Buscar

RELATÓRIO- reconhecimento instrumental de laboratorio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA.
CURSO: QUÍMICA/LICENCIATURA.
DISCIPLINA: 503 - QUÍMICA EXPERIMENTAL
TURMA: 32
.
Aula 02 e 05: Reconhecimento de instrumental de laboratório: bico de gás e instrumentos de medida de volume.
 ALUNOS:
 PROFESSORA: 
Maringá, Abril de 2015
Introdução.
O bico de Bunsen é constituído por três partes: A base , o anel e o tubo. Sua chama varia entre amarelo , laranja e azul. É utilizado no laboratório como fonte de calor sua finalidade pode ser: Aquecer soluções, estiramento e preparo de peças de vidro entre outros. Possui como combustível normalmente G.L.P (butano e propano) e como comburente oxigênio do ar atmosférico . (4) 
Quando a entrada de ar (oxigênio) na base do aparelho é fechada, a chama tende a ser mais amarelada, essa chama é menos quente e tem mais facilidade de ser visualizada e o gás só é misturado com o ar ambiente após sair do tubo na parte superior. Nessa chama tem-se uma camada de carbono (fuligem) sobre o que é aquecido. Ao fechar as entradas de ar a reação ocorre apenas com o oxigênio que está em volta e sua chama fica mais fraca. (5)
A chama que é mais utilizada para o aquecimento é a chama azul, essa chama tem uma boa temperatura para aquecimento. Para obter esse tipo de chama, deve-se manter a entrada de ar na base do aparelho aberta, para que o oxigênio misture - se com o gás ,tornando a queima do mesmo mais eficaz. (2) 
Para medir volumes de líquidos, usam-se diversos instrumentos, para medições rigorosas usam-se pipetas, buretas ou balões volumétricos, e para medições menos rigorosas, utilizam-se provetas. Todos esses instrumentos possuem informações inscritas importantes, tais como, capacidade, graduação da sua escala, limite máximo do erro, traço de referencia no caso de pipetas e balões volumétricos e temperatura de calibração ( normalmente 20ºC). (1)
 As pipetas graduadas, apresentam graduação normalmente em mL, já as volumétricas têm um traço de referencia na parte superior , que indica o nível que deve ficar o líquido para que o volume medido seja o que está assinalado na pipeta, para fazer a sucção dos líquidos são utilizados pipetadores de borracha.
Os balões volumétricos tem um traço de referência na zona tubular, o colo do balão, indicativo do nível a que deve ficar o líquido a medir, para que tenha o volume correspondente à capacidade do balão, os balões dão medidas rigorosas e são usados na preparação de soluções.
As provetas, normalmente graduadas em mL, são graduadas em toda sua extensão, são utilizadas para medição de líquidos com menos precisão. (6)
As análises volumétricas que utilizam os aparelhos, proveta, pipeta, bureta, etc, necessitam de uma atenção especial ao definir o menisco, curva que se forma na superfície do liquido. A medida correta é efetuada pela parte de baixo do mesmo. A origem do menisco se dá pela atração das moléculas do liquido em relação às moléculas do vidro, as forças intermoleculares atuantes são maiores entre as moléculas do próprio liquido, isso faz a formação do menisco. A leitura do menisco deverá ser feita de modo que a direção do olhar coincida com alinha tangente à parte interna do menisco, para evitar o erro de paralaxe, que é um erro que ocorre pela observação errada na escala de graduação, é causada por um desvio óptico causado pelo ângulo de visão do observador. ( 7/ 8)
Objetivo:
 Esta prática tem como objetivo efetuar corretamente a leitura em instrumentos de medida de volume, utilizar adequadamente pipetas, comparar a sensibilidade de diferentes instrumentos de medida de volume de mesma capacidade e aprender o uso do bico de gás.
Parte Experimental.
Materiais.
Balão volumétrico de 100 mL
Béquer de 50 mL
Caixa de fósforos
Conta- gotas 
Pipeta volumétrica de 10 mL
Pipeta graduada de 10 mL
Pipetador
Pissete 
Proveta de 100 mL
Proveta de 10 mL 
Termômetro
Bico de Bunsen
Métodos.
Experimento 01: Transferiu-se para um béquer de 50 mL cerca de 30 mL de água destilada. Colocou-se a ponta de uma pipeta volumétrica de 10 mL no interior do líquido e fez-se a sucção, com auxilio de um pipetador, até que o líquido ultrapassasse o traço de aferição da pipeta. Com a pipeta na posição vertical, encostou-se sua ponta no mesmo béquer utilizado anteriormente e deixou-se escoar o líquido lentamente até a marca de aferição.
Após ter acertado o menisco, manteve-se a pipeta em posição vertical e transferiu-se todo volume medido para outro béquer de 50 mL
Experimento 02: Adicionou-se com auxilio de um conta- gotas, 40 gotas de água destilada em uma proveta de 10 mL e leu-se o volume resultante.
Experimento 03: Encheu-se um balão volumétrico de 100 mL com água até a marca de aferição e fez-se o mesmo com uma proveta de 100 mL. Adicionou-se, com um conta-gotas, 3 gotas de água ao balão volumétrico e 3 gotas à proveta. Observou-se o menisco.
Experimento 04: Mediu-se 9 mL de água destilada com uma pipeta graduada e transferiu-se para uma proveta de 100 mL, repetiu-se o procedimento com uma proveta de 10 mL. Mediu- se a temperatura da água.
Experimento 05: Ligou-se a válvula central de gás do laboratório, abriu-se a válvula de gás da bancada e abriu-se a válvula de gás do bico de bunsen, manteve-se a entrada de oxigênio fechada, e acendeu-se a chama. Observou-se a chama, regiões de aquecimento, fluxo de comburente e combustível , e anotou –se. Fechou-se a válvula de gás do bico e as demais válvulas de gás.
 Resultados e Discussão.
Inicialmente, verificou-se no primeiro experimento os dois diferentes tipos de pipetas, as graduadas e as volumétricas, e a maneira correta de manusear esses instrumentos.
Ao adicionar 40 gotas de água e uma proveta de 10 mL, leu-se o volume de aproximadamente 2,1 mL, considerando o grau de incerteza de +/- 0,1 mL, que é dado na própria vidraria, tem-se que o volume lido está entre 2 mL e 2,2 mL. No terceiro procedimento, ao adicionar 3 gotas de água destilada a uma proveta de 100mL e ao balão volumétrico de 100 mL, observou-se que na proveta, a diferença no menisco, que estava rente a marca de aferição, foi quase imperceptível, e no balão volumétrico, o menisco ficou a cima da marca de aferição, com isso, nota –se que o balão volumétrico é o instrumento mais preciso (sensível) para fazer medições, isso por que ele é calibrado para um volume exato, no caso 100 mL. A proveta por ter o diâmetro maior e por ter várias medidas de volume, foi considerada menos sensível que o balão. Pela lógica, por a proveta ter várias graduações, ela seria a mais sensível, porém isso não foi verificado.
Ao adicionar 9 mL de água destilada a duas provetas, uma de 100mL e uma de 10 mL, observou-se o volume medido das provetas, para o proveta de 10 mL leu-se o volume de 9,3 mL, e para a de 100 mL, leu-se o volume de 10 mL. Isso mostra que, a proveta de 10 mL é mais precisa e sensível que a de 100mL, pois seu diâmetro é menor. A temperatura da água pode ter interferido nas realizações das medidas, pois os instrumentos são calibrados a 20º C, e ao medir temperatura da água, observou-se que ela se encontrava a 30º C aproximadamente.
No experimento 5, ao acender o bico de bunsen com a passagem de oxigênio fechada, observou-se que na chama havia duas regiões, a base apresentou coloração azulada (zona oxidante) e a ponta da chama apresentou coloração amarelada (zona redutora), isso por que, na região amarelada ocorreu uma reação de combustão incompleta, onde falta oxigênio para ser consumido. Ao colocar um palito de fósforo, já usado, horizontalmente em relação a chama, observou-se que a queima do palito começou pelo meio dele, evidenciando que a parte mais quente da chama é a parte mais externa. 
Ao abrir a passagem de oxigênio do bico de bunsen,a chama mostrou-se homogenia, com a coloração totalmente azulada, pois houve a mistura de oxigênio com o gás.
Conclusão.
 Através dos experimentos realizados concluiu-se que as vidrarias não possuem as mesmas precisões e nem as mesmas funcionalidades. Assim, mostrou-se o grau de importância da visualização do menisco, diminuindo os erros de medição. Conclui-se também que, em praticas que envolvem a utilização de bico de gás, deve-se manter a chama do bico sempre azul, pois ela possui temperatura ideal para os experimentos e além disso, deve-se tomar todos os cuidados necessários para a manipulação do bico de gás.
Referências Bibliográficas.
BROWN, T. T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E.; BURGE, J. R. Química a Ciência Central. São Paulo: Pearson Prentic Hal Editora. Pág. 7 a 16
http://www.infoescola.com/quimica/observacao-do-bico-de-bunsen/, acessado em 22/04/2015
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Bico_de_Bunsen, acessado em 22/04/2015 
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/combustao-bico-bunsen.htm, acessado em 22/04/2015
http://www.mundoeducacao.com/quimica/combustao-completa-incompleta.htm, acessado em 22/04/2015.
http://www.brasilescola.com/quimica/vidrarias-laboratorio.htm, acessado em 22/04/2015.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Erro_de_paralaxe, acessado em 22/04/2015
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/de-olho-no-menisco.htm, acessado em 22/04/2015.

Continue navegando