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Aula_02_Rede de esgoto_2024

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Aula 02
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - UNITAU
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
 
I
leonardon.lopes@unitau.br
SANEAMENTO II 
Prof. Leonardo do Nascimento Lopes
SISTEMA DE ESGOTO 
SANITÁRIOS
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO: REDE COLETORA
Rede coletora
Função
❖ Receber as contribuições dos domicílios, prédios e economias, promovendo o afastamento
do esgoto sanitário coletado em direção aos grandes condutos de transporte (interceptores e
emissários) para o local de tratamento e descarga final (corpo receptor).
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO
1. LIGAÇÕES 
PREDIAIS
2. COLETOR DE 
ESGOTO
3. ATIVIDADES 
DE UM SES
4. VAZÕES
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Ramais e colunas de ventilaçãoDispositivos de admissão de ar
8
Ralo do 
chuveiro
Banheira
Pia (duas 
cubas)
Máquina de 
lavar roupas Tanque duas 
cubas
Ventilação
Lavatório 
Vaso 
sanitário
Ramal de descarga 
secundário
Ramal de esgoto 
primário
Sub-coletores
Coletor predial
Esquema de uma instalação predial de esgoto sanitário
Ventilação 
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Fecho hídrico
desconectores
Caixa sifonada
ESGOTO SANITÁRIO: Sistema separador absoluto
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Flexível Articulado Rígido com 
PVC
Sanfonado Sanfonado 
com copo 
Tipos de Sifão
ESGOTO SANITÁRIO: Ligação Predial Acessórios
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Caixas de gordura e cesto coletor 
Ralo sifonado quadrado e Grelha redonda
ESGOTO SANITÁRIO: Ligação Predial Acessórios
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Caixa Sifonada
5 cm
100 mm
Saída 
50 mm 100 mm
Caixa de passagem
ESGOTO SANITÁRIO: Ligação Predial
Ligação predial
Trecho do coletor predial (ver NBR 8160) compreendido 
entre o limite do terreno e o coletor de esgoto.
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Coletor: Profundidade mínima do coletor (p)
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Profundidade = a + i.L + h + hc
Profundidade mínima do coletor
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
a =
Materiais utilizados em tubulações de esgoto
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
92 16
Rede coletora – Exemplo: 100% plástico
(4)
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
1. Til Radial Rede
2. Tampão para Til
3. Ligação domiciliar com 
Junção 45°
4. Til Ligação Predial
5. Ligação domiciliar com 
Selim
◼ TIL radial
Materiais utilizados em tubulações de esgoto
Possui 03 entradas
DN
nº
DL
nº
C
mm
h
mm
150 200 870 610
300 250 1000 980
Tubo de Inspeção e limpeza
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Selim com 
trava
Ligação Predial
LIGAÇÃO PREDIAL
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Ligações de esgoto quanto à posição da rede coletora
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Ligações de esgoto quanto à posição da rede coletora
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Ligações de esgoto quanto à posição da rede coletora
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
22
LIGAÇÕES PREDIAIS
Sistema ortogonal – ligação simples
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
R
ED
E 
C
O
LE
TO
R
A
 “
TE
” 
D
E 
LI
G
A
Ç
Ã
O
 
O
U
 S
EL
A
ALINHAMENTO
100 23
LIGAÇÕES PREDIAIS
Sistema ortogonal – ligação simples
Ligação vertical
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
COM JUNÇÃO OU 
CURVA DE 45°
COM “T” OU CURVA 
DE 90°
24
LIGAÇÕES PREDIAIS
Sistema ortogonal – Ligação dupla
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
PASSEIO
R
ED
E 
C
O
LE
TO
R
A
 “
T
” 
D
E 
LI
G
A
Ç
Ã
O
 
O
U
 S
EL
A
R
ED
E 
C
O
LE
TO
R
A
 “
T
” 
D
E 
LI
G
A
Ç
Ã
O
 
O
U
 S
EL
A
25
LIGAÇÕES PREDIAIS
Sistema ortogonal – ligações múltiplas
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
“T” OU JUNÇÕES SUPERPOSTAS
REDE COLETORA
CURVA DE 90°
“T” INSPEÇÃO OU JUNÇÃO 
INSPEÇÃO
“T” INSPEÇÃO OU JUNÇÃO 
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO NO PASSEIO
INSPEÇÃO NO PASSEIO
VEDAÇÃO
“T” DE LIGAÇAÕ OU SELA
Manutenção em redes coletoras de esgoto
Tipos de Manutenção
❖ Manutenção Preventiva
▪ Serviços para obter melhor desempenho do 
sistema antecipando-se ao problema.
❖ Manutenção Corretiva
▪ Serviços para corrigir problemas de obstruções 
ou rompimento de ramais e coletores.
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Manutenção em redes coletoras de esgoto
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Manutenção em redes coletoras de esgoto
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
VAZÃO DOMÉSTICA DOS ESGOTOS
Manutenção em redes coletoras de esgoto
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
VAZÃO DOMÉSTICA DOS ESGOTOS
Quantidade 
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Máxima
Tipo
Esgoto doméstico
Água residuária 
Industrial
Esgoto sanitário
Tempo
Início de Plano
Final de Plano
A contribuição do esgoto doméstico depende de alguns fatores: 
30
ESGOTO SANITÁRIO: Vazão Doméstica
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
V
az
ão
 d
o
m
és
ti
ca Densidade 
Populacional
V
az
ão
 d
o
m
és
ti
ca Coeficiente 
de Retorno 
C
V
az
ão
 d
o
m
és
ti
ca Coeficiente 
de Retorno 
C
V
az
ão
 d
o
m
és
ti
ca Coeficientes 
de variação 
de vazão
A contribuição do esgoto doméstico depende de alguns fatores: 
1. População: estudo de crescimento populacional.
31
ESGOTO SANITÁRIO: Vazão Doméstica
▪ Principal parâmetro para os cálculos das vazões 
de esgoto doméstico.
População atual – Início de Plano 
População Final – Final de Plano
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Fontes: IBGE, contagem direta nas casas, estudo de densidade 
populacional (pessoas por metro quadrado)
32
2. Coeficiente de Retorno (c): valor recomendado 0,8.
❖ Relação média entre o total de água efetivamente consumida (Va) 
por uma residência e o volume de esgoto (Ve) gerado por esta.
ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
C=
𝑉𝑎
𝑉𝑒
Coeficientes de retorno obtidos por medição ou recomendados para projeto
ESGOTO SANITÁRIO:
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34
ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica
3. Consumo de água per capita (q)
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
É o consumo de água por cada habitante na fase inicial do projeto. 
Normalmente a unidade é L/hab.dia
• Clima;
• Nível socioeconômico;
• Cultura;
• Presença de hidrômetros;
• Entre outros.
35
ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica
3. Consumo de água per capita (q)
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
O mais adequado é utilizar os valores obtidos a partir de estudos preliminares do local.
Fonte: von Sperling, 2016.
Faixa de população (hab.) Consumo per capita (L/Hab.dia)
< 5.000 90 - 140
5.000 – 10.000 100 - 160
10.000 – 50.000 110 - 180
50.000 – 250.000 120 - 220
> 250.000 150 - 300
36
ESGOTO SANITÁRIO: vazão doméstica
4. Taxa per capita (q, L/hab. dia) 
▪ A Taxa per capita de contribuição de esgoto é o “Produto do coeficiente 
de retorno (C = 0,80) do esgoto pelo consumo efetivo per capita de água 
(micro medido).
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO: Variação de vazão
4. Coeficientes de variação de vazão
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
k1 = Coeficiente do dia de MAIOR consumo (1,2)
É a relação entre a maior demanda diária
ocorrida em um ano e a vazão diária média
desse ano.
média
k1
ESGOTO SANITÁRIO: Variação de vazão
Hora do dia
4. Coeficientes de variação de vazão
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
média
k2 = Coeficiente da hora de MAIOR consumo 1,5
É a relação entre a maior demanda horária
ocorrida em um dia e a vazão horária média
desse dia.
K3 = coeficiente da hora de consumo mínimo – é a relação entre a mínima demanda horária ocorrida 
em um ano e a demanda horária média desse ano. A norma recomenda 0,5.
Mínima vazão horária
Vazão média horária
K3 =
39
K1 = 1,2 (coeficiente do dia de maior consumo)K2 = 1,5 (coeficiente da hora de maior consumo)
K3 = 0,5 (coeficiente da hora de menor consumo)
Qmin
Qmáx
Qméd
Vazão 
Tempo 
ESGOTO SANITÁRIO: variação de vazão
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO: variação de vazão
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Média
K2 =1,0
Exemplo do k2 de um bairro retirado de um projeto. 10 horas, k2 = 1,4. A vazão fica 40% acima da média
ESGOTO SANITÁRIO: variação de vazão
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Média
K2 =1,0
Exemplo do k2 em outro bairro. 10 horas, k2 = 1,9. Vejam a diferença do exemplo anterior.
ESGOTO SANITÁRIO: Variação horária
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Curva de variação diária de Qesgoto
ESGOTO SANITÁRIO: Transporte
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
❖Hidráulico – transporte de vazões mínimas 
e máximas com condutos livres 
(capacidade de vazão)
❖Reações Bioquímicas: Controle de ácido sulfídrico
❖Deposição de materiais sólidos: Ação de autolimpeza
44
BACIA DE 
ESGOTAMENTO 1
BACIA DE 
ESGOTAMENTO 2
45
Planialtimetria
Corpo 
d’agua/Solo/
Clima etc.
População atual e 
futura
Urbanização 
/Industrialização
Bacias de 
esgotamento 
(BE)
Concepção SES 
por BE
Traçado da rede 
por BE
Vazão de 
Esgotos 
sanitários
Esgoto 
doméstico
Efluente industrial
Água de infiltração
Vazões 
Declividade 
Condições 
hidráulicas
Cotas e 
profundidades
P
R
O
JE
TO
P
R
O
JE
TO
D
IM
EN
SI
O
N
A
M
EN
TO
D
IM
EN
SI
O
N
A
M
EN
TO
Área Projeto Bacia de Esgotamento Trecho Coletor
ESGOTO SANITÁRIO: ATIVIDADES
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46
ESGOTO SANITÁRIO: Vazões
EEE ETE
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Vazão?
ESGOTO SANITÁRIO: Vazões
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
ESGOTO SANITÁRIO: Vazões
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
A extensão entre os 
poços de visita, nós 
chamamos de 
trechos.
ESGOTO SANITÁRIO: Vazões
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Fundo do Poço de Visita
Poços de Visita
ESGOTO SANITÁRIO: Vazões
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Poços de visita1
2
4
5
3
6
7
51
ESGOTO SANITÁRIO: Vazões
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
52
ESGOTO SANITÁRIO: Vazões
Vazão de esgoto sanitário da 
bacia
Dimensionamento 
dos trechos da 
rede coletora
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Comentário 1: 
ANO - 1986
Comentário 2 - NOME
ESGOTO SANITÁRIO: NBR 9649/1986 
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
◼
CÁLCULO DAS VAZÕES
Métodos para cálculo das vazões
◼ medições de Vazões utilizáveisQuando não existirem
no projeto;
◼
◼
Quando existirem hidrogramas utilizáveis no projeto;
Cálculo de vazão pelo processo das áreas edificadas.
ESGOTO SANITÁRIO: Cálculo das vazões
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
1
◼ Onde:
◼
◼
◼
◼
Q = vazão do esgoto sanitário (L/s);
Qd = vazão doméstica (L/s);
Qinf = vazão de infiltração (L/s);
Qc = vazão concentrada ou singular (L/s).
ESGOTO SANITÁRIO: CÁLCULO DAS VAZÕES
Qd doméstico ou domiciliar é calculado com base na 
POPULAÇÃO (hab.) ou ÁREA (ha).
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Qinf = I (L/s);
1. Quando não existirem medições de vazões utilizáveis no projeto
ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO
VAZÃO DE ESGOTO SANITÁRIO
Início de Plano:
Final de Plano: Coeficiente de Retorno 
Usual - C=0,8
q per capita
120 a 250 L/Hab.dia
K1
Usual =1,2
K2
Usual =1,5
Q𝑖 = 𝑘2. 𝑄𝑑𝑖 + 𝐼𝑖 + σ 𝑄 𝑐.𝑖
Q𝑓 = 𝑘1. 𝑘2. 𝑄𝑑𝑓 + 𝐼𝑓 + σ 𝑄 𝑐.𝑓
Qdi e Qdf = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑚é𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠 (L/s)
𝑰𝒊, 𝑰𝒇 = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 (L/s)
Qci, Qcf = Contribuição concentrada inicial e final (L/s)
Qd𝑖=
𝑃𝑖. 𝑞𝑖.𝐶
86.400
Qd𝑓=
𝑃𝑓. 𝑞𝑓.𝐶
86.400
ou Qd𝑖=
𝐶. 𝑎. 𝑑𝑖. 𝑞𝑖
86.400
Qd𝑓=
𝐶. 𝑎𝑓. 𝑑𝑓 .𝑞𝑓
86.400
Início de Plano:
Final de Plano:
VAZÃO MÉDIA DOMÉSTICA OU DOMICILIAR
Área (ha) x 
Densidade 
populacional 
(hab./ha)
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
57
ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO
USO DO SOLO
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
58
Q med. ES (L/s) =
𝑃𝑖.𝑞𝑖.𝐶
86.400
+ Q concentrada + T inf. L
Início de Plano
Final de Plano
Q med. ES (L/s) =
𝑃𝑓.𝑞𝑓.𝐶
86.400
+ Q concentrada + T inf. L
EFLUENTE INDUSTRIAL
Depende da atividade industrial
ESGOTO SANITÁRIO: Vazão concentrada
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
• Art. 18 – VIII: Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 
vezes a vazão média diária.
• Art. 19: Onde houver sistema público de esgoto, em condições de 
atendimento, os efluentes de qualquer fonte poluidora deverão ser 
neles lançados.
• Art. 19 A: Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão 
ser lançados em sistema público de esgoto provido de estação de 
tratamento, se obedecerem às seguintes condições:
I — pH entre 5,0 e 9,0;
II — temperatura inferior a 40°C;
III – Materiais sedimentáveis até 10 mL/L; ....
Decreto nº 8468/1976 – SP Esgoto Industrial
ESGOTO SANITÁRIO
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60
Q med. ES (L/s) =
𝑃.𝑞.𝐶.
86.400
+ Q concentrada + T inf. L
Início de Plano
Final de Plano
Q med. ES (L/s) =
𝑃.𝑞.𝐶.
86.400
+ Q concentrada + T inf. L
ESGOTO SANITÁRIO: Taxas de Infiltração
Como as água penetram 
nas tubulações?
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1,0
61
▪ Vazão de Infiltração
ESGOTO SANITÁRIO: Infiltração
▪ Taxa de contribuição de infiltração: O valor adotado no projeto deve
ser justificado.
NBR 9649/86
0,05 a 1,0 L/s./km
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
62
❖ Vazões horárias médias afluentes à ETE-Arruda nos dias 06, 14 e 22 de novembro de 2010.
Dia 06 (chuvoso) Dia 14 (seco) Dia 22 (chuvoso)
ESGOTO SANITÁRIO: Infiltração
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Vazões em dias 
de chuva
Vazão em dia 
seco
110 63
Água de Infiltração
ESGOTO SANITÁRIO: Infiltração
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
2. Quando existirem hidrogramas utilizáveis no projeto
64
ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
DESVIO
HORAS
V
A
ZÃ
O
 (
L/
s)
65
Determinação das taxas de contribuição para cálculo de 
Redes Coletoras
ESGOTO SANITÁRIO: Rede
Rede simples;
Rede dupla;
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
132 66
Determinação das taxas de contribuição para cálculo de Redes Coletoras - Simples
ESGOTO SANITÁRIO: VAZÃO
Tx. 𝑖 =
𝑘2. 𝑄𝑑.𝑖
𝐿𝑖
+ 𝑇𝑖𝑛𝑓
Tx. 𝑓 =
𝑘1. 𝑘2. 𝑄𝑑.𝑓
𝐿𝑓
+ 𝑇inf
Taxa de contribuição linear para o final do plano
Taxa de contribuição linear para o início do plano
As taxas também podem ser calculadas por unidade de área, em L/s.ha
Taxa de unidade de comprimento em L/(s.m) ou L/(s.km)
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Quanto cada 
comprimento de tubo 
em um trecho x, 
contribui para o esgoto?
67
1. Calcule a taxa de contribuição linear inicial e final de um projeto, com os seguinte dados:
- População inicial = 1000 hab.
- População final = 1500 hab.
- K1 = 1,2 ; k2 = 1,5
- Consumo per capita inicial e final = 200 L/hab.dia
- Coeficiente de retorno = 0,8
- Extensão da rede: 544 m
- Taxa de Infiltração = 0,0005 L/s.m
Qdi =
(𝐶 . 𝑘2 . 𝑃𝑖 . 𝑞)
86.400
Qdi =
0,80 .1,5 .1000 .200
86.400
= 2,78 L/s
Qdf =
(𝐶 . 𝑘1. 𝑘2 . 𝑃𝑓 . 𝑞)
86.400
Qdf =
0,80 .1,5. 1,2 .1500 .200
86.400
= 5,00 L/s
Tx.i =
2,78
544
+ 0,0005 = 0,0056 L/s.m
Tx.i =
𝑄𝑑𝑖
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
+ Tinf
Tx.f =
𝑄𝑑𝑓
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
+ Tinf
Tx.f =
5,00
544
+ 0,0005 = 0,00969 L/s.m
• Cálculo da vazão doméstica Inicial (Qdi)
• Cálculo da vazão doméstica Final (Qdf)
b) Cálculo da Taxa de Contribuição Linear
• Cálculo da Taxa de Contribuição Linear Inicial (Txi)
• Cálculo da Taxa de Contribuição Linear Final (Txf)
a) Cálculo da vazão
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Exemplo de cálculo
ESGOTO SANITÁRIO: EXERCÍCIOS
1. Uma rede coletora de esgoto sanitário, a ser implantada sob os terços dos leitoscarroçáveis das
vias públicas de um loteamento no município de São Bento do Sapucaí, tem-se os seguintes
parâmetros:
a) População inicial Pi = 22% da população final prevista
b) População final Pf = 3.300 habitantes 
c) Consumo efetivo de água (inicial e final) = 184 L/hab. dia
d) Coeficiente de retorno = C = 0,9
e) Coeficientes de variação de vazões K1 = 1,2 e K2 = 1,5
f) Taxa de contribuição de infiltração (inicial e final) = Txi e Txf = 0,0005 L/s. m
g) Comprimento Total da rede coletora Li = Lf = 1.270 m
Calcule: a) os coeficientes de contribuição linear (inicial e final)
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
Qdi =
(𝐶 . 𝑘2 . 𝑃𝑖 . 𝑞)
86.400
Qdf =
(𝐶 . 𝑘1. 𝑘2 . 𝑃𝑓 . 𝑞)
86.400
Tx.i =
𝑄𝑑𝑖
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
+ Tinf
Tx.f =
𝑄𝑑𝑓
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
+ Tinf
Resposta
69
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO POR TRECHO
NBR 9649:1986 – Vazão mínima 1,5 L/s
Prof. Leonardo N. Lopes – Saneamento II
+ =
t1 = 98 m
t3 = 98 m t2
 =
 4
6
 m
t4
 =
 7
2
 m
Trecho Comprimento Qdi (L/s) Qdf (L/S)
t1 98 0,700 2,741
t2 46 0,328 1,287
t3 98 0,700 2,741
t4 72 0,514 2,014
• Taxas de contribuição linear inicial e final Txi = 7,14 L/s/km e Txf = 27,97 L/s/km
• Contribuição distribuída inicial e final Qdif = L x Txif
• Vazões inicial e final a montante: soma as contribuições 
dos trechos a montante mais as concentradas
• Vazões inicial e final a jusante (o desenho mostra apenas 
as finais) Qji,f = Qmi,f + Qdi,f
• Cálculo dos trechos com as vazões de jusante, ou 
a mínima considerada no projeto (1,5 L/s)
𝑄𝑚𝑓 = 0
𝑄𝑚𝑓 = 0
𝑄𝑗𝑓 = 0 + 2,741
𝑄𝑚𝑓 = 2,741
𝑄𝑗𝑓 = 2,741 + 1,287 = 4,028
𝑄𝑚𝑓 = 2,741 + 4,028 = 7,969
𝑄𝑗𝑓 = 7,969 + 2,014 = 9,983 L/s
𝑄𝑗𝑓 = 2,741
𝑄𝑑𝑓 = 2,741
𝑄𝑑𝑓 = 2,741
𝑄𝑑𝑓 = 1,287
𝑄𝑑𝑓 = 2,014
CÁLCULO DAS VAZÕES DE TRECHO
𝑄𝑑𝑓 = 𝑇𝑥𝑓. 𝐿𝑡
𝑐𝑜𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑛𝑑𝑜: 𝞢𝐿 = 98 + 46 + 98 + 72 = 314
𝑄𝑓= 314 . 0,02797 = 8,783 L/s
8,783 L/s
71
Teste 2
72
Teste 2
	Seção Padrão
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
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	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
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	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67
	Slide 68
	Slide 69
	Slide 70
	Slide 71
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