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Aula 02 UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - UNITAU DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL I leonardon.lopes@unitau.br SANEAMENTO II Prof. Leonardo do Nascimento Lopes SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIOS SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO: REDE COLETORA Rede coletora Função ❖ Receber as contribuições dos domicílios, prédios e economias, promovendo o afastamento do esgoto sanitário coletado em direção aos grandes condutos de transporte (interceptores e emissários) para o local de tratamento e descarga final (corpo receptor). Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO 1. LIGAÇÕES PREDIAIS 2. COLETOR DE ESGOTO 3. ATIVIDADES DE UM SES 4. VAZÕES Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Ramais e colunas de ventilaçãoDispositivos de admissão de ar 8 Ralo do chuveiro Banheira Pia (duas cubas) Máquina de lavar roupas Tanque duas cubas Ventilação Lavatório Vaso sanitário Ramal de descarga secundário Ramal de esgoto primário Sub-coletores Coletor predial Esquema de uma instalação predial de esgoto sanitário Ventilação Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Fecho hídrico desconectores Caixa sifonada ESGOTO SANITÁRIO: Sistema separador absoluto Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Flexível Articulado Rígido com PVC Sanfonado Sanfonado com copo Tipos de Sifão ESGOTO SANITÁRIO: Ligação Predial Acessórios Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Caixas de gordura e cesto coletor Ralo sifonado quadrado e Grelha redonda ESGOTO SANITÁRIO: Ligação Predial Acessórios Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Caixa Sifonada 5 cm 100 mm Saída 50 mm 100 mm Caixa de passagem ESGOTO SANITÁRIO: Ligação Predial Ligação predial Trecho do coletor predial (ver NBR 8160) compreendido entre o limite do terreno e o coletor de esgoto. Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Coletor: Profundidade mínima do coletor (p) Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Profundidade = a + i.L + h + hc Profundidade mínima do coletor Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II a = Materiais utilizados em tubulações de esgoto Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 92 16 Rede coletora – Exemplo: 100% plástico (4) Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 1. Til Radial Rede 2. Tampão para Til 3. Ligação domiciliar com Junção 45° 4. Til Ligação Predial 5. Ligação domiciliar com Selim ◼ TIL radial Materiais utilizados em tubulações de esgoto Possui 03 entradas DN nº DL nº C mm h mm 150 200 870 610 300 250 1000 980 Tubo de Inspeção e limpeza Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Selim com trava Ligação Predial LIGAÇÃO PREDIAL Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Ligações de esgoto quanto à posição da rede coletora Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Ligações de esgoto quanto à posição da rede coletora Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Ligações de esgoto quanto à posição da rede coletora Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 22 LIGAÇÕES PREDIAIS Sistema ortogonal – ligação simples Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II R ED E C O LE TO R A “ TE ” D E LI G A Ç Ã O O U S EL A ALINHAMENTO 100 23 LIGAÇÕES PREDIAIS Sistema ortogonal – ligação simples Ligação vertical Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II COM JUNÇÃO OU CURVA DE 45° COM “T” OU CURVA DE 90° 24 LIGAÇÕES PREDIAIS Sistema ortogonal – Ligação dupla Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II PASSEIO R ED E C O LE TO R A “ T ” D E LI G A Ç Ã O O U S EL A R ED E C O LE TO R A “ T ” D E LI G A Ç Ã O O U S EL A 25 LIGAÇÕES PREDIAIS Sistema ortogonal – ligações múltiplas Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II “T” OU JUNÇÕES SUPERPOSTAS REDE COLETORA CURVA DE 90° “T” INSPEÇÃO OU JUNÇÃO INSPEÇÃO “T” INSPEÇÃO OU JUNÇÃO INSPEÇÃO INSPEÇÃO NO PASSEIO INSPEÇÃO NO PASSEIO VEDAÇÃO “T” DE LIGAÇAÕ OU SELA Manutenção em redes coletoras de esgoto Tipos de Manutenção ❖ Manutenção Preventiva ▪ Serviços para obter melhor desempenho do sistema antecipando-se ao problema. ❖ Manutenção Corretiva ▪ Serviços para corrigir problemas de obstruções ou rompimento de ramais e coletores. Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Manutenção em redes coletoras de esgoto Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Manutenção em redes coletoras de esgoto Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II VAZÃO DOMÉSTICA DOS ESGOTOS Manutenção em redes coletoras de esgoto Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II VAZÃO DOMÉSTICA DOS ESGOTOS Quantidade Vazão Média Vazão Mínima Vazão Máxima Tipo Esgoto doméstico Água residuária Industrial Esgoto sanitário Tempo Início de Plano Final de Plano A contribuição do esgoto doméstico depende de alguns fatores: 30 ESGOTO SANITÁRIO: Vazão Doméstica Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II V az ão d o m és ti ca Densidade Populacional V az ão d o m és ti ca Coeficiente de Retorno C V az ão d o m és ti ca Coeficiente de Retorno C V az ão d o m és ti ca Coeficientes de variação de vazão A contribuição do esgoto doméstico depende de alguns fatores: 1. População: estudo de crescimento populacional. 31 ESGOTO SANITÁRIO: Vazão Doméstica ▪ Principal parâmetro para os cálculos das vazões de esgoto doméstico. População atual – Início de Plano População Final – Final de Plano Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Fontes: IBGE, contagem direta nas casas, estudo de densidade populacional (pessoas por metro quadrado) 32 2. Coeficiente de Retorno (c): valor recomendado 0,8. ❖ Relação média entre o total de água efetivamente consumida (Va) por uma residência e o volume de esgoto (Ve) gerado por esta. ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II C= 𝑉𝑎 𝑉𝑒 Coeficientes de retorno obtidos por medição ou recomendados para projeto ESGOTO SANITÁRIO: Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 34 ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica 3. Consumo de água per capita (q) Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II É o consumo de água por cada habitante na fase inicial do projeto. Normalmente a unidade é L/hab.dia • Clima; • Nível socioeconômico; • Cultura; • Presença de hidrômetros; • Entre outros. 35 ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica 3. Consumo de água per capita (q) Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II O mais adequado é utilizar os valores obtidos a partir de estudos preliminares do local. Fonte: von Sperling, 2016. Faixa de população (hab.) Consumo per capita (L/Hab.dia) < 5.000 90 - 140 5.000 – 10.000 100 - 160 10.000 – 50.000 110 - 180 50.000 – 250.000 120 - 220 > 250.000 150 - 300 36 ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica 4. Taxa per capita (q, L/hab. dia) ▪ A Taxa per capita de contribuição de esgoto é o “Produto do coeficiente de retorno (C = 0,80) do esgoto pelo consumo efetivo per capita de água (micro medido). Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO: Variação de vazão 4. Coeficientes de variação de vazão Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II k1 = Coeficiente do dia de MAIOR consumo (1,2) É a relação entre a maior demanda diária ocorrida em um ano e a vazão diária média desse ano. média k1 ESGOTO SANITÁRIO: Variação de vazão Hora do dia 4. Coeficientes de variação de vazão Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II média k2 = Coeficiente da hora de MAIOR consumo 1,5 É a relação entre a maior demanda horária ocorrida em um dia e a vazão horária média desse dia. K3 = coeficiente da hora de consumo mínimo – é a relação entre a mínima demanda horária ocorrida em um ano e a demanda horária média desse ano. A norma recomenda 0,5. Mínima vazão horária Vazão média horária K3 = 39 K1 = 1,2 (coeficiente do dia de maior consumo)K2 = 1,5 (coeficiente da hora de maior consumo) K3 = 0,5 (coeficiente da hora de menor consumo) Qmin Qmáx Qméd Vazão Tempo ESGOTO SANITÁRIO: variação de vazão Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO: variação de vazão Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Média K2 =1,0 Exemplo do k2 de um bairro retirado de um projeto. 10 horas, k2 = 1,4. A vazão fica 40% acima da média ESGOTO SANITÁRIO: variação de vazão Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Média K2 =1,0 Exemplo do k2 em outro bairro. 10 horas, k2 = 1,9. Vejam a diferença do exemplo anterior. ESGOTO SANITÁRIO: Variação horária Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Curva de variação diária de Qesgoto ESGOTO SANITÁRIO: Transporte Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ❖Hidráulico – transporte de vazões mínimas e máximas com condutos livres (capacidade de vazão) ❖Reações Bioquímicas: Controle de ácido sulfídrico ❖Deposição de materiais sólidos: Ação de autolimpeza 44 BACIA DE ESGOTAMENTO 1 BACIA DE ESGOTAMENTO 2 45 Planialtimetria Corpo d’agua/Solo/ Clima etc. População atual e futura Urbanização /Industrialização Bacias de esgotamento (BE) Concepção SES por BE Traçado da rede por BE Vazão de Esgotos sanitários Esgoto doméstico Efluente industrial Água de infiltração Vazões Declividade Condições hidráulicas Cotas e profundidades P R O JE TO P R O JE TO D IM EN SI O N A M EN TO D IM EN SI O N A M EN TO Área Projeto Bacia de Esgotamento Trecho Coletor ESGOTO SANITÁRIO: ATIVIDADES Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 46 ESGOTO SANITÁRIO: Vazões EEE ETE Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Vazão? ESGOTO SANITÁRIO: Vazões Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ESGOTO SANITÁRIO: Vazões Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II A extensão entre os poços de visita, nós chamamos de trechos. ESGOTO SANITÁRIO: Vazões Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Fundo do Poço de Visita Poços de Visita ESGOTO SANITÁRIO: Vazões Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Poços de visita1 2 4 5 3 6 7 51 ESGOTO SANITÁRIO: Vazões Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 52 ESGOTO SANITÁRIO: Vazões Vazão de esgoto sanitário da bacia Dimensionamento dos trechos da rede coletora Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Comentário 1: ANO - 1986 Comentário 2 - NOME ESGOTO SANITÁRIO: NBR 9649/1986 Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II ◼ CÁLCULO DAS VAZÕES Métodos para cálculo das vazões ◼ medições de Vazões utilizáveisQuando não existirem no projeto; ◼ ◼ Quando existirem hidrogramas utilizáveis no projeto; Cálculo de vazão pelo processo das áreas edificadas. ESGOTO SANITÁRIO: Cálculo das vazões Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 1 ◼ Onde: ◼ ◼ ◼ ◼ Q = vazão do esgoto sanitário (L/s); Qd = vazão doméstica (L/s); Qinf = vazão de infiltração (L/s); Qc = vazão concentrada ou singular (L/s). ESGOTO SANITÁRIO: CÁLCULO DAS VAZÕES Qd doméstico ou domiciliar é calculado com base na POPULAÇÃO (hab.) ou ÁREA (ha). Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Qinf = I (L/s); 1. Quando não existirem medições de vazões utilizáveis no projeto ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO VAZÃO DE ESGOTO SANITÁRIO Início de Plano: Final de Plano: Coeficiente de Retorno Usual - C=0,8 q per capita 120 a 250 L/Hab.dia K1 Usual =1,2 K2 Usual =1,5 Q𝑖 = 𝑘2. 𝑄𝑑𝑖 + 𝐼𝑖 + σ 𝑄 𝑐.𝑖 Q𝑓 = 𝑘1. 𝑘2. 𝑄𝑑𝑓 + 𝐼𝑓 + σ 𝑄 𝑐.𝑓 Qdi e Qdf = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑚é𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠 (L/s) 𝑰𝒊, 𝑰𝒇 = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 (L/s) Qci, Qcf = Contribuição concentrada inicial e final (L/s) Qd𝑖= 𝑃𝑖. 𝑞𝑖.𝐶 86.400 Qd𝑓= 𝑃𝑓. 𝑞𝑓.𝐶 86.400 ou Qd𝑖= 𝐶. 𝑎. 𝑑𝑖. 𝑞𝑖 86.400 Qd𝑓= 𝐶. 𝑎𝑓. 𝑑𝑓 .𝑞𝑓 86.400 Início de Plano: Final de Plano: VAZÃO MÉDIA DOMÉSTICA OU DOMICILIAR Área (ha) x Densidade populacional (hab./ha) Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 57 ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO USO DO SOLO Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 58 Q med. ES (L/s) = 𝑃𝑖.𝑞𝑖.𝐶 86.400 + Q concentrada + T inf. L Início de Plano Final de Plano Q med. ES (L/s) = 𝑃𝑓.𝑞𝑓.𝐶 86.400 + Q concentrada + T inf. L EFLUENTE INDUSTRIAL Depende da atividade industrial ESGOTO SANITÁRIO: Vazão concentrada Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II • Art. 18 – VIII: Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média diária. • Art. 19: Onde houver sistema público de esgoto, em condições de atendimento, os efluentes de qualquer fonte poluidora deverão ser neles lançados. • Art. 19 A: Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados em sistema público de esgoto provido de estação de tratamento, se obedecerem às seguintes condições: I — pH entre 5,0 e 9,0; II — temperatura inferior a 40°C; III – Materiais sedimentáveis até 10 mL/L; .... Decreto nº 8468/1976 – SP Esgoto Industrial ESGOTO SANITÁRIO Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 60 Q med. ES (L/s) = 𝑃.𝑞.𝐶. 86.400 + Q concentrada + T inf. L Início de Plano Final de Plano Q med. ES (L/s) = 𝑃.𝑞.𝐶. 86.400 + Q concentrada + T inf. L ESGOTO SANITÁRIO: Taxas de Infiltração Como as água penetram nas tubulações? Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 1,0 61 ▪ Vazão de Infiltração ESGOTO SANITÁRIO: Infiltração ▪ Taxa de contribuição de infiltração: O valor adotado no projeto deve ser justificado. NBR 9649/86 0,05 a 1,0 L/s./km Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 62 ❖ Vazões horárias médias afluentes à ETE-Arruda nos dias 06, 14 e 22 de novembro de 2010. Dia 06 (chuvoso) Dia 14 (seco) Dia 22 (chuvoso) ESGOTO SANITÁRIO: Infiltração Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Vazões em dias de chuva Vazão em dia seco 110 63 Água de Infiltração ESGOTO SANITÁRIO: Infiltração Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 2. Quando existirem hidrogramas utilizáveis no projeto 64 ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II DESVIO HORAS V A ZÃ O ( L/ s) 65 Determinação das taxas de contribuição para cálculo de Redes Coletoras ESGOTO SANITÁRIO: Rede Rede simples; Rede dupla; Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II 132 66 Determinação das taxas de contribuição para cálculo de Redes Coletoras - Simples ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO Tx. 𝑖 = 𝑘2. 𝑄𝑑.𝑖 𝐿𝑖 + 𝑇𝑖𝑛𝑓 Tx. 𝑓 = 𝑘1. 𝑘2. 𝑄𝑑.𝑓 𝐿𝑓 + 𝑇inf Taxa de contribuição linear para o final do plano Taxa de contribuição linear para o início do plano As taxas também podem ser calculadas por unidade de área, em L/s.ha Taxa de unidade de comprimento em L/(s.m) ou L/(s.km) Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Quanto cada comprimento de tubo em um trecho x, contribui para o esgoto? 67 1. Calcule a taxa de contribuição linear inicial e final de um projeto, com os seguinte dados: - População inicial = 1000 hab. - População final = 1500 hab. - K1 = 1,2 ; k2 = 1,5 - Consumo per capita inicial e final = 200 L/hab.dia - Coeficiente de retorno = 0,8 - Extensão da rede: 544 m - Taxa de Infiltração = 0,0005 L/s.m Qdi = (𝐶 . 𝑘2 . 𝑃𝑖 . 𝑞) 86.400 Qdi = 0,80 .1,5 .1000 .200 86.400 = 2,78 L/s Qdf = (𝐶 . 𝑘1. 𝑘2 . 𝑃𝑓 . 𝑞) 86.400 Qdf = 0,80 .1,5. 1,2 .1500 .200 86.400 = 5,00 L/s Tx.i = 2,78 544 + 0,0005 = 0,0056 L/s.m Tx.i = 𝑄𝑑𝑖 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + Tinf Tx.f = 𝑄𝑑𝑓 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + Tinf Tx.f = 5,00 544 + 0,0005 = 0,00969 L/s.m • Cálculo da vazão doméstica Inicial (Qdi) • Cálculo da vazão doméstica Final (Qdf) b) Cálculo da Taxa de Contribuição Linear • Cálculo da Taxa de Contribuição Linear Inicial (Txi) • Cálculo da Taxa de Contribuição Linear Final (Txf) a) Cálculo da vazão Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Exemplo de cálculo ESGOTO SANITÁRIO: EXERCÍCIOS 1. Uma rede coletora de esgoto sanitário, a ser implantada sob os terços dos leitoscarroçáveis das vias públicas de um loteamento no município de São Bento do Sapucaí, tem-se os seguintes parâmetros: a) População inicial Pi = 22% da população final prevista b) População final Pf = 3.300 habitantes c) Consumo efetivo de água (inicial e final) = 184 L/hab. dia d) Coeficiente de retorno = C = 0,9 e) Coeficientes de variação de vazões K1 = 1,2 e K2 = 1,5 f) Taxa de contribuição de infiltração (inicial e final) = Txi e Txf = 0,0005 L/s. m g) Comprimento Total da rede coletora Li = Lf = 1.270 m Calcule: a) os coeficientes de contribuição linear (inicial e final) Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II Qdi = (𝐶 . 𝑘2 . 𝑃𝑖 . 𝑞) 86.400 Qdf = (𝐶 . 𝑘1. 𝑘2 . 𝑃𝑓 . 𝑞) 86.400 Tx.i = 𝑄𝑑𝑖 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + Tinf Tx.f = 𝑄𝑑𝑓 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + Tinf Resposta 69 VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO POR TRECHO NBR 9649:1986 – Vazão mínima 1,5 L/s Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II + = t1 = 98 m t3 = 98 m t2 = 4 6 m t4 = 7 2 m Trecho Comprimento Qdi (L/s) Qdf (L/S) t1 98 0,700 2,741 t2 46 0,328 1,287 t3 98 0,700 2,741 t4 72 0,514 2,014 • Taxas de contribuição linear inicial e final Txi = 7,14 L/s/km e Txf = 27,97 L/s/km • Contribuição distribuída inicial e final Qdif = L x Txif • Vazões inicial e final a montante: soma as contribuições dos trechos a montante mais as concentradas • Vazões inicial e final a jusante (o desenho mostra apenas as finais) Qji,f = Qmi,f + Qdi,f • Cálculo dos trechos com as vazões de jusante, ou a mínima considerada no projeto (1,5 L/s) 𝑄𝑚𝑓 = 0 𝑄𝑚𝑓 = 0 𝑄𝑗𝑓 = 0 + 2,741 𝑄𝑚𝑓 = 2,741 𝑄𝑗𝑓 = 2,741 + 1,287 = 4,028 𝑄𝑚𝑓 = 2,741 + 4,028 = 7,969 𝑄𝑗𝑓 = 7,969 + 2,014 = 9,983 L/s 𝑄𝑗𝑓 = 2,741 𝑄𝑑𝑓 = 2,741 𝑄𝑑𝑓 = 2,741 𝑄𝑑𝑓 = 1,287 𝑄𝑑𝑓 = 2,014 CÁLCULO DAS VAZÕES DE TRECHO 𝑄𝑑𝑓 = 𝑇𝑥𝑓. 𝐿𝑡 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑛𝑑𝑜: 𝞢𝐿 = 98 + 46 + 98 + 72 = 314 𝑄𝑓= 314 . 0,02797 = 8,783 L/s 8,783 L/s 71 Teste 2 72 Teste 2 Seção Padrão Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72
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