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Controle Digital de Sistemas Dinaˆmicos - Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado - Parte III Prof. Tales Argolo Jesus tales@cefetmg.br Sala 303 CEFET-MG Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 1 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Todo SLIT discreto do tipo SISO pode ser representado pelo seguinte modelo em varia´veis de estado: ~xk+1 = A~xk + Buk yk = C~xk + D~uk em que A, B, C e D sa˜o matrizes de dimenso˜es adequadas. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 2 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Definamos novas varia´veis de estado (para o caso de n = 2): { w1(k) = p11x1(k) + p12x2(k) w2(k) = p21x1(k) + p22x2(k) Reescrevendo em formato matricial: [ w1(k) w2(k) ] = [ p11 p12 p21 p22 ] [ x1(k) x2(k) ] ~wk = P~xk Tem-se, portanto, um novo vetor de estados ~w(k)! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 3 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Definamos novas varia´veis de estado (para o caso de n = 2): { w1(k) = p11x1(k) + p12x2(k) w2(k) = p21x1(k) + p22x2(k) Reescrevendo em formato matricial: [ w1(k) w2(k) ] = [ p11 p12 p21 p22 ] [ x1(k) x2(k) ] ~wk = P~xk Tem-se, portanto, um novo vetor de estados ~w(k)! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 3 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Definamos novas varia´veis de estado (para o caso de n = 2): { w1(k) = p11x1(k) + p12x2(k) w2(k) = p21x1(k) + p22x2(k) Reescrevendo em formato matricial: [ w1(k) w2(k) ] = [ p11 p12 p21 p22 ] [ x1(k) x2(k) ] ~wk = P~xk Tem-se, portanto, um novo vetor de estados ~w(k)! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 3 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Definamos novas varia´veis de estado (para o caso de n = 2): { w1(k) = p11x1(k) + p12x2(k) w2(k) = p21x1(k) + p22x2(k) Reescrevendo em formato matricial: [ w1(k) w2(k) ] = [ p11 p12 p21 p22 ] [ x1(k) x2(k) ] ~wk = P~xk Tem-se, portanto, um novo vetor de estados ~w(k)! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 3 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Definamos novas varia´veis de estado (para o caso de n = 2): { w1(k) = p11x1(k) + p12x2(k) w2(k) = p21x1(k) + p22x2(k) Reescrevendo em formato matricial: [ w1(k) w2(k) ] = [ p11 p12 p21 p22 ] [ x1(k) x2(k) ] ~wk = P~xk Tem-se, portanto, um novo vetor de estados ~w(k)! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 3 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Definamos novas varia´veis de estado (para o caso de n = 2): { w1(k) = p11x1(k) + p12x2(k) w2(k) = p21x1(k) + p22x2(k) Reescrevendo em formato matricial: [ w1(k) w2(k) ] = [ p11 p12 p21 p22 ] [ x1(k) x2(k) ] ~wk = P~xk Tem-se, portanto, um novo vetor de estados ~w(k)! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 3 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Substituindo-se o vetor ~xk = P −1~wk nas equac¸o˜es em espac¸o de estados, tem-se: ( P−1~wk+1 ) = A ( P−1~wk ) + Buk yk = C ( P−1~wk ) +D~uk ~wk+1 = PAP −1~wk + PBuk yk = CP −1~wk + D~uk Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 4 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Substituindo-se o vetor ~xk = P −1~wk nas equac¸o˜es em espac¸o de estados, tem-se: ( P−1~wk+1 ) = A ( P−1~wk ) + Buk yk = C ( P−1~wk ) +D~uk ~wk+1 = PAP −1~wk + PBuk yk = CP −1~wk + D~uk Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 4 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Substituindo-se o vetor ~xk = P −1~wk nas equac¸o˜es em espac¸o de estados, tem-se: ( P−1~wk+1 ) = A ( P−1~wk ) + Buk yk = C ( P−1~wk ) +D~uk ~wk+1 = PAP −1~wk + PBuk yk = CP −1~wk + D~uk Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 4 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Desse modo, temos o novo modelo em espac¸o de estados: ~wk+1 = Aw ~wk + Bwuk yk = Cw ~wk + Dw~uk em que { Aw = PAP −1 Bw = PB Cw = CP −1 Dw = D Existem infinitas representac¸o˜es em espac¸o de estados para um mesmo sistema SLIT discreto, mas ha´ pontos em comum entre todas elas. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 5 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Desse modo, temos o novo modelo em espac¸o de estados: ~wk+1 = Aw ~wk + Bwuk yk = Cw ~wk + Dw~uk em que { Aw = PAP −1 Bw = PB Cw = CP −1 Dw = D Existem infinitas representac¸o˜es em espac¸o de estados para um mesmo sistema SLIT discreto, mas ha´ pontos em comum entre todas elas. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 5 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Desse modo, temos o novo modelo em espac¸o de estados: ~wk+1 = Aw ~wk + Bwuk yk = Cw ~wk + Dw~uk em que { Aw = PAP −1 Bw = PB Cw = CP −1 Dw = D Existem infinitas representac¸o˜es em espac¸o de estados para um mesmo sistema SLIT discreto, mas ha´ pontos em comum entre todas elas. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 5 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Desse modo, temos o novo modelo em espac¸o de estados: ~wk+1 = Aw ~wk + Bwuk yk = Cw ~wk + Dw~uk em que { Aw = PAP −1 Bw = PB Cw = CP −1 Dw = D Existem infinitas representac¸o˜es em espac¸o de estados para um mesmo sistema SLIT discreto, mas ha´ pontos em comum entre todas elas. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 5 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Desse modo, temos o novo modelo em espac¸o de estados: ~wk+1 = Aw ~wk + Bwuk yk = Cw ~wk + Dw~uk em que { Aw = PAP −1 Bw = PB Cw = CP −1 Dw = D Existem infinitas representac¸o˜es em espac¸o de estados para um mesmo sistema SLIT discreto, mas ha´ pontos em comum entre todas elas. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 5 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade O que acontece com a equac¸a˜o caracter´ıstica do sistema com a transformac¸a˜o de similaridade? Antes da transformac¸a˜o, tem-se que det(λI − A) = 0, em que os valores de λ que satisfazem essa equac¸a˜o sa˜o os autovalores da matriz A. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 6 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade O que acontece com a equac¸a˜o caracter´ıstica do sistema com a transformac¸a˜o de similaridade? Antes da transformac¸a˜o, tem-se que det(λI − A) = 0, em que os valores de λ que satisfazem essa equac¸a˜o sa˜o os autovalores da matriz A. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 6 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Para o sistema transformado, det(λI − Aw ) = 0 det(λI − PAP−1) = 0 det(λPIP−1 − PAP−1) = 0 det(P(λI − A)P−1) = 0 det(P)det(λI − A)det(P−1) = 0 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 7 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Para o sistema transformado, det(λI − Aw ) = 0 det(λI − PAP−1) = 0 det(λPIP−1 − PAP−1) = 0 det(P(λI − A)P−1) = 0 det(P)det(λI − A)det(P−1) = 0 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 7 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Para o sistema transformado, det(λI − Aw ) = 0 det(λI − PAP−1) = 0 det(λPIP−1 − PAP−1) = 0 det(P(λI − A)P−1) = 0 det(P)det(λI − A)det(P−1) = 0 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 7 / 22 Representac¸o˜esem Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Para o sistema transformado, det(λI − Aw ) = 0 det(λI − PAP−1) = 0 det(λPIP−1 − PAP−1) = 0 det(P(λI − A)P−1) = 0 det(P)det(λI − A)det(P−1) = 0 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 7 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Para o sistema transformado, det(λI − Aw ) = 0 det(λI − PAP−1) = 0 det(λPIP−1 − PAP−1) = 0 det(P(λI − A)P−1) = 0 det(P)det(λI − A)det(P−1) = 0 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 7 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Como det(P)det(P−1) = 1, tem-se que det(λI − Aw ) = det(λI − A) Conclusa˜o: A equac¸a˜o caracter´ıstica e´ a mesma para o sistema original e o sistema transformado ⇒ os autovalores/po´los na˜o se alteram! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 8 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Como det(P)det(P−1) = 1, tem-se que det(λI − Aw ) = det(λI − A) Conclusa˜o: A equac¸a˜o caracter´ıstica e´ a mesma para o sistema original e o sistema transformado ⇒ os autovalores/po´los na˜o se alteram! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 8 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Transformac¸o˜es de Similaridade Como det(P)det(P−1) = 1, tem-se que det(λI − Aw ) = det(λI − A) Conclusa˜o: A equac¸a˜o caracter´ıstica e´ a mesma para o sistema original e o sistema transformado ⇒ os autovalores/po´los na˜o se alteram! Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 8 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Para qualquer matriz A ∈ Rn×n, ha´ n equac¸o˜es do tipo A~vi = λ~vi ⇒ (λi I − A)~vi = 0, para i ∈ {1, 2, . . . , n}. Note que a condic¸a˜o para a existeˆncia de soluc¸a˜o na˜o-trivial e´ det(λi I − A) = 0. Existem vetores ~vi que, se multiplicados pela matriz A, sofrera˜o apenas uma mudanc¸a de escala por um fator λi , sem modificarem sua direc¸a˜o. Tais vetores sa˜o chamados de autovetores da matriz A, e os fatores de escala multiplicativos λi sa˜o chamados de autovalores da matriz A. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 9 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Para qualquer matriz A ∈ Rn×n, ha´ n equac¸o˜es do tipo A~vi = λ~vi ⇒ (λi I − A)~vi = 0, para i ∈ {1, 2, . . . , n}. Note que a condic¸a˜o para a existeˆncia de soluc¸a˜o na˜o-trivial e´ det(λi I − A) = 0. Existem vetores ~vi que, se multiplicados pela matriz A, sofrera˜o apenas uma mudanc¸a de escala por um fator λi , sem modificarem sua direc¸a˜o. Tais vetores sa˜o chamados de autovetores da matriz A, e os fatores de escala multiplicativos λi sa˜o chamados de autovalores da matriz A. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 9 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Para qualquer matriz A ∈ Rn×n, ha´ n equac¸o˜es do tipo A~vi = λ~vi ⇒ (λi I − A)~vi = 0, para i ∈ {1, 2, . . . , n}. Note que a condic¸a˜o para a existeˆncia de soluc¸a˜o na˜o-trivial e´ det(λi I − A) = 0. Existem vetores ~vi que, se multiplicados pela matriz A, sofrera˜o apenas uma mudanc¸a de escala por um fator λi , sem modificarem sua direc¸a˜o. Tais vetores sa˜o chamados de autovetores da matriz A, e os fatores de escala multiplicativos λi sa˜o chamados de autovalores da matriz A. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 9 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Desdobrando a expressa˜o inicial que define os autovalores e os autovetores: A~v1 = λ1~v1 A~v2 = λ2~v2 ... A~vn = λn~vn Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 10 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Desdobrando a expressa˜o inicial que define os autovalores e os autovetores: A~v1 = λ1~v1 A~v2 = λ2~v2 ... A~vn = λn~vn Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 10 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Tais expresso˜es podem ser reescritas no seguinte formato mais compacto: A [ ~v1 ~v2 . . . ~vn ] = [ ~v1 ~v2 . . . ~vn ] λ1 0 . . . 0 0 λ2 . . . 0 ... ... . . . ... 0 0 . . . λn AV = VΛA Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 11 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Tais expresso˜es podem ser reescritas no seguinte formato mais compacto: A [ ~v1 ~v2 . . . ~vn ] = [ ~v1 ~v2 . . . ~vn ] λ1 0 . . . 0 0 λ2 . . . 0 ... ... . . . ... 0 0 . . . λn AV = VΛA Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 11 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Tais expresso˜es podem ser reescritas no seguinte formato mais compacto: A [ ~v1 ~v2 . . . ~vn ] = [ ~v1 ~v2 . . . ~vn ] λ1 0 . . . 0 0 λ2 . . . 0 ... ... . . . ... 0 0 . . . λn AV = VΛA Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 11 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalizac¸a˜o da matriz A ΛA = V −1AV Transformac¸a˜o de similaridade Aw = PAP −1 Conclusa˜o: se a matriz de transformac¸a˜o de similaridade for escolhida como P = V−1, enta˜o Aw = ΛA sera´ uma matriz diagonal! (desde que os autovalores sejam todos de multiplicidade 1) A diagonalizac¸a˜o da matriz A resulta em um SLIT discreto com os estados ~wk “desacoplados” entre si. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 12 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalizac¸a˜o da matriz A ΛA = V −1AV Transformac¸a˜o de similaridade Aw = PAP −1 Conclusa˜o: se a matriz de transformac¸a˜o de similaridade for escolhida como P = V−1, enta˜o Aw = ΛA sera´ uma matriz diagonal! (desde que os autovalores sejam todos de multiplicidade 1) A diagonalizac¸a˜o da matriz A resulta em um SLIT discreto com os estados ~wk “desacoplados” entre si. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 12 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalizac¸a˜o da matriz A ΛA = V −1AV Transformac¸a˜o de similaridade Aw = PAP −1 Conclusa˜o: se a matriz de transformac¸a˜o de similaridade for escolhida como P = V−1, enta˜o Aw = ΛA sera´ uma matriz diagonal! (desde que os autovalores sejam todos de multiplicidade 1) A diagonalizac¸a˜o da matriz A resulta em um SLIT discreto com os estados ~wk “desacoplados” entre si. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 12 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalizac¸a˜o da matriz A ΛA = V −1AV Transformac¸a˜o de similaridade Aw = PAP −1 Conclusa˜o: se a matriz de transformac¸a˜o de similaridade for escolhida como P = V−1, enta˜o Aw = ΛA sera´ uma matriz diagonal! (desde que os autovalores sejam todos de multiplicidade 1) A diagonalizac¸a˜o da matriz A resulta em um SLIT discreto com os estados ~wk “desacoplados” entre si. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 12 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalizac¸a˜o da matriz A ΛA = V −1AV Transformac¸a˜o de similaridade Aw = PAP −1 Conclusa˜o: se a matriz de transformac¸a˜o de similaridade for escolhida como P = V−1, enta˜o Aw = ΛA sera´ uma matriz diagonal! (desde que os autovalores sejam todos de multiplicidade 1) A diagonalizac¸a˜o da matriz A resulta em um SLIT discreto com os estados ~wk “desacoplados” entre si. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 12 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalizac¸a˜o da matriz A ΛA = V −1AV Transformac¸a˜o de similaridade Aw = PAP −1 Conclusa˜o: se a matriz de transformac¸a˜o de similaridade for escolhida como P = V−1, enta˜o Aw = ΛA sera´ uma matriz diagonal! (desdeque os autovalores sejam todos de multiplicidade 1) A diagonalizac¸a˜o da matriz A resulta em um SLIT discreto com os estados ~wk “desacoplados” entre si. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 12 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exerc´ıcio - Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalize a matriz A dos SLIT discreto dado pelo seguinte modelo em espac¸o de estados: ~xk+1 = [ 0,8 1 0 0,9 ] ~xk + [ 0 1 ] uk yk = [ 1 0 ] ~xk Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 13 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exerc´ıcio - Diagonalizac¸a˜o da matriz A Diagonalize a matriz A dos SLIT discreto dado pelo seguinte modelo em espac¸o de estados: ~wk+1 = [ 0,8 0 0 0,9 ] ~wk + [ −10 1 ] uk yk = [ 1 10 ] ~wk Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 14 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~xk+1 = A~xk + Buk yk = C~xk + D~uk Iterando-se a equac¸a˜o de estados: ~x1 = A~x0 + Bu0 ~x2 = A~x1 + Bu1 = A(A~x0 + Bu0) + Bu1 ~x2 = A 2~x0 + ABu0 + Bu1 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 15 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~xk+1 = A~xk + Buk yk = C~xk + D~uk Iterando-se a equac¸a˜o de estados: ~x1 = A~x0 + Bu0 ~x2 = A~x1 + Bu1 = A(A~x0 + Bu0) + Bu1 ~x2 = A 2~x0 + ABu0 + Bu1 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 15 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~xk+1 = A~xk + Buk yk = C~xk + D~uk Iterando-se a equac¸a˜o de estados: ~x1 = A~x0 + Bu0 ~x2 = A~x1 + Bu1 = A(A~x0 + Bu0) + Bu1 ~x2 = A 2~x0 + ABu0 + Bu1 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 15 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~xk+1 = A~xk + Buk yk = C~xk + D~uk Iterando-se a equac¸a˜o de estados: ~x1 = A~x0 + Bu0 ~x2 = A~x1 + Bu1 = A(A~x0 + Bu0) + Bu1 ~x2 = A 2~x0 + ABu0 + Bu1 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 15 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~xk+1 = A~xk + Buk yk = C~xk + D~uk Iterando-se a equac¸a˜o de estados: ~x1 = A~x0 + Bu0 ~x2 = A~x1 + Bu1 = A(A~x0 + Bu0) + Bu1 ~x2 = A 2~x0 + ABu0 + Bu1 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 15 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~xk+1 = A~xk + Buk yk = C~xk + D~uk Iterando-se a equac¸a˜o de estados: ~x1 = A~x0 + Bu0 ~x2 = A~x1 + Bu1 = A(A~x0 + Bu0) + Bu1 ~x2 = A 2~x0 + ABu0 + Bu1 Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 15 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~x3 = A~x2 + Bu2 = A(A 2~x0 + ABu0 + Bu1) + Bu2 ~x3 = A 3~x0 + A 2Bu0 + ABu1 + Bu2 Por inspec¸a˜o, e´ poss´ıvel inferir a expressa˜o geral para ~xk : ~xk = A k~x(0) + k−1∑ j=0 A(k−1−j)Bu(j) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 16 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~x3 = A~x2 + Bu2 = A(A 2~x0 + ABu0 + Bu1) + Bu2 ~x3 = A 3~x0 + A 2Bu0 + ABu1 + Bu2 Por inspec¸a˜o, e´ poss´ıvel inferir a expressa˜o geral para ~xk : ~xk = A k~x(0) + k−1∑ j=0 A(k−1−j)Bu(j) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 16 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~x3 = A~x2 + Bu2 = A(A 2~x0 + ABu0 + Bu1) + Bu2 ~x3 = A 3~x0 + A 2Bu0 + ABu1 + Bu2 Por inspec¸a˜o, e´ poss´ıvel inferir a expressa˜o geral para ~xk : ~xk = A k~x(0) + k−1∑ j=0 A(k−1−j)Bu(j) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 16 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados ~x3 = A~x2 + Bu2 = A(A 2~x0 + ABu0 + Bu1) + Bu2 ~x3 = A 3~x0 + A 2Bu0 + ABu1 + Bu2 Por inspec¸a˜o, e´ poss´ıvel inferir a expressa˜o geral para ~xk : ~xk = A k~x(0) + k−1∑ j=0 A(k−1−j)Bu(j) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 16 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Definindo-se a matriz de transic¸a˜o de estados Φ(k) = Ak , tem-se que: ~xk = Φ(k)~x(0) + k−1∑ j=0 Φ(k − 1− j)Bu(j) yk = CΦ(k)~x(0) + k−1∑ j=0 CΦ(k − 1− j)Bu(j) + Du(k) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 17 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Definindo-se a matriz de transic¸a˜o de estados Φ(k) = Ak , tem-se que: ~xk = Φ(k)~x(0) + k−1∑ j=0 Φ(k − 1− j)Bu(j) yk = CΦ(k)~x(0) + k−1∑ j=0 CΦ(k − 1− j)Bu(j) + Du(k) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 17 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Definindo-se a matriz de transic¸a˜o de estados Φ(k) = Ak , tem-se que: ~xk = Φ(k)~x(0) + k−1∑ j=0 Φ(k − 1− j)Bu(j) yk = CΦ(k)~x(0) + k−1∑ j=0 CΦ(k − 1− j)Bu(j) + Du(k) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 17 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Considerando-se que u(k) = δ(k), e que as condic¸o˜es iniciais sa˜o nulas: hk = k−1∑ j=0 CΦ(k − 1− j)Bδ(j) + Dδ(k) hk = CΦ(k − 1)B + Dδ(k) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 18 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Considerando-se que u(k) = δ(k), e que as condic¸o˜es iniciais sa˜o nulas: hk = k−1∑ j=0 CΦ(k − 1− j)Bδ(j) + Dδ(k) hk = CΦ(k − 1)B + Dδ(k) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 18 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Considerando-se que u(k) = δ(k), e que as condic¸o˜es iniciais sa˜o nulas: hk = k−1∑ j=0 CΦ(k − 1− j)Bδ(j) + Dδ(k) hk = CΦ(k − 1)B + Dδ(k) Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 18 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Aplicando-se a transformada Z: Z{hk} = CZ{Φ(k − 1)}B + DZ{δ(k)} H(z) = CZ{Φ(k − 1)}B + D Sabendo-se que H(z) = C (zI − A)−1B + D, infere-se que: Z{Φ(k − 1)} = (zI − A)−1 Z{Φ(k)}z−1 = (zI − A)−1 Φ(k) = Z−1{z(zI − A)−1} Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 19 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Aplicando-se a transformada Z: Z{hk} = CZ{Φ(k − 1)}B + DZ{δ(k)} H(z) = CZ{Φ(k − 1)}B + D Sabendo-se que H(z) = C (zI − A)−1B + D, infere-se que: Z{Φ(k − 1)} = (zI − A)−1 Z{Φ(k)}z−1 = (zI − A)−1 Φ(k) = Z−1{z(zI − A)−1} Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 19 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Aplicando-se a transformada Z: Z{hk} = CZ{Φ(k − 1)}B + DZ{δ(k)} H(z) = CZ{Φ(k − 1)}B + D Sabendo-se que H(z) = C (zI − A)−1B + D, infere-se que: Z{Φ(k − 1)} = (zI − A)−1 Z{Φ(k)}z−1 = (zI − A)−1 Φ(k) = Z−1{z(zI − A)−1} Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 19 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Aplicando-se a transformada Z: Z{hk} = CZ{Φ(k − 1)}B + DZ{δ(k)} H(z) = CZ{Φ(k − 1)}B + D Sabendo-se que H(z) = C (zI − A)−1B + D, infere-se que: Z{Φ(k − 1)} = (zI − A)−1 Z{Φ(k)}z−1 = (zI − A)−1 Φ(k) = Z−1{z(zI − A)−1} Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 19 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Aplicando-se a transformada Z: Z{hk} = CZ{Φ(k − 1)}B + DZ{δ(k)} H(z) = CZ{Φ(k − 1)}B + D Sabendo-se que H(z) = C (zI − A)−1B + D, infere-se que: Z{Φ(k − 1)} = (zI − A)−1 Z{Φ(k)}z−1 = (zI − A)−1 Φ(k) = Z−1{z(zI − A)−1} Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 19 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Aplicando-se a transformada Z: Z{hk} = CZ{Φ(k − 1)}B + DZ{δ(k)} H(z) = CZ{Φ(k − 1)}B + D Sabendo-se que H(z) = C (zI − A)−1B + D, infere-se que: Z{Φ(k − 1)} = (zI − A)−1 Z{Φ(k)}z−1 = (zI − A)−1 Φ(k) = Z−1{z(zI − A)−1} Tales A. Jesus (CEFET-MG)Aula 10 19 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Aplicando-se a transformada Z: Z{hk} = CZ{Φ(k − 1)}B + DZ{δ(k)} H(z) = CZ{Φ(k − 1)}B + D Sabendo-se que H(z) = C (zI − A)−1B + D, infere-se que: Z{Φ(k − 1)} = (zI − A)−1 Z{Φ(k)}z−1 = (zI − A)−1 Φ(k) = Z−1{z(zI − A)−1} Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 19 / 22 Representac¸o˜es em Varia´veis de Estado Exerc´ıcio - Soluc¸a˜o da Equac¸a˜o de Estados Determine a matriz de transic¸a˜o de estados Φ(k) para o sistema cuja dinaˆ- mica e´ dada por A = [ 0 1 −2 −3 ] Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 20 / 22 Exerc´ıcios do livro-texto Digital Control System Analysis and Design (Phillips and Nagle) 3a edic¸a˜o: 2.26 a 2.28, 2.30 e 2.31. 4a edic¸a˜o: 2.10-2, 2.10-3, 2.12-1 a 2.12-3. Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 21 / 22 Segunda etapa do trabalho da disciplina (duplas ou trios) Etapa 2 - SLIT cont´ınuo vs. SLIT discreto e Transformac¸a˜o de Similaridade Obtenha um modelo em espac¸o de estados cont´ınuo para o seu sistema adotando algum dos procedimentos vistos em sala de aula. Obtenha um modelo em espac¸o de estados discreto para o seu sistema adotando algum dos procedimentos vistos em sala de aula. Simule ambos os sistemas para diferentes tipos de entrada (degrau, rampa, seno´ide) e compare o comportamento temporal da sa´ıda e dos estados. Diagonalize a matriz A do seu sistema discreto, simule-o para diferentes tipos de entrada (degrau, rampa, seno´ide) e compare a evoluc¸a˜o temporal da sa´ıda e dos estados desse novo sistema discreto com a evoluc¸a˜o temporal da sa´ıda e dos estados do sistema discreto original. Data de entrega do relato´rio via moodle: 04/10/2017 (quarta-feira). Tales A. Jesus (CEFET-MG) Aula 10 22 / 22 Introdução
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