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Revista Odontológica de Araçatuba, v.36, n.2, p. 61-65, Julho/Dezembro, 2015 61 BIOÉTICA E ODONTOLOGIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO PROFISSIONAL-PACIENTE BIOETHICS AND DENTISTRY: CONSIDERATIONS ON THE PROFESSIONAL- PATIENT RELATIONSHIP Fabiano MALUF1 Letícia Erig Osório de AZAMBUJA2 RESUMO Os dentistas, reunidos em suas diversas categorias, seguem as normas éticas estabelecidas pelo Código de Ética Odontológico. Assim, aspectos decorrentes de uma visão reduzida e limitada levam esses profissionais a ter uma compreensão distorcida da realidade de seu meio, o que, nem sempre, está de acordo com o que seria desejável pelos pacientes em geral. A bioética surge como resposta aos novos conflitos decorrentes do progresso científico e tecnológico, aqui incluído a relação profissional-paciente. Resgata a eticidade das relações humanas, não somente numa perspectiva humanística, mas também holística. O presente artigo tem o objetivo de ratificar como o princípio da autonomia pode contribuir para a construção de uma relação profissional-paciente mais equilibrada e horizontal na prática clínica cotidiana. Nesse sentido, é importante que os dentistas tenham consciência de que o paciente não pode mais ser um sujeito passivo e inerte na prestação de serviços de saúde. Este deve ser visto como o efetivo titular de direitos, como o de poder participar ativamente antes, durante e após o tratamento odontológico. UNITERMOS: Bioética; Autonomia; Consentimento livre e esclarecido. INTRODUÇÃO A relação que se estabelece entre os profissionais de saúde e seus pacientes é das mais complexas. Tratar física e mentalmente de um ser, tendo, ao mesmo tempo, como pilares da relação a confiança e o respeito não é tarefa fácil. No caso específico da Odontologia, pode-se dizer que o dentista é o eixo único da prática clínica, fazendo, muitas vezes, o papel de psicólogo, cirurgião, clínico geral, administrador, dentre outros. Por estes motivos, sua relação com seus pacientes é permeada por conflitos e dilemas, que exigem atenção e preparo moral, ético e bioético do profissional para contorná- los e, preferencialmente, preveni-los1. Nessa atuação, uma constante troca de informações e questionamentos devem estar presentes. Os dentistas precisam interagir com seus pacientes e, para tanto, devem utilizar-se de linguagem adequada – clara e acessível. A comunicação efetiva possibilitará a realização do objetivo a ser alcançado: a satisfação física, moral, 1 - Cirurgião dentista, doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília – UnB, pesquisador associado da Cátedra Unesco de Bioética da Universidade de Brasília; 2 - Cirurgiã dentista, Advogada, doutora em Bioética pela Universidade de Brasília – UnB, Assessora pública Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT. ética e bioética de ambas as partes2. Tempos atrás, os profissionais de saúde adotavam uma postura paternalista frente a seus pacientes. Esta atitude era considerada uma postura adequada, já que o profissional apenas tinha como obrigação proporcionar o melhor tratamento do ponto de vista técnico. Embora esta atitude tenha diminuído, ainda se observam resquícios desta prática3-5. Com a evolução dos direitos humanos, dos direitos do consumidor e da bioética, assim como a popularização do acesso a informações sobre saúde, novas exigências surgiram e os pacientes começaram a adotar uma atitude mais ativa nesta relação5. Desse modo, o princípio da autonomia, o qual se materializa por meio do Consentimento Informado (CI), torna-se mais valorizado e exigido. O presente artigo tem o objetivo de ratificar este posicionamento no sentido de contribuir para a construção de uma relação dentista-paciente mais harmônica e horizontalizada. Revista Odontológica de Araçatuba, v.36, n.2, p. 61-65, Julho/Dezembro, 2015 62 MATERIAL E MÉTODO O estudo, de caráter retrospectivo-descritivo, foi desenvolvido por meio de análise da produção bibliográfica obtida nas seguintes fontes de dados: Biblioteca Virtual em Saude (BVS) (Bireme) – Lilacs; PubMed; SciELO e a base Periódicos Capes. As estratégias de busca incluíram as palavras: “bioética”; “odontologia”; “consentimento informado”, aqui incluído a variação “termo de consentimento livre esclarecido” e “relação profissional-paciente”. Foi realizada também uma busca na literatura de livros e periódicos que versavam sobre o assunto e que mais se aproximavam da interface bioética e prática odontológica. Os principais aspectos encontrados nos trabalhos selecionados tratavam do princípio da autonomia, ética e responsabilidade profissional, deontologia, bioética e biossegurança e relação dentista-paciente. RESULTADOS E DISCUSSÃO Bioética e Odontologia: relevância e aplicabilidade O progresso tecnológico e científico na Odontologia é rápido, porém o embasamento ético necessário para dar sustentação às novas técnicas e materiais nem sempre tem progredido na mesma velocidade. A bioética, como ética prática e aplicada, tem orientado suas preocupações a partir de uma série de situações inovadoras vivenciadas pela evolução das ciências biomédicas e suas consequências para a vida humana6. Na Odontologia novos produtos são lançados a cada dia. Grande parte da atuação do dentista é constituída no emprego desses materiais, os quais são usados em contato direto com tecidos vivos - como a dentina, a polpa, o osso alveolar e os tecidos periodontais, algumas vezes permanecendo em sua intimidade, por prolongados períodos. A rapidez dos avanços científicos e tecnológicos passou a exigir uma reflexão ética mais acurada sobre o agir profissional das diversas áreas do conhecimento envolvidas com as novas descobertas biomédicas. É nesse contexto que se apresenta a bioética, como um campo de estudo e reflexão ético-moral, que envolve diferentes movimentos e sujeitos, orientados ao agir profissional de forma não apenas ética, mas bioeticamente adequada. Isso envolve diversos contextos temporais e espaciais, incluindo pessoas nas mais diversas realidades - como os vulneráveis, tanto no acesso quanto na busca da saúde3. A bioética é uma disciplina dinâmica, ao mesmo tempo que estuda os impactos das tecnologias no modo de viver do homem, contempla referenciais mais amplos, como a tolerância, o pluralismo moral, a complexidade, a autonomia e a beneficência. Ela possibilita a utilização de novas categorias de análise no processo saúde-doença. Especificamente na Odontologia, pode contribuir para as relações entre os atores envolvidos – dentista/ paciente - e para as implicações da prática odontológica, como a recente discussão sobre o uso de biomaterias, por exemplo3. De acordo com Gonçalves et al.7 (2006), durante o tratamento odontológico, aspectos bioéticos, morais, éticos e legais não devem ser menosprezados pelos profissionais. Estes são justamente os pilares de qualquer relação. Além disso, tais aspectos não se resumem apenas ao ato clínico, mas compreendem desde a relação entre dentistas e pacientes até a documentação odontológica. Segundo Garbin et al.8 (2008), a aceitação implícita de ética profissional como o único determinante de direito, foi substituído por uma expectativa de um amplo entendimento sobre as questões éticas. Por sua vez, Garrafa9 (1998) aponta a importância da bioética nas interações e conflitos envolvendo o ambiente laboral, fazendo uma pequena distinção entre ética profissional e bioética: A ética profissional é baseada nos estatutos, códigos, leis ou, mesmo, em mandamentos e que já traz respostas prontas para os conflitos, definindo o que é certo e o que é errado. A bioética se caracteriza por uma análise processual dos conflitos, em que os “diferentes” devem ser respeitados. A liberdade com compromissos e responsabilidade é a essência da bioética9. De acordo com Pyrrho et al.10 (2009) a ética profissionaldeontológica e a bioética, apesar de suas diferenças, se correlacionam, uma vez que ambas dizem respeito a valores, à ética e à moral, assim como a aspectos associados ao bem-viver humano, sobretudo no exercício profissional. A proposta da bioética é justamente que, na relação entre os que prescrevem e conduzem terapias e técnicas nos procedimentos odontológicos, assim como nas demais ações relativas à saúde, princípios como tolerância e prudência sejam respeitados. Ao paciente devem ser esclarecidas as alternativas de tratamentos com seus respectivos custos, riscos, possíveis complicações e benefícios11. Serra12 (2007) afirma que, mais do que obrigação legal, prevista no Código de Ética Odontológico, esta é uma atitude pautada também em princípios bioéticos, devendo o paciente dar seu consentimento livre e esclarecido para a realização de qualquer tratamento. O princípio da autonomia e o consentimento informado O Relatório Belmont, em 1978, tornou-se um dos primeiros marcos do principialismo bioético mundial. Este relatório cotinha três princípios para serem seguidos nas pesquisas com seres humanos: respeito pelas pessoas (nomenclatura anterior do princípio da autonomia), beneficência e justiça. Revista Odontológica de Araçatuba, v.36, n.2, p. 61-65, Julho/Dezembro, 2015 63 Um ano depois, Tom Beauchamp e James Childress publicaram o livro Principles of Biomedical Ethics, amplia a proposta para a prática clínica assistencial delineando quatro princípios: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça13. Mais recentemente, em 2005, a Unesco publica a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, na qual estes e diversos outros princípios importantes à pauta bioética e à defesa dos direitos humanos em geral foram consagrados14. Verdade é que a conquista pelos pacientes do respeito à autonomia é um fenômeno histórico bastante recente. A partir dos anos 60 e 70, movimentos de defesa dos direitos humanos, da cidadania e, especificamente, dos reivindicativos do direito a saúde e humanização dos serviços de saúde vêm ampliando a consciência dos indivíduos acerca de sua condição de agentes autônomos13. O respeito à autonomia dos pacientes é praticamente semelhante em quase todas as áreas biomédicas. Médicos, dentistas e também demais profissionais de saúde possuem um poder técnico que deve ser transmitido de forma clara aos pacientes, de modo a discutir as várias alternativas de tratamento frente a uma doença ou procedimento. Ao consentimento não basta ser informado, ele deve ser esclarecido15. Respeitar a autonomia significa tolerar crenças, valores e escolhas pessoais16, comuns ou não às do profissional - desde que não representem ameaça a outras pessoas ou à coletividade. A expressão prática da autonomia pode ser expressa por meio do consentimento do paciente, o qual se materializa no chamado CI. Este documento permite que o paciente tome conhecimento do plano de tratamento que lhe foi oferecido, os riscos e os benefícios, técnicas e materiais indicados, prognóstico, custos e alternativas disponíveis e, se tudo estiver de seu acordo, dá autorização para a realização do procedimento. De acordo com Souza17 (2009), o paciente não quer respostas frias, difíceis de compreender, quando procura um profissional de saúde, “ele quer a esperança de ter consigo, um companheiro de viagem que saiba mais que ele sobre o caminho que terá de percorrer rumo ao desconhecido”. Ao mesmo tempo, espera do profissional respeito e condições de manutenção de diálogo franco. Maluf et al.18 (2007), afirmam que, decidir pelo outro, ainda que com boas intenções, já foi prática cotidiana na atenção em saúde, mas que hoje não mais é possível. O limite da beneficência profissional é exatamente a necessidade de respeito à autonomia, à dignidade do paciente, sob pena de se incorrer em paternalismo, ou seja, uma linha muito tênue, difícil de ser evidenciada na prática cotidiana e representa uma procura constante do equilíbrio no exercício profissional. Na verdade o que está sendo questionado não é a ação paternalista propriamente dita, já que o profissional age assim a fim de buscar o benefício para seu paciente ou para prevenir males futuros18. O problema é que o paternalismo envolve privação de liberdade das pessoas. Portanto, é de suma importância que haja o consentimento da pessoa que irá receber o benefício. Os profissionais de saúde tendem a qualificar o CI como um dever, referindo-se ao dever de informação, no entanto, seu objetivo principal diz respeito ao direito dos pacientes se autodeterminarem19. É oportuno deixar claro que o CI não significa benefício apenas ao dentista, mas sim um dever de justiça que considera o direito que o paciente possui de ter informações pertinentes, permitindo-lhe tomar uma decisão19. Para a obtenção do CI deve-se ter o cuidado transmitir as informações em uma linguagem acessível e compreensível para o paciente. Ainda, deve ser livre, isento de coação, indução ou intimidação para aceitá- lo20. Trata-se de um processo gradual e essencialmente verbal sobre as implicações dos procedimentos, diagnósticos e terapêuticos, a que vai se submeter o paciente. É aconselhável que se registre estas informações por escrito, considerando a importância dos efeitos secundários derivados dos tratamentos, das medidas a serem adotadas após as intervenções e a relevância do uso de medicamentos, contraindicações e consequências de não segui-las corretamente19. No que envolve a capacidade, o CI deve ser assinado tanto pelo paciente e/ou seu responsável legal como pelo dentista, devendo ser confeccionado em duas vias, uma que se entrega ao paciente e outra arquivada em seu prontuário odontológico21. É oportuno registrar que tal documento pode perder a validade se o paciente não compreender as informações22. Na Odontologia, é fundamental que o dentista utilize seu saber técnico como instrumento de informação para o pleno exercício da autonomia de seus pacientes. Um exemplo ativo e positivo da importância da compreensão do paciente neste contexto é aquele em que o profissional necessita da participação do paciente na manutenção da própria saúde bucal: sem a colaboração indispensável do paciente na adequação da sua dieta alimentar, no exercício correto da escovação dentária e de outras medidas necessárias ao controle da placa bacteriana, é pouco provável que a terapêutica instituída resulte sucesso3. É importante que os profissionais de saúde tenham consciência de que o paciente não pode mais ser um sujeito passivo e inerte na prestação de serviços de saúde, mas sim o titular de direitos que, dentre outras coisas, conferem-lhe o poder de participar ativamente no tratamento23. Revista Odontológica de Araçatuba, v.36, n.2, p. 61-65, Julho/Dezembro, 2015 64 CONCLUSÃO A conduta ética do profissional na prática atual não deve esquecer seu passado beneficente, mas sim acrescentar à relação o princípio da autonomia - forma, hoje, mais aceita de respeito ao paciente. Respeito à autonomia envolve a realização do CI, este enquanto “ato” e enquanto “documento”. A autonomia, por sua vez, inclui a prestação de informações “esclarecedoras” pelo profissional. A informação esclarecida é à base das decisões autônomas, necessária para que se possa consentir ou recusar as medidas ou procedimentos que lhe foram propostos. A autonomia também inclui a capacidade de autodeterminação de cada paciente, com especial atenção à questão da liberdade deste para decidir. A postura do profissional de saúde, na relação com seu paciente, deve se pautar pelos princípios bioéticos, agindo como um consultor, conselheiro, parceiro, companheiro e até amigo (por que não?). O maior ou menor predomínio de cada um desses papéis dependerá das características de personalidade do paciente e do próprio profissional. ABSTRACT Eachof the professional categories of dentists follows a consolidated set of ethical standards as established by the Dental Code of Ethics. This narrow focus sometimes results in a limited understanding by these professionals towards the specific challenges within their sub-field. Therefore, the ethical standards adhered to do not always represent the patient’s own best interest. Bioethics arose in response to new and growing conflicts posed by advancements in science and technology, while incorporating the relationship between dental practitioners and their patients. This response attempts to salvage the ethics governing inter-human relations through a holistic, and not merely humanistic, perspective. This article aims to outline how greater autonomy by each of the sub-fields of dentistry in the deliberation of ethical practices can contribute towards constructing a more balanced and responsive practitioner-patient relationship in everyday clinical practice. It is important that dentists cease to view the patient as a passive subject in health service delivery, but rather consider patients as an individual with rights and the potential to actively engage in decisions before, during and after dental treatment. UNITERMS: Bioethics; Autonomy; Informed Consent. REFERÊNCIAS 1. Rodríguez W, Capote CJ, Sánchez MC, Saquelli A. 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