
acima, cada ponto dentro de cada dia, quer isolado nos 
Gráficos de Barras, que unidos por linhas nos Gráficos 
de Linhas, correspondia ao preço de Fecho de cada dia, 
mas neste gráfico acima, podemos ver toda a 
movimentação de preços existente durante esse dia, e 
cada linha de variação de preços, acaba por representar 
o movimento de preços de cada período de cinco 
minutos, pois a escala temporal deste gráfico está 
dividida em períodos de cinco minutos.
Se este fosse um Gráfico de Pontos, entre essas duas 
linhas a tracejado verticais, representantes do início e 
fim do dia 16 de Março, existiriam 288 pontos, pois 
corresponderia a 12 períodos de 5 minutos em cada 
hora, durante as 24 horas que correspondem a um dia.
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NOTA:
Normalmente nas escalas 
temporais evita-se repetir 
o ano para simplificar a 
sua leitura.
Com linhas entre eles, temos o resultado que nos 
aparece acima.
No caso deste gráfico, podemos ver que o valor da 
última transacção nesse dia, que será também o mesmo 
que o valor do último período de cinco minutos desse 
dia, que é o das 23:55 às 00:00, e que é 1.2172, será 
considerado como o valor de Fecho desse dia, além de 
ser o valor de Fecho do último período de cinco minutos 
do dia também.
Basicamente é esse o valor que aparece marcado em 
todos os períodos dos Gráficos de Pontos e dos Gráficos 
de Linhas (Close Only Plot).
Nós podemos não conseguir ver pelo gráfico diário o 
que se passou dentro de cada período de tempo que 
representaria neste caso um dia, mas conseguimos ver 
qual o preço a que terminou esse período, que será o 
preço de Fecho desse dia.
Daí vem o nome “Close Only Plot” em Inglês na 
designação dada aos Gráficos de Linha, pois são 
gráficos onde apenas poderemos ver o valor de Fecho, 
ou seja, “Close Only”, que significa “Fecho Apenas”, 
pois é um gráfico onde poderemos apenas ver o valor 
de Fecho de cada período.
A maioria dos analistas considera que o valor de Fecho 
são de todos os valores de cada período, o valor mais 
importante, pois afinal de contas, é o valor a que fica o 
preço quando um mercado fecha, ou quando 
simplesmente acaba o período de tempo corrente e 
começa o próximo (para os mercados que não fecham 
diariamente).
Este dado designado por “Fecho” será estudado mais à 
frente, antes de passarmos para outros tipos de 
gráficos.
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NOTA:
O nome em Inglês dado 
ao Gráfico de Pontos, 
“Close Only Plot”, vem do 
facto de apenas o valor 
de Fecho, ou seja o valor 
de Close, ser 
representado por cada 
ponto do gráfico.
NOTA:
O valor de Fecho acaba 
por ser o valor mais 
importante de todosos 
campos de preço que 
poderíamos ter num dado 
período de tempo, mais 
importante que os valores 
de Abertura, Máximo e 
Mínimo desse período.
Vamos ter uma primeira introdução à importância das 
cores num gráfico, vendo como ficaria representado um 
gráfico que contivesse todas as suas subidas 
desenhadas a azul e todas as suas quedas desenhadas 
a vermelho, possivelmente as cores mais usadas para 
serem associadas a este tipo de movimentos de preços:
Alguns programas permitem-nos ver os Gráficos de 
Linhas como este que acabámos de ver em cima.
Como podemos ver, ajuda um pouco a separarmos 
visualmente as subidas das descidas, onde a distinção é 
feita pela cor, associando-se a cor vermelha às quedas 
de preços, e a cor azul às subidas de preços.
Já estudamos as formas mais simples de representação 
gráfica, mas estas formas não são suficientes para uma 
boa análise a um dado activo financeiro, até porque 
nestes dois últimos tipos de gráficos apenas um campo 
é representado: o valor de Fecho de cada intervalo.
Devido a isso, iremos estudar alguns métodos mais 
avançados e completos de representação gráfica 
posteriormente.
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NOTA:
Nos Gráficos de Linhas, 
tal como nos Gráficos de 
Pontos, não ajudará 
muito a colocação de 
cores a não ser que se 
aumente muito a 
espessura dos pontos e 
linhas, mas será muito 
importante nos gráficos 
que iremos estudar a 
seguir.
GRÁFICOS
O VOLUME
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O VOLUME
Vamos estudar agora um dado muito importante, um 
campo novo além do campo Fecho que acabámos de 
dar.
Este dado é o Volume, e refere-se ao número de activos 
financeiros transaccionados num dado período, como o 
número de acções, opções, contratos de futuros, ou 
outros, ou mesmo o valor em termos monetários, como 
por exemplo a quantidade de dinheiro transaccionada 
num certo período de tempos no mercado cambial, 
entre outras coisas.
No nosso caso, nos exemplos que estaremos a 
visualizar referentes ao mercado cambial, mais 
especificamente ao par Euro/Dólar, o Volume permite-
nos ter uma ideia da variação da quantidade de dinheiro 
transaccionada nesse par cambial.
Na imagem seguinte, teremos como exemplo, o último 
Gráfico de Linhas dado no exemplo acima, em duas 
cores, mas com o Volume adicionado em baixo.
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NOTA:
O Volume representa o 
número de activos 
financeiros que são 
transaccionados num 
dado período de tempo 
como por exemplo no 
caso das acções, ou 
mesmo o valor das 
transacções nesse mesmo 
período como se vê no 
caso dos mercados 
cambiais.
Aqui está o gráfico mencionado agora com o Volume:
Como pudemos ver no gráfico acima, o Volume foi 
inserido na parte inferior do gráfico, por baixo das 
linhas que representam as variações de preços nesses 
períodos, mas em forma de pequenas linhas verticais, 
com a sua escala de valores do lado direito, separada 
da escala de preços do câmbio, que poderemos ver 
mais acima, mas em caso de mistura de escalas seria 
normalmente escondida do gráfico.
Neste tipo de gráficos, não nos é muito relevante 
verificar que valor cada linha do Volume representa 
exactamente, mas sim a variação do Volume de dia 
para dia, ou seja, verificar se o Volume sobe ou cai ao 
mesmo tempo que acontecem certos movimentos de 
preços, podendo assim esse dado novo confirmar se 
esses movimentos de preços terão alguma consistência 
e importância ou não.
Por exemplo, se acontece um movimento de preços 
forte como por exemplo uma subida, e verificamos que 
o Volume aumenta de forma significativa, podemos ver 
que há entrada de mais capital do que é normal no 
mercado, há mais transacções, e que por isso essa 
subida se deve realmente à actividade dos traders em si 
e ao interesse dos mesmos, provando de certa forma 
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NOTA:
O Volume tem uma 
escala própria, que ou é 
misturada com a escala 
dos preços e 
normalmente escondida, 
ou como no exemplo do 
lado é separado numa 
área à parte mantendo 
assim a sua escala 
visível.
NOTA:
O Volume pode mostrar-
nos de certa forma a 
importância de cada 
movimento de preços, 
pelo que movimentos 
com baixo volume 
tenderão a ser menos 
relevantes e importantes.
que esse movimento não aconteceu por acaso, mas sim 
devido à actividade desses traders.
Se essa subida acontecesse, com muito pouco Volume 
ou mesmo redução do mesmo, a subida poderia ser 
devida não ao interesse e actividade dos traders e sim a 
pelo contrário, uma ausência dos mesmos nos 
mercados, fazendo com que houvesse menos liquidez 
no mercado e assim permitindo mais facilmente a 
influência de qualquer das partes interessadas e 
fazendo oscilar mais os preços consequentemente.
Um exemplo bem visível de como o Volume é um bom 
indicador acerca da consistência e fiabilidade dos 
movimentos de preços, é o da diferença existente entre 
as empresas Large Caps, ou seja aquelas empresas de 
grande capitalização bolsista, e as Small Caps, aquelas 
empresas com reduzidas capitalizações bolsistas.
As primeiras, devido às suas elevadas capitalizações 
bolsistas, têm por norma um volume médio de 
transacções diário extremamente elevado, enquanto 
que as Small Caps têm por norma um volume médio 
diário de transacções muito mais reduzido, devido 
também à sua reduzida capitalização bolsista.
Este facto acaba por afectar os seus comportamentos 
diários, pois nas Large Caps, podem-se executar ordens 
de compra e venda com valores bastante elevados sem 
afectar muito os preços, enquanto que nas Small Caps, 
basta por vezes uma ordem bastante pequena para se 
originar uma queda grande.
Se um título tem um Volume médio diário de umas cem 
acções, quem der uma ordem de venda ao melhor preço 
de mil acções, acaba por estar a originar um Volume 
dez vezes superior ao normal, algo a que o mercado 
poderá não estar habituado, e poder provocar de 
repente uma queda de preços bastante grande.
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NOTA:
Subidas ou descidas 
fortes mas sem grande 
Volume podem dever-se 
à ausência dos traders 
dos mercados, algo que 
fará com que facilmente 
hajam grandes 
movimentos por falta de 
liquidez, mas tenderão a 
ser movimentos sem 
importância, muitas 
vezes corrigidos mais 
tarde.
NOTA:
As Large Caps são 
empresas com Volume 
médio de transacções 
elevado e por isso não 
costumam ter variações 
de preços tão bruscas 
quanto as Small Caps, 
que são as que costumam 
ter um Volume médio 
diário de transacções 
mais baixo.
Sabendo então, que num dia de baixa liquidez se 
consegue com pouco Volume criar grandes oscilações 
de preços, enquanto que em dias de muita liquidez 
acaba por ser mais difícil causar essas mesmas 
oscilações de preços, percebe-se facilmente porque é 
que o Volume é importante de ser analisado em certos 
dias de subidas repentinas ou bruscas de preços, para 
percebermos se foi uma subida que se deveu apenas a 
falta de liquidez, ou se foi realmente um movimento 
provocado por uma grande força compradora ou 
vendedora, sendo esta última hipótese aquela que torna 
esse movimento mais válido e importante.
Em certos programas ou plataformas de visualização de 
gráficos, este campo, o Volume, pode ser considerado 
um indicador, e ter de ser adicionado nessa secção para 
se poder tê-lo visível nos gráficos, mas por norma com 
um simples clique no rato é activadoe fica de imediato 
visível no gráfico.
Alguns programas separam-no numa janela à parte da 
área de preços, com uma escala própria em separado 
debaixo da escala de preços, outros inserem-no dentro 
da área dos preços, misturado com essa área e 
fundindo as escalas.
Há várias formas de escalas usadas na representação 
do Volume nos gráficos, mesmo que possam aparecer 
invisíveis no gráfico.
Por vezes as escalas são “Zero-Based”, ou seja, a sua 
base é o número zero, mas isto poderá dar origem a 
muitas linhas do volume quase da mesma altura sem 
grandes diferenças, o que seria mau para a sua 
visualização de forma mais fácil.
Há uma escala “Relative-Adjusted”, onde é subtraído o 
valor mais baixo de todo o conjunto de barras de 
Volume mostradas no gráfico, ou seja, é subtraído a 
essas barras o valor mínimo de Volume e com isso 
temos um maior relevo às suas oscilações.
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NOTA:
Em dias de baixa liquidez, 
com Volume mais baixo, 
conseguem-se facilmente 
maiores oscilações de 
preços com menos 
dinheiro transaccionado. 
Em dias de maior Volume 
tal é mais difícil de 
acontecer.
NOTA:
Em alguns programas o 
Volume é adicionado e 
removido com um 
simples clique de rato, 
mas noutros é adicionado 
como sendo um 
indicador.
Vejamos um exemplo das duas escalas:
Neste exemplo, podemos ver uma escala com base zero 
(Zero-Based Scale), e uma outra escala ajustada 
relativamente (Relative-Adjusted Scale).
Como podemos ver pela primeira, dado que é 
apresentada a escala por inteiro, desde o zero até ao 
seu valor máximo, as pequenas oscilações que sofrem 
diariamente acima ou abaixo da média diária de 
Volume, são pouco visíveis no Volume, pois é apenas 
uma pequena parte do total de Volume médio diário, 
mas se mostrarmos essa escala a começar do Volume 
mínimo apresentado nesse gráfico, ou pelo menos lá 
perto, como está no exemplo acima, já se notará com 
muito mais facilidade as oscilações diárias do Volume de 
transacções desse activo financeiro, sendo por isso a 
melhor forma de escala que se possa usar no Volume 
de entre as duas.
No gráfico anterior, tanto a área de preços e a área do 
Volume, como as duas escalas associadas a essas duas 
áreas, estavam separadas no gráfico, mas essa 
separação não é algo necessário e pode roubar 
importante espaço de trabalho, o ideal seria se ambas 
ocupassem o mesmo espaço.
Mas vejamos um exemplo de um gráfico com a área de 
Volume fundida com a área dos preços, e cuja escala foi 
fundida à escala de preços também, sendo suprimida do 
gráfico.
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NOTA:
Se possível escolher entre 
a escala Zero-Based e a 
Relative-Adjusted, a 
segunda será a melhor, 
pois ao contrário da 
primeira que começa 
sempre no valor zero, 
esta segunda começa só 
a partir do valor mínimo e 
isso faz com que no 
gráfico de Volume se 
possam ver melhor as 
variações do mesmo.
Aqui temos o gráfico falado acima:
Pelo gráfico verifica-se que o Volume e os preços 
partilham a mesma área, mas não é por isso que 
deixam essas duas áreas de ser bem perceptíveis e 
fáceis de interpretar.
Quando ao facto de não existir uma escala para o 
Volume, ao contrário da que existe no gráfico anterior, 
não é relevante, pois por norma, passando com o rato 
por cima de um dado preço, costumam aparecer os 
dados do mesmo, incluindo o valor, visíveis para nossa 
consulta, além de que o mais importante na 
interpretação do Volume será a sua oscilação e não o 
seu valor em si.
Iremos estudar de seguida, outros campos dos preços, 
necessários para se poder estudar os próximos tipos de 
representação gráfica, pois ainda só estudamos o Fecho 
e o Volume, e esses métodos de representação gráfica 
usam outros três que iremos ver de seguida.
Por motivos de habituação ao uso do Volume nos 
gráficos e à gradual habituação da sua relação com os 
movimentos de preços, serão apresentados gráficos 
com o Volume já inserido neles, nos três principais tipos 
de gráficos, que além deste serão os Gráficos de Barras 
e os gráficos de Velas Japonesas.
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NOTA:
A forma ideal de se ter o 
Volume mostrado no 
gráfico costuma ser a que 
funde a escala do Volume 
com a do gráfico e assim 
se poupa espaço de 
trabalho.
GRÁFICOS
A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS
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A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS
Já vimos que os Gráficos de Linhas, não passam de 
Gráficos de Pontos cujos pontos são unidos por linhas, 
criando assim aquilo que conhecemos por Gráfico de 
Linhas, onde podemos visualizar uma linha contínua 
com altos e baixos a representar a variação de preços 
de um activo financeiro no mercado, num determinado 
espaço de tempo.
Já vimos também que, por norma, esses pontos 
representam o último valor a que foi transaccionado 
esse mesmo activo em cada período de tempo que cada 
um desses pontos representam, ou seja, que cada 
ponto num gráfico diário, representaria o valor da 
última transacção efectuada nesse mesmo dia, ou seja, 
o valor de Fecho desse dia.
Agora, e se quiséssemos ver o movimento de preços 
durante um determinado dia em períodos horários?
Teríamos de ver um gráfico horário, ou seja, um gráfico 
em que cada ponto representaria o valor de Fecho de 
cada hora que fizesse parte desse dia, ou seja, um 
gráfico com um período de tempo horário.
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Assim veríamos o movimento de preços durante o dia, 
de hora a hora, até chegar ao valor de Fecho do dia, o 
valor da última transacção desse mesmo dia.
Há muitos outros períodos de tempo que se podem usar 
para visualizar gráficos, entre os quais anuais, mensais, 
semanais, diários, períodos de três ou quatro horas, 
horários, períodos de cinco minutos, um minuto ou 
ainda menores.
Podemos definir o período de tempo em que queremos 
visualizar um determinado movimento de preços dentro 
de dada altura, de acordo com as hipóteses que o 
programa ou plataforma que usamos nos permitirem.
Desta forma podemos ver um gráfico anual, e escolher 
um determinado ano em que iremos ver o gráfico 
mensal do mesmo, semanal, diário, e mesmo 
escolhendo um dia de entre os vários dias desse gráfico 
diário, poderemos ver os movimentos de preços que 
ocorreram nele em escalas de tempo ainda menores, 
como horárias, entre outras.
Estas escalas de tempo são muito importantes, pois se 
para investimentos a longo prazo nos podem ser úteis 
escalas anuais ou mensais, para investimentos a curto 
prazo, irão ser-nos úteis gráficos numa escala de tempo 
muito inferior, pois não vamos tomar uma decisão 
acerca de uma negociação que queremos efectuar agora 
para fechar daqui a duas horas com lucro, baseados 
num gráfico diário, pois não nos revelaria o 
comportamento das últimas horas que nos permitisse 
ajudar a prever as próximas horas, usaríamos sim por 
exemplo, uma escala de tempo horária, que já nos 
permitia ver o que aconteceu em termos de oscilação de 
preços nas últimas horas e o que seria provável 
acontecer nas seguintes, para vermos se seria boa 
altura para comprar ou vender com intenção de assumir 
mais valias dentro das duas horas seguintes.
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NOTA:
Há vários tipos de 
periodicidade. Um gráfico 
pode ter valores que 
repersentam dias, 
semanas, meses, anos, 
ou mesmo horas, 
minutos, entre outros.
NOTA:
Escolhemos a escala 
temporal consoante o 
período de tempo em que 
pretendemos investir. Se 
queremoscomprar para 
vender daqui a anos, 
teremos de olhar para um 
gráfico em escala diária 
ou mensal e não um 
gráfico em escala horária. 
Se queremos comprar 
algo para vender daqui a 
duas horas, é-nos 
irrelevante ver um gráfico 
diário ou mensal, 
deveríamos nesse caso 
ver um gráfico com 
períodos de uma hora ou 
menos. Assim, a escala 
temporal é associada ao 
período de tempo em que 
tencionamos ter a posição 
aberta.
É por isso que no dia a dia nos é útil trabalhar com 
gráficos nas mais variadas escalas de tempo, onde cada 
ponto irá representar os mais variados períodos de 
tempo à nossa escolha para nos permitir efectuarmos 
as análises mais correctas.
É importante associarmos dois termos em Inglês a este 
conceito, sendo o primeiro o termo “Time Frame”, 
termo que é usado para designar o período de tempo de 
cada ponto num gráfico, e que convém sabermos pois a 
maioria dos programas e plataformas deste género tem 
como língua mãe a Língua Inglesa.
Logo um gráfico horário, em que cada ponto 
representaria uma hora, será um gráfico com Time 
Frames de uma hora, ou um gráfico cuja Periodicity 
será de uma hora, sendo este sendo termo algo que 
significa Periodicidade, em Português, muito usado 
também no dia a dia dos mercados a nível 
internacional.
Vamos de seguida visualizar vários gráficos referentes 
ao câmbio Euro/Dólar, desde gráficos mensais até 
gráficos de cinco minutos, onde iremos visualizar o que 
se passou desde todos os meses de 2004 até ao que se 
passou durante os dias e horas finais desse mesmo ano, 
para nos habituarmos a mudar de periodicidade 
conforme precisamos ou não de analisar com mais 
detalhe o que se passou dentro de determinado período 
de tempo.
Poderíamos usar gráficos com periodicidade superior, tal 
como gráficos anuais, ou gráficos com períodos de 
tempo ainda menores que os cinco minutos, como os de 
um minuto, havendo ainda plataformas que nos deixam 
visualizar gráficos de tempo com períodos tão pequenos 
como o de cinco segundos, mas o importante será 
mesmo termos a noção de como “navegar” por entre 
estes diversos períodos de tempo e compreender como 
é que isso influencia a nossa forma de interpretar os 
movimentos de preços.
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NOTA:
Em Inglês chamamos à 
periodicidade de Time 
Frame ou Periodicity.
Vejamos agora o gráficos:
Neste exemplo acima podemos ver um gráfico do 
câmbio Euro/Dólar referente ao ano de 2005, 
apanhando um pouco dos anos 2004 e 2006 também.
Como podemos ver, há doze pequenas linhas no gráfico 
no período de tempo de 2005, que unem os doze 
pontos correspondentes ao valor de Fecho de cada um 
dos doze meses de 2005.
Há também um separador constituído por uma linha 
vertical a tracejado, a dividir os diversos anos presentes 
no gráfico.
Podemos ver assim a variação de preços durante esse 
ano em períodos mensais.
Esta visualização permite-nos ter uma ideia do que 
aconteceu nesse ano e ter uma ideia do que será 
provável que aconteça nos próximos meses.
Assim esta periodicidade, será algo que é útil para 
quem invista a mais longo prazo e com baixo risco, que 
tenha por hábito abrir posições que só decida fechar 
meses depois, sem ter de se preocupar no dia a dia com 
o mercado, bastando-lhe analisar as variações mensais 
dos preços para as tomadas de decisões.
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No caso de o trader em questão ser alguém que tenha 
por hábito abrir e fechar posições mais frequentemente, 
como por exemplo várias vezes por semana, este tipo 
de gráficos não lhe seria útil, pois não lhe daria 
qualquer ideia do que se poderia passar num pequeno 
número de dias seguintes à ordem ser executada, mas 
sim aos meses, pois mesmo que o gráfico em períodos 
mensais pareça ter tendência para subir, e realmente o 
faça, nos dias seguintes poderá cair bastante e dar 
prejuízo ao trader, fazendo-o fechar posições.
Para um trader que invista a mais curto prazo, a 
periodicidade ideal seria algo mais pequeno, tal como 
períodos diários, ou mesmo períodos de uma hora ou 
menos, para os chamados daytraders, que por norma 
abrem e fecham muitas posições durante o dia, com 
vista à obtenção de lucros.
Vejamos agora um gráfico com periodicidade semanal, 
a partir de Março desse mesmo ano:
Aqui como podemos ver, temos uma noção mais exacta 
do que se passou nesses últimos dez meses desse ano, 
pois cada ponto corresponde ao valor de Fecho de cada 
semana, e assim podemos ver variações semanais 
dentro de cada mês, dando-nos uma melhor noção do 
que se passa em períodos de tempo mais pequenos, 
neste caso semanais, e assim permite-nos prever com 
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NOTA:
Um trader que deseje 
investir a médio ou longo 
prazo deverá analisar 
gráficos em períodos de 
tempo maiores como o 
diário, e os que 
desejarem fazer 
daytrading ou investir por 
poucos dias, deverão 
escolher períodos de 
tempo inferiores como o 
horário.
maior exactidão o que se poderá passar na semana ou 
semanas seguintes do que com gráficos mensais.
Mas e se quisermos tentar prever o que se irá passar 
nos próximos dias de trading?
Vejamos agora um gráfico com periodicidade diária:
Aqui temos um gráfico, desta vez com periodicidade 
diária, em que cada ponto representa um dia de 
negociação, e referente aos meses de Novembro e 
Dezembro.
Aqui já conseguimos ver o que se passa dentro de cada 
semana que compõe esses dois meses, meses esses 
que são separados por linhas verticais a tracejado, e 
permite-nos ver novos movimentos de preços que em 
gráficos de periodicidade semanal não se veriam, algo 
melhor para quem possa querer executar mais do que 
uma ordem por semana.
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Vejamos agora gráficos com periodicidade inferior a um 
dia, para quem aposte nos mercados a mais curto 
prazo:
No exemplo acima, temos um gráfico do mesmo câmbio 
mas desta vez com periodicidade de quatro horas, onde 
cada ponto representa um período de tempo de quatro 
horas, sendo necessários oito pontos para constituir um 
dia, e podemos ver nele representadas as últimas duas 
semanas do ano de 2004, havendo uma linha a 
tracejado vertical a dividir cada semana.
Esta é uma periodicidade muito usada, apesar de o 
gráfico com periodicidade horária ser famoso, o qual 
iremos ver de seguida:
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Aqui temos possivelmente a periodicidade mais usada 
pelos daytraders, que é a periodicidade horária, o que 
quer dizer que cada vinte e quatro pontos representarão 
um dia inteiro, sendo aqui os dias separados por linhas 
a tracejado verticais, estando representados no gráfico 
os últimos dias do ano de 2004.
Apesar de existirem vários níveis de periodicidade 
inferiores a uma hora usados no dia a dia nas 
representações gráficas, tal como os períodos de trinta 
minutos, quinze minutos, um minuto, ou outros, vimos 
acima apenas um gráfico de entre os de periodicidade 
inferior a uma hora, que é este de cinco minutos, onde 
cada hora é representada por doze pontos de cinco 
minutos cada, podendo nós assim visualizar doze 
oscilações de preço por cada hora, o que, como 
podemos verificar, nos dá uma informação bastante 
mais completa sobre o que se passou em cada dia, 
estando aqui os dias separados por linhas a tracejado 
verticais e de acordo com o horário da corretora.
Como tivemos a chance de verificar por estes exemplos, 
podemos navegar através da periodicidade de tempo 
dos gráficos de cada activo financeiro,fazendo um 
zoom in e zoom out sempre que quisermos ver com 
mais ou menos detalhe o que se passou em cada 
período temporal, ou ter uma vista mais global da 
tendência.
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NOTA:
Há algo a ter em conta 
sobre o início e fim de 
cada dia nos gráficos se o 
mercado for o Forex. 
Como nos mercados 
cambiais a negociação 
está em aberto 24 horas 
ao dia fechando só aos 
fins de semana, os 
gráficos terão 
normalmente como hora 
de fecho do dia a hora da 
própria corretora pelo que 
duas corretoras em dois 
locais do mundo 
diferentes poderão ter 
barras ou velas diárias 
diferentes entre si, e 
originando assim análises 
diferentes aos gráficos, 
sendo nesses casos 
recomendada antes uma 
análise a velas horárias 
onde não existirá já esse 
problema.
Podemos assim também ver de uma perspectiva global 
o comportamento de um câmbio, como foi feito acima, 
em gráficos de períodos mensais, ao longo dos anos, 
escolher um determinado período de tempo, tendo sido 
neste caso escolhido para o efeito o do fim do ano de 
2004, e ampliando esse período de tempo até vermos a 
variação de preços de dia para dia, de hora para hora, e 
mesmo entre cada cinco minutos, que acabámos por 
ver quando ampliámos o último dia desse ano.
Desta forma, podemos temos sempre a hipótese de 
tentar prever com mais exactidão quais poderão ser os 
movimentos de preços futuros, conforme queremos 
investir a longo prazo, médio prazo, curto prazo, ou 
mesmo daytrading, executando várias ordens durante o 
mesmo dia, onde usaríamos em princípio neste caso 
períodos de cinco minutos.
Já que podemos compreender agora melhor a escala 
temporal dos gráficos, vamos tentar estudar outros 
factores importantes, como os campos dos preços, e 
outras formas de representações gráficas.
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GRÁFICOS
OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields)
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OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields)
Já estudámos dois campos importantes relativos ao 
preço em si, que são o preço de Fecho de um 
determinado período de negociação, e o Volume desse 
mesmo período de negociação.
Mas estes dois dados sozinhos, não são suficientes para 
nos dar uma ideia clara do que aconteceu exactamente 
dentro de cada período.
No gráfico diário que vimos acima, vimos que cada 
ponto entre duas linhas, representa o valor de Fecho de 
um dia, e vimos também o Volume desse dia mais 
abaixo.
Mas esses dois dados sozinhos não são suficientes para 
uma boa análise.
Através do Gráfico de Linhas anteriormente apresentado 
que mostrava em períodos de cinco minutos os 
movimentos de preços feitos durante um dia, podíamos 
ver que o último valor negociado nesse dia foi assumido 
como valor de Fecho desse dia, mas havia lá mais 
dados importantes, essenciais para a Análise Técnica e 
que não foram referidos.
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Se virmos, tal como houve um valor de Fecho que foi 
possível achar, também houve um valor de Abertura, 
que foi o preço da primeira transacção que foi feita 
nesse dia, o valor Máximo, que foi o valor da transacção 
que se efectuou a um preço mais elevado nesse dia, e o 
valor Mínimo, que foi o valor da transacção que se 
efectuou a um preço mais baixo nesse dia.
Revejamos os quatro campos principais de preço:
• Abertura (Open) – É o valor a que o 
mercado abriu nesse período de tempo a que o 
valor de Abertura diz respeito, ou seja, o primeiro 
valor desse período, ou por outras palavras, ou o 
valor da primeira transacção efectuada no 
mercado durante esse período.
• Máximo (High) – É o preço mais alto a que 
o activo financeiro foi transaccionado nesse 
período de tempo a que o valor de Máximo diz 
respeito, ou por outras palavras, o valor mais alto 
atingido durante esse período.
• Mínimo (Low) – É o preço mais baixo a 
que o activo financeiro foi transaccionado nesse 
período de tempo a que o valor de Mínimo diz 
respeito, ou por outras palavras, o valor mais 
baixo atingido durante esse período.
• Fecho (Close) – É o último preço a que o 
activo financeiro foi transaccionado nesse período 
de tempo a que o valor de Fecho diz respeito, ou 
por outras palavras, o valor final durante esse 
período de tempo.
Será este o valor que por norma é usado nos 
Gráficos de Pontos e Gráficos de Linhas, por ser 
considerado o mais importante deste conjunto de 
quatro valores, ou cinco se incluirmos o Volume.
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NOTA:
Há quatro campos 
principais de preço: 
Abertura, Máximo, 
Mínimo e Fecho, além do 
Volume de cada período.
• Volume – Este dado poderá corresponder a 
diversas coisas, tendo a ver essencialmente com a 
quantidade que foi transaccionada durante esse 
período, relativamente ao activo financeiro.
Poderá representar um número de acções 
transaccionadas, contratos de futuros, ou mesmo 
uma quantidade em dinheiro transaccionado 
nesse período.
É usado por isso para ver até que ponto houve 
participação dos traders no mercado num dado 
período de tempo.
Ao contrário do Fecho, que se pode ver por cada ponto 
representar o Fecho de cada período de cinco minutos 
bastando para isso ver qual era o valor do ponto 
referente aos últimos cinco minutos do dia, não se 
podem achar por esse gráfico os valores de Abertura, 
Máximo e Mínimo, pois em cada período é representado 
nesse gráfico o seu valor de Fecho apenas, e não os 
restantes, mas posteriormente iremos estudar esses 
novos tipos de dados.
Como pudemos estudar anteriormente, é possível 
visualizar um gráfico em períodos de tempo de tempo 
diversos, pelo que iremos ver agora um exemplo 
retirado do câmbio Euro/Dólar com periodicidade de 
tempo de cinco minutos, para podermos ver as 
variações de preços que aconteceram a cada cinco 
minutos de um determinado dia para o nosso exemplo 
seguinte, onde poderemos apenas achar o valor de 
Fecho mais elevado do dia, o mais baixo, e o primeiro 
valor de Fecho do dia, e não o valor Máximo e Mínimo 
desse dia, pois cada ponto representa apenas o valor de 
Fecho de cada período de tempo de cinco minutos, e 
não os seus valores Máximo e Mínimo, como iremos ver 
no exemplo abaixo.
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NOTA:
O Volume é um dado que 
poderá representar várias 
coisas diferentes. Como 
por exemplo podemos ver 
dois casos, em acções o 
Volume será o número de 
acções transaccionadas 
no período, e nos 
mercados cambiais, ou 
seja no Forex, o Volume 
já representará a 
quantidade em dinheiro 
transaccionada nesse 
mesmo período.
NOTA:
Em gráficos que nos 
mostrem apenas o valor 
de Fecho como os de 
pontos e linhas, nunca 
poderemos saber com 
exactidão so valores de 
Abertura, Máximo e 
Mínimo do dia, pois só 
sabemos o valor de Fecho 
de cada período.
Vejamos o seguinte gráfico:
Apesar de por este gráfico só podermos visualizar os 
Fechos, dá para termos ideia de que os dados Máximo, 
Mínimo e Abertura também são importantes, mas 
relativamente ao seu uso nos gráficos, será algo que 
iremos estudar posteriormente com os Gráficos de 
Barras e outros, pois nos actuais Gráficos de Linhas, 
cujos pontos representam apenas os valores de Fecho 
de cada período nestes exemplos, seria impossível ver 
neles representados também os valores de Abertura, 
Máximo, e Mínimo ao mesmo tempo.
Poderíamos apenas ter representados Gráficos de 
Linhas apenas com valores de Mínimo, ou Máximo ou 
mesmo Abertura de cada período, mas issoseria algo 
inútil por um lado, pois o valor mais importante de cada 
período será em princípio o valor de Fecho do mesmo, e 
daí ser o valor escolhido por defeito para ser 
representado em gráficos que apenas nos permitem ver 
representados um valor por cada período de tempo: os 
Gráficos de Pontos e os Gráficos de Linhas.
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NOTA:
Só a partir dos Gráficos 
de Barras OHLC e 
Gráficos de Velas 
Japonesas é que já 
teremos acesso a todos 
os campos de preço, 
Abertura, Máximo, 
Mínimo e Fecho.
Vejamos uma tabela com todos os valores essenciais 
para que tenhamos uma boa visão sobre o que se 
passou num dado período de tempo:
Nesta tabela acima, já estarão presentes todos os dados 
necessários para sabermos com exactidão suficiente o 
que se passou em cada período de um gráfico.
Estes campos de preços foram e serão sempre escritos 
com as primeiras letras em maiúsculas, para dar ênfase 
aos mesmos durante as matérias que estudámos e 
iremos estudar posteriormente.
Agora como representar esses valores referentes a cada 
período num gráfico, em vez dos pontos actuais 
existentes nos Gráficos de Pontos ou os pontos que 
ligam as linhas num Gráfico de Linhas?
Isso será o que iremos estudar no próximo tipo de 
representação gráfica, os Gráficos de Barras OHLC.
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NOTA:
Normalmente os ficheiros 
que contém os históricos 
de cotações de um activo, 
como os populares 
ficheiros .CSV (Comma 
Separated Values), têm 
como campos mais 
comuns pelo menos o da 
Data, Abertura, Máximo, 
Mínimo, Fecho e Volume, 
tendo alguns outros 
também o da Hora como 
nos históricos Intraday, e 
tal como o nome indica 
vêm separados os 
campos por vírgulas e 
com um registo por linha.
GRÁFICOS
GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC
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GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC
Como vimos, há quatro valores de preços além do preço 
de Fecho de cada período de tempo que são essenciais 
para que um gráfico seja completo.
O valor de Fecho vimos também que é facilmente 
representado por um Gráfico de Pontos e por um 
Gráfico de Linhas, mas o problema que existe, é o de 
não ser possível com esse tipo de gráficos podermos 
visualizar todos os quatros campos essenciais, a não ser 
que tivéssemos quatro pontos ou quatro linhas em 
simultâneo em cada período de tempo, em vez de um 
como nos gráficos anteriores, mas isso tornaria 
impossível de ler o gráfico em condições, sendo muito 
difícil mesmo que tivessem esses pontos e linhas todos 
cores diferenciadas.
Por isso para se representarem todos esses dados, foi 
criado um tipo de gráficos mais completo, que por acaso 
é o mais divulgado no mundo dos investimentos junto 
com o das Velas Japonesas, por ser o mais antigo tipo 
de gráficos usado no mundo ocidental que consegue 
representar todos os campos de preços, o OHLC e HLC.
O termo “OHLC” não passa de um conjunto de iniciais 
que representam as palavras Open, High, Low e Close, 
que traduzidas para Português, querem dizer Abertura, 
Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente.
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NOTA:
O as letras OHLC ou HLC 
vêm das palavras Open, 
High, Low, Close, ou seja, 
Abertura, Máximo, 
Mínimo e Fecho.
Este tipo de gráficos tem esse grupo de iniciais no seu 
nome, porque cada período de tempo é representado 
por uma barra vertical onde são assinalados todos esses 
valores na mesma barra, referentes ao período de 
tempo que ela representa.
Devido a estas barras apresentarem vários valores 
dentro da mesma barra, pertencentes a diversas alturas 
temporais dentro de cada período de tempo que ela 
representa, este gráfico torna-se não só um gráfico de 
preços, tal como o é o Gráfico de Pontos e o Gráfico de 
Linhas, pois apresentam apenas um valor de preço por 
cada período de tempo, mas também um gráfico de 
tempo.
Este gráfico é de certa forma um gráfico de tempo 
também, pois cada barra acaba por representar vários 
valores de preços, pertencentes a várias alturas de 
tempo dentro de cada período que a barra representa, e 
ao representar esses valores, o seu valor de Abertura, 
Máximo, Mínimo e Fecho, estão no fundo a descrever o 
percurso dos preços nesse período de tempo, tornando-
se assim algo que representa também um percurso 
temporal, e não só o preço final de Fecho.
Em certos mercados, em que o valor de Abertura é 
descartado, existem apenas os valores de Máximo, 
Mínimo e Fecho em cada barra, e nesses casos, os 
Gráficos de Barras usados, são uma variante dos 
Gráficos de Barras OHLC, chamados neste caso de 
Gráficos de Barras HLC, iniciais para High, Low, e Close, 
ou seja, Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente.
Vejamos como é processada a evolução de um Gráfico 
de Pontos simples, onde só vemos representados o 
valor de Fecho de cada período, para um Gráfico de 
Barras HLC, que já contém três dos valores mais 
importantes.
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NOTA:
Como uma barra HLC ou 
OHLC representa os 
valores dos preços em 
várias alturas do período 
que representa, pode ser 
considerado um gráfico 
representativo de tempo 
pois descreve o percurso 
dos preços dentro do 
período de tempo por ele 
representado.
NOTA:
Há mercados em que não 
é dado o valor de 
Abertura de cada período 
de tempo, e assim o valor 
de Abertura, ou em 
Inglês Close, é eliminado 
do histórico e gráfico e 
assim o gráfico OHLC 
passa a ser um gráfico de 
HLC, sem o Open.
Primeiro iremos ver os pontos que representam o valor 
de Fecho de cada período de tempo tornarem-se numa 
pequena marca horizontal, para melhor visualização:
Como podemos ver, é muito mais fácil de ver os valores 
do gráfico assim com estas marcas horizontais do que 
com pontos pequenos que nos poderiam escapar à 
vista.
Além disso foram colocados já com a cor vermelha 
aqueles que fecharam abaixo do Fecho do período 
anterior, representando assim quedas de preços, e a 
azul os que fecharam acima do Fecho do período 
anterior, representando assim subidas de preços.
Como seriam representados os preços Máximo e Mínimo 
de cada barra de preços no gráfico acima?
Não poderiam ser representados por mais duas marcas 
horizontais, ou tornar-se-ia quase impossível de se 
interpretar o gráfico em condições.
Em vez disso, passa-se a colocar uma linha vertical, 
anexada a essa marca de Fecho já existente, e que 
representa o intervalo que foi percorrido pelos preços 
entre o valor Mínimo e o valor Máximo atingido pelos 
mesmos dentro desse período de tempo.
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NOTA:
O intervalo percorrido 
pelos preços entre os 
valores Mínimo e Máximo 
atingidos pelos preços 
dentro do período de 
tempo representado pela 
barra, é representado por 
uma linha vertical que 
fica entre o risco do valor 
de Abertura e o de Fecho, 
ou antes do valor de 
Fecho caso o de Abertura 
não exista.
Vejamos como ficaria essa linha horizontal entre o valor 
Mínimo e o valor Máximo anexada à já existente marca 
horizontal que representa o preço de Fecho:
Como acabámos de ver no exemplo acima, obtivemos já 
um gráfico bastante mais completo.
Em cada período de tempo, desta vez, vemos não só o 
valor de Fecho representado pela marca horizontal, mas 
também uma linha vertical que nos diz até onde os 
preços acabaram por chegar dentro desse período de 
tempo, ou seja, qual o valor Máximo e Mínimo 
percorrido dentro desse período de tempo.
Conseguimos agora verificar que em certosmomentos, 
os topos e fundos de mercado, afinal acabaram por ser 
muito mais acima ou abaixo do que antes pensávamos 
ao ver apenas o valor de Fecho de cada período de 
tempo.
Podemos ver também que certas alturas em que os 
preços pareciam mal se ter mexido em relação ao 
período anterior, afinal acabaram por ter bastante mais 
oscilação do que se pensava, com valores máximos e 
mínimos muito distantes do valor de Fecho final.
Acabamos por ter também uma maior noção de 
continuidade, ao vermos melhor todos os intervalos de 
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NOTA:
Só com gráficos OHLC e 
outros que contenham os 
campos Máximo e Mínimo 
(High e Low) é que 
poderemos ter uma ideia 
correcta sobre qual a real 
amplitude dos preços 
num período de tempo, 
vendo os valores Máximo 
e Mínimo atingidos por 
eles.
preços percorridos pelo activo financeiro em causa, e a 
consequente melhoria na sua visualização.
O Gráfico de Barras HLC, já foi por nós visto acima do 
que se trata, e como podemos ver é bastante mais 
completo do que os dois vistos anteriormente.
Mas e se juntássemos o valor de Abertura ao gráfico 
acima?
Só aí teríamos todos os quatro valores principais de 
preço de cada período de tempo exposto para uma 
análise completa dos preços.
Vejamos agora o valor de Abertura adicionado a cada 
barra do Gráfico de Barras HLC anterior:
Aqui temos, tal como o valor de Fecho, que se encontra 
presente sob a forma de uma marca horizontal 
pequena, à direita da linha vertical que une os valores 
Máximo e Mínimo, o valor de Abertura de cada período 
foi colocado também sob a forma de marca horizontal, 
mas desta vez, à esquerda da linha vertical.
Desta forma em cada barra, começamos por ver o valor 
de Abertura (Open) à esquerda da linha vertical, o 
Máximo (High) e o Mínimo (Low) na linha vertical do 
meio, e o valor de Fecho (Close) na marca horizontal à 
direita da linha vertical, por fim, tendo assim todos os 
quatro valores e sendo designadas de Barras OHLC, 
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sendo este por isso o nosso primeiro exemplo de um 
Gráfico de Barras OHLC.
E o que é que cada uma destas barras e os seus quatro 
valores nos dizem sobre o que se passou com os preços 
durante o período de tempo que elas representam?
Vejamos dois exemplos sobre Barras OHLC, um com 
uma barra de subida de preços, e outro com uma barra 
de queda de preços, cada um com um exemplo do 
comportamento de preços mais provável que elas 
representam durante o período de tempo que essa 
barra representa, ou seja, ao longo desse dia, pois são 
barras diárias:
Neste exemplo acima, podemos ver uma barra de 
subida, em que o mais provável movimento de preços 
que ela representa, seria o demonstrado na curva de 
evolução descrito à direita, ou seja, o movimento em 
que os preços terão ido após o valor de Abertura dessa 
barra até ao valor Mínimo atingido pelos mesmos nesse 
período, indo de seguida no sentido contrário até 
atingirem o seu valor Máximo, caindo depois para um 
valor por volta da altura em que o período de tempo 
representado pela barra acabaria, ficando assim achado 
o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o 
activo financeiro foi transaccionado pela última vez 
durante esse período que a barra representa.
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NOTA:
Com Gráficos OHLC já 
podemos finalmente 
simular mentalmente em 
cada barra os possíveis 
percursos dos preços no 
período representado por 
cada uma delas.
NOTA:
Nunca podemos ter 
certezas sobre qual o 
valor atingido primeiro, 
se o Máximo ou o Mínimo 
de cada período da barra. 
Podemos apenas deduzir 
que se o Fecho estiver 
por exemplo mais perto 
do Máximo que tenha ido 
primeiro ao Mínimo mas é 
impossível ter certezas 
disso, mas é bom simular 
mentalmente dessa forma 
quando as interpretamos.
Vejamos agora uma barra de queda:
No exemplo acima, podemos ver uma barra de queda, 
em que o mais provável movimento de preços que ela 
representa, seria o demonstrado na curva de evolução 
descrito à direita, ou seja, o movimento em que os 
preços terão ido após o valor de Abertura dessa barra 
até ao valor Máximo atingido pelos mesmos nesse 
período, indo de seguida no sentido contrário até 
atingirem o seu valor Mínimo, subindo depois para um 
valor por volta da altura em que o período de tempo 
representado pela barra acabaria, ficando assim achado 
o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o 
activo financeiro foi transaccionado pela última vez 
durante esse período que a barra representa.
Nos dois exemplos acima, podemos verificar também 
como a linha vertical representa tão bem o intervalo de 
variação de preços durante o período de tempo 
representado pela barra, que será um dia, devido a ser 
uma barra diária, e que esse período é designado 
muitas vezes também por Range Diário.
Pudemos ver também associados a esses quatro 
valores, como iremos ver também em alguns exemplos 
mais adiante, na própria barra, as letras OHLC, unidas 
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NOTA:
O intervalo de preços 
representado pela barra 
vertical, ou seja, entre o 
valor Mínimo e Máximo 
da barra, é normalmente 
chamado de Range, pelo 
que numa barra 
aos preços correspondentes na curva de preços à direita 
por uma linha a tracejado.
E assim vemos explicado o funcionamento das Barras 
OHLC, que como podemos ver, representam um grande 
passo evolutivo em relação aos dois tipos de gráficos 
anteriores, e bastante completo.
Vejamos agora outro exemplo real da mesma altura do 
Gráfico de Barras OHLC anterior, mas abrangendo um 
período de tempo melhor, para visualizarmos como é 
fácil de ler os seus movimentos de preços, apesar de ter 
a complexidade de possuir quatro valores por cada 
barra em vez de apenas um:
Para o gráfico de cima ser completo, em termos dos 
cinco campos de preços essenciais, só lhe faltaria o 
Volume.
Esse volume não é apresentado nas barras em si, que 
já contém quatro dados, mas sim como foi feito nos 
exemplos anteriores de Gráficos de Pontos e Gráficos de 
Linhas, ou seja, sob a forma de pequenas linhas 
verticais no fundo do gráfico que representam o Volume 
de cada período de tempo.
Se adicionarmos ao gráfico acima o Volume, ficando 
exposto também no seu fundo, e já num gráfico que 
abrange um período de tempo superior, expondo mais 
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NOTA:
O Volume, tal como nos 
outros tipos de gráficos 
estudados, não é incluído 
nas próprias barras mas 
sim à parte, normalmente 
no formato de barras, e 
por norma colocados 
abaixo do gráfico em 
questão.
de quatro meses de trading, com barras diárias, ou seja 
em que cada uma representa um período de tempo de 
um dia, teremos algo muito diferente.
Vejamos o gráfico acima com o Volume exposto no seu 
fundo e abrangendo mais de quatro meses de histórico:
E já vimos o Volume exposto nas linhas verticais azuis 
abaixo.
Esse Volume poderá estar representado em outros 
locais, como é lógico, dependendo do gosto de cada 
um.
Estas linhas de Volume, tal como as linhas verticais de 
cada Barra OHLC e HLC, têm sido designadas de linhas, 
mas são no fundo barras, daí o nome também dado às 
Barras OHLC, por serem barras de preços que contém 
esses dados, mas não deixam de ser linhas na mesma.
O mesmo se passa com o gráfico do Volume, que 
aparece abaixo do gráfico de preços que vimos acima, a 
sua representação poderia ser feita por linhas, mas é 
feita da uma forma que é designada por gráficos de 
barras em várias

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