Buscar

Orçamento Público TRT4 Taís Flores

Prévia do material em texto

ORÇAMENTO PÚBLICO
1. Conceito 
2. Orçamento na Constituição Federal
3. Princípios orçamentários 
4. Orçamento-programa: conceitos e 
objetivos 
5. Receitas e despesas 
extraorçamentárias
SENTIDO 
AMPLO
Documento legal contendo a
previsão de receitas e a estimativa
de despesas a serem realizadas
por um Governo em um
determinado exercício.
Previsão de receitas e
estimativa de despesas
Poder 
Executivo
Estudo e 
aprovação
Poder 
Legislativo
Orçamento
materializa
ação planejada 
do Estado
manutenção atividades
Execução projetos
É o instrumento que dispõe o Poder
Público em qualquer de suas esferas para
expressar, em determinado período, seu
programa de atuação, discriminando a
origem e o montante dos recursos a
serem obtidos, bem como a natureza e o
montante dos dispêndios a serem
efetuados.
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder
Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano
plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública
federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração
continuada.
PPA
forma 
regionalizada
diretrizes, objetivos 
e metas
despesas de capital 
e outras delas 
decorrentes
despesas relativas 
aos programas de 
duração continuada
DOM DO PPA PARA 
AS DESPESAS
De capital
Relativas aos 
programas de 
duração continuada
DIFERENTE DE DESPESAS 
DE CARÁTER CONTINUADO
LRF  MAIS DE 2 
EXERCÍCIOS
DESPESAS
De capital
Correntes
INVESTIMENTOS
DESPESAS 
CORRIQUEIRAS
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
LDO
metas e prioridades 
para o exercício 
financeiro 
subsequente
despesas de capital
orientará a 
elaboração da lei 
orçamentária anual
alterações na 
legislação tributária
política de aplicação 
das agências 
financeiras oficiais de 
fomento
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias
após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais
e setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o plano
plurianual e apreciados pelo Congresso
Nacional.
LOA
orçamento fiscal
orçamento de 
investimento 
das estatais
orçamento da 
seguridade 
social
orçamento 
fiscal
referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público
orçamento de 
investimento 
das estatais
empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto
orçamento da 
seguridade 
social
abrange todas as entidades e órgãos a
ela vinculados, da administração
direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público
O
R
Ç
A
M
EN
TO
 F
IS
C
A
L
Administração 
Direta
Administração 
Indireta
Dependente
Despesas
de Custeio Geral
De Capital
O
R
Ç
A
M
EN
TO
 D
E 
IN
V
ES
TI
M
EN
TO
 D
A
S 
ES
TA
TA
IS
Independentes
EP
SEM
São estatais independente também aquelas EP ou SEM que
recebam recursos da União apenas para: participação
acionária; fornecimento de bens ou prestação de serviços;
pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos;
e transferência para aplicação em programas de
financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, ou para financiar programas de
desenvolvimento econômico através do BNDES.
O
R
Ç
A
M
EN
TO
 D
A
 
SE
G
U
R
ID
A
D
E 
SO
C
IA
L
Dependentes
Administração 
Direta
Administração 
Indireta
Fundos
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos
orçamentos, não integrando o orçamento da União.
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada
de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde,
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,
assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
Art. 195
§ 6º O projeto de lei orçamentária será
acompanhado de demonstrativo regionalizado
do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste
artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
I - o orçamento fiscal;
II - o orçamento de investimento das
empresas estatais;
§ 8º A lei orçamentária anual não
conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos
suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da
lei.
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os
prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual,
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária
anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e
patrimonial da administração direta e indireta bem como
condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa,
além de procedimentos que serão adotados quando
houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art.
166.
PROCESSO LEGISLATIVO 
ORÇAMENTÁRIO
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao
plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional,
na forma do regimento comum.
Comissão mista 
permanente de Senadores e 
Deputados
examinar e emitir parecer 
sobre os projetos e sobre as 
contas apresentadas 
anualmente pelo Presidente 
da República
examinar e emitir parecer 
sobre os planos e 
programas nacionais, 
regionais e setoriais 
previstos na CF
exercer o acompanhamento 
e a fiscalização 
orçamentária
Projetos de 
emendas ao 
orçamento
Parecer 
sobreas 
emendas ao 
orçamento
Projetos de emendas 
ao orçamento
Apresentação na Comissão mista
Apreciação
Plenário das duas 
Casas do Congresso 
Nacional (RI)
Compatíveis com PPA 
e LDO
indiquem os recursos 
necessários
Correção de erros ou 
omissões ou com os 
dispositivos do texto 
do projeto de lei.
Provenientes 
da anulação 
de despesas
a) dotações para pessoal 
e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências 
tributárias 
constitucionais para
Estados, Municípios e DF.
proibido que sejam
anuladas despesas
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidosapenas os
provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam
sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados,
Municípios e Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem
ao Congresso Nacional para propor modificação nos
projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada
a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes
orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo
Presidente da República ao Congresso Nacional, nos
termos da lei complementar a que se refere o art. 165, §
9º.
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo,
no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais
normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou
rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem
sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente
líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo, sendo que a metade deste percentual será
destinada a ações e serviços públicos de saúde.
§ 10. A execução do montante destinado a ações e
serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive
custeio, será computada para fins do cumprimento do
inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para
pagamento de pessoal ou encargos sociais.
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira
das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em
montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois
décimos por cento) da receita corrente líquida realizada
no exercício anterior, conforme os critérios para a
execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165.
§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º
deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos
dos impedimentos de ordem técnica.
§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a
execução da programação prevista no §11 deste artigo,
for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a
Municípios, independerá da adimplência do ente
federativo destinatário e não integrará a base de cálculo
da receita corrente líquida para fins de aplicação dos
limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art.
169.
§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de
despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo,
serão adotadas as seguintes medidas:
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei
orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder
Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao
Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I,
o Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento
da programação cujo impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto
no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o
remanejamento da programação cujo impedimento seja
insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término
do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar
sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do
Poder Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária.
§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as
programações orçamentárias previstas no § 11 não serão
de execução obrigatória nos casos dos impedimentos
justificados na notificação prevista no inciso I do § 14.
§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para
fins de cumprimento da execução financeira prevista no §
11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por
cento) da receita corrente líquida realizada no exercício
anterior.
§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da
despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de
resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo
poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas
discricionárias.
§ 18. Considera-se equitativa a execução das
programações de caráter obrigatório que atenda de
forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria.
Art. 167 – VEDAÇÕES
1) início de programas ou projetos não incluídos
na LOA
2) realização de despesas ou a assunção de
obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais
3) realização de operações de créditos que
excedam o montante das despesas de capital
(exceto as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por
maioria absoluta)
VEDAÇÕES
4) vinculação de receita de impostos a órgão,
fundo ou despesa
PRINCÍPIO DA 
NÃO-AFETAÇÃO
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO
1 – Fundos constitucionais: Fundo de participação
dos estados, municípios, Centro-Oeste, Norte,
Nordeste, compensação pela exportação de produtos
industrializados etc.;
2 – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb);
3 – Ações e serviços públicos de saúde;
4 – Garantias às operações de crédito por
antecipação de receita (ARO);
5 – Atividades da administração tributária;
6 – Vinculação de impostos estaduais e municipais
para prestação de garantia ou contra garantia à
União.
PRINCÍPIO DA NÃO-AFETAÇÃO
Art. 167 – VEDAÇÕES
5) Abertura de crédito suplementar ou especial
sem prévia autorização legislativa e sem
indicação dos recursos correspondentes.
6) Utilização, sem autorização legislativa
específica, de recursos dos orçamentos fiscal e
da seguridade social para suprir necessidade ou
cobrir déficit de empresas, fundações e fundos,
inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;
7) Instituição de fundos de qualquer natureza,
sem prévia autorização legislativa.
Art. 167 – VEDAÇÕES
8) Abertura de crédito suplementar ou especial
sem prévia autorização legislativa e sem
indicação dos recursos correspondentes.
9) Transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa.
PRINCÍPIO DO NÃO-ESTORNO
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO
1 – Se houver extinção, transformação, transferência,
incorporação ou desmembramento de órgãos e
entidades, ou alterações de suas
competências/atribuições, o Poder Executivo poderá
transpor, remanejar ou transferir mediante decreto.
2 – EC 86/2015 - Transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra no âmbito das atividades de
ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de
viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
funções.
PRINCÍPIO DO NÃO-ESTORNO
ART. 167, § 5º A transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra poderão ser admitidos, no
âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação,
com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos
restritos a essas funções, mediante ato do Poder
Executivo, sem necessidade da prévia autorização
legislativa prevista no inciso VI deste artigo.(EC 86/2015)
EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DO NÃO-ESTORNO
Art. 167 – VEDAÇÕES
10) Concessão ou utilização de créditos
ilimitados.
11) Transferência voluntária de recursos e a
concessão de empréstimos, inclusive por
antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para
pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
Art. 167 – VEDAÇÕES
12) Utilização dos recursos provenientes das
contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a,
e II, para a realização de despesas distintas do
pagamento de benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201.
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Vigência dos créditos 
adicionais
REGRA
no exercício financeiro 
em que forem 
autorizados
EXCEÇÃO
ato de autorização for 
promulgado nos 
últimos quatro meses 
daquele exercício
podem ser reabertos 
nos limites de seus 
saldos
incorporados ao 
orçamento do 
exercício financeiro 
subsequente
créditos 
especiais e 
extraordinários
Abertura de crédito 
extraordinário 
(§ 3º)
despesas 
imprevisíveis e 
urgentes
Guerra
Comoção interna
Calamidade pública
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações
orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares
e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da
Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de
cada mês, em duodécimos, na forma da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
LIMITES DE DESPESA COM PESSOAL ATIVO E 
INATIVO 
LIMITES DA 
LRF
União 50% da RCL
Estados e 
Municípios.
60% da RCL
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
Ministério Público 0,6% 2% -
Legislativo (inclusive TCE) 2,5% 6%
Judiciário 6% 6% -
Executivo 40,9% 49% 54%
providências para o 
cumprimento dos limites 
estabelecidos 
redução em pelo menos 
vinte por cento das 
despesas com cargos em 
comissão e funções de 
confiança; 
exoneração dos servidores 
não estáveis
SUFICIENTES?
medidas insuficientes 
servidor estável poderá 
perder o cargo
ato normativo motivado 
especifica a atividade 
funcional, o órgão ou unidade 
administrativa objeto da 
redução de pessoal
servidor faz jus a indenização 
- um mês de remuneração 
por ano de serviço
O cargo será considerado
extinto, vedada a criação de
cargo, emprego ou função
com atribuições iguais ou
assemelhadas pelo prazo de
4 anos.
Art. 169, § 1º A concessão de qualquer vantagem ou
aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos
e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem
como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer
título, pelos órgãos e entidades da administração direta
ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para
atender às projeções de despesa de pessoal e aos
acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista.
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar
referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali
previstos, serão imediatamente suspensos todos os
repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os
referidos limites.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Visam estabelecer regras básicas, a fim de
conferir racionalidade, eficiência e
transparência aos processos de elaboração,
execução e controle do orçamento público.
Válidos para todos os poderes e para todos
os entes federativos - união, estados,
distrito federal e municípios -, são
estabelecidos e disciplinados tanto por
normas constitucionais e
infraconstitucionais quanto pela doutrina.
PRINCÍPIO DEFINIÇÃO
UNIDADE OU 
TOTALIDADE 
O orçamento deve ser uno. Cada ente
governamental deve elaborar um único
orçamento.
UNIVERSALIDADE A LOA de cada ente federado deverá conter
todas as receitas e as despesas de todos os
Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo poder público
PRINCÍPIO DEFINIÇÃO
ANUALIDADE OU 
PERIODICIDADE
O exercício financeiro é o período de tempo ao
qual se referem a previsão das receitas e a
fixação das despesas registradas na LOA
EXCLUSIVIDADE A LOA não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa.
Ressalvam-se dessa proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito, ainda que
por Antecipação de Receitas Orçamentárias -
ARO, nos termos da lei
PRINCÍPIO DEFINIÇÃO
ORÇAMENTO 
BRUTO
Determina o registro das receitas e despesas na
LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer
deduções
NÃO VINCULAÇÃO 
DA RECEITA DE 
IMPOSTOS
veda a vinculação da RECEITA DE IMPOSTOS a
órgão, fundo ou despesa, salvo exceções
estabelecidas pela própria CF
PRINCÍPIO DEFINIÇÃO
LEGALIDADE exige que o gestor público observe as normas
legais aplicáveis à arrecadação de receitas e à
realização de despesas. Por este princípio, o
orçamento anual, ao final de sua elaboração,
deve ser aprovado pelo Poder Legislativo
respectivo, tornando-se uma lei.
PUBLICIDADE Dever de levar ao conhecimento de todos os atos
praticados pela Administração. A publicidade
legal faz-se através do Diário Oficial, podendo
também abranger jornais, internet etc.
TRANSPARÊNCIA Dever de o Governo divulgar o Orçamento
Público de forma ampla à sociedade; publicar
relatórios sobre a execução orçamentária e a
gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa,
informações sobre a arrecadação da receita e a
execução da despesa
PRINCÍPIO DEFINIÇÃO
ESPECIFICAÇÃO, 
ESPECIALIZAÇÃO 
OU 
DISCRIMINAÇÃO
Veda a inclusão de valores globais, de forma
genérica, ilimitados e sem discriminação, e
ainda, o início de programas ou projetos não
incluídos na LOA.
EXCEÇÕES:
1 – art. 20, parágrafo único, da Lei nº 4.320/1964: Os
programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não
possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de
execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
2 – art. 5º, III, b, da LRF, que trata da reserva de contingência, 
que é uma dotação global para atender a passivos 
contingentes e outras despesas imprevistas. Reforça esse 
princípio o contido no artigo 5º, § 4º, da LRF, que veda 
consignar na LOA crédito com finalidade imprecisa ou com 
dotação ilimitada.
PRINCÍPIO DEFINIÇÃO
EQUILÍBRIO Determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio
entre receita e despesa. Ele estabelece que a
despesa fixada não pode ser superior à receita
prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista
PLANEJAMENTO Obrigatoriedade de elaboração do PPA – Plano
Plurianual, e a obrigatoriedade de todos os
planos e programas nacionais, regionais e
setoriais serem elaborados em consonância com
ele
PROGRAMAÇÃO O orçamento deve evidenciar os programas de
trabalho, servindo como instrumento de
administração do Governo, facilitando a
fiscalização, gerenciamento e planejamento.
Todas as despesas são inseridas no Orçamento
sob a forma de programa.
PRINCÍPIO DEFINIÇÃO
NÃO ESTORNO Vedada a transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa. Há
exceções.
CLAREZA Exige que a linguagem orçamentária seja clara e
defácil entendimento; exige que as informações
orçamentário-financeiras sejam divulgadas em
linguagem facilitada, de forma que as pessoas
comuns consigam entendê-las.
RESERVA LEGAL Diz respeito à iniciativa das leis orçamentárias ser
exclusiva do Chefe do Executivo.
PRINCÍPIOS 
SUBSTANCIAIS 
Anualidade
Unidade
Universalidade
Equilíbrio
Exclusividade
Lino Martins da Silva 
(Contabilidade Governamental, Atlas, 1996)
ORÇAMENTO-PROGRAMA
O orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;
A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos
dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos
administrativos e de planejamento;
O principal critério de classificação é o funcional-programático;
As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações
e análises técnicas de alternativas possíveis;
Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do
trabalho e de resultados;
O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
ações governamentais.
As principais características do orçamento-
programa são: integração, planejamento,
orçamento; quantificação de objetivos e fixação
de metas; relações insumo-produto; alternativas
programáticas; acompanhamento físico-
financeiro; avaliação de resultados; e gerência
por objetivos.
O PLPPA 2016-2019 contemplará os Programas Temáticos e os de
Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, introduzidos
pelo PPA 2012-2015:
- Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação
governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade;
- Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que
expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à
manutenção da atuação governamental.
PROGRAMA
é o instrumento de organização da ação
governamental visando à concretização
dos objetivos pretendidos, sendo
mensurado por indicadores estabelecidos
no Plano Plurianual.
PROJETO
instrumento de programação para
alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações,
limitadas no tempo, das quais resulta um
produto que concorre para a expansão ou
o aperfeiçoamento da ação de Governo.
ATIVIDADE
instrumento de programação para
alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações
que se realizam de modo contínuo e
permanente, das quais resulta um produto
necessário à manutenção da ação de
Governo.
OPERAÇÕES 
ESPECIAIS
despesas que não contribuem para a
manutenção das ações de governo, das
quais não resulta um produto, e não
geram contraprestação direta sob a forma
de bens ou serviços.
ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO MODERNO
O processo orçamentário é
DISSOCIADO dos processos
de planejamento e
programação;
O orçamento é um ELO
entre o planejamento e as
funções executivas da
organização;
A alocação dos recursos visa
à AQUISIÇÃO DE MEIOS;
A alocação dos recursos visa
à CONSECUÇÃO DE
OBJETIVOS E METAS;
As decisões orçamentárias
são tomadas tendo em vista
as NECESSIDADES DA
ORGANIZAÇÃO;
As decisões orçamentárias
são tomadas COM BASE EM
AVALIAÇÕES DE ANÁLISES
TÉCNICAS DAS
ALTERNATIVAS POSSÍVEIS;
ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO MODERNO
A estrutura do Orçamento
dá ênfase aos ASPECTOS
CONTÁBEIS de gestão.
A estrutura do Orçamento
está voltada para os
ASPECTOS
ADMINISTRATIVOS e de
PLANEJAMENTO.
Principais Critérios de
Classificação: Unidade
ADMINISTRATIVA e
ELEMENTOS;
Principais Critérios de
Classificação: FUNCIONAL-
PROGRAMÁTICO –
planejamento feito por
meio de programas;
ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO MODERNO
INEXISTEM sistemas de
acompanhamento e
medição do trabalho, assim
como dos resultados;
Utilização sistemática de
INDICADORES E PADRÕES
DE MEDIÇÃO DO TRABALHO
E RESULTADOS;
O controle visa avaliar a
HONESTIDADE dos agentes
governamentais e a
LEGALIDADE no
cumprimento do
orçamento.
O controle visa avaliar a
EFICIÊNCIA, a EFICÁCIA, a
EFETIVIDADE e a
ECONOMICIDADE das ações
governamentais.
RECEITAS E DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS
RECEITA ORÇAMENTÁRIA RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA 
Valores constantes do
orçamento, caracterizada
conforme o art. 11 da Lei nº
4.320/64.
São aquelas receitas
arrecadadas, inclusive as
provenientes de operações de
créditos, ainda que não
previstas no orçamento (art. 57,
Lei 4.320/64). Exemplos:
receitas de correntes e receitas
de capital.
Valores provenientes de toda e
qualquer arrecadação que não
figure no orçamento e,
consequentemente, toda
arrecadação que não constitui
renda do Estado. O seu caráter é
de extemporaneidade ou de
transitoriedade nos orçamentos.
não integram o orçamento e
constituem direitos do ente
público perante entes públicos
diversos ou perante entes
privados, de tal forma que seu
pagamento não está sujeito à
autorização legislativa.
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS RECEITAS 
EXTRAORÇAMENTÁRIAS
RECEITAS DE 
CORRENTES
RECEITAS 
DE CAPITAL
depósitos em caução
recebidos, operações de
crédito por antecipação
de receitas
orçamentárias (ARO),
cancelamento de restos
a pagar, emissão de
moeda, depósitos
judiciais, consignações e
retenções em folha de
pagamento, superávit
orçamentário corrente,
inscrição de restos a
pagar, salários não
reclamados.
RECEITA TRIBUTÁRIA
CONTRIBUIÇÕES
(sociais,
econômicas,
iluminação pública)
PATRIMONIAL
AGROPECUÁRIA
INDUSTRIAL
SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS
CORRENTES
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE
EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS
DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS
DE CAPITAL
DESPESA PÚBLICA
Conjunto de dispêndios realizados pelos
entes públicos para o funcionamento e
manutenção dos serviços públicos prestados
à sociedade.
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS 
EXTRAORÇAMENTÁRIAS 
Despesas incluídas na lei
orçamentária anual, e ainda as
provenientes dos créditos
adicionais (suplementares,
especiais e extraordinários)
abertos durante o exercício
financeiro
Despesas que não constam da
lei do orçamento. São as
diversas saídas de numerário
decorrentes do levantamento de
depósitos, cauções, pagamento
de restos a pagar, resgate de
operações de créditos por
antecipação de receita, bem
como quaisquer saídas de
valores transitórios, recebidos
anteriormente e que, na
oportunidade, constituíram
receitas extraorçamentárias
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL
São todas as despesas
que não contribuem,
diretamente, para a
formação ou aquisição
de um bem de capital.
São todas as despesas
que contribuem,
diretamente, para a
formação ou aquisição
de um bem de capital.
Despesa de Custeio
Transferências
Correntes
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de
Capital

Continue navegando