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Foto: http://profissaocatador.blogspot.com.br/ RESÍDUOS SÓLIDOS A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS SANEAMENTO BÁSICO Prof. Msc Fábio Maurício Corrêa A partir do dia 31 de outubro de 2011 o mundo passou a ter: 7 BILHÕES DE HABITANTES! Foto: http://profissaocatador.blogspot.com.br/ Nos últimos 50 anos o Brasil se transformou de um país agrário em um país urbano. População em área urbana 85% 2008 188.815 t/d de resíduos sólidos domiciliares e/ou públicos. 35% em relação à quantidade destinada em 2000. Fonte: PNSB, 2000 e PNSB, 2008. A geração média per capita passou de 1kg para 1,2 kg/habitante/dia no país A situação dramática das cidades brasileiras não se deve à condição de que mais de 85% estão aglomerados nelas, mas da falta de planejamento destas para atender a população. Expansão da economia Transformações no território urbano Processo de urbanização (85% da pop.) Déficit das ofertas de infraestrutura e serviços urbanos M. Gandolla – ecologia – ott.07 - EvolDisc1 Aumento da produção de bens de consumo Trasformação de bens em resíduos cada vez mais complexos e em maior quantidade Disposição em lixões Poluição dos corpos dágua do solo e do ar Maior exploração da natureza Geração de maus odores M. Gandolla – ecologia – ott.07 - EvolDisc1 Incentiva a redução da exploração das matérias primas na natureza Propõe logística reversa e responsabilidade compartilhada Propõe a hierarquia no tratamento dos resíduos Disposição final em aterros apenas dos rejeitos Eliminação das fontes de poluição Reciclagem do resíduos Politica Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305 2/8/2010 A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, deverá ser implantada em até 4 (quatro) anos após a data de publicação desta Lei (2/08/2010). ATÉ 2014 Art. 54º Lei Fed. 12.305/2010 ERRADICAÇÃO DOS LIXÕES • Poder Público mais coleta seletiva; proporcionar opções técnicas alternativas, além dos aterros sanitários, para a destinação final; • Empresas Ênfase na logística reversa; Acordos setoriais (Governo Federal, Estadual e Municipal); (melhoria ou adequação dos programas já implantados) • RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA Art. 30º Lei Fed. 12.305/2010 Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes,dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos,nos termos desta Lei. Responsabilidade Compartilhada Art. 30º Lei Fed. 12.305/2010 •Cooperativas Integração dos Catadores; Reciclagem e inclusão socioeconômica Art. 30º Lei Fed. 12.305/2010 • População Mudança de hábito • RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA CADEIAS DE PRODUTOS COM OBRIGATORIEDADE DE IMPLEMENTAR A LOGÍSTICA REVERSA (ART. 33) Pneus Res. 416 (CONAMA, 2009) ATIVIDADES PROIBIDAS NAS ÁREAS DE DISPOSIÇÃO FINAL (ART. 48) utilização dos rejeitos dispostos como alimentação catação criação de animais domésticos fixação de habitações temporárias ou permanentes outras atividades vedadas pelo poder público Lei nº. 12.305 de 2010 O Plano Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) definiu metas para a recuperação do metano em instalações de tratamento de resíduos urbanos e para ampliação da reciclagem de resíduos sólidos para 20% até o ano de 2015. Lei nº 12187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima Regulamenta o Art. 241 da Constituição Federal e estabelece as normas gerais de contratação de consórcios públicos. Lei nº 11.107/2005 - Lei dos consórcios públicos Os consórcios públicos possibilitam a prestação regionalizada dos serviços públicos instituídos pela Lei Federal de Saneamento Básico, e é incentivada e priorizada pela PNRS . Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico. Considera: Esta lei faz referência aos serviços públicos de saneamento básico. Art. 3º : I - saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável; b) esgotamento sanitário; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Lei Federal nº 11.445/2007 Regulamentada pelo Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010. Ordem de prioridade para gestão dos resíduos estabelecida pela Lei nº 12.305/2010 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei Federal 12.305 Reg. Dec. 7.404 (2010) ALGUNS OBJETIVOS 1. Proteção da saúde pública e da qualidade do meio ambiente; 2. Não geração, e tratamento de resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; 3. Desenvolvimento de processos que busquem padrões sustentáveis de produção e de consumo de bens e serviços; 4. Desenvolvimento de tecnologias limpas de forma a minimizar os impactos ambientais; redução, reutilização, reciclagem SISTEMAS DE COLETA DE SELETIVA Decreto Federal 7.404, de 23 de Dezembro 2010 CAPÍTULO II - Art. 9º, 10º, 11º e 12º PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS I - Plano Nacional de Resíduos Sólidos; II - Planos estaduais de resíduos sólidos; III - Planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos; IV - Planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas; V - Planos intermunicipais de resíduos sólidos; VI – Plano de gerenciamento de resíduos sólidos . Art. 14 Lei Fed. 12.305/2010 Art. 15 Art. 16 e 17 Art. 18 e 19 Art. 16 § 1º Art. 19 § 9º Art. 20 Planos de resíduos sólidos condição para os Estados ou Municípios terem acesso a recursos da União. Art. 16 e 18 PRAZOS A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, deverá ser implantada em até 4 (quatro) anos após a data de publicação desta Lei (2/08/2010). ATÉ 2014 A elaboração do PGRS entra em vigor 2 (dois) anos após a data de publicação desta Lei Art. 54 Lei Fed. 12.305/2010 Art. 55 Lei Fed. 12.305/2010 Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: gerem resíduos perigosos gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; Art. 20 Lei Fed. 12.305/2010 Art. 24. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama OS GERADORES DE RESÍDUOS: resíduos dos serviço públicos de saneamento básico; resíduos industriais; resíduos de mineração; resíduos de serviço de saúde; Art. 20 Lei Fed.12.305/2010 Res. 313 (CONAMA, 2002) as empresas de construção civil; terminais (portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários, ferroviários; Art. 20 Lei Fed. 12.305/2010 PGRS Para a elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento de todas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, será designado responsável técnico devidamente habilitado Art. 22º Lei Fed. 12.305/2010 Sistema Declaratório Implementação do sistema declaratório com periodicidade, no mínimo, anual, na forma do regulamento. Sistema Declaratório Anual de Resíduos Sólidos: formulário eletrônico padronizado para declaração formal prestada pelos geradores, transportadores e unidades receptoras. Resíduos Perigosos A instalação e o funcionamento de empreendimento ou atividade que gere ou opere com resíduos perigosos: comprovar, no mínimo, capacidade técnica e econômica, além de condições para prover os cuidados necessários ao gerenciamento desses resíduos. Art. 37º Lei Fed. 12.305/2010 No licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades que operem com resíduos perigosos, o órgão licenciador do SISNAMA pode exigir a contratação de seguro de responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente ou à saúde pública. Art. 40º Lei Fed. 12.305/2010 Resíduos Perigosos Responsabilização por danos A contratação de serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não isenta as pessoas físicas ou jurídicas da responsabilidade por danos que vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos. Art. 27º § 1º Lei Fed. 12.305/2010 (Art.s 54 e 56 da Lei 9.605 de 13 de fevereiro de 1998) Estado de Goiás – Legislação referente a Resíduos Sólidos Lei 8544/1978 regulamentada pelo Decreto 1745/1979 (controle de poluição) Instrução Normativa 05/2011 Instrução Normativa 07/2011 Instrução Normativa 16/2012 (AERE) Instrução Normativa 18/2012 (CADRE) Fonte: SEMARH, 2009. Resíduos sólidos urbanos em Goiás: 2004 e 2005 74,8% - lixão; 21,95% - aterro controlado; 3,25% - aterro sanitário. 2008 - 2009 62,93% - lixão; 33,19% - aterro controlado; 3,88% - aterro sanitário. Aterro Controlado É uma técnica de disposicão de resíduos sólidos no solo, causando menores danos ou riscos a saúde pública e a seguranca, minimizando impactos ambientais. Nao dispõe de impermeabilizacão de base (compromentendo a água subterrânea), nem de sistemade percolado ou de biogás gerado. Aterro Sanitário Forma de disposição final de resíduos sólidos que utiliza critérios de engenharia e normas operacionais específicas, proporcionando o confinamento seguro dos resíduos e evitando danos ou riscos à saúde pública e minimizando os impactos ambientais. Plano Estadual de Resíduos Sólidos PERS em Construção Resíduos Sólidos e a Lei Federal 12.305/2010
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