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saúde da mulher

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Instituto Educacional São Paulo
Métodos Contraceptivos
Planejamento Familiar
Nomes: 
Docente: 
Disciplina: Saúde da Mulher
São Paulo, de 201
Introdução
Incentivar a busca e o acesso de informações para mulheres e homens sobre os métodos contraceptivos é o melhor meio de educar os casais acerca do planejamento familiar. É dever da rede pública de saúde manter a oferta de métodos anticoncepcionais e contar com profissionais capacitados para auxiliar a mulher a fazer sua opção contraceptiva de acordo com seu organismo e suas condições financeiras.
Temos como objetivo explicar os tipos de métodos contraceptivos, seus benefícios e como impactam na vida da mulher.
Abstract
Encourage the seek and access of information’s to women and men about the birth control method is the best way to teach couples about of the family planning. It is a duty of the public healthcare system keeps available the birth control methods and reckon with qualified professionals to support women making their choices according to their organism and financial conditions. 
Our aim is explain the birth control method types, their benefits and how they impact the woman's life.
Métodos Contraceptivos: Planejamento familiar
Os contraceptivos são as principais ferramentas de planejamento familiar. Para a mulher escolher melhor método contraceptivo, ela deve seguir as orientações de um médico, pois ele levará em consideração o perfil da paciente e também possíveis doenças associadas. Os métodos contraceptivos não podem ser automedicados por possuírem hormônios.
Segundo o ginecologista-chefe do Departamento de Planejamento Familiar do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Dr. Nilson Roberto de Melo, “o contraceptivo mais usado no mundo é a pílula combinada de uso diário por ser um medicamento de fácil acesso, disponível em diversas formas e sobre o qual há inúmeros estudos”. 
Contudo ele ressalta que este nem sempre é o método mais indicado já que uma mulher muito esquecida pode deixar de tomar uma dose, causando na falha do método.
Independente dos métodos apresentados pelo médico à escolha final é sempre da paciente, com isso o profissional deve orientá-la e informa-la corretamente sobre os riscos e benefícios de cada um. 
Na escolha do método contraceptivo deve ser levado em consideração: A escolha da mulher ou do casal; Características dos métodos e os Fatores individuais relacionados às usuárias do método.
Pensando nas características dos métodos deve ser levado em conta: a eficácia (taxa de falha que é calculada com o número de gestações não desejadas usando o método), efeitos secundários (efeitos adversos), aceitabilidade, disponibilidade, facilidade de uso, reversibilidade e proteção a doenças sexualmente transmissíveis.
Agora considerando fatores individuais relacionados às usuárias do método deve-se ter em mente as condições econômicas; estado de saúde; características da personalidade da mulher; fase da vida; padrão de comportamento sexual; aspirações reprodutivas e outros fatores como medo, dúvidas e vergonha.
Os principais métodos anticoncepcionais podem ser divididos em não hormonais (aqueles que não utilizam hormônios) e hormonais.
Dentre os não hormonais estão o DIU, vasectomia, laqueadura, abstinência sexual, camisinha, diafragma, camisinha feminina, espermicida, tabelinha e coito interrompido.
Os que possuem hormônios são a pílula, injeção anticoncepcional, SIU (Sistema intraturino), implante, anel vaginal, adesivo anticoncepcional e pílula do dia seguinte.
Segundo o Dr. Sergio dos Passos Ramos, podemos classificar quais métodos são mais utilizados dentro de um grupo determinado de mulheres.
Dentre as adolescentes os métodos mais utilizados são a camisinha e a pílula, para a mulher que já possui família e não quer mais ter filhos estão o DIU ou SIU, implante, vasectomia, laqueadura tubária, pílula, injeção anticoncepcional, adesivo anticoncepcional e o anel anticoncepcional. Já a mulher que quer espaçar uma nova gravidez utiliza o DIU ou SIU, a pílula, a injeção anticoncepcional, implante, adesivo anticoncepcional e o anel anticoncepcional e por último a mulher que está amamentando utiliza a camisinha, DIU ou SIU e a injeção anticoncepcional trimestral.
No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007, a rede pública oferece oito métodos contraceptivos gratuitos e outros anticoncepcionais estão disponíveis para compra à preços reduzidos na rede “Farmácia Popular”, desse modo toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas Unidades Básicas de Saúde.
O planejamento Familiar é um conjunto de ações que auxiliam homens e mulheres a planejar a chegada dos filhos, e também a prevenir gravidez indesejada. Todas as pessoas possuem o direito de decidir se terão ou não filhos e o Estado tem o dever de oferecer acessos a recursos informativos, educacionais e científicos que assegurem a prática do planejamento familiar.
Segundo a enfermeira obstetra do setor de planejamento familiar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Patrícia Albuquerque além de prevenir a gravidez não planejada, as gestações de alto risco e a promoção de maior intervalo entre os partos, o planejamento familiar proporciona maior qualidade de vida ao casal, que tem somente o número de filhos que planejou.
Os programas de planejamento familiar foram responsáveis pela diminuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994. [1: Dados da Organização das Nações Unidas (ONU)]
Controlar a fertilidade é o primeiro passo para planejar o momento mais adequado para ter filhos. A pílula anticoncepcional e o Dispositivo Intrauterino (DIU) são os mais usados pelas brasileiras.[2: Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher]
Graças à política de distribuição de meios anticonceptivos, houve diminuição no número de gravidezes indesejadas. Isso contribuiu com a queda nos índices de abortos inseguros e consequentemente com a mortalidade materna também.[3: Estudos do Ministério da Saúde.]
Infertilidade
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e as sociedades científicas 8% a 15% dos casais têm algum problema de infertilidade. Esta deficiência é definida como a incapacidade de um casal alcançar a concepção após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de contraceptivo.
O Sistema Único de Saúde (SUS) possui um programa de apoio para o tratamento da infertilidade, conhecido como Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida, esse serviço normalmente é oferecido em hospitais universitários e também em hospitais conveniados ao SUS. Suas diretrizes e políticas são definidas pelo Ministério da Saúde, mas são as secretarias estaduais e municipais os órgãos responsáveis por sua execução.
As instituições que oferecem o tratamento da infertilidade são: o Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), Hospital Pérola Byington, Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIPE), Hospital Universitário de Ribeirão Preto (USP) e o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Referências Bibliográficas
Portal Brasil (http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/planejamento-familiar)
 Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP (http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/tudo-sobre-anticoncepcionais/)
Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 40 | BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. (http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA/article/view/3177/pdf_1)
Gineco (http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/diu-e-siu/)
Livro - Anticoncepção e planejamento familiar (volume 4) ; Autores: Fabio Fernando de Araujo e Zsuzsanna Ilona Katalin de Jármy Di Bella.

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