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33
JANDREIA DA ROCHA QUADRA POJO 
USO INDISCRIMINADO DE FÁRMACOS CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA POR ADOLESCENTES:
REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Cidade
Ano
Macapá
2021
JANDREIA DA ROCHA QUADRA POJO
USO INDISCRIMINADO DE FÁRMACOS CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA POR ADOLESCENTES:
REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Fama, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Bacharelado em Farmácia
Orientador: Juliano Hilcenberg
Macapá
2021
JANDREIA DA ROCHA QUADRA POJO 
USO INDISCRIMINADO DE FÁRMACOS CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA POR ADOLESCENTES:
REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Fama, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Bacharelado em Farmácia
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12)
Substitua as palavras em vermelho conforme o local e data de aprovação.
Dedico este trabalho...
(OPCIONAL) (Fonte Arial tamanho 12; espaçamento entrelinhas 1,5; Alinhamento justificado; O texto no final da página deverá ter um recuo de 8cm em relação à margem esquerda.)
AGRADECIMENTOS (OPCIONAL) 
Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. (Fonte Arial 12)
Epígrafe (retire o título “epígrafe) 
Coloque aqui o texto da epígrafe
(Nome completo do autor com grafia comum, somente primeiras letras em maiúsculo)
 (OPCIONAL) (Fonte Arial tamanho 10; citação com alinhamento justificado com 7,5 cm de recuo da margem esquerda; Espaçamento entrelinhas de 1,5 cm; Texto e nome do autor da citação em itálico. Evite a utilização de epígrafes longas.)
POJO, Jandreia da Rocha Quadra. Uso Indiscriminado de Fármacos Contraceptivos de Emergência por Adolescentes: Revisão Integrativa da Literatura. 2021. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Bacharelado em Farmácia) – Faculdade de Macapá, Macapá, 2021.
RESUMO
O uso de fármacos contraceptivos de emergência vem se popularizando de forma indiscriminada entre as jovens eles identificam nesses fármacos as facilidades de acesso e do uso em si, sem levar em consideração os riscos e consequências a curto e longo prazo. Objetivo: compreender o uso indiscriminado de contraceptivos de emergência na adolescência. Método: para atingir os objetivos deste estudo foi realizada uma revisão integrativa da literatura. Resultado: há a necessidade de atualização dos profissionais de saúde, de forma a aproximar estes do público adolescente. Em nenhum momento a literatura condena seu uso, somente recomenda para que seja aplicada nos casos para os quais é indicada. Considerações Finais: As limitações desse estudo estão na escassez de estudos nacionais sobre a temática e que abordem efeitos mais graves associados ao uso indiscriminado, é importante que esse tema seja mais estudado e se faça uma abordagem sobre a realidade brasileira.
Palavras-chave: Adolescentes. Anticoncepção de Emergência. Uso Indevido de Medicamentos 		
POJO, Jandreia da Rocha Quadra. Uso Indiscriminado de Fármacos Contraceptivos de Emergência por Adolescentes: Revisão Integrativa da Literatura. 2021. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Bacharelado em Farmácia) – Faculdade de Macapá, Macapá, 2021
ABSTRACT
The use of emergency contraceptive drugs has become increasingly popular among young women. They identify the ease of access and use of these drugs, regardless of the risks and consequences in the short and long term. Objective: to understand the indiscriminate use of emergency contraceptives in adolescence. Method: to achieve the objectives of this study, an integrative literature review was carried out. Result: there is a need to update health professionals in order to bring them closer to the adolescent public. At no time does the literature condemn its use, it only recommends that it be applied in the cases for which it is indicated. Final Considerations: The limitations of this study are in the scarcity of national studies on the subject and that address more serious effects associated with indiscriminate use, it is important that this theme be further studied and an approach to the Brazilian reality is made.
Keywords: Adolescents. Emergency Contraception. Misuse of Medicines
LISTA DE QUADROS 
	Quadro 01-
	Síntese das Publicações incluídas no estudo
	13
	Quadro 02 –
	Esquema Terapêutico dos Contraceptivos de Emergência
	18
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	AE
	Anticoncepção de Emergência
	AHE
	Anticoncepção Hormonal de Emergência
	BVS
	Biblioteca Virtual em Saúde 
	CE
	Contraceptivo de Emergência
	DECS
	Descritores em Ciências da Saúde 
	DIU
	Dispositivo Intrauterino
	IST
	Infecções Sexualmente Transmissíveis 
	LILACS
	Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
	MEDLINE
	Medicina Online
	OMS
	Organização Mundial da Saúde 
	ONU
	Organização das Nações Unidades
	PAE
	Pílula Anticoncepcional de Emergência
	SCIELO
	Scientific Electronic Library Online 
	SUS
	Sistema Único de Saúde 
15
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	11
2.	O CONHECIMENTO DAS ADOLESCENTES E OS FATORES RELACIONADOs AO USO DE FÁRMACOS CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA	13
3.	os efeitos dos contraceptivos de emergência com o uso indiscriminado	18
4.	medidas de prevenção para evitar o uso indiscriminado de contraceptivos de emergência na adolescência	21
5.	considerações finais	23
REFERÊNCIAS	24
INTRODUÇÃO
A adolescência mostra-se como uma fase de transição na vida do indivíduo, nela ocorrem eventos que perpassam pelos âmbitos físicos, emocionais, psicológicos e sociais. Essas mudanças se relacionam principalmente à saúde reprodutiva, pois é nesta fase que os adolescentes passam por diversas descobertas que vão influenciar no seu comportamento. 
Desta forma, o adolescente tem iniciado a sua vida sexual cada vez mais precocemente, o que se relaciona com o método que eles vão utilizar para evitar uma gravidez indesejada, bem como as infecções sexualmente transmissíveis. Para isso há disponíveis no mercado e na rede pública de saúde diversos métodos contraceptivos que vão desde métodos de barreira como métodos hormonais. 
O uso de fármacos contraceptivos de emergência vem se popularizando de forma indiscriminada entre as jovens. Esse cenário também tem se expandido entre o público adolescente que identifica nesses fármacos as facilidades de acesso e do uso em si, sem levar em consideração os riscos e consequências a curto e longo prazo, seja pela fata de informação, ou pelo estabelecimento de relações íntimas instáveis e pluralizadas. Este cenário vem preocupando cada vez mais os profissionais de saúde em geral. 
Neste contexto este estudo teve como problemática: Quais motivos levam adolescentes a fazerem uso indiscriminado de fármacos contraceptivos de emergência? Com o levantamento de informações foi possível entender quais fatores estão relacionados com esse uso indiscriminado, de forma a reunir em um estudo as mais diversas evidências científicas sobre o tema de forma atualizada e prática para que profissionais de saúde possam se remodelar para lidar com o público adolescente.
Para que fosse possível responder a problemática estabelecida, o objetivo geral desse estudo foi compreender o uso indiscriminado de contraceptivos de emergência na adolescência. E de forma mais aprofundada, os objetivos específicos permearam em torno de investigar nas literaturas disponíveis as evidências sobre o conhecimento das adolescentes e os fatores relacionado ao uso de fármacos contraceptivos de emergência; relacionar os efeitos dos contraceptivos de emergência com o uso indiscriminado; e especificar as medidas de prevenção para evitar o uso indiscriminado de contraceptivos de emergência. 
O método utilizado para se atingiros objetivos deste estudo foi o de revisão integrativa da literatura, onde foram utilizados Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Uso Indevido de Medicamentos, Anticoncepcionais Pós-Coito e Adolescente combinados com o operador booleano AND. 
Essa pesquisa foi realizada em portais nacionais e internacionais, entre as quais estão a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que inclui banco de dados como: Literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Scientific Eletronic Libary Online (SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Os estudos que resultaram na construção desse trabalho estão dispostos no Apêndice 1. 
 O CONHECIMENTO DAS ADOLESCENTES E OS FATORES RELACIONADOs AO USO DE FÁRMACOS CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente define adolescente o indivíduo com idade entre doze e dezoito anos de idade, para efeitos de conceito as publicações de saúde utilização essa classificação (BRASIL, 1990). 
A população adolescente no Brasil corresponde a 17,9% da população, o que em números representa cerca de 34 milhões de indivíduos. A adolescência é marcada por comportamentos denominados como de risco relacionados a exposição a violências, sexo sem proteção e uso de álcool e outras drogas esses e outros problemas dessa fase de desenvolvimento merecem atenção dos profissionais de saúde (OMS, 2017). 
A saúde sexual é tomada como um estado de saúde emocional, física, mental e bem-estar social com relação a sexualidade, diferentemente disso, a sexualidade, é um aspecto do ser humano que está contido ao sexo, as identidades de gênero, ao prazer, reprodução intimidade e orientação sexual (OMS, 2017). 
A lei 9.263 dispõe sobre o planejamento familiar e o dita como direito assegurado a todo cidadão pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 1996). Também conhecido como planejamento reprodutivo é denominado como um conjunto de ações e serviços que auxiliam na previsão e no controle de geração de filhos direcionados a adolescente, jovens e adultos com vida sexual ativa com que a desejam iniciar (BRASIL, 2016).
Dentre os diversos métodos contraceptivos disponibilizados pelo Ministério da Saúde, em 1990 passou a ser colocado na rede pública e no mercado brasileiro em dose única dois comprimidos de levornogestrel, inicialmente o objetivo era o atendimento de mulheres vítimas de violência sexual, porem logo depois já ficou disponível para qualquer mulher, sendo denominado anticoncepção hormonal de emergência (AHE) (ALMEIDA et al., 2016). No Quadro 1 está disposto o esquema terapêutico para anticoncepção de emergência proposto pelo Ministério da Saúde.
A contracepção de emergência ou pílula do dia seguinte é composta por formulações isoladas de progesterona ou combinadas com o estrógeno e que devem ser ingeridas em até 120 horas após o coito desprotegido, porém sua eficácia diminui com o tempo então quanto mais precoce for instituída melhor a eficácia (GOMES et al., 2016). 
Em geral os estudos mostram que o conhecimento dos adolescentes sobre diversos aspectos da contracepção de emergência é insatisfatório, principalmente com relação a sua funcionalidade, frequência ideal de uso e eficácia, porém isso não impede que este grupo faça uso frequente desse tipo de medicação (MONTEIRO et al., 2020).
Um estudo americano apontou que os adolescentes tem um grau médio de conhecimento sobre a disponibilidade de anticoncepcionais, porém não compreendem seu objetivo final, ação e formas de uso (SIGNORE et al., 2018). Com isso, fica claro a necessidade de políticas públicas para educação sexual de adolescentes de forma a orientar o melhor uso, uma vez que, a o uso de anticoncepcionais não deve ser uma prática desencorajada e sim mediada para ser utilizada de forma correta. 
Na Espanha, o cenário é bem parecido, o estudo de Jiménez-Iglesias et al. (2018) afirma que um terço das adolescentes fazem uso de contracepção de emergência (30,65%). Sabe-se que a maior forma de aquisição dessa medicação é por meio de farmácias e drogarias (70%) (LEFÊVRE et al., 2016). Onde não há um serviço de orientação e educação em saúde adequado, uma vez que, os balconistas não são treinados para essa função e a maioria dos adolescentes tem vergonha para buscar esse serviço na rede pública, ou acham muito o serviço muito inacessível.
No estudo de Monteiro et al. (2020) que foi realizado no Brasil, 8,1% dos adolescentes nem ao menos conheciam o método de contracepção de emergência. O grupo de 10 a 14 anos que afirmou ter conhecimento sobre AE, 35,3% foram orientados pelos pais e a mesma porcentagem pelos professores, 29,4% por amigos. No grupo de 15 a 19 anos o cenário foi diferente, 65,5% obtiveram informações através dos amigos, 35,3 por professores, 33,6% por médicos e 27,6% por pais. Os profissionais de saúde só são relatados no segundo grupo e sem tanta ênfase.
Por outro lado, Jiménez-Iglesias et al. (2018) colocam que mesmo que os pais sendo citados pelos adolescentes mostrando uma boa relação, a maioria não tem confiança o suficiente para compartilhar as experiências sexuais e solicitar informações sobre contracepção de emergência, por acreditarem ser algo muito íntimo, ou que não serão aceitas ou compreendidas, mesmo que o desejo de ter esse tipo de relação seja grande entre elas.
Ainda no estudo de Monteiro et al. (2020), sobre o mecanismo de ação, 82,4% dos adolescentes acreditam que a contracepção de emergência evita a fertilização e que deve ser tomado até 72 horas após relação sexual desprotegida. Para 58,8% a CE deve ser usada em casos de estupro e relação desprotegida e que mão deve substituir os outros métodos anticoncepcionais, uma pequena parcela de 5% acredita que esse método nunca deve ser usado por ser abortivo ou não efetivo, 28% afirmou que deve ser usado sempre que necessário. Com relação a efeitos colaterais 58% não souberam responder e a outra parte afirmou náuseas e vômito como principais efeitos.
Essa questão é que na maioria das vezes influencia essas adolescentes a adotarem comportamentos de consumo excessivo de contracepção de emergência sem orientação (LEFÊVRE et al., 2016).
Outros estudos como de Todd e Black (2020) colocam também algumas barreiras relacionadas aos serviços de saúde que propiciam comportamentos de risco em adolescentes relacionado ao uso indiscriminado de contraceptivos de emergência. Entre esses fatores que afastam os adolescentes dos profissionais de saúde estão: horários inconvenientes, falta de recursos, falta de confidencialidade, treinamento profissional para lidar com esse público, aplicação de crenças e valores pessoais no atendimento e exigências de investigações desnecessárias.
Com isso entende-se que há a necessidade de atualização dos profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, de forma a aproximar estes do público adolescente. Para que eles se sintam seguros a procurar o serviço e fazerem uso da contracepção de emergência de forma adequada, já que em nenhum momento a literatura condena seu uso, somente recomenda para que seja aplicada nos casos para os quais é indicada. 
os efeitos dos contraceptivos de emergência com o uso indiscriminado
A lei 9.263 dispõe sobre o planejamento familiar e o dita como direito assegurado a todo cidadão pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 1996). Também conhecido como planejamento reprodutivo é denominado como um conjunto de ações e serviços que auxiliam na previsão e no controle de geração de filhos direcionados a adolescente, jovens e adultos com vida sexual ativa com que a desejam iniciar (BRASIL, 2016).
Dentre os diversos métodos contraceptivos disponibilizados pelo Ministério da Saúde, em 1990 passou a ser colocado na rede pública e no mercado brasileiro em dose única dois comprimidos de levornogestrel, inicialmente o objetivo era o atendimento de mulheres vítimas de violência sexual, porem logo depois já ficou disponível para qualquer mulher, sendo denominado anticoncepção hormonal de emergência (AHE)(ALMEIDA et al., 2016). No Quadro 1 está disposto o esquema terapêutico para anticoncepção de emergência proposto pelo Ministério da Saúde.
A contracepção de emergência ou pílula do dia seguinte é composta por formulações isoladas de progesterona ou combinadas com o estrógeno e que devem ser ingeridas em até 120 horas após o coito desprotegido, porém sua eficácia diminui com o tempo então quanto mais precoce for instituída melhor a eficácia (GOMES et al., 2016). 
Quadro 02 – Esquema Terapêutico dos Contraceptivos de Emergência
Fonte: (BRASIL, 2016).
Para a OMS estão classificados como contraceptivos de emergências apenas quatro métodos, estão entre eles: 10 comprimidos de levonorgestrel, 2) contraceptivo combinado (levonorgestrel+etinilestradional), 3) comprimidos de acetato de ulipristal e 4) Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre (OMS, 2016).
A AHE pode ser utilizada em caso de estupros, falha em outros métodos contraceptivos ou no caso da não utilização de quaisquer outros métodos para evitar gravidez, para isso é necessária uma boa interação entra a mulher e o profissional que está dispensando esta medicação além do conhecimento da mesma sobre os riscos e benefícios da AHE.
Com a leitura das literaturas foi possível perceber que os profissionais de saúde ainda têm uma visão distorcida e negativa da contracepção de emergência, muitas vezes motivado pelo uso indiscriminado por parte das pacientes. Como pode ser visto no estudo de Brandão et al. (2016), os autores descrevem com uma “medicação perigosa” e “bomba hormonal” que foi descrito por seus entrevistados que levam em consideração os riscos atrelados a esse tipo de medicação e efeitos destrutivos no organismo das usuárias. 
As adolescentes, assim como mulheres adultas fazem a procura da contracepção de emergência por diversos motivos, entre eles podem ser citados: em primeira mão as situações de violência sexual, bem como a ruptura acidental de preservativo ou diafragma, falhas na ingestão de pílulas anticoncepcionais, expulsão de DIU, atraso menstrual e relação sexual em período fértil, em caso de suspeita ou confirmação de gravidez, porém são contraindicadas (ALMEIDA et al., 2016). 
Algumas adolescentes fazem apelo a métodos tradicionais que acreditam ter algum efeito contraceptivo de emergência, entre esses costumes, podem ser citados: esfregar limão no abdome, tomar bebida salgada ou bem gelada, chá de salsa amoxicilina e comer feijão de castanha (OLIVEIRA, 2017).
Os estudos apontam entre os efeitos adversos mais comumente observados a irregularidade da menstruação (31%), náuseas (14%), dor abdominal (14%), fadiga (13%), tontura e dor de cabeça (10%). Além de serem os mais comuns são na maioria das vezes os únicos efeitos adversos que são de conhecimento dos adolescentes (MONTEIRO et al., 2010).
Esses sintomas associados ao uso indiscriminado estão de acordo com outro estudo, além disso pode causar outros diversos efeitos sistêmicos no organismo da mulher, entre esses sintomas podem ser citados: vômitos, sangramento irregular, dor e sensibilidade nos seios e também não há proteção contra Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) (GOMES et al., 2016). 
Por isso Guleria et al. (2016) chamam a atenção para essa outra questão específica que é o risco aumentado para comportamentos de risco por parte dos adolescentes, uma vez que, por acreditarem que vão reverter uma gravidez indesejada com uma simples medicação, deixam de fazer uso de preservativos e se expõem muito mais a IST e apresentam na mesma medida essas IST’s.
Outros efeitos a longo prazo descritos na literatura são inchaço, falta de ar, aumento de pressão arterial, câncer de colo uterino e mama, gravidez indesejada, infertilidade e perda de eficácia da medicação (LACERDA; PORTELA; MARQUES, 2019). 
Para Jiménez-Iglesias et al. (2018) os adolescentes que fazem uso de contracepção de emergência mais que 2 vezes ao ano tendem a ter perfis mais negativos. Por essas razões é importante que os serviços de saúde ofertem informações e ações voltadas para saúde sexual e reprodutiva deste público, sem que se tenha a exigência da anuência dos pais, para que se sintam mais abraçados e confortáveis para procurar esse atendimento. 
 
medidas de prevenção para evitar o uso indiscriminado de contraceptivos de emergência na adolescência 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU) orientam que o acesso ao planejamento familiar e reprodutivo é um direto de todos e instrumento para promoção da saúde, igualdade de gênero, e autonomia das mulheres além de contribuir com a redução da pobreza (OMS, 2016; 2020). 
Quando se trata do público adolescentes é importante que os serviços de saúde sejam flexíveis em questão de horário, recursos visuais para trabalhar orientação, aceitabilidade sem julgamentos e uma oferta ampla de métodos contraceptivos, além de trabalhar os 5P’s: práticas, parceiros, proteção contra IST’s, passado reprodutivos e prevenção de gravidez (TODD; BLACK, 2020). 
Outros aspectos importantes para serem trabalhados seria o preparo de professores e profissionais de saúde para atuarem na orientação de adolescentes sobre o uso consciente de AHE, pois são as principais fontes de informações seguras, além da facilitação do acesso aos serviços de saúde pelos adolescentes (GOMES et al., 2016). 
Além disso, a Assistência e Atenção Farmacêutica, estão relacionadas com o uso racional e correto de AHE, de forma segura e efetiva, pois promove a prevenção da gravidez indesejada, uso correto das medicações e conscientização da população sobre saúde sexual e reprodutiva e planejamento familiar (OLIVEIRA, 2017).
Outros fatores importantes para conquistar a confiança do adolescente que procura o profissional de saúde é respeitar o sigilo profissional com relação à abordagem a ser feita no acolhimento, orientar sobre outros métodos e reforçar a dupla proteção, fazer a abordagem dos adolescentes sem a obrigatoriedade da presença dos pais ou responsáveis isso deixa eles mais à vontade para trabalhar as suas dúvidas e tabus (BRASIL, 2016). 
De forma mais especifica, em todas as abordagens deve-se informa sobre as formas de uso, indicações, deixar disponíveis sempre que necessários, já que é um direito da usuária, principalmente em casos de violência sexual (BRASIL, 2016).
Como recursos mais didáticos que podem ter mais adesão pelo público adolescente se tem as campanhas digitais de conscientização, folhetos educativos que podem ser facilmente carregados na bolsa, materiais ofertados nas farmácias comerciais. Todos esses matérias podem ter consigo informações básicas e de fácil entendimento, que abordem dúvidas comuns, que incentivem o uso consciente de contracepção e estimule a discussão desse assunto no lar e na escol. (GONSALVES et al., 2020).
Em meio a tudo isso é importante que o profissional que esteja lidando com os adolescentes, seja ele do serviço público ou farmácia comercial, não se esqueça de que deve estar sempre preparado para dispor de aconselhamento e ações sólidas para que o paciente veja aquele serviço como referência e o uso de anticoncepção de emergência seja feito sob orientação profissional (SIGNORE et al., 2018).
E por fim, que esses serviços sejam dotados de uma ampla oferta de métodos, boa relação profissional-paciente, baseada no respeito as crenças culturais e religiosa, além de comprometimento com privacidade e confidencialidade, além de informações baseadas em evidências científicas sobre eficácia e efeitos adversos, riscos e benefícios e sempre se atentando ao fato de que nenhum método de contracepção é contraindicado com base apenas na idade (OMS, 2016; 2020; BIGGS et al., 2019). 
considerações finais 
Com a análise das literaturas foi possível identificar que a maioria dos adolescentes ainda possuem um conhecimento deficiente sobre os mecanismos de ação, indicações e efeitos adversos, além dos riscos envolvidos no uso de contracepção de emergência o que resulta em um alto índice de uso indiscriminados pelos mesmos. Por outro lado,os profissionais de saúde também ainda possuem uma visão errônea sobre a aplicação de contracepção de emergência levando em consideração somente o lado negativo do método. 
Sobre os efeitos indesejáveis da contracepção de emergência as literaturas são bem similares na descrição, apontando sintomas comuns como cefaleia, dor nas mamas, náuseas, vomito e irregularidade menstrual. Nenhuma literatura abordou efeitos mais graves como o risco de tromboembolismo. 
 Com relação as medidas que podem ser aplicadas a fim de se diminuir o uso indiscriminado de contraceptivos, as literaturas são bem enfáticas no que concerne a adaptar o serviço para o público adolescente, que precisa ser acessível, tecnológico didático e livre de preconceitos para que o adolescente se sinta confortável para buscar o serviço. 
As limitações desse estudo estão na escassez de estudos nacionais sobre a temática e que abordem efeitos mais graves associados ao uso indiscriminado, é importante que esse tema seja mais estudado e se faça uma abordagem sobre a realidade brasileira. Um ponto positivo identificado é que alguns autores se preocuparam em esclarecer que nem sempre o uso de contracepção de emergência vai ser uma conduta negativa, e que dentro das indicações seja sim estimulado seu uso pelos profissionais. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Anearlhe Cruz et al. Conhecimento sobre a contracepção de emergência por adolescentes de uma escola pública de lago verde, maranhão, Brasil. Maringá, Revista Unigá, v. 27, n. 1, jul, 2178-2571. 2016. Disponível em: http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1817. Acesso em: 14 out. 2020. 
BIGGS, M. Antonia et al. Young women's perspectives about the contraceptive counseling received during their emergency contraception visit. [s. l.], Women's Health Issues, v. 29, n. 2, p. 170-175, 2019. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1049386718301920#!. Acesso em: 10 mar. 2021.
BRANDÃO, Elaine Reis et al. " Bomba hormonal": os riscos da contracepção de emergência na perspectiva dos balconistas de farmácias no Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro, Cadernos de Saúde Pública, v. 32, p. e00136615, set. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v32n9/1678-4464-csp-32-09-e00136615.pdf. Acesso em: 10 mar. 2021.
BRASIL. Protocolos da Atenção Básica: saúde das mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 231p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf. Acesso em: 16 out. 2016. 
GOMES, Silvia Renata et al. Conhecimento e uso da contracepção de emergência na adolescência. Rio de Janeiro, Adolescência e Saúde, v. 13, n. supl. P. 167-173, set. 2016. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/adolescenciaesaude.com/pdf/v13s2a20.pdf. Acesso em: 12 out. 2020.
GONSALVES, Lianne et al. Pharmacists as youth-friendly service providers: documenting condom and emergency contraception dispensing in Kenya. [s. l.], International journal of public health, v. 65, p. 487-496, maio. 2020. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s00038-020-01348-9. Acesso em: 12 mar. 2021.
GULERIA, Sonia et al. Contraceptive non‐use and emergency contraceptive use at first sexual intercourse among nearly 12 000 Scandinavian women. [s. l.], Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica, v. 96, n. 3, p. 286-294, 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28029175/. Acesso em: 13 mar. 2021.
JIMÉNEZ-IGLESIAS, Antonia et al. Prevalence of emergency contraceptive pill use among Spanish adolescent girls and their family and psychological profiles. [s. l.], BMC women's health, v. 18, n. 1, p. 1-8, maio. 2018. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29769104/. Acesso em: 10 mar. 2021.
LACERDA, Jaciane Oliveira da Silva; PORTELA, Fernanda Santos; MARQUES, Matheus Santos. O Uso Indiscriminado da Anticoncepção de Emergência: Uma Revisão Sistemática da Literatura. Jaboatão dos Guararapes, Id on Line Revista Multidisciplinar de Psicologia, v.13, n.43, p. 379-386. 2019. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1541/2275. Acesso: 16 out. 2020. 
LEFÈVRE, Fernando et al. Gravidez na adolescência e contracepção de emergência: opinião de profissionais de serviços primários de saúde pública do município de São Paulo. BIS Boletim Instituto Saúde, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 55-67, 2016. Disponível em: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/09/1021310/bis-v17n2-saude-e-direitos-sexuais-55-67.pdf. Acesso em: 14 set. 2020. 
MONTEIRO, Denise Leite Maia et al. Contracepção hormonal de emergência na adolescência. São Paulo, Revista da Associação Médica Brasileira, v. 66, n. 4, p. 472-478, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302020000400472. Acesso: 12 mar. 2021. 
OLIVEIRA, Lorena Moisés Barbosa de. Utilização de contraceptivos de emergência por adolescentes e adultos jovens: Revisão Sistemática da Literatura. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Farmácia) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017. Disponível em: https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/509/6/MONOGRAFIA_Utiliza%c3%a7%c3%a3oContraceptivosEmerg%c3%aancia.pdf. Acesso em: 20 set 2020. 
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TODD, Nicole; BLACK, Amanda. Contraception for Adolescents. [s. l.], Journal of clinical research in pediatric endocrinology, v. 12, n. Suppl 1, p. 28, 2020. Disponível em: http://cms.galenos.com.tr/Uploads/Article_35761/JCRPE-12-28-En.pdf. Acesso em: 11 mar. 2020. /29446789/. Acesso em: 11 mar. 2020. 
APÊNDICE 1
Quadro 01- Síntese das Publicações incluídas no estudo
	Ano de Publicação
	Autores
	País
	Objetivos
	Evidências
	Contracepção hormonal de emergência na adolescência
	2020
	Monteiro, Pereira, Herter, Avila e Raupp
	Brasil
	Analisar o grau de conhecimento das adolescentes brasileiras em relação à contracepção de emergência (CE) como administração correta, frequência de uso, eficácia, mecanismo de ação, efeitos adversos e complicações.
	O conhecimento em relação à CE não é satisfatório, principalmente quanto aos seus riscos, independentemente da idade e escolaridade dos grupos avaliados. A melhora do conhecimento pode proporcionar maior adesão à CE e acarretar redução da gravidez não planejada.
	Contracepção para adolescentes
	2020
	Todd e Black
	Estados Unidos da América
	Analisar a relação entre profissionais de saúde e adolescentes na orientação sobre contraceptivos. 
	Os prestadores de cuidados têm um papel importante a desempenhar para garantir que os adolescentes tenham acesso a produtos reprodutivos de alta qualidade e sem julgamentos
serviços de saúde e métodos anticoncepcionais em ambientes amigáveis ​​para adolescentes que reconhecem as necessidades biopsicossociais únicas do
adolescente
	Farmacêuticos como provedores de serviços amigos dos jovens: documentando a distribuição de preservativos e anticoncepcionais de emergência no Quênia
	2020
	Golsalves, Wyss, Gichangi e Hilber
	Quênia
	Verificar se as farmácias eram uma fonte inexplorada de serviços de saúde 'amigos dos jovens', determinando se poderiam obter preservativos e anticoncepção de emergência (AE).
	As breves interações transacionais entre o pessoal dafarmácia e os clientes jovens parecem ser 'amigáveis ​​o suficiente para os jovens'. Embora haja espaço para fortalecer os serviços prestados (melhorando a precisão e o escopo), isso deve ser feito de uma maneira que não altere fundamentalmente a interação atual.
	Perspectivas das mulheres jovens sobre o aconselhamento anticoncepcional recebido durante a visita de anticoncepção de emergência
	2019
	Biggs, Kimport, Mays, Kaller e Berglas
	Estados Unidos da América
	Compreender as experiências das mulheres no acesso aos serviços de anticoncepção de emergência
	As descobertas destacam a importância de respeitar as decisões contraceptivas das mulheres jovens para construir e manter a confiança dos profissionais de saúde e sugerem que as abordagens de aconselhamento contraceptivo que priorizam métodos específicos podem reduzir a confiança de algumas mulheres jovens nos provedores e no uso de serviços de saúde reprodutiva.
	Prevalência do uso de pílula anticoncepcional de emergência entre meninas adolescentes espanholas e suas famílias e perfis psicológicos
	2018
	Jiménez-Iglesias, Moreno, García-Moya e Rivera
	Espanha
	Determinar a prevalência do uso de pílula anticoncepcional de emergência (Ppae) entre meninas que tiveram relações sexuais. 
	Este trabalho demonstra uma alta prevalência de uso de PAE e um perfil familiar e psicológico mais positivo para as meninas que usaram PAE uma vez em comparação com aquelas que a usaram duas ou mais vezes.
	Avanços médicos: anticoncepção de emergência (CE). Implicações médico-legais da CE em adolescentes
	2018
	Signore, Napoletano, Bruti e Luca
	Itália
	Documentar quais são as melhores opções para garantir que os menores possam desempenhar um papel fundamental na gestão de problemas decorrentes do uso da anticoncepção de emergência.
	Faltam medidas legislativas de corte limpo e, embora existam diversas normas legais e éticas destinadas a envolver os pais ou responsáveis ​​legais em tais decisões, parece haver uma tendência cada vez mais generalizada de dar peso ao menor. vontade, reconhecendo assim a sua capacidade de decisão
	Não uso de anticoncepcionais e uso de anticoncepcionais de emergência na primeira relação sexual entre cerca de 12.000 meninas escandinavas
	2017
	Guleria, Juul, Munk, HansenLiaw, Nygard, Kjaer e Dahlstrom
	Dinamarca, Noruega e Suécia
	Descrever padrões recentes de uso de anticoncepcionais na primeira relação sexual e examinar se fatores selecionados estão associados ao não uso e ao uso de pílulas anticoncepcionais de emergência.
	A pílula anticoncepcional de emergência e o não uso de anticoncepcionais na primeira relação sexual estiveram fortemente associados ao aumento da idade do parceiro e ao aumento da diferença de idade entre a mulher e seu parceiro. Portanto, as mulheres jovens devem ser educadas para negociar o uso de anticoncepcionais com seus parceiros.
	Gravidez na adolescência e contracepção de emergência: opinião de profissionais de serviços primários de saúde pública do município de São Paulo
	2016
	Lefêvre, Lefêvre, Araújo e Figueiredo
	Brasil
	Descrever a opinião de 60 profissionais de unidades básicas
de saúde pública do município de São Paulo com relação a situações de risco de gravidez que envolvem indicação da contracepção
de emergência para adolescentes
	Demonstra-se a necessidade de atualização desses profissionais
de saúde quanto aos mecanismos de ação da contracepção de
emergência e sua sensibilização a respeito da necessidade do método, objetivando a redução da gravidez não planejada e abortos
entre adolescentes no Brasil.
	"Bomba hormonal": os riscos da contracepção de emergência na perspectiva dos balconistas de farmácias no Rio de Janeiro, Brasil
	2016
	Brandão, Cabral, Ventura, Paiva, Bastos, Oliveira, Szabo
	Brasil
	Conhecer a perspectiva dos balconistas de farmácias sobre a contracepção de emergência na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil.
	Discute-se a necessidade de ampliação do debate público sobre contracepção de emergência no Brasil, incluindo-se os farmacêuticos e balconistas de farmácia, além dos profissionais de saúde e educadores.
Fonte: Autor (2020)

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