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Relatório de Microbiologia

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3° semestre A diurno – Curso de Medicina Veterinária 
USO DE ENTEROKIT PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE MICRORGANISMOS DA FAMÍLIA ENTEROBACTERIACEA 
Use of enterokit for laboratory diagnosis of microorganisms of the enterobacteriacea family
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA APRESENTADO A DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA 
Prof. Maria Célia Garcia Bezzan Monteiro
CABRAL, Jéssica Maichaki 				RA: 11718806
FAGUNDES, Ana Flávia 					RA: 11718192
RODRIGUES, Letícia Cruzato				RA: 11718262
ZARATINI, Julia Carolina					RA: 11718867
Centro Universitário de Jaguariúna 
JAGUARIÚNA 
2018
INTRODUÇÃO 
A família de microrganismo enterobacteriaceae são bastonetes retos gram-negativos, estes podem ser membros da microbiota normal dos animais ou como agentes de infecção. Suas células possuem membrana citoplasmática, e membrana externa composta por LPS, porinas e alguns tipos de fímbrias. (MCVEY et al,. 2017). Geralmente essas apresentam filamento flagelar que nasce no citoplasma, e muitas delas possuem cápsulas conhecidas como antígeno K. (CAMPOS, 2015).
Esta família é uma das mais importantes entre as bactérias, uma vez que compreende patógenos nos humanos e animais, sendo os principais agentes de infecção hospitalar e intestinal. Sendo que a maioria destes fatores de virulência é expressa pelas variedades patogênicas de E. coli, Shigella, Salmonella e Yersinia. As infecções que as enterobactérias podem causar podem ser intestinais ou extra-intestinais, onde nesta pode ser localizada ou sistêmica. As localizadas são presentes nas vias urinárias, nos pulmões, no sistema nervoso central, nas vias da pele e do tecido celular subcutâneo. (CAMPOS, 2015). 
A Escherichia coli é uma bactéria que habita o intestino animal normalmente, porém pode se tornar patogênica causando infecções urinárias, meningite e bacteremia. A infecção urinária se dá pela via ascendente, onde a E. coli coloniza a uretra e a bexiga, gerando uma adesão bacteriana. (PEREIRA, 2005). 
Já a Salmonella paratífica (A, B e C) causa infecção semelhante à febre tifóide, ou até mesmo uma enterocolite. (PEREIRA, 2005). Sua transmissão se dá por meio de alimentos contaminados com fezes de animais infectados, por exemplo, consumir água sem tratamento de esgoto, leites e queijos não pasteurizados, carne mal cozida, entre outros. 
A bactéria Shigella é responsável por gerar dor abdominal, cólica, diarréia com sangue, pus ou muco, febre, vômitos e tenesmo, esta por sua vez é transmitida via fecal-oral onde os alimentos contaminados são os principais causadores destas afecções. (VRANJAC, 2013).
Enquanto que a Yersinia causa infecções zoonóticas que acometem roedores, suínos e aves. Nos humanos Y. pestis e Y. enterocolitica é a causa da peste bubônica, uma doença septicêmica adquirida pela contaminação de uma ferimento provocado pela picada de uma pulga de roedores. (MCVEY et al, 2017). 
OBJETIVO DA PRÁTICA 
O objetivo desta aula foi usar o enterokit para diagnosticar microrganismos da família enterobacteriacea. O procedimento foi realizado para observar em meio EPM, a produção de gás, produção de H2S e a hidrolise da uréia. Em meio MILI, é esperado que se observe a motilidade, como a produção de INDOL, e no meio de citrato, deve-se visualizar a cor azul na superfície, a cor amarela, como também o gás produzido, visível através das bolhas no ágar. 
MATERIAIS 
Placa contendo E. coli
Enterokit para diagnóstico laboratorial
Agulha de platina
Bico de Bunsen
MÉTODOS 
Para a prática de identificação de enterobactérias foi utilizado o Enterokit, kit com tubos que possuem substratos capazes de indicar o agente presente na amostra inoculada.
Os tubos foram inoculados, na seguinte ordem, com amostra de Eschirichia coli cultivada em meio Agar EMB:
Tubo1 - Meio TSI: meio de cultura alaranjado e inclinado, no qual foi realizado o estriamento em sua superfície utilizando agulha de platina. O meio é capaz de indicar se a bactéria é Lac - (quando o meio apresentar coloração amarela após 24h de estufa) e se houver bolhas no ágar, indica uma bactéria produtora de gás.
Tubo 2 - Meio EPM: meio inclinado, no qual foi realizado o estriamento em sua superfície. O meio indica bactérias produtoras de H2S, quando o meio se apresentar enegrecido. Também indica se houve hidrolise de ureia, caso o meio se apresente na coloração azul.
Tubo 3 - Meio MILI: este meio indica motilidade de bactérias. Foi inoculado perfurando-o com a agulha de platina contendo amostra. Também é capaz de indicar a produção de INDOL, ao pingar reagente, se a superfície adquirir coloração vermelha.
Tubo 4 - Meio CITRATO: meio inclinado, semeado na superfície com a amostra utilizando agulha de platina. O meio se apresenta na coloração azul se houver enterobactéria presente na amostra. 
Os tubos foram submetidos a estufa a 37ºC por 24 horas para que houvesse crescimento bacteriano. 
REALIZAÇÃO DA PRÁTICA (RESULTADOS) 
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CAMPOS, Monica. Identificação de enterobactérias. 2015. Disponível em: <http://www.biomedicinatotal.com.br/2015/07/identificacao-de-enterobacterias.html>. Acesso em: 23 mar. 2018.
PEREIRA, Madalena. Enterobactérias. 2005. Disponível em: <https://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/biologicas/enfermagem/enterobacterias/>. Acesso em: 26 mar. 2018.
VRANJAC, Alexandre. Shigella spp/shigeloses. 2013. Disponível em:<http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/bacterias/201315shigella_revisado.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2018. 
MCVEY, D. Scott et al. Microbiologia Veterinária. 3ª edição. Rio de Janeiro: GUANABARA KOOGAN, 2017.

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