Sociologia Geral

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EMPREENDEDOR-Arrojado, ativo, diligente MUDANÇA
Ética Evolução (social,econômica, política, cultural)
Conhecimento Processo 
Massa crítica História
Papel social Determinismo histórico
Globalização Revolução
Internacionalização Tecnologia
Neoliberalismo Globalização
 Neoliberalismo
 Classes Sociais
SOCIOLOGIA - SOCIEDADE
 inter-relação
Complexo de relações humanas / Interação
 reciprocidade
Duas pessoas conversando na esquina constituem uma sociedade?
Três pessoas abandonadas numa ilha constituem uma sociedade?
Tem-se uma sociedade quando um complexo de relações é suficientemente complexo para ser analisado em si mesmo...
Duas pessoas conversando na esquina não formam uma sociedade, mas o que ocorre entre eles será decerto “social”. A sociedade consiste num complexo de tais fatos sociais.
MAX WEBER Uma situação social é aquela em que as pessoas orientam suas ações umas para as outras.
ADVOGADO SOCIÓLOGO
- Normas - Normas
- Funções -Funções
- Critérios relevantes num - Perspectiva (olhar por 
quadro de relevância dentro dos bastidores)
- Investigação/Pesquisa - Investigação/Pesquisa
- Como a lei considera - Como o criminoso considera
 o criminoso a lei
O fascínio que a fachada de uma casa exerce num cidadão comum, e o fascínio que o interior da casa exerce na perspectiva do esforço intelectual do sociólogo.
Fachadas das estruturas sociais X Organização política de uma sociedade 
Constituição/Estatuto
 
Estrutura Informal de Poder
(Crime organizado, estruturação, burocracia e estrutura de poder)
O problema sociológico é sempre a compreensão do que acontece em termos de interação social. O problema sociológico consiste menos em determinar porque algumas coisas “saem erradas” do ponto de vista das autoridades do que conhecer como todo o sistema funciona, quais são seus pressupostos e como eles se mantêm coeso.
O problema sociológico fundamental não é o crime, e sim a lei, não é o divórcio, e sim o casamento, não é a discriminação racial, e sim a estratificação por critérios de raça, não é a revolução, e sim o governo. (Ilustrar com exemplos pág.47, 1º parágrafo).
Os problemas que o sociólogo desejará resolver referem-se a uma compreensão da situação social em seu todo (a árvore e a floresta), aos valores e métodos de ação em ambos os sistemas e à maneira como os dois sistemas coexistem no tempo e no espaço.
Para Durkheim, viver em sociedade significa existir sob a dominação da lógica da sociedade. Sociedade construída pelos homens. Atores históricos de seu tempo.
Para o espírito tradicional, um homem é o que é, onde está, e se torna impossível sequer imaginar que as coisas poderiam ser diferentes.
O espírito moderno, em contraste, é móvel, participa intensamente das vidas de outras pessoas, localizadas em outras partes, imagina com toda facilidade uma mudança de ocupação ou residência.
 
KANT- “O homem deve sair do estado de natureza no qual cada um segue os caprichos da própria fantasia, para unir-se com todos os outros... e submeter-se a uma pressão externa publicamente legal... quer dizer que cada um deve, antes de qualquer outra coisa, entrar num estado civil”. (Metafísica dos Costumes I, Doutrina do Direito, & 44)
Sociologia é o estudo do comportamento social das interações e organizações humanas.
Agimos num meio social que influencia profundamente nossa maneira de sentir e ser em relação a nós mesmos e ao mundo que nos cerca, como nos vemos e percebemos os acontecimentos, como agimos e pensamos ou como pensamos e agimos (racional estratégico).
Todos nós vivemos numa teia complexa de causas que dita muito do que vemos, sentimos e fazemos. Nenhum de nós é totalmente livre, na verdade, podemos escolher nosso caminho na vida cotidiana, mas nossas opções são sempre limitadas. Por que? Isso reforça a idéia sociológica de que o homem é produto e produtor de sua cultura. Ele constrói o seu meio e é por este construído.
A sociologia surge num instante de grandes mudanças e transformações ocorridas nos antigos sistemas feudais. Onde se começa a abrir caminho para o trabalho autônomo que promovia a indústria nas áreas urbanas e quando novas formas de governo começaram a desafiar o poder das monarquias, as instituições da sociedade – emprego e receita, planos de benefícios, comunidade, família e religião - foram alteradas para sempre.
O movimento intelectual resultante é o Iluminismo ou século das luzes, onde a influência da religião, da tradição e do dogma no pensamento intelectual foi finalmente rompida. A ciência poderia então surgir plenamente como uma maneira de pensar o mundo.
Uma outra influência por trás do surgimento da sociologia – a revolução Francesa de 1879- acelerou o pensamento sistemático sobre o mundo social. A violência da revolução foi um choque para toda a Europa, pois, se tal violência e influência puderam derrubar o velho regime, o que houve para substituí-lo? Como a sociedade poderia ser reconstruída a fim de evitar tais eventos cataclísmicos? É nesse ponto, nas décadas finais do séc. XVIII e início do séc. XIX, que a sociologia como uma disciplina auto-consciente foi planejada.
A sociologia política surge no momento em que se inicia a reflexão sociológica sobre o poder, o Estado e dever político. A sociologia do séc. XIX de Comte a Durkheim, de Marx a Weber, opera na exegese (explicação, interpretação) do político. Aquela “secularização” (o que era eclesiástico) da análise política que se inicia com os cânones (decisão da igreja sobre princípios de fé ou disciplina) maquiavélicos da observação da “realidade efetiva”. 
SOCIOLOGIA: ORIGENS, DESENVOLVIMENTO E 
SITUAÇÃO ATUAL
O PROBLEMA CENTRAL PARA A SOCIOLOGIA ERA AQUELE QUE TINHA SIDO ARTICULADO PELOS PENSADORES MAIS ANTIGOS no iluminismo: como a sociedade deve ser mantida unida quando se torna maior, mais complexa, mais variada, mais diferenciada, mais especializada e mais dividida?
A resposta de Comte: as idéias e as crenças comuns – um consensus universalis, em suas palavras - precisava ser desenvolvidas para dar à sOCIEDADE uma moralidade “universal”.
Augusto Comte (1798-1857)
A lei dos três estados, no qual o conhecimento está sujeito, em sua evolução, A passaR por trÊs estados diferentes. O primeiro estado é o teológico (fictício), em que o pensamento sobre
o mundo é dominado pelas considerações do sobrenatural, religião e Deus; o segundo estado é o metafísico (abstrato) em que as atrações do sobrenatural são substituídas pelo pensamento filosófico sobre a essência dos fenômenos e pelo desenvolvimento da matemática, lógica e outros sistemas neutros de pensamento; e o terceiro estado é o positivo, em que a ciência ou a observação cuidadosa dos fatos empíricos, e o teste sistemático de teorias tornam-se modos dominantes para se acumular conhecimento. E com o estado positivo o conhecimento pode ter utilidade prática a fim de melhorar as vidas das pessoas.
Comte propôs o nome sociologia, onde acreditava que a ciência da sociedade poderia competir com as ciências naturais.
O primeiro sociólogo inglês: Herbert Spencer (1820-1903) também preocupado com o que mantêm unida a sociedade quando esta se torna maior, mais heterogênea, mais complexa e mais diferenciada, sua resposta em termos gerais, foi muito simples: sociedades grandes, complexas, desenvolvem:
interdependências dentre seus componentes especializados; e 
concentrações de poder para controlar e coordenar atividades dentre unidades interdependentes.
Spencer faz uma analogia aos corpos orgânicos, argumentando que as sociedades, como organismos biológicos, devem desempenhar certas funções chaves se elas quiserem sobreviver. E quais são elas? As sociedades devem reproduzir-se. Devem produzir bens e produtos para sustentar os membros; devem prover a distribuição desses produtos aos membros da sociedade; e elas devem coordenar e regular as atividades dos membros.
Na medida em que as sociedades crescem tornando-se complexas, revelando muitas divisões e padrões de especialização, estas funções chaves tornam-se distintas ao longo de três linhas:
a operacional (reprodução e produção),
a distribuidora (o fluxo de materiais e informação), e,
a reguladora (a concentração do poder para controlar e coordenar).
A tradição Francesa: Émile Durkheim (1858-1917)
Partia do princípio que o conhecimento sociológico poderia ser usado para construir uma sociedade melhor.
A questão central da sociologia era propor explicações para a integração da sociedade quando esta se torna maior e mais complexa, mas, ao contrário de Spencer, Durkheim enfatizou a importância das idéias comuns como força unificadora.
Durkheim estabelece que os sistemas de símbolos culturais – ou seja, valores, crenças, dogmas religiosos, ideologias - são uma base importante para a integração da sociedade.
Karl Marx (1818-1883)
Marx era reticente quanto à proposta que a sociologia pudesse englobar leis gerais e externas como aquelas das ciências naturais, Em sua perspectiva analítica, considerava que cada época histórica era construída em torno de um tipo específico de produção econômica, organização de trabalho e controle de propriedade. Desta forma o feudalismo age nos termos de uma dinâmica e o principal alvo de Marx (1867), o capitalismo, desenvolve-se em termos de outro conjunto de processos dinâmicos.
O que são esses processos?
A organização de uma sociedade, num momento histórico específico, é determinado pelas relações de produção, ou a natureza da produção e a organização do trabalho.
A organização da economia é o material base (instante principal), ou em seus termos, a infra-estrutura, que descreve e dirige a superestrutura. Que consiste de cultura, política e outros aspectos da sociedade. O funcionamento da sociedade humana deve ser entendido por sua base econômica.
Contradições na estrutura econômica:
Estabelecendo desta forma a linha de estudo na sociologia conhecida como a “teoria do conflito” ou a sociologia do conflito.
Desse ponto de vista, todas as estruturas da organização social revelam desigualdades que levam ao conflito entre:
Proprietários ( consolidar o poder e desenvolver ideologias para manter seus privilégios;
Não proprietários ( sem os meios de produção eventualmente entram em conflito com os proprietários.
Existindo desta forma uma contradição ardente entre as relações de produção nos sistemas sociais, originando a “luta de classes”, onde periodicamente esse conflito aberto proporciona uma mudança social.
A análise sociológica deve, concentrar-se nas estruturas de desigualdade e nas combinações entre aqueles com poder, privilégio e bem estar material, por um lado, e os menos poderosos, privilegiados, e, materialmente abastados, por outro.
Max weber (1864-1920)
	Para muitos, Weber teve um “diálogo silencioso” com Marx, onde ele buscou corrigir os excessos do pensamento de Marx sobre desigualdade, poder e mudança social.
	Assim como Marx duvidava de quaisquer alegações de que a sociologia poderia ser como as ciências naturais e formular “leis” universais e eternas da organização social humana.
	Para Weber, a sociologia deve sempre buscar entender os fenômenos “no nível do significado” dos atores sociais. O que eles vêem e sentem durante suas ações em situações sociais? A análise sociológica deve ser de “mão-dupla”: de um lado, as experiências dos atores e, de outro, os sistemas culturais e sociais nos quais os atores estão inseridos.
	Weber considerava que a propriedade privada dos meios de produção era apenas uma das diversas bases para a desigualdade; Status, Honra e prestigio constituem uma outra base, como o poder e a política. Assim, a desigualdade não é uma simples questão de “ter e não ter” com relação a quem detém os meios de produção, ela é parte de um processo multidimensional de diferenças e hierarquias como parte de uma classe privilegiada (econômica), um grupo de Status (prestigio e honra), e um partido (poder). Para Marx, o Status e o Poder simplesmente derivam da classe; para weber, isso nem sempre foi verdadeiro.
	Um outro debate com Marx referia-se ao conflito e à mudança. Em Marx, a desigualdade inevitavelmente produz as contradições entre as forças produtivas e as relações de produção, daí a mudança social; para Weber, a desigualdade aumenta a possibilidade de conflito, mas as condições específicas de uma situação podem facilitar ou impedir o aparecimento de “líderes carismáticos” capazes de mobilizar as forças de produção para que busquem o conflito. Assim, o conflito não é inevitável e inexorável, mas é um fato possível que depende das condições de uma dada situação.
	A sociologia nos EUA foi estabelecida como uma disciplina acadêmica antes de Durkheim (na França) e Weber (na Alemanha) atingirem esse objetivo. Num primeiro instante tendeu a enfatizar Comte e Spencer, mais tarde Durkheim e Weber, e eventualmente Marx.
	Foi a primeira escola a fazer uso sistemático da estatística para analisar dados, uma ênfase que ainda caracteriza a sociologia americana.
	Nas primeiras décadas do século XX a proposta mais significante que surge na sociedade norte-americana, foi o interesse no processo de interação face a face dos atores sociais. A figura que liderava esse processo foi George Herberg Mead (1863-1931), que serviu como fonte de inspiração para uma teoria que veio a ser conhecida como interacionismo (Blumer, 1969). Onde essa teoria enfatiza que a sociedade é definitivamente criada e sustentada pelo significado e interpretação de gestos dentre os indivíduos que interagem face a face e que buscam confirmar as imagens que possuem de si próprios e realizar suas necessidades básicas negociando e construindo acordos sobre seus comportamentos e reações adequadas.
	No Brasil a sociologia recebeu influência das diversas matrizes sociológicas, sobretudo Comte, Durkheim, Weber, e Marx.
	O primeiro dos grupos mais forte seja o da chamada “geração de 30”, cujos expoenteS são Gilberto Freyre, Caio Prado Junior, Fernando de Azevedo e Sérgio Buarque de Holanda. Seus estudos concentram-se no desenvolvimento da realidade brasileira, enfatizando temas como a colonização, o nacionalismo.
	A década de 50 é o momento do aparecimento
de Florestan Fernandes, o fundador da sociologia crítica no Brasil.
	Em 1964, emerge um grupo liderado por Florestan Fernandes, Do qual destacamos Otávio Ianni e Fernando Henrique Cardoso. Esse grupo concentrou seus estudos na questão da formação das classes sociais, do capitalismo e da escravidão no Brasil.
AS CIÊNCIAS SOCIAIS E O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO
	NO CONSENSO GERAL, A VIDA DO SER HUMANO É CONSTITUÍDA POR UMA DETERMINADA SEQUÊNCIA DE ACONTECIMENTOS, CUJA SOMA REPRESENTA NOSSA BIOGRAFIA.
	QUAIS ACONTECIMENTOS DEVEM SER INCLUÍDOS? O QUE É RELEVANTE? O QUE DEVE SER REGISTRADO EM NOSSA MEMÓRIA? A PARTIR DE QUE MOMENTO? (INFÂNCIA, JUVENTUDE, ADULTO) OS HISTORIADORES CHAMAM DE PERIODIZAÇÃO.
	O CURSO DOS ACONTECIMENTOS QUE CONSTITUEM A VIDA DE UMA PESSOA PODE ESTAR SUJETITO A INTERPRETAÇÕES ALTERNATIVAS.
	A MEDIDA QUE NOS LEMBRAMOS DO PASSADO, O RECONSTRUÍMOS DE ACORDO COM NOSSAS IDÉIAS ATUAIS SOBRE O QUE É E O QUE NAÕ É IMPORTANTE. É O QUE OS PSICÓLOGOS CHAMAM DE “PERCEPÇÃO SELETIVA”, OU SEJA, EM QUALQUER SITUAÇÃO DADA, DIANTE DE UM NÚMERO QUASE INFINITO DE COISAS QUE PODERIAM SER NOTADAS, SÓ NOTAMOS AQUILO QUE TEM RELEVÂNCIA PARA NOSSOS OBJETIVOS IMEDIATOS.
	A COMPREENSÃO “VERDADEIRA” DE NOSSO PASSADO DEPENDE DE NOSSO PONTO DE VISTA. E COMO SE DÁ ESSE PONTO DE VISTA? (CONHECIMENTO, PRÁTICA E AÇÃO DOS ANTEPASSADOS). E FREQUENTEMENTE NOSSO PONTO DE VISTA PODE MUDAR.
	MOBILIDADE SOCIAL, O MOVIMENTO DE UM NÍVEL DA SOCIEDADE PARA OUTRO, TEM CONSEQÜÊNCIA MUITO SEMELHANTE EM TERMOS DA REINTERPRETAÇÃO DA VIDA DE UMA PESSOA, TANTO QUANTO A MOBILIDADE GEOGRÁFICA.
MOBILIDADE SOCIAL X MOBILIDADE GEOGRÁFICA
 ASCENÇÃO MUDANÇA DE REDIDÊNCIA
 DESCENDÊNCIA EXPANSÃO DA PERIFERIA
	ESTAR LOCALIZADO NA SOCIEDADE SIGNIFICA ESTAR NO PONTO DE INTERSEÇÃO DE FORÇAS SOCIAIS ESPECÍFICAS. A PESSOA AGE EM SOCIEDADE DENTRO DE SISTEMAS CUIDADOSAMENTE DEFINIDOS DE PODER E PRESTÍGIO. E DEPOIS QUE APRENDE SUA LOCALIZAÇÃO, PASSA TAMBÉM A SABER QUE NÃO PODE FAZER MUITA COISA PARA MUDAR A SITUAÇÃO. SERÁ?
	CLASSE BAIXA X ELES (SISTEMA)
ELES ARRUMAM AS COISAS DESSA OU DAQUELA MANEIRA
ELES DÃO O TOM
ELES FAZEM AS REGRAS
	NOS NÍVEIS OCUPADOS PELA MAIORIA DOS HOMENS, A LOCALIZAÇÃO NA SOCIEDADE CONSTITUI UMA DEFINIÇÃO DE REGRAS QUE TÊM DE SER OBEDECIDAS.
	CONTROLE SOCIAL: REFERE-SE AOS VÁRIOS MEIOS USADOS POR UMA SOCIEDADE PARA “ENQUADAR” SEUS MEMBROS RECALCITRANTES. NEHUMA SOCIEDADE PODE EXISTIR SEM CONTROLE SOCIAL.
EX: HOBBES E O ESTADO DE NATUREZA
INSTITUIÇÕES E CONDIÇÕES – REPRESENTANTES E AS LEIS
PERSUASÃO, RIDÍCULO, DIFAMAÇÃO, OSTRACISMO/MORALIDADE, COSTUMES E CONVENÇÕES.
	O MEIO SUPREMO E MAIS ANTIGO DE CONTROLE SOCIAL É A VIOLÊNCIA FÍSICA.
	NENHUM ESTADO PODE EXISTIR SEM UMA FORÇA POLICIAL OU SEM EQUIVALENTE EM PODERIO ARMADO. ESSA VIOLÊNCIA FINAL PODE NÃO SER USADA COM FREQÜÊNCIA. PODERÁ HAVER INÚMERAS MEDIDAS ANTES DE SUA APLICAÇÃO, À GUISA DE ADVERTÊNCIA E REPRIMENDA. A VIOLÊNCIA É O ALICERCE SUPREMO DE QUALQUER ORDEM POLÍTICA.
EX: WEBER – MONOPÓLIO LEGÍTIMO DA FORÇA FÍSICA NO ESTADO. PORQUE OBEDECEMOS?
	É MUITO PROVÁVEL QUE, APÓS OS CONTROLES POLÍTICOS E LEGAIS, SE DEVA SITUAR A PRESSÃO ECONÔMICA. POUCOS MEIOS COERCITIVOS SÃO TÃO EFICIENTES COMO AQUELES QUE AMEAÇAM O GANHA-PÃO OU O LUCRO. TANTO OS EMPREGADORES COMO OS TRABALHADORES USAM COM EFICÁCIA ESSA AMEAÇA COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE EM NOSSA SOCIEDADE.
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL ( PERMITE ELUCIDAR O PLENO SIGNIFICADO DA LOCALIZAÇÃO NA SOCIEDADE. TODA SOCIEDADE COMPÕE-SE DE NÍVEIS INTER-RELACIONADOS EM TERMOS DE ASCENDÊNCIA E SUBORDINAÇÃO, SEJA EM PODER, PRIVILÉGIO OU PRESTÍGIO. EM OUTRAS PALAVRAS, ESTRATIFICAÇÃO SIGNIFICA QUE TODA SOCIEDADE POSSUI UM SISTEMA DE HIERARQUIA, ALGUNS ESTRATOS, OU CAMADAS SOCIAIS, SÃO SUPERIORES, OUTRAS SÃO INFERIORES. A SOMA DESSES ESTRATOS CONSTITUI O SISTEMA DE ESTRATIFICAÇÃO DE UMA DETERMINADA SOCIEDADE
OBS: PODER ECONÔMICO
 PODER POLÍTICO
	O TIPO DE ESTRATIFICAÇÃO MAIS IMPORTANTE NA SOCIEDADE OCIDENTAL CONTEMPORÂNEA É O SISTEMA DE CLASSES.
CLASSE: UM TIPO DE ESTRATIFICAÇÃO NO QUAL A POSIÇÃO GERAL DE UMA PESSOA NA SOCIEDADE É DETERMINADA BASICAMENTE POR CRITÉRIOS ECONÔMICOS. UMA SOCIEDADE DE CLASSES É UMA SOCIEDADE DE ALTA MOBILIDADE SOCIAL. AS POSIÇÕES SOCIAIS NÃO SÃO FIXAS, MUITAS PESSOAS MUDAM SUAS POSIÇÕES PARA MELHOR OU PARA PIOR NO DECORRER DE SUA VIDA. A POSIÇÃO DE CLASSE DE UMA PESSOA DETERMINA O NÍVEL DE EDUCAÇÃO QUE SEUS FILHOS PROVAVELMENTE TERÃO.
STATUS – RENDA, EDUCAÇÃO, PRESTÍGIO
EMILE DURKHEIM
COMO A SOCIEDADE É DEFINIDA POR DURKHEIM?
CIÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES, DA SUA GÊNESE E DO SEU FUNCIONAMENTO, OU SEJA, DE TODA CRENÇA, TODO COMPORTAMENTO INSTITUÍDO PELA SOCIEDADE.
NA FASE POSITIVISTA QUE MARCA O INÍCIO DE SUA PRODUÇÃO, CONSIDERA QUE, PARA TORNAR-SE UMA CIÊNCIA AUTÔNOMA, ESSA ESFERA DO CONHECIMENTO PRECISAVA DELIMITAR SEU OBJETIVO PRÓPRIO: OS FATOS SOCIAIS.
O QUE VEM A SER FATOS SOCIAIS?
“TODA MANEIRA DE AGIR FIXA OU NÃO, SUSCETÍVEL DE EXERCER SOBRE O INDIVÍDUO UMA COERÇÃO EXTERIOR; AS MANEIRAS DE AGIR, DE PENSAR E DE SENTIR EXTERIORES AO INDIVÍDUO, DITADAS DE UM PODER DE COERÇÃO EM VIRTUDE DO QUAL SE LHE IMPÕEM”.
O FATO SOCIAL É ALGO DOTADO DE VIDA PRÓPRIA, EXTERNO AOS MEMBROS DA SOCIEDADE, E QUE EXERCE SOBRE SEUS CORAÇÕES E MENTES UMA AUTORIDADE QUE OS LEVA A AGIR, A PENSAR E A SENTIR DE DETERMINADAS MANEIRAS.
PARA DURKHEIM A SOCIEDADE NÃO É O RESULTADO DE UM SOMATÓRIO DE INDIVÍDUOS VIVOS QUE A COMPÕEM OU DE UMA MERA JUSTAPOSIÇÃO DE SUAS CONSEQUÊNCIAS.
O TODO SÓ SE FORMA PELO AGRUPAMENTO DAS PARTES. A SOCIEDADE É MAIS DO QUE UMA SOMA É UMA SÍNTESE: A VIDA ESTÁ NO TODO E NÃO NAS PARTES.
O GRUPO POSSUI UMA MENTALIDADE QUE NÃO É IDÊNTICA À DOS INDIVÍDUOS, E OS ESTADOS DE CONSCIÊNCIA COLETIVA SÃO DISTINTOS DOS ESTADOS DE CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL. OS FENÔMENOS QUE CONSTITUEM A SOCIEDADE TÊM SUA ORIGEM NA COLETIVIDADE E NÃO EM CADA UM DOS SEUS PARTICIPANTES.
AS REPRESENTAÇÕES COLETIVAS SÃO UMA DAS EXPRESSÕES DO FATO SOCIAL – ELAS COMPREENDEM OS MODOS “COMO A SOCIEDADE VÊ A SI MESMA E AO MUNDO QUE A RODEIA”.
COMO SE PRODUZEM AS REPRESENTAÇÕES COLETIVAS?
ATRAVÉS DE UMA COOPERAÇÃO QUE SE ESTENDE NÃO APENAS NO ESPAÇO, MAS, NO TEMPO TAMBÉM; EM SUA FORMAÇÃO ESPÍRITOS DIVERSOS ASSOCIARAM-SE, MISTURARAM E COMBINARAM SUAS IDÉIAS E SENTIMENTOS; LONGAS SÉRIES DE GERAÇÕES ACUMULARAM NELAS SUA EXPERIÊNCIA E SABEDORIA.
OUTROS COMPONENTES FUNDAMENTAIS DO CONJUNTO DOS FATOS SOCIAIS SÃO OS VALORES DE UMA SOCIEDADE.
COMO DEMONSTRAÇÃO DE QUE OS FATOS SOCIAIS SÃO COERCITIVOS E EXTERNOS AOS INDIVÍDUOS, E QUE EXERCEM SOBRE TODOS UMA AUTORIDADE ESPECÍFICA, DURKHEIM REFERE-SE AOS OBSTÁCULOS QUE DEVERÁ ENFRETAR QUEM SE AVENTURAR A NÃO ATENDER A UMA CONVENÇÃO MUNDANA, A RESISTIR A UMA LEI, A VIOLAR UMA REGRA MORAL, A NÃO USAR O IDIOMA OU A MOEDA NACIONAL.
ESTE INDIVÍDUO SERÁ IMPEDIDO, CONVENCIDO OU TERÁ SUA AÇÃO RESTRINGIDA, PUNIÇÃO, CENSURA, E A VIOLÊNCIA.
QUANDO OPTAMOS PELA NÃO SUBMISSÃO, “AS FORÇAS MORAIS CONTRA AS QUAIS NOS INSURGIMOS REAGEM CONTRA NÓS E É DIFÍCIL, EM VIRTUDE DE SUA SUPERIORIDADE, QUE NÃO SEJAMOS VENCIDOS”.
“ESTAMOS MERGULHADOS NUMA ATMOSFERA DE IDÉIAS E SENTIMENTOS COLETIVOS QUE NÃO PODEMOS MODIFICAR A VONTADE”.
MAS ISSO NÃO ESTABELECE QUE A ÚNICA ALTERNATIVA PARA O INDIVÍDUO SEJA PROSTAR-SE IMPOTENTE DIANTE DAS REGRAS SOCIAIS OU VIVER PERMANENTEMENTE CONSCIENTE DA PRESSÃO DOS FATOS SOCIAIS. AS INSTITUIÇÕES SÃO PASSÍVEIS DE MUDANÇAS DESDE QUE “VÁRIOS INDIVÍDUOS TENHAM, PELO MENOS, COMBINADO A SUA AÇÃO E QUE DESTA COMBINAÇÃO SE TENHA DESPRENDIDO UM PRODUTO NOVO”.
O MÉTODO SOCIOLÓGICO, SEGUNDO DURKHEIM, NO ESTUDO DA VIDA SOCIAL DEVERIA SÊ-LO DE MANEIRA CIENTÍFICA, SUPERANDO AS DEFICIÊNCIAS DO SENSO COMUM. EM SUA PERSPECTIVA, DEVERIA
ASSEMELHAR-SE AO ADOTADO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS, MAS NEM POR ISSO SER O SEU DECALQUE, PORQUE OS FATOS QUE A SOCIOLOGIA EXAMINA PERTENCEM AO REINO SOCIAL E TÊM PECULIARIDADES QUE OS DISTINGUEM DOS FENÔMENOS DA NATUREZA.
ESSE MÉTODO DEVERIA SER ESTRITAMENTE SOCIOLÓGICO, A PARTIR DELE, OS CIENTISTAS SOCIAIS INVESTIGARIAM POSSÍVEIS RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO E REGULARIDADES COM VISTAS À DESCOBERTA DE LEIS E MESMO DE “REGRAS DE AÇÃO PARA O FUTURO”.
COESÃO E SOLIDARIEDADE
DURKHEIM ELABOROU O CONCEITO DE SOLIDADRIEDADE SOCIAL, PROCURANDO MOSTRAR COMO SE CONSTITUI E SE TORNA RESPONSÁVEL PELA COESÃO ENTRE OS MEMBROS DOS GRUPOS, E DE QUE MANEIRA VARIA SEGUNDO O MODELO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
SENDO ASSIM, POSSUÍMOS DUAS CONSCIÊNCIAS:
“UMA É COMUM COM TODO O NOSSO GRUPO E, POR CONSEGUINTE, NÃO REPRESENTA A NÓS MESMOS, MAS A SOCIEDADE AGINDO E VIVENDO EM NÕS”.
“A OUTRA, AO CONTRÁRIO, SÓ NOS REPRESENTA NO QUE TEMOS DE PESSOAL E DISTINTO, NISSO É QUE FAZ DE NÓS UM INDIVÍDUO”.
ESSA CONSCIÊNCIA COMUM OU COLETIVA CORRESPONDE AO “CONJUNTO DAS CIÊNCIAS DAS CRENÇAS E DOS SENTIMENTOS COMUNS À MÉDIA DOS MEMBROS DE UMA MESMA SOCIEDADE QUE FORMA UM SISTEMA DETERMINADO QUE TEM VIDA PRÓPRIA”.
SOLIDARIEDADE MECÂNICA – SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
OS LADOS QUE UNEM OS MEMBROS ENTRE SI E AO PRÓPRIO GRUPO CONSTITUEM A SOLIDARIEDADE, A QUAL PODE SER ORGÂNICA OU MECÂNICA, DE ACORDO COM O TIPO DE SOCIEDADE CUJA COESÃO PROCURAM GARANTIR.
A SOLIDARIEDADE É CHAMADA MECÂNICA QUANDO “LIGA DIRETAMENTE O INDIVÍUDO À SOCIEDADE, SEM NENHUM INTERMEDIÁRIO, CONSTITUINDO-SE DE UM CONJUNTO MAIS OU MENOS ORGANIZADO DE CRENÇAS E SENTIMENTOS COMUNS A TODOS OS MEMBROS DO GRUPO: É O CHAMADO TIPO COLETIVO”.
A SOLIDARIEDADE É CHAMADA ORGÂNICA, QUANDO A CONDESAÇÃO DA SOCIEDADE, AO MULTIPLICAR-SE AS RELAÇÕES INTERSOCIAIS, LEVA AO PROGRESSO DA DIVISÃO DO TRABALHO. À MEDIDA QUE SE ACENTUA A DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL, A SOLIDARIEDADE MECÂNICA SE REDUZ E É GRADUALMENTE SUBSTITUÍDA POR UMA NOVA: A SOLIDARIEDADE ORGÂNICA OU DERIVADA DA DIVISÃO DO TRABALHO.
PARA DURKHEIM A FUNÇÃO DA DIVISÃO DO TRABALHO É A DE INTEGRAR O CORPO SOCIAL, ASSEGURAR-LHE A UNIDADE.
SEGUNDO DURKHEIM, SOMENTE EXISTEM INDIVÍDUOS NO SENTIDO MODERNO DA EXPRESSÃO QUANDO SE VIVE NUMA SOCIEDADE ALTAMENTE DIFERENCIADA .....
DURKHEIM UTILIZA-SE DA PREDOMINÂNCIA DE CERTAS NORMAS DO DIREITO COMO INDICADOR DA PRESENÇA DE UM OU DO OUTRO TIPO DE SOLIDARIEDADE JÁ QUE ESTA PODE SER UM FENÔMENO MORAL, NÃO PODE SER DIRETAMENTE OBSERVADA.
ENQUANTO AS SANÇÕES IMPOSTAS PELO COSTUME SÃO DIFUSAS, AS QUE IMPÕEM ATRAVÉS DO DIREITO SÃO ORGANIZADAS. ELAS CONSTITUEM DUAS CLASSES: AS REPRESSIVAS QUE INFLIGEM AO CULPADO UMA DOR, UMA DIMINUIÇÃO, UM PRIVAÇÃO E,
AS RESTITUTIVAS QUE FAZEM COM QUE AS COISAS E RELAÇÕES PERTUBADAS SEJAM RESTABELECIDAS À SUA SITUAÇÃO ANTERIOR, LEVANDO O CULPADO A REPARAR O DANO CAUSADO.
O QUE CAUSA A ANOMIA?
A DIVISÃO DO TRABALHO SENDO UM FATO SOCIAL, SEU PRINCIPAL EFEITO É PRODUZIR SOLIDARIEDADE. SE ISTO NÃO ACONTECE, É SINAL DE QUE OS ÓRGÃOS QUE COMPÕEM UMA SOCIEDADE DIVIDIDA DE FUNÇÕES NÃO SE AUTO-REGULAM. COM ISSO, NÃO PODEM GARANTIR O EQUILÍBRIO E A COESÃO SOCIAL. NESSES CASOS, O ESTADO DE ANOMIA É IMINENTE.
A AUSÊNCIA DE NORMAS IMPOSSIBILITA QUE A COMPETIÇÃO PRESENTE NA VIDA SOCIAL SEJA MODERADA E QUE SE PROMOVA A HARMONIA DAS FUNÇÕES.
KARL MARX
“OS FILÓSOFOS LIMITAM-SE A INTERPRETAR O MUNDO DE DISTINTOS MODOS, CABE TRANSFORMÁ-LO”.
PARA MARX E ENGELS A ALIENAÇÃO ESTÁ LIGADA ÀS CONDIÇÕES MATERIAIS DE VIDA E SOMENTE A TRANSFORMAÇÃO DO PROCESSO DE VIDA REAL, POR MEIO DA AÇÃO POLÍTICA, PODERIA EXTINGUI-LA.
DIALÉTICA – APLICADA AOS FENÔMENOS HISTORICAMENTE PRODUZIDOS, A ETÍCA DIALÉTICA CUIDA DE APONTAR AS CONTRADIÇÕES ..... DA VIDA SOCIAL QUE RESULTAM NA NEGAÇÃO E SUPERAÇÃO DE UMA DETERMINADA ORDEM.
NA CONCEPÇÃO DE MARX, NA SOCIEDADE CAPITALISTA, O SUJEITO QUE REALIZA AS POTENCIALIDADES DA HISTÓRIA É O PROLETARIADO LIBERTANDO A CONSCIÊNCIA ALIENADA QUE ATRIBUI À REALIDADE UMA APARÊNCIA MÁGICA, ENFEITIÇADA.
COMO O MATERIALISMO HISTÓRICO CONCEBE OS INDIVÍDUOS?
O QUE SÃO COINCIDE, PORTANTO, COM A SUA PRODUÇÃO, ISTOÉ, TANTO COM AQUILO QUE PRODUZEM, COMO COM A FORMA COMO PRODUZEM. AQUILO QUE OS INDIVÍDUOS SÃO DEPENDE, DAS CONDIÇÕES MATERIAIS DE SUA PRODUÇÃO.
COMO MARX CONCEBE A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE?
MARX NUNCA SE REFERE À PRODUÇÃO EM GERAL, MAS À “PRODUÇÃO NUM ESTÁDIO DETERMINADO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL [QUE] É A PRODUÇÃO DOS INDIVÍDUOS VIVENDO EM SOCIEDADE”.
A ESTRUTURA DE UMA SOCIEDADE DEPENDE DO ESTADO DE DESENVOLVIMENTO DE SUAS FORÇAS PRODUTIVAS E DAS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO QUE LHE SÃO CORRESPONDENTES.
COMO MARX DEFINE AS FORÇAS PRODUTIVAS?
É A AÇÃO DOS INDIVÍDUOS SOBRE A NATUREZA, NA QUAL BUSCA APREENDER O MODO COMO AQUELES OBTÊM, EM DETERMINADOS MOMENTOS, OS BENS DE QUE NECESSITAM E, PARA ISSO, EM QUE GRAU DESENVOLVEU SUA TECNOL0GIA, PROCESSOS E MODOS DE COOPERAÇÃO.....
COMO SE DÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO NA PERSPECTIVA MARXISTA?
RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO SE REFEREM ÀS FORMAS ESTABELECIDAS DE DISTRIBUIÇÃO DOS MEIOS DE PRODUÇÃO E DO PRODUTO, E O TIPO DE DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO NUM DADA SOCIEDADE E EM UM PERÍODOD HISTÓRICO DETERMINADO. COMO OS HOMENS SE ORGANIZAM ENTRE SI PARA PRODUZIR; QUEM TOMA DECISÕES QUE AFETAM A PRODUÇÃO; COMO A MASSA DO QUE É PRODUZIDO É DISTRIBUÍDA.....
ASSIM SENDO, AS NOÇÕES DE FORÇAS PRODUTIVAS E DE RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO MOSTRAM QUE TAIS RELAÇÕES SE INTERLIGAM DE MODO QUE AS MUDANÇAS EM UMA PROVOCAM ALTERAÇÕES NA OUTRA.
AS FORÇAS PRODUTIVAS E AS RELAÇÕES SOIAIS DE PRODUÇÃO DE UMA SOCIEDADE FORMA SUA BASE OU ESTRUTURA QUE, POR SUA VEZ, É O FUNDAMENTO SOBRE O QUAL SE CONSTITUEM AS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS.
A SUPERESTRUTURA É SEGUNDO A CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA A GERAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS QUE NÃO TÊM FORMA MATERIAL: AS IDEOLOGIAS POLÍTICAS; CONCEPÇÕES RELIGIOSAS, CONHECIMENTO FILOSÓFICO E CIENTÍFICO, ENSINO, COMUNICAÇÃO.
A SUPERESTRUTURA É DERIVADA DA ESTRUTURA, ISTO PORQUE, “NÃO É A CONSCIÊNCIA QUE DETERMINA A VIDA, MAS SIM A VIDA QUE DETERMINA A CONSCIÊNCIA. NÃO É A CONSCIÊNCIA DOS HOMENS QUE DETERMINA O SEU SER, É O SEU SER SOCIAL QUE, INVERSAMENTE, DETERMINA A SUA CONSCIÊNCIA”.
COMO SE CONSTUTUEM AS CLASES SOCIAIS EM MARX?
NA PRODUÇÃO, LOCAL QUE É “A ATIVIDADE VITAL DO TRABALHADOR, A MANIFESTAÇÃO DE SUA PRÓPRIA VIDA. NO PROCESSO DE PRODUÇÃO OS HOMENS ESTABELECEM ENTRE SI DERTERMINADAS RELAÇÕES SOCIAIS ATRAVÉS DAS QUAIS EXTRAEM DA NATUREZA O QUE NECESSITAM”.
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE CLASSES: DE UM LADO OS PROPRIETÁRIOS OU POSSUIDORES DOS MEIOS DE PRODUÇÃO, DE OUTRO OS QUE NÃO OS POSSUEM.
O QUE É A LUTA DE CLASSE PARA O MATERIALISMO HISTÓRICO? 
RELACIONA-SE DIRETAMENTE À MUDANÇA SOCIAL, À SUPERAÇÃO DIALÉTICA DAS CONTRADIÇÕES EXISTENTES. COMO SE APRESENTAM AS CONTRADIÇÕES? O QUE AS ORIGINAM? É POR MEIO DA LUTA DE CLASSES QUE AS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS SÃO IMPULSIONADAS, POR ISSO ELA É DITA “O MOTOR DA HISTÓRIA”. A CLASSE EXPLORADA CONSTITUI-SE ASSIM NO MAIS POTENTE AGENTE DA MUDANÇA.
 
O QUE SÃO AS CLASSES EM SI E CLASSES PARA SI?
CLASSES EM SI CONJUNTO DOS MEMBROS DE UMA SOCIEDADE QUE SÃO IDENTIFICADOS POR COMPARTILHAR DETERMINADAS CONDIÇÕES OBJETIVAS (PROPRIETÁRIOS E NÃO PROPRIETÁRIOS)
CLASSES PARA SI QUE SE ORGANIZAM POLÍTICAMENTE PARA A DEFESA CONSCIENTE DE SEUS INTERESSES, CUJA IDENTIDADE É CONSTRUÍDA TAMBÉM DO PONTO DE VISTA SUBJETIVO.
O QUE É A CONSCIÊNCIA DE CLASSE?
A CONSCIÊNCIA DE CLASSE CONDUZ, NA SOCIEDADE CAPITALISTA, À FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES POLÍTICAS (SINDICATOS, PARTIDOS) QUE BUSCAM A UNIÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS MEMBROS DA CLASSE OPRIMIDA COM VISÃO Á DEFESA DE SEUS INTERESSES E AO COMBATE AOS OPRESSORES.
POR QUE A SOCIEDADE CAPITALISTA BASEIA-SE NA IDEOLOGIA DA IGUALDADE?
A SOCIEDADE CAPITALISTA BASEIA-SE NA IDEOLOGIA
DA IGUALDADE, CUJO PARÂMETRO É O MERCADO. DE UM LADO, ESTÁ O TRABALHADOR QUE OFERECE NO MERCADO SUA FORÇA DE TRABALHO, DE OUTRO, O EMPREGADOR QUE A ADQUIRE POR UM SALÁRIO. A IDÉIA DE EQUIVALÊNCIA NA TROCA É CRUCIAL PARA A ESTABILIDADE DA SOCIEDADE CAPITALISTA.
O PAPEL REVOLUCIONÁRIO DA BURGUESIA:
- FEUDALISMO-CAPITALISMO
- REVOLUÇÃO FRANCESA - ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL É ALTERADA
- REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - MODO DE PRODUÇÃO É ALTERADO
“A BURGUESIA CRIA UM MUNDO Á SUA IMAGEM E SEMELHANÇA”.
TRABALHO, ALIENAÇÃO, CAPITALISMO, REVOLUÇÃO
 
OCUPAÇÃO MEIOS DE MERCADO 
FUNÇÃO PRODUÇÃO (DES)IGUALDADE	
	 RUPTURA
	 TRANSFORMAÇÃO
	 CLASSE TRABALHADORA
 ANTAGONISMO ENTRE AS CLASSES
MAX WEBER
O QUE É AÇÃO EM WEBER?
TODA CONDUTA HUMANA, ATO, OMISSÃO, PERMISSÃO, DOTADA DE UM SIGNIFICADO SUBJETIVO DADO POR QUEM A EXECUTA E QUE ORIENTE ESSA AÇÃO.
QUANDO TAL ORIENTAÇÃO TEM EM VISTA A ACÃO – PASSADA, PRESENTE OU FUTURA -, DE OUTRO OU DE OUTROS AGENTES QUE PODEM SER “INDIVIDUALIZADOS E CONHECIDOS OU UMA PLURALIDADE DE INDIVÍDUOS INDETERMINADOS E COMPLETAMENTE DESCONHECIDOS”, A AÇÃO PASSA A SER DEFINIDA COMO SOCIAL”.
O QUE É A SOCIOLOGIA PARA WEBER?
A CIÊNCIA “QUE PRETENDE ENTENDER, INTERPRETANDO-A, A AÇÃO SOCIAL PARA, DESSA MANEIRA, EXPLICÁ-LA CAUSALMENTE EM SEU DESENVOLVIMENTO E EFEITOS”, OBESRVANDO SUAS REGULARIDADES AS QUAIS SE EXPRESSAM NA FORMA DE USOS, COSTUMES OU SITUAÇÕES DE INTERESSE.
O QUE BUSCA A EXPLICAÇÃO SOCIOLÓGICA?
BUSCA COMPREENDER E INTERPRETAR O SENTIDO, O DESENVOLVIMENTO E OS EFEITOS DA CONDUTA DE UM OU MAIS INDIVÍDUOS REFERIDA A OUTRO OU OUTRAS, OU SEJA, DA AÇÃO SOCIAL, NÃO SE PROPONDO A JULGAR A VALIDEZ DE TAIS ATOS NEM A COMPREENDER O AGENTE EQUANTO PESSOA.
QUAIS SÃO OS TIPOS PUROS OU IDEAIS NOS QUAIS WEBER TRABALHA?
WEBER CONSTRÓI QUATRO TIPOS PUROS OU IDEAIS DE AÇÃO: AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS, AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES; AÇÃO TRADICIONAL E A AÇÃO AFETIVA.
A AÇÃO DE UM INDIVÍDUO SERÁ CLASSIFICADA COMO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS SE, PARA ATINGIR UM OBJETIVO PREVIAMENTE DEFINIDO, ELE LANÇA MÃO DOS MEIOS NECESSÁRIOS OU ADEQUADOS. UM PROCEDIMENTO CIENTÍFICO OU UMA AÇÃO ECONÔMICA, EXPRESSAM ESSA TENDÊNCIA E PERMITEM UMA INTERPRETAÇÃO RACIONAL.
 RACIONAL EM RELAÇÃO A VALORES, QUANDO O AGENTE ORIENTA-SE POR FINS ÚLTIMOS, POR PRINCÍPIOS, AGINDO DE ACORDO COM OU A SERVIÇO DE SUAS PRÓPRIAS CONVICÇÕES E LEVANDO EM CONTA SOMENTE SUA FIDELIDADE A TAIS VALORES.
EXEMPLO: JUSTIÇA, HONRA, CIÊNCIAS RELIGIOSAS, POLÍTICAS, MORAIS, ETC.
 A CONDUTA PODE NÃO TER QUALQUER MOTIVAÇÃO RACIONAL, COMO É A DE TIPO AFETIVO E DE TIPO TRADICIONAL. O SUJEITO AGE DE MODO AFETIVO QUANDO SUA AÇÃO É INSPIRADA EM SUAS EMOÇÕES IMEDIATAS – VINGNAÇA, DESESPERO, ADMIRAÇÃO, ORGULHO, .... E UMA AÇÃO ORIENTADA PELO CIÚME, PELA RAIVA OU POR OUTRAS PAIXÕES.
AÇÃO TRADICIONAL, QUANDO HÁBITOS, E COSTUMES ARRAIGADOS LEVAM A QUE SE HAJA EM FUNÇÃO DELES. BATISMO DE FILHOS, CUMPRIMENTAR UMA PESSOA, ACENDER UM CIGARRO APÓS O CAFÉ.
O QUE É RELAÇÃO SOCIAL EM WEBER?
UMA CONDUTA PLURAL (DE VÁRIOS), RECIPROCAMENTE ORIENTADA, DOTADA DE CONTEÚDOS SIGNIFICATIVOS QUE DESCANSAM NA PROBABILIDADE DE QUE SE AGIRÁ SOCIALMENTE DE UM CERTO MODO. EX: RELAÇÕES DE AMIZADE, HOSTILIDADE, AS TROCAS COMERCIAIS, A CONCORRÊNCIA ECONÔMICA, AS RELAÇÕES ERÓTICAS E POLÍTICAS.
COMO EXPLICAR AS DIFERENÇAS SOCIAIS?
O CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO MAIS RELEVANTE É DADO PELA DOMINÂNCIA, EM DADA UNIDADE HISTÓRICA, DE UMA FORMA DE ORGANIZAÇÃO, OU PELO PESO PARTICULAR QUE CADA UMA DAS DIVERSAS ESFERAS DA VIDA COLETIVA POSSA TER.
NAS SOCIEDADES MODERNAS A PROPRIEDADE DE CERTOS BENS E AS POSSIBILIDADES DE USÁ-LOS NO MERCADO ESTÃO ENTRE OS DETERMINANTES ESSENCIAIS DA POSIÇÃO DE SEUS MEMBROS. PREDOMÍNIO DA ESFERA ECONÔMICA TORNA A RIQUEZA E AS PROPRIEDADES OS PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DA POSIÇÃO SOCIAL.
COMO SE DÁ A CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE EM WEBER?
IMPLICA NUMA SEPARAÇÃO DE ESFERAS – ECONÔMICA, RELIGIOSA, POLÍTICA, JURÍDICA, SOCIAL, CULTURAL – CADA UMA DELAS COM LÓGICAS PARTICULARES DE FUNCIONAMENTO.
CONCEITO DE CLASSES EM WEBER SE DÁ QUANDO:
É COMUM A UM CERTO NÚMERO DE PESSOAS UM COMPONENTE CAUSAL ESPECÍFICO DE SUAS PROBABILIDADES DE EXISTÊNCIA NA MEDIDA EM QUE;
 TAL COMPONENTE ESTEJA REPRESENTADO EXCLUSIVAMENTE POR INTERESSES LUCRATIVOS E DE POSSE DE BENS;
 EM CONDIÇÕES DETERMINADAS PELO MERCADO (DE BENS OU DE TRABALHO).
EXEMPLOS DE CLASSES: PROPRIETÁRIOS DE TERRAS OU DE ESCRAVOS, OS INDUSTRIAIS, OS TRABALHADORES QUALIFICADOS E OS PROFISSIONAIS LIBERAIS, TODOS CONSTITUIRIAM GRUPOS POSITIVAMENTE PRIVILEGIADOS DEVIDO À SITUAÇÃO NO MERCADO, ISTO É, A DE POSSUIDORES DE ALGUM TIPO DE PEROPRIEDADE QUE TEM VALOR (MOEDA, TERRA, MÁQUINAS, CONHECIMENTOS).
ESTAMENTOS OU GRUPOS DE STATUS
EM OPOSIÇÃO ÀS CLASSES, OS ESTAMENTOS SÃO NORMALMENTE COMUNIDADES AINDA QUE, COM FREQÜÊNCIA, DE CARÁTER AMORFO. EM OPOSIÇÃO À SITUAÇÃO DE CLASSE CONDICIONADA POR MOTIVOS ECONÔMICOS, CHAMAREMOS SITUAÇÃO ESTAMENTAL A TODO COMPONENTE TÍPICO DO DESTINO VITAL HUMANO CONDICIONADO POR UMA ESTIMA ESPECÍFICA – POSITIVA OU NEGATIVA – DA HONRA ADSCRITA A ALGUMA QUALIDADE COMUM A MUITAS PESSOAS.
AS CLASSES TÊM SEU VERDADEIRO SOLO PÁTRIO NA ORDEM ECONÔMICA, OS ESTAMENTOS O TÊM NA ORDEM SOCIAL E, PORTANTO, NA ESFERA DA DISTRIBUIÇÃO DE HONRAS.
AS DIFERENÇAS QUE CORRESPONDEM, NO INTERIOR DA ORDEM ECONÔMICA, ÀS CLASSES E, NO DA ORDEM SOCIAL OU DA DISTRIBUIÇÃO DA HONRA, AOS ESTAMENTOS GERAM NA ESFERA DO PODER SOCIAL OS PARTIDOS, CUJA AÇÃO É TIPICAMENTE RACIONAL: BUSCAR INFLUIR SOBRE A DIREÇÃO QUE TOMA UMA ASSOCIAÇÃO OU UMA COMUNIDADE. O PARTIDO “É UMA ORGANIZAÇÃO QUE LUTA ESPECIFICAMENTE PELO DOMÍNIO” EMBORA SÓ ADQUIRA CARÁTER POLÍTICO SE PUDER LANÇAR MÃO DA COAÇÃO FÍSICA OU DE SUA AMEAÇA.
QUAIS SÃO SO TRÊS TIPOS DE DOMINAÇÃO LEGÍTIMA EM WEBER:
TRADICIONAL – A DO “ONTEM ETERNO”, DOS MORES SANTIFICADOS PELO RECONHECIMENTO INIMAGINAVELMENTE ANTIGO E DA ORIENTAÇÃO HABITUAL PARA O CONFORMISMO. É O DOMÍNIO EXERCIDO PELO PATRIARCA E PELO PRÍNCIPE.
CARISMÁTICO – DOM DA GRAÇA (CARISMA) EXTRAORDINÁRIO E PESSOAL, DEDICAÇÃO ABSOLUTAMENTE PESSOAL E A CONFIANÇA PESSOAL NA REVELAÇÃO, HEROÍSMO OU OUTRAS QUALIDADES DA LIDERANÇA INDIVIDUAL. O PROFETA, O DEMOGOGO, LÍDER DO PARTIDO POLÍTICO.
LEGAL – FÉ NA VALIDADE DO ESTATUTO LEGAL E DA COMPETÊNCIA FUNCIONAL, BASEADA EM REGRAS RACIONALMENTE CRIADAS. DOMÍNIO EXERCIDO PELO MODERNO SERVIDOR DO ESTADO E POR TODOS OS PORTADORES DO PODER.
D
I
F
E
R
E
N
Ç
A
S
Sociedade Moderna:
A própria identidade é incerta: não se sabe o que se espera de uma pessoa como governante, como pai, como pessoa educada, etc
Sociedades Tradicionais:
Identidades definidas e
Permanentes
aqueles que se apresentam
com sua força de trabalho
 (NÃO PROPRIETÁRIOS)
aqueles que Controlam os meios de produção (PROPRIETÁRIOS)
PRESTÍGIO SOCIAL – PODE LEVAR A PODER POLÍTICO OU NÃO INFLUÊNCIA
CONHECIMENTO
INTELECTUAL
CIENTISTA