UAB aula 4 (1)

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Senso Comum e Ciência
Como 
e Por que distinguí-los?
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Qual a imagem que temos do cientista?
O gênio louco, alguém que cria coisas fantásticas?
A pessoa excêntrica, muito diferente das demais?
Alguém capaz de passar a vida inteira pensando coisas sobre as quais os demais indivíduos jamais seriam capazes de pensar?
Alguém a quem devemos ouvir e obedecer, pois, trata-se de uma pessoa que sabe o que está falando?
O que Rubem Alves tem a nos dizer sobre as respostas que usualmente damos às perguntas acima relacionadas?
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O cientista, o mito e a tragédia...
A maneira como usualmente definimos a ciência: ‘expressão máxima da verdade absoluta’, nos faz reforçar a visão que temos do cientista e, por analogia, da própria ciência: algo restrito a um grupo muito especial (estranho) de pessoas;
Esse distanciamento tem implicações sociais e políticas bastante negativas;
Se a ciência é para poucos... Delegamos a esses poucos a tarefa da qual nos eximimos: o exercício da reflexão (voltar os ‘olhos’ críticos da razão sobre o que pensamos);
Assim, alguns refletem enquanto os demais obedecem. Atenção: Não se trata de uma ordem nos velhos moldes! Os que refletem e dizem como devemos agir o fazem com nosso consentimento, e mais, com nosso clamor.
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Por que o cientista é uma pessoa que pensa melhor do que as outras?
Para utilizar a metáfora usada por Rubem Alves, vamos dizer que o cientista é alguém que hipertrofiou um de seus sentidos, mas, atenção! Os demais não sofreram essa mutação. Alves, sugere que essa hipertrofia também oferece perigo. Identifique-o.
“... A ciência é uma especialização, um refinamento de potencias comuns a todos”.
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E o Senso Comum?
Por que Alves é tão evasivo quando chega o momento de definí-lo?
Porque autor não pretende apenas distinguir a ciência do senso comum.
Alves conduz seu leitor aos pontos de aproximação entre senso comum e ciência sem, contudo, deixar de assinalar a distinção que os acompanha. Atenção a esses pontos durante sua leitura!