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Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET Curso de Graduação em Química Disciplina: Química Geral Experimental Professor: Paulo Sergio Silva Bezerra Experimento 01: Técnicas de Laboratório Letícia Costa Fonsêca São Luís – MA 2021 1. INTRODUÇÃO A técnica de medição do volume de uma amostra depende do estado físico da amostra (líquido ou sólido) e da sua forma (regular ou irregular). Os resultados obtidos podem ser expressos em unidades SI, metro cúbico (m³), ou em unidades submúltiplas deste, que é o caso mais frequente. Normalmente, as unidades submúltiplas mais usadas são o mililitro (Ml), ou centímetro cúbico (cm³), e o litro (L), ou o decímetro cúbico (dm³). Para medir volumes de líquidos usam-se diversos instrumentos, consoante o rigor a observar e o volume da amostra. A maioria das análises químicas envolve uma operação de pesagem, tanto para medir a quantidade de uma amostra, quanto para o preparo de soluções padrão. Nesse sentido, surgem dois conceitos que merecem destaque: massa e peso. A massa é uma propriedade intrínseca do corpo, é a medida da matéria contida em determinada região do espaço e, portanto, constante em qualquer parte do planeta ou fora dele. O peso é a força com que qualquer massa é atraída para o centro de qualquer planeta, é variável com a posição na superfície do planeta e com a distância a este, sendo também influenciável por fatores como magnetismo, velocidade, entre outros. O Bico de Bunsen é um equipamento frequentemente usado em laboratórios, sua principal função é aquecer substância e soluções. O equipamento recebeu este nome em uma homenagem a Robert Wilhelm Bunsen que foi um dos criadores do bico. É constituído de um tubo vertical de metal que possui uma válvula feita para regular a combustão e esse tubo é ligado a uma base que se conecta a alguma fonte de combustível, normalmente o gás. Existem alguns tipos de chamas a chama azul caracteriza a combustão completa e a amarela é a característica de uma combustão incompleta. O tipo de chama que é usado para aquecimento é a azul, pois ela atinge uma ótima temperatura para aquecimento. 2. OBJETIVOS I. Obter conhecimento das técnicas de laboratório; II. Ter contato com as vidrarias, os materiais volumétricos, balanças, equipamentos de aquecimento e assim saber a utilização de cada; III. Se basear das informações conquistadas para identificar substâncias em misturas. 3. PARTE EXPERIMENTAL 3.1. Equipamentos e materiais utilizados - Pipeta volumétrica de 5 mL - Pipeta graduada de 5 mL - Balão volumétrico de 50 mL e 100 mL - Erlenmeyer de 125 mL e 250 mL - Béquer de 50, 100 e 250 mL - Tubos de ensaio - Grades para tubos de ensaio - Suporte universal com garras - Provetas de 10, 25, 50 e 100 mL - Pisseta - Bureta de 50 mL - Pêra de segurança - Água destilada - Balão volumétrico de 100 mL - Balança semi-analítica e analítica - NaCl sólido - Zinco - Cobre - Alumínio - CuSO4 - Bico de Bunsen - Cápsula de porcelana - Fio de níquel-cromo 3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.3. Medidas de volumes - Comparações entre vidrarias a) Proveta e Béquer Preencheu-se a proveta de 25 ml com água destilada e acerte-se o traço de aferição; transferiu-se esse volume cuidadosamente para um béquer de 50 ml; comparou-se o volume final. anotou-se as observações. b) Proveta e Erlenmeyer Preencheu-se uma proveta de 50 ml com água destilada e acertou-se o traço de aferição; transferiu-se para um Erlenmeyer de 125 ml limpo e seco; comparou-se o volume final. anotou-se as observações. c) Béquer e Erlenmeyer Adicionou-se 200 ml de água destilada num béquer de 250 ml; transferiu- se para um Erlenmeyer de125 ml limpo e seco; comparou-se o volume final Anotou-se as observações. d) Proveta e Balão volumétrico Preencheu-se uma proveta de 100 ml com água destilada e acertou-se o traço de aferição; transferiu-se para um balão volumétrico de 100 ml, limpo e seco; comparou-se o volume final; anotou-se as observações. e) Bureta e Balão volumétrico Fixou-se uma bureta de 50 ml no suporte; fechou-se a torneira de controle de escoamento; colocou-se um béquer de 100 ml embaixo da bureta; encheu-se a bureta com água destilada e acertou-se o menisco com o traço de aferição; segurou-se a torneira e iniciou-se o escoamento; transferiu-se 50 ml de água da bureta, para um balão volumétrico de 50ml, limpo e seco; comparou-se o volume final; anotou-se as observações. f) Pipeta graduada e Pipeta volumétrica Mediu-se 5 ml de água destilada em uma pipeta volumétrica de 5 ml e transferiu-se para uma proveta de 10 ml, limpa e seca, mediu-se 5 ml de água destilada em uma pipeta graduada de 5 ml e transferiu-se para uma outra proveta de 10 ml, limpa e seca; comparou-se os volumes; anotou- se as observações. g) Técnica de pipetagem Usou-se uma pipeta graduada, para assim transferir água destilada, para os tubos de ensaio nos seguintes volumes: Tabela 1 Tubos de ensaio 1 2 3 4 5 Volume de água (mL) 1,0 5 2,7 3,8 4,5 h) Técnica de pesagem - Pesou-se 3 vezes o cobre, alumínio e o zinco; - Pesou-se 3 vezes o NaCl; - Pesou-se 3 vezes o CuSO4. i) Técnica de aquecimento - Aproximou-se o fundo de uma cápsula de porcelana da chama produzida pelo bico de Bunsen, com a janela fechada. Repetiu-se o procedimento com a janelas abertas. - Segurou-se um fio de níquel-cromo com uma pinça de madeira. Colocou- se o fio na parte superior da chama produzida pelo bico de Bunsen com as janelas abertas. - Colocou-se CuS04 no tubo de ensaio. Anotou-se o resultado. Aqueceu- se o tubo de ensaio contendo o sólido até o desaparecimento da cor azul. Colocou-se o tubo de ensaio no dessecador por 15 minutos. Após o resfriamento, pesou-se novamente o conjunto e anotou-se o novo valor da massa. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. Comparação de precisão entre as vidrarias: Obteve-se a maior precisão, as vidrarias que do lado constam um X na tabela. Tabela 1.2 Proveta de 25 ml X Béquer de 50 ml Tabela 1.3 Proveta de 50 ml X Erlenmeyer de 125 ml Tabela 1.4 Béquer de 250 ml Erlenmeyer de 250 ml X Tabela 1.5 Proveta de 50 ml Balão volumétrico de 50 ml X Tabela 1.6 Bureta de 50 ml X Balão volumétrico de 50 ml Tabela 1.7 Pipeta graduada de 10 ml X Pipeta volumétrica de 10 ml X 4.2. Técnica de pesagem Tabela 2 Amostras P1 P2 P3 Pmed Nº de Átomos Nº de mol NaCl 1,46 9 1,46 8 1,46 3 1,4 6 1,54 x 10²² 0,02 CuSO4 4,73 8 4,73 7 4,73 4,7 3 1,72 x 10 ²² 0,02 Cobre 1,28 1 1,28 2 1,28 2 1,2 8 1,21 x 10 ²² 0,02 Alumín io 2,77 7 2,77 6 2,77 4 2,7 7 5,55 x 10²³ 0,1 Zinco 1,03 4 1,03 4 1,03 6 1,0 3 9,48 x 10²¹ 0,01 Observa-se através desses resultados que os pesos variam apenas em seus algarismos significativos. O número de átomos e o número de mols variam conforme a quantidade de átomos no sistema e a massa que foi pesada. 4.3. TÉCNICA DE AQUECIMENTO Observa-se que, com as janelas fechadas e, sem oxigênio, não há um aquecimento maior, pois com os orifícios da base fechadas, o gás só irá se misturar com o ar ambiente depois que sair do tubo, na parte superior. Essa mistura produz uma chama amarela brilhante conhecida como “chama de segurança”. Já com os orifícios abertos, obtemos uma chama azul,a mais utilizada para aquecimento, pois o oxigênio mistura-se com o gás, tornando- se mais eficiente o aquecimento. 4.4. Queima do fio de níquel-cromo Ao ser posto na parte superior da chama, observamos que o fio de níquel-cromo sofre um alto aquecimento. Isto acontece, porque tal região, conhecida como zona oxidante da chama, que compreende toda a parte superior da chama, é muito quente, podendo chegar a temperaturas de 1100 °C. Enquanto passamos, na horizontal o fio, rumo a região mais próxima da boca, observamos que a sua temperatura decresce. Tal fenômeno ocorre porque abaixo da região oxidante há ainda mais duas zonas em temperaturas inferiores. A primeira, chamada zona redutora da chama, forma um pequeno cone, onde se inicia a combustão e cuja temperatura é inferior à da zona oxidante. E a segunda e última zona, zona neutra da chama. Nela não ocorre combustão do gás e é considerada “fria”, se comparada às outras regiões. 4.5. Aquecimento do CuS04 Observou-se após o aquecimento que o composto sofreu alteração na sua cor, passando do azul para uma cor mais próxima do branco. A alteração no valor do peso, acontece devido à evaporação do H2O presente na substância, que faz com que CuSO4 se torne “puro”. A mudança na cor também é devido a evaporação da água presente no composto. Tabela 3 Amostra Peso antes da queima Peso após a queima CuSO4 17,735 16,664 5. CONCLUSÃO Conclui-se que algumas vidrarias são mais precisas que outras, sendo assim, mais utilizadas para medições de volumes exatas. Já em relação as técnicas de pesagem, a balança analítica é de grande importância para obter-se o peso exato de tais substâncias, mas tal valor pode ser alterado pelo ar, por isso necessita-se de um cuidado específico para o valor não sofrer variação. Tendo em vista, também, as técnicas de aquecimento, que necessitam de procedimentos diferentes, diante de tais substâncias. Consequentemente, é de suma importância absorver conhecimento sobre as práticas laboratoriais, para que não ocorra nenhum erro desconhecido. 6. BIBLIOGRAFIA ➢ https://www.notapositiva.com/old/trab_estudantes/trab_estudantes/ fisico_quimica/fisico_quimica_trabalhos/medicaovolumes.htm ➢ https://www.teuto.com.br/arquivos/qualidade-e- pesquisa/BOAS_PRATICAS_DE_PESAGEM.pdf ➢ https://www.monografias.com/pt/docs/Bico-de-bunsen-e- t%C3%A9cnicas-de-aquecimento- FKJHR2P575#:~:text=O%20tipo%20de%20chama%20que,ensaio%2 C%20calcina%C3%A7%C3%A3o%2C%20entre%20outros. https://www.notapositiva.com/old/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimica_trabalhos/medicaovolumes.htm https://www.notapositiva.com/old/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimica_trabalhos/medicaovolumes.htm https://www.teuto.com.br/arquivos/qualidade-e-pesquisa/BOAS_PRATICAS_DE_PESAGEM.pdf https://www.teuto.com.br/arquivos/qualidade-e-pesquisa/BOAS_PRATICAS_DE_PESAGEM.pdf https://www.monografias.com/pt/docs/Bico-de-bunsen-e-t%C3%A9cnicas-de-aquecimento-FKJHR2P575#:~:text=O%20tipo%20de%20chama%20que,ensaio%2C%20calcina%C3%A7%C3%A3o%2C%20entre%20outros. https://www.monografias.com/pt/docs/Bico-de-bunsen-e-t%C3%A9cnicas-de-aquecimento-FKJHR2P575#:~:text=O%20tipo%20de%20chama%20que,ensaio%2C%20calcina%C3%A7%C3%A3o%2C%20entre%20outros. https://www.monografias.com/pt/docs/Bico-de-bunsen-e-t%C3%A9cnicas-de-aquecimento-FKJHR2P575#:~:text=O%20tipo%20de%20chama%20que,ensaio%2C%20calcina%C3%A7%C3%A3o%2C%20entre%20outros. https://www.monografias.com/pt/docs/Bico-de-bunsen-e-t%C3%A9cnicas-de-aquecimento-FKJHR2P575#:~:text=O%20tipo%20de%20chama%20que,ensaio%2C%20calcina%C3%A7%C3%A3o%2C%20entre%20outros.
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