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Fundamentos e Importância da Logística Unidade IV

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Fundamentos e ImportâncIa da LogístIca
Unidade IV
7 AS FACILIDADES LOGÍSTICAS
O objetivo desta unidade é discutir as facilidades logísticas sob a ótica dos custos e melhoria no 
atendimento ao cliente. Discutiremos também conceitos importantes da logística, como a logística 
reversa, que será o foco desta unidade.
A operação de uma organização, seja indústria, comércio ou serviços, tem como um dos seus grandes 
ideais desenvolver ações que atendam às necessidades de sustentabilidade. As empresas não devem 
consumir da natureza mais do que ela pode oferecer.
A logística está no cerne dessa discussão, pois racionalizar movimentação de veículos, recebendo e 
entregando de maneira funcional e equilibrada, contribui muito para isso.
O conceito da sustentabilidade tem como missão atender às demandas da sociedade atual, sem 
comprometer as necessidades das gerações futuras.
Na logística, a sustentabilidade envolve:
• redução de consumo de energia e água;
• redução de material estocado;
• redução de espaço utilizado;
• redução de uso de matéria-prima;
• redução de refugos;
• redução de desgastes de equipamentos;
• redução de gasto de combustível;
• redução de emissão de CO²;
• otimização dos roteiros;
• tornar a empresa enxuta;
• melhorar fluxo de informação;
• reúso de material.
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7.1 Logística reversa
A logística reversa trata-se de uma atividade logística de certa relevância, pois planeja, opera e 
controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes. Compreende o retorno dos bens de 
pós-venda e pós-consumo, trazendo o produto que seria lixo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo.
Em outras palavras, Leite (2003) diz que essa modalidade transforma o lixo em matéria-prima. 
Esse conceito é conhecido como reciclagem. Esta ocorre por meio dos canais de distribuição reversos, 
agregando-lhes valores de diversas naturezas:
• econômico: cria uma nova fonte de renda para uma parcela significativa da população de 
determinados centros urbanos;
• ecológico: extrai da natureza itens que levariam dezenas ou centenas de anos para serem consumidos;
• legal: produtos como bateria de celular, de carro, ou qualquer produto que contamine o solo ou 
lençóis freáticos e que por força de lei devem ter programa de logística reversa;
• logístico: cria mais uma oportunidade de obtenção de matéria-prima, com menos custos em 
alguns casos, com menos consumo de energia, entre outros;
• imagem corporativa: cuidar bem da natureza, do meio ambiente, está na moda, é o que o público 
quer ouvir, é um marketing verde natural.
O fluxo da logística reversa funciona da seguinte maneira:
Matéria-
prima
Manufatura Distribuição Varejo Cliente
Avaliação 
retornor
Produto 
novo
Aquisição
Componentes 
recuperados
DescarteRemanufaturados 
mercado secundário
Fluxo direto
Fluxo reverso
Figura 30
 Saiba mais
O processo de avaliação de retorno é demonstrado na seguinte obra: 
ROGERS, D. S. & TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going backwards: reverse logistics 
trends and practices. Reno: Universidade de Nevada, 1999.
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Fundamentos e ImportâncIa da LogístIca
Retornar ao 
fornecedor
Revender
Recondicionar
Reciclar
Descarte
Expedir Embalar ColetarMateriais 
secundários
Processo logístico reverso
Figura 31
Leite (2003) cita como exemplo a reutilização de embalagens, pois na Alemanha é proibido o descarte.
Outro exemplo que funciona bem se refere à venda de camisas com os cabides para as lojas. Depois 
que elas são vendidas, os cabides voltam ao fabricante pelo mesmo canal.
Podemos citar, ainda, a própria estrutura de coleta de materiais reciclados, ou pontos para coleta de 
pilhas, óleo de cozinha, pontos de coletas seletivas em escolas, condomínios etc.
 Observação
Caxito (2011) define logística reversa como o gerenciamento do 
caminho inverso dos materiais, quando comparado ao fluxo da cadeia de 
suprimentos.
Mas por que as indústrias estão utilizando a logística reversa?
O mesmo autor diz que um dos motivos do uso da logística reversa é o aumento dos custos 
de produção, assim, as empresas buscam alternativas a fim de reduzir custos e processos na 
área produtiva, por meio do reaproveitamento e da reciclagem de seus produtos e ou insumos 
utilizados nos produtos. Não há como negar que o grande objetivo estratégico é economizar ou 
agregar valor monetário.
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Exemplos de Aplicação
Caro aluno, você concorda com a definição que destacamos anteriormente ou acredita que as 
empresas se preocupam mesmo com a preservação ambiental?
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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________.
7.1.1 Logística reversa de pós-venda
A logística reversa de pós-venda deve ser observada de várias vertentes, não somente no 
pós-consumo, em que trata de reciclagem, no pós-venda é diferente, esta refere-se:
• à operacionalização do fluxo físico e das informações logísticas de bens já adquiridos que estejam 
sem uso ou com pouco uso e que, por diferentes motivos, voltam aos diferentes elos da cadeia de 
distribuição direta;
• nessa modalidade de logística reversa, seu objetivo estratégico é agregar valor a um produto 
logístico que pode ser devolvido por vários motivos, entre eles:
— o cliente adquiriu e não gostou por razões comerciais ou legais;
— quando no ato da aquisição houve erros nos processamentos dos pedidos; 
— quando há algum defeito ou avaria no período de garantia dada pelo fabricante; 
— quando após a aquisição, e dentro do período de troca, aconteçam defeitos ou falhas de 
funcionamento no produto; 
— ou quando no transporte aconteçam avarias, entre outros motivos.
Todos esses motivos geram necessidade de retorno dos itens às empresas de origem, e questiono: 
como será esse retorno? Quanto tempo levará? E o produto correto nas mãos do cliente, como ocorrerá?
Para o aluno entender melhor o conceito de logística reversa de pós-consumo, podemos defini-la 
como a logística que trata do retorno dos itens de consumo que não servem mais para uso ou estejam 
no fim de vida útil à cadeia de suprimento. 
Caxito (2011) diz que o objetivo estratégico da logística reversa de pós-consumo é agregar valor 
a um produto logístico constituído por bens inservíveis ao proprietário original, ou que ainda possuam 
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condições de utilização, por produtos descartados, por terem atingido o fim de vida útil, e por resíduos 
industriais.
Caxito (2011) caracteriza a logística reversa de embalagem como uma etapa logística muito 
importante e com forte apelo ambiental. Tem a finalidade de reduzir o impacto negativo 
das embalagens, e algumas medidas poderão ser adotadas para a redução deresíduos desse 
material:
• diminuir os resíduos;
• utilizar materiais recicláveis;
• reutilizar os materiais, maximizando o nível de rotação daqueles utilizados;
• implementar sistemas de recuperação de embalagem;
• e reciclar.
O profissional de logística deve preocupar-se com os impactos gerados pela logística reversa nos 
negócios empresariais. 
7.2 Custos logísticos
Competir pelas atividades logísticas significa ter menor prazo de entrega, flexibilidade em produtos, 
serviços etc., atender em uma abrangência geográfica maior e com menores preços e melhor qualidade. 
Toda essa operação tem seus custos, como veremos a seguir.
 Saiba mais
Um custo importante é o custo de importação e exportação, para 
conhecer mais sobre isso, leia o capítulo 14 da seguinte obra: CAXITO, F. 
Logística: um enfoque prático. São Paulo: Saraiva, 2011.
1. Custos de armazenagem — estoque
A facilidade ou rapidez de acesso à matéria-prima ou a produtos cria a necessidade de estocar 
alguns itens.
A oscilação da demanda e a incerteza das vendas que ocorrerão são justificativas para termos 
estoques. Decidir o volume de estoque para cada tipo de produto vai gerar a utilização de um 
espaço maior ou menor, com mais ou menos pessoas, com muito ou pouco valor em capital 
investido.
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Essa decisão gera custos: aluguel, seguro, depreciação do prédio, obsolescência, perdas, roubos e 
mão de obra, custo de falta, custo de capital investido etc.
Todos os custos de armazenagem devem expandir com o aumento do volume estocado (são custos 
diretamente proporcionais). A preocupação com as despesas e com o nível de atendimento dos pedidos 
deve ser a mesma. 
2. Custo com manuseio e movimentação de materiais
O volume, a frequência de compras e o tipo de produto são afetados pela dimensão e densidade 
das embalagens. A adequação dos pallets às dimensões das prateleiras do depósito e sincronismo das 
entregas também interferem no custo de manuseio. Criam, ainda, a necessidade de equipamentos de 
movimentação como paleteira, empilhadeiras ou esteiras. A sincronia entre compras, produção, estoques 
e seus fornecedores reduz os custos de movimentação, tornando possível, por exemplo, o agendamento 
de entregas.
Exemplos de Aplicação
Você conhece alguma empresa que atue com agendamento dos recebimentos por parte dos 
fornecedores? Cite algum exemplo.
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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________.
3. Custo com transporte
A despesa com transporte é expressiva na logística e altamente competitiva no que se refere 
à rapidez, à variedade e aos custos. Os transportes são responsáveis pela movimentação física dos 
produtos do fornecedor para a empresa, entre plantas da mesma empresa, e entre a empresa e 
os clientes. A filosofia Just-in-Time reduz os volumes transportados, mas aumenta a frequência; 
caso não seja feita da maneira correta (como escolher o modal adequado), pode inviabilizar as 
operações devido aos custos envolvidos.
Lima (2006) publicou um artigo no ILOS sobre os custos logísticos no Brasil. Em relação aos custos 
de transportes, o artigo aponta que:
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Fundamentos e ImportâncIa da LogístIca
Custo do transporte
rodoviário de carga em 2004
Veículos à diesel
Outros veículos
Pedágio
Gerenciamento de risco
R$ 96,3 bi
R$ 7,0 bi
R$ 2,6 bi
R$ 3,3 bi
Total R$ 109,2 bi
* Somente Transporte Doméstico
Figura 32
Considerando outras modalidades de transporte, o artigo aponta os seguintes custos:
Custo do transporte
de carga no Brasil – 2004
Ferroviário R$ 7,5 bi
Aquaviário R$ 12,5 bi
Dutoviário R$ 2,1 bi
Aéreo R$ 2,0 bi
Rodoviário R$ 109,2 bi
Total R$ 133,3 bi
Cargas domésticas R$ 7,3 bi
Custo Portuário 
Longo Curso R$ 5,2 bi 
7,5% PIB
Figura 33
4. Custo de oportunidade
Toda a estrutura montada pela empresa precisa visar ao retorno considerado ideal para os 
acionistas. O chamado custo de oportunidade é o retorno que a instituição deixa de obter por 
imobilizar o capital em estrutura física, máquinas e equipamentos, veículos de transporte e 
movimentação e estoque. Exemplo: uma empresa deixa de investir em títulos do governo que 
rendem 15% ao ano para investir em uma nova linha de produção ou em uma nova frota de 
caminhões. O lucro adicional que essa operação tiver deve ser superior aos 15% iniciais, pois era 
uma oportunidade de investimento. Pode-se dizer que deixou de ganhar esse valor (15%) para 
investir na organização. O custo não é somente o que sai de caixa, mas também os valores que a 
empresa deixa de ganhar.
O objetivo no serviço com custos é trabalhar com os custos considerados ideais, sem prejudicar 
o atendimento à demanda, pois há custos que aumentam à medida que o estoque aumenta (são os 
chamados custos diretamente proporcionais aos estoques médios).
Também há os custos que diminuem à medida que os estoques diminuem (são os chamados custos 
inversamente proporcionais aos estoques médios).
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Vejamos o gráfico a seguir:
Custos ($)
Para dado nível de serviço
Custos de 
transporte 
e produção
Ponto Ótimo
Custo total (custo de transporte + produção 
+ armazenagem + estoques)
Custos de armazenagem, 
manuseio de materiais e 
manutenção de estoques
Maior uso de estoques, armazenagem e manuseio 
de materiais
Figura 34
5. Custo de aquisição, custos de compra ou de obtenção
Esses são os custos associados ao setor de compras, tais como: salário de funcionários de compras e 
o telefone de compras. Sendo assim, os custos são necessários para que o setor possa fazer as requisições 
e entrar em contato com os fornecedores. Quanto mais pedidos e em maior frequência forem feitos, 
maiores serão os custos.
Principais custos de pedidos:
• administrativos: relacionados à colocação dos pedidos:
— requisição;
— fax;
— telefone;
— serviços de computadores;
— correios e salários.
• inspeção: acompanhamento dos pedidos feitos, recebimento e qualidade;
• movimentações diversas: deslocamento para visitar fornecedores, para avaliação, negociação etc;
• custos de serviço: diretamente associado ao volume de estoque, é o custo de proteção dos 
estoques;
• custos de risco: perda de valor do item no estoque.
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Fundamentos e ImportâncIa da LogístIca
Administrativo
Armazenagem
Estoque
Transporte
8,19%
12,63%
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
5,0%
2,1%
0,7%
0,3%
7,5%
3,9%
0,5%
0,7%
EUA BR
 *Considerando os mesmos itens de custo
 *Considerando somente custos de transporte
Figura 35 – Comparação dos custos logísticos em relação ao PIB Brasil X EUA em 2004
Vejam que a comparação entre os custos, em porcentagem do PIB, relativamente no Brasil é maior 
do que nos Estados Unidos, tendo maiores impactos nos custos de transportes. 
 Saiba maisPara maiores detalhes, leia o artigo de Maurício Lima na íntegra. 
Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_cont
ent&task=view&id=695&Itemid=74&lang=br>.
8 OpOrTunIDADES DE mELhOrIA LOGÍSTICA
Para haver melhoria logística, é preciso destacar alguns pontos. Veja a seguir:
• reduzir o tempo que o produto permanece na cadeia de suprimento: isso significa reduzir os 
estoques ao longo da cadeia, menos matéria-prima, menos produtos fabricados, menos produtos 
estocados. Exemplo: fornecedores Just-in-Time;
• melhoria na eficiência dos recursos utilizados: isto é, na forma como utilizamos os recursos ao 
longo da cadeia. 
Decisões a serem tomadas:
Estoques: se serão centralizados ou terceirizados — quantos serão os estoques?
Exemplo: centralização de estoques de produtos de baixo giro e alto valor.
• melhoria na percepção de valor agregado aos clientes: diferenciar os serviços oferecidos, agilizar 
entregas, flexibilizar volumes de entregas etc.
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Exemplo: descentralização dos estoques de produtos de alto giro, baixo valor e com redução no 
tempo de reabastecimento dos clientes.
Atingir esses pontos importantíssimos para a melhoria logística requer:
• conhecer as oscilações de demanda, pois isso proporciona programar melhor a produção, as 
compras, o recebimento e os espaços para estocagem;
• quando possível, trabalhar com produção puxada em detrimento da empurrada, porque isso 
possibilita ser flexível de acordo com as necessidades de mercado;
• compartilhar informações de demanda e estoques na cadeia de forma ágil; isso possibilita saber 
com eficiência e rapidez o nível de consumo em cada etapa da cadeia;
• quando possível, trabalhar com fornecimento Just-in-Time, pois isso reduz desperdício em todas 
as etapas do processo e só requer parceiros que trabalhem com essa filosofia;
• que o processo de aquisição não leve em consideração os preços dos produtos ou ganhos nas 
escalas, mas sim na administração de estoques baseada no custo total;
• reduzir o ciclo do pedido, o que possibilita comprar menos, porém mais vezes, sem tornar o ato de 
fazer pedido um custo elevado; deve-se procurar o ponto ótimo;
• padronizar (embalagens, sistemas, trocas de informação), isso possibilita otimizar os espaços 
utilizados e a troca de informação por toda a cadeia;
• centralizar estoques quando viável; isso é possível se forem produtos de alto valor e baixo giro, 
pois a absorção dos custos da operação pode ser feita de maneira mais interessante; no rateio, os 
custos de estocagem são menores;
• produtos de alto giro e baixos valores próximos aos locais de consumo ou dos clientes; deve-se, 
então, descentralizar esse tipo de estoque;
• em busca de eficiência, deve-se reduzir o tempo de espera para carregar e descarregar veículos de 
transporte no ato de recebimento e/ou entregas de mercadorias;
• otimizar custos de transporte fazendo escolhas adequadas em relação ao uso de modais e de 
preferência de multimodais, e escolhendo rotas de transporte que priorizem custos e prazos, 
custos de manutenção e consumo de veículos;
• para alguns produtos, pode haver a necessidade de receber, preparar de alguma maneira e 
disponibilizar novamente para transporte, sem a necessidade de estocar; a essa operação dá-se o 
nome de cross-docking;
• para garantir a entrega no local certo, no tempo certo e, ainda, oferecer a possibilidade de informar 
a cadeia em tempo real, há a necessidade de rastrear as cargas, o que ainda reduz custos e agrega 
valor.
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 Lembrete
Vimos que o objetivo de um planejamento logístico é tornar o fluxo 
mais eficiente. Custar menos, fazer mais, vender mais, ser mais enxuto. 
8.1 parcerias na cadeia logística
O cenário em que as empresas estão atuando proporciona maior integração na cadeia 
produtiva. Podemos citar como fonte desse processo de integração a evolução da tecnologia da 
informação, o que interliga as organizações em tempo real. A evolução dos transportes gera as 
mais variadas possibilidades em cada modalidade de transporte, sendo possível escolher não só o 
modal, mas o tipo de veículo adequado. A evolução das técnicas de produção e das oportunidades 
das localidades amplia a concorrência e torna os mercados e os produtores globais.
Nesse cenário, acirra-se a competição, aumentam os investimentos requeridos, e as pressões de 
custo e os riscos envolvidos são cada vez maiores. Dessa forma, a pressão para ser mais eficiente e 
reduzir custos é cada vez mais comum. As empresas passam a se concentrar em suas competências 
essenciais, assim, parte dos processos logísticos, antes realizados pela própria empresa, passam a ser 
adquiridos direto de fornecedores em um movimento chamado de terceirização. São os prestadores de 
serviços logísticos. 
Mas como podemos definir um OSL — Operador de Serviço Logístico?
Uma definição da associação brasileira de movimentação e logística diz que o operador logístico é 
o prestador de serviços logísticos especializado em gerenciar e executar todas ou parte das atividades 
logísticas nos diferentes estágios da cadeia de suprimento de seus clientes, o qual tem competência para 
prestar serviços de estoques, armazenagem e transporte.
 Saiba mais
Para saber mais sobre gestão do transporte em indústrias, leia: <http://
www.tecnologistica.com.br/artigos/gestao-do-transporte-em-industrias-
de-pequeno-e-medio-portes-no-brasil-o-que-este-tipo-de-embarcador-
deseja/>.
 Lembrete
A terceirização dos serviços e o uso dos operadores logísticos são 
recentes no Brasil, estão em pleno crescimento. 
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8.2 Área de atuação do profissional de logística
Como visto até aqui, a logística está presente nos mais diversos setores econômicos: indústria, 
comércio, serviços, agronegócio. Assim, o profissional de logística pode trabalhar em qualquer um desses 
setores nas seguintes funções:
• aquisição de materiais (compras e planejamento materiais);
• transporte (controle de frota, rastreamento, roteirização, compra de frete);
• armazenagem (recebimento, movimentação, controle de estoque, expedição, controle e 
abastecimento de varejo);
• distribuição (controle de distribuição, relacionamento com canais/clientes, controle do nível de 
serviço junto aos canais);
• planejamento e controle de produção/operações.
Para exercer atividades nessas áreas, são necessárias algumas habilidades, como:
• flexibilidade;
• dinamismo;
• criatividade e motivação em solucionar problemas;
• boa capacidade de comunicação, habilidade em negociação e facilidade para trabalhar em equipe;
• capacitação em logística, finanças (visão de custos) e novas tecnologias;
• domínio de idiomas e aspectos culturais em diferentes competências em logística;
• habilidade para conversar na “linguagem” da produção; conhecimentos em marketing, engenharia, 
qualidade etc.
• saber administrar o estresse e a pressão.
Como dica, no decorrer desse curso, veja o quanto você conhece as áreas referentes à logística. Faça 
a avaliação hoje e depois a repita ao final do curso para ver sua evolução.
Para focar as habilidades necessárias levantadas pelo IMAM — Instituto de Movimentação e 
Armazenagem de Materiais, o profissional deve estar apto a atuar em: administração de materiais; 
armazenagem; compras; distribuição; produção; transporte; geral (que é a gestão de toda a 
operação).
Para destacar a avaliação, vamos separar as competências porárea de atuação e entendê-las como 
um tripé: CHA — Conhecimento, Habilidade e Atitude.
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• Conhecimento: domínio teórico ou adquirido na prática.
• Habilidade: prática que você tem sobre o item.
• Atitude: é o que se espera que faça nessa área.
 A avaliação vai seguir a seguinte escala:
Quadro 3
Nenhum Pouco Regular Bom Muito Bom Excelente
Não apresenta 
nenhum 
conhecimento, 
nem prática 
sobre o 
assunto.
Possui pouco 
conhecimento 
e prática 
sobre o 
assunto.
Tem algum 
conhecimento, 
ou alguma 
prática sobre o 
assunto.
Apresenta 
conhecimento 
razoável, 
faltam 
conhecimentos 
mais 
específicos e/
ou atualizados, 
e tem prática.
Apresenta bom 
conhecimento, 
boa prática e 
procura manter-
se atualizado, 
porem não pode 
ser considerado 
como referência 
para outros.
Tem pleno 
domínio do 
assunto, 
está sempre 
atualizado e 
é referência 
sobre o 
assunto para 
os demais.
Observação: com base no quadro anterior, marque um X no seu nível de competência, considerando 
o seu ponto de vista.
Vejamos:
Caso não tenha nenhum conhecimento do assunto que está sendo questionado, assinale na coluna 
“nenhum”; se possuir alguma experiência, você deverá avaliar se é pouco ou regular; se considerar que 
tem um bom conhecimento e vivência prática, então, sua pontuação estará entre “bom” e “muito bom”, 
dependendo do seu nível de atualização.
 Observação
Procure o máximo de coerência, pois a avaliação é sempre para a 
melhoria.
Em uma empresa, não será só você que irá avaliar, haverá sempre alguém te avaliando, seja sincero 
sempre.
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Quadro 4
N° ÁREA QUESTÕES PESO N P R B MB EX
1 Administração de materiais
Conhecimento sobre administração de 
materiais/suprimento 3
2 Administração de materiais Conhecimento de JIT 2
3 Administração de materiais Conhecimento e uso MRPII 2
4 Administração de materiais Conhecimento de classificação ABC 2
5 Administração de materiais Cadastramento de itens no MRP 1
6 Administração de materiais Conhecimento de técnicas de reabastecimento 2
7 Armazenagem
Processo de armazenagem: recebimento, 
conferência, armazenagem, separação, 
montagem de carga, expedição
3
8 Armazenagem Movimentação de materiais e produtos 1
9 Armazenagem Controle de inventário/estoques 2
10 Armazenagem Conhecimento sobre embalagens e unitização 2
11 Armazenagem Conhecimento de equipamentos de armazenagem 1
12 Armazenagem Conhecimento de equipamentos de movimentação 1
13 Armazenagem Conhecimento e uso de WMS 2
14 Armazenagem
Conhecimento e uso de sistemas de 
identificação de produtos — etiquetas/código 
de barras/leitores
2
15 Armazenagem Controle de custos do estoque 3
16 Armazenagem Conhecimento e experiência em consolidação e desconsolidação de cargas 2
17 Armazenagem Conhecimento e experiência em codificação de produtos 2
18 Armazenagem Conhecimento dos documentos para expedição e recebimento 2
19 Armazenagem Conhecimento de procedimentos fiscais 2
20 Armazenagem Conhecimento sobre layout 1
21 Compras Conhecimento da atividade de procurement 2
22 Compras Grau de relacionamento com fornecedores 3
23 Compras Negociação com fornecedores 3
24 Compras Desenvolvimento de fornecedores 2
25 Compras Qualificação de fornecedores 2
26 Compras Cotação junto a fornecedores 3
27 Compras Auditoria junto a fornecedores 2
28 Compras Conhecimento dos processos de importação e exportação de produtos e mercadorias 2
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Fundamentos e ImportâncIa da LogístIca
29 Compras Conhecimento dos Incoterms 2
30 Compras Conhecimento de documentos de importação e exportação: invoice, carta crédito 2
31 Compras Analisa e discute contratos de fornecimento 3
32 Compras Avalia provedores logísticos 3
33 Compras Portais de compra via internet 2
34 Distribuição Relaciona-se com clientes e canais de distribuição 3
35 Distribuição Elabora e/ou controla plano de distribuição 3
36 Distribuição Conhece e utiliza sistemas de resposta rápida: ECR, VMI,EDI 2
37 Distribuição Implementa políticas de estoque 3
38 Distribuição Analisa e define qual será o CD a ser usado para atendimento de pedido dos clientes 2
39 Distribuição Controla/administra custos de distribuição 3
40 Distribuição Controle e planejamento de demanda 3
41 Produção Planeja ou controla produção (PCP) 3
42 Produção Analisa planos de demanda 2
43 Produção Analisa recursos de produção 2
44 Produção Analisa custos de produção 2
45 Produção Conhece produção enxuta 2
46 Produção Relatórios de produção 2
47 Produção Participa e/ou elabora orçamentos de produção 2
48 Produção Transporte conhece e utiliza os modais de transporte 3
49 Produção Transporte calcula ou analisa o frete 3
50 Transporte Conhece e utiliza o roteirizador 3
51 Transporte Conhece e utiliza sistemas de rastreio de veículos/cargas 2
52 Transporte Efetua análise e controle de risco de cargas 2
53 Transporte Transporte analisa dados de consumo dos veículos 2
54 Transporte Negocia o frete 3
55 Geral Nível de comunicação oral/escrita 3
56 Geral Nível de relacionamento 3
57 Geral Capacidade para resolver problemas 3
58 Geral Iniciativa/proatividade 3
59 Geral Capacidade de trabalhar em equipe 3
60 Geral Capacidade para aceitar mudanças 3
61 Geral Conhecimento de língua estrangeira 2
62 Geral Conhece e utiliza indicadores de performance 3
63 Geral Elabora relatórios logísticos de resultados 2
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64 Geral
Grau de conhecimento do uso das funções 
avançadas do Excel: planilhas dinâmicas, 
estatística, regressão
2
65 Geral Experiência operacional em logística —mesmo que em estágios 3
66 Geral Experiência de supervisão em logística 3
67 Geral
Conhecimento e uso de aplicativos de 
Informática: correio eletrônico, internet, Word, 
Excel e Power Point
3
68 Geral Conhecimento/experiência com cadeia de suprimento e relacionamento externo 3
69 Geral
Qual o seu nível geral de conhecimento sobre 
logística tendo por base a definição dada no 
curso de Logística?
3
70 Geral Conhecimento como usuário de ERP: SAP ou Data Sul ou Microsiga 2
Fonte: adaptado de CHRISTOPHER, 2002
Interpretando os valores
No início do curso, essa avaliação tem como objetivo servir de referência para seu desenvolvimento, 
saber o quanto e em que deve dedicar mais esforços para ser um profissional adequado ao que o mercado 
exige. No final do curso, repetiremos essa avaliação e veremos o quanto tivemos de desenvolvimento.
Quando sua pontuação cai nas colunas cuja área é a azul, significa que você ainda tem uma 
competência insuficiente, precisa fazer um esforço para melhorar. Quando cai na área cinza, significa 
que você tem as competências para a atividade, porém há pontos que você pode ainda melhorar. E 
quando cai na área verde, significa que você tem um excelente nível de competências, que a sua direção 
está muito boa e firme.
E esse é o objetivo que você deve buscar ao longo do curso. Os “pesos” mencionados significam o 
nível de importância da pergunta para a área em destaque.
 resumo
Esta unidade tratou dos benefícios dos serviços logísticos, e como uma 
empresa deve atuar para conseguir vantagem competitiva. A logística 
passou a ser tratada como umdiferencial nas operações de uma instituição, 
e estas estão utilizando cada vez mais os operadores de serviços logísticos, 
que, por sua vez, lidam com um conjunto de serviços. 
Também destacamos a logística reversa, atividade que planeja, opera e 
controla o fluxo e as informações correspondentes. Em suma, transforma o 
lixo em um produto que pode gerar lucro.
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Por fim, estudamos os custos logísticos e como é a competição no cenário 
atual. Vimos com detalhes os custos com armazenagem, movimentação 
de materiais, transporte etc. Apontamos o volume gasto com logística em 
relação ao PIB, comparando os custos no Brasil e nos EUA. Notamos que os 
custos aqui são bem maiores, principalmente nos transportes. 
 Exercícios
Questão 1. (Enade de Administração 2009 - questão 31) Você é consultor e estuda o mercado de 
esmagamento de soja no Brasil. Os produtos comercializados nesse mercado são farelo de soja e óleo 
vegetal. As plantações de soja estão espalhadas por todo o interior do país. A margem de lucro dos 
produtos é muito pequena, e a logística é um custo significativo da operação. O transporte é feito via 
modal rodoviário e o volume de soja colhida é muito superior ao volume somado de farelo e óleo. 
Para ter um desempenho sustentável em longo prazo, é necessário que as empresas tenham: 
I. Grande volume de esmagamento; 
II. Proximidade de centros de plantação de soja; 
III. Frota de transporte próprio; 
IV. Localização perto de uma grande capital metropolitana. 
Estão corretas somente as afirmativas:
 
A) I e III. 
B) II e III. 
C) I e II. 
D) III e IV. 
E) I e IV. 
Resposta correta: alternativa C.
Análise das alternativas
I. Afirmativa correta.
Justificativa: a operação de esmagamento de soja é caracteristicamente uma operação de baixa 
variedade e alto volume, portanto somente trabalhando com grandes volumes de esmagamento ela teria 
sustentabilidade. O processo de esmagamento de soja é uma operação contínua, portanto característica 
de altos volumes. Por outro lado, com margens de lucro pequenas é necessário alto volume para a 
empresa ter desempenho sustentável.
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II. Afirmativa correta.
Justificativa: beneficiamento de produtos agrícolas é a típica operação que deve estar próxima das 
fontes de suprimento. O volume do insumo tende a ser muito maior do que do produto final como, 
aliás, está explicitado no próprio texto da questão. Transportar soja implicaria num custo muito maior 
do que transportar o farelo e o óleo vegetal, devido ao volume, bem como pela natureza do transporte. 
O transporte de grãos é muito mais trabalhoso e dispendioso que o transporte de farelo e óleo, pela 
própria natureza das embalagens.
III. Afirmativa incorreta.
Justificativa: a opção de se ter transporte próprio se justificaria no caso em que se agregasse valor 
em relação à compra de transporte. Ocorre que para empresas de esmagamento de soja, ou similares, 
a sua competência central não é o transporte. Empresas especializadas em transporte provavelmente 
acrescentarão maior valor ao processo, na medida em que transportar é sua competência central. Além 
disso, como as plantações estão espalhadas pelo país uma operação de transporte próprio não permitiria 
ganhos de escala. O custo de transporte, parte importante do custo com logística, vital nesse negócio, 
tenderá a ser mais baixo se terceirizado.
IV. Afirmativa incorreta.
Justificativa: a localização próxima do mercado consumidor, que é o que se imagina seja uma grande 
capital metropolitana, é adequada quando se gera conveniência para o cliente, coisa que dificilmente 
ocorre em operações de manufatura, na qual os produtos podem ser ofertados aos consumidores sem 
necessidade de alto contato ou visibilidade. 
Questão 2. (ENC de Administração 2002 - questão 26) A JRQ Brinquedos Eletrônicos tem um 
consumo anual de 100.000 chips, sempre transportados pelo mesmo meio. O Dr. Quintana, gerente de 
produção da JRQ, está analisando as opções de compra semestral ou trimestral de chips, representadas 
nos gráficos a seguir.
Compras trimestrais Compras semestrais
3 6 69 12 12
meses meses
Demanda anual - 100.000
Lote pedido - 25.000
Nº de ordens - 4
Estoque médio - 12.500
Demanda anual - 100.000
Lote pedido - 50.000
Nº de ordens - 2
Estoque médio - 25.000
Chips em 
estoque
25.000
12.500
Chips em 
estoque
50.000
25.000
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O Dr. Quintana deve tomar a sua decisão considerando que a compra:
A) Trimestral apresenta maior custo de manutenção de estoque.
B) Trimestral resulta em consumo anual menor.
C) Semestral apresenta menor investimento em estoques.
D) Semestral resulta em estoque zerado duas vezes ao ano, implicando menor risco de falta.
E) Semestral resulta em maior custo de transporte.
Resolução desta questão na plataforma.
100
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1 
CHIAVENATO, I. Administração de produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2005, p. 23.
Figura 2
A evolução do pensamento logístico. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: 
planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Figura 3
Adaptado de SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas 
operações industriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Figura 4
WANKE, P. F. Logística para MBA executivo em 12 lições. São Paulo: Atlas, 2010.
Figura 5
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Figura 6
WANKE, P. F. Logística para MBA executivo em 12 lições. São Paulo: Atlas, 2010.
Figura 7
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009, 
p. 239.
Figura 10
SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações 
industriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Figura 11
WANKE, P. F. Logística para MBA executivo em 12 lições. São Paulo: Atlas, 2010.
101
Figura 12
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Figura 13
SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações 
industriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Figura 15
ROSENBLOON, B. Marketing channel: a management view. 6. ed. Hinsdale: Dryden Press, 1999, p. 25.
Figura 17
SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações 
industriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Figura 18
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Figura 19
BERTAGLIA, P. R. Logística. São Paulo: Saraiva, 2005.
Figura 20
MOTIVOS_TERCEIRIZAR.JPG. Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_cont
ent&task=view&id=738&Itemid=74&lang=br>. Acesso em: 19 jul. 2012.
Figura 21
ATIVIDADES_LOGISTICAS_TERCEIRIZADAS.JPG. Disponível em: < http://www.ilos.com.br/web/index.
php?option=com_content&task=view&id=738&Itemid=74&lang=br>. Acesso em: 19 jul. 2012.
Figura 23
CHIAVENATO, I. Administração de produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Figura 24
BERTAGLIA, P. R. Logística. São Paulo: Saraiva, 2005.
102
Figura25
2159148_6245FFA2.JPG. Disponível em: <http://www.geograph.org.uk/photo/2159148 >. Acesso em: 
24 jul. 2012.
Figura 26
CHIAVENATO, I. Administração de produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Figura 27
SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações 
industriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Figura 28
SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações 
industriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Figura 29
BERTAGLIA, P. R. Logística. São Paulo: Saraiva, 2005.
Figuras 30 e 31
ROGERS, D. S. & TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Reno: 
Universidade de Nevada, 1999.
Figura 32
FIGURA1.PNG. In: LIMA, M. Custos logísticos na economia brasileira. Rio de Janeiro, 10 jan. 2006. 
Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=695&It
emid=74&lang=br>. Acesso em: 2 ago. 2012.
Figura 33
FIGURA2.PNG. In: LIMA, M. Custos logísticos na economia brasileira. Rio de Janeiro, 10 jan. 2006. 
Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=695&It
emid=74&lang=br>. Acesso em: 2 ago. 2012.
Figura 34
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
103
Figura 35
FIGURA4.PNG. In: LIMA, M. Custos logísticos na economia brasileira. Rio de Janeiro, 10 jan. 2006. 
Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=695&It
emid=74&lang=br>. Acesso em: 2 ago. 2012.
REFERÊNCIAS
Textuais
ARBACHE, F. S. et al. Gestão de logística, distribuição e trademarketing. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora 
FGV, 2006.
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: Imam, 2005.
BERTAGLIA, P. R. Logística. São Paulo: Saraiva, 2005.
BOWERSOX, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: 
Atlas, 2007.
CAXITO, F. Logística: um enfoque prático. São Paulo: Saraiva, 2011.
CHIAVENATO, I. Administração de produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias, planejamento e 
operação. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2003.
CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Pioneira Thomson, 
2002. 
___. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Tradução: Mauro de Campos Silva. 2. ed. 
São Paulo: Thomson Learning, 2007.
CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e de operações: manufatura e serviços — 
uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2005.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FARIA, A. C. Custos logísticos: uma adequação das informações de controladoria à gestão da 
logística empresarial. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade) — Faculdade de Economia, 
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. São Paulo: FEA/USP, 2003.
104
KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
KRAJEWSKI, L. J.; MALHORTA, M.; RITZMAN, L. P. Administração da produção e operações. 8. ed. São 
Paulo: Prentice Hall Brasil, 2009.
LEITE, P. R. Logística reversa — meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 2. ed. São Paulo: Campus, 2004.
ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Reno: 
Universidade de Nevada, 1999.
ROSENBLOON, B. Marketing channel: a management view. 6. ed. Hinsdale: Dryden Press, 1999. 
SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações 
industriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
TAYLOR, D. A. Logística na cadeia de suprimentos. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005.
WANKE, P. F. Logística para MBA executivo em 12 lições. São Paulo: Atlas, 2010.
Sites
<http://cscmp.org/aboutcscmp/definitions.asp>.
<http://www.jsl.com.br/empresa/historia.asp>.
<http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=701&Itemid=74&lang=br>.
<http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0878/noticias/a-era-da-logistica-m0113484>.
<http://www.sap.com/brazil/services/education/catalog/crm.epx>.
<http://www.rds.net.br/rds/public/files/DissertacaoRicardoSoares.pdf>.
<http://www.geograph.org.uk/photo/2159148>.
<http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=695&Itemid=74&lang=br>.
<http://www.tecnologistica.com.br/artigos/gestao-do-transporte-em-industrias-de-pequeno-e-
medio-portes-no-brasil-o-que-este-tipo-de-embarcador-deseja/>.
105
Exercícios
Unidade I
Questão 1
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame 
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2000: Logística. Questão 29. Disponível em: <http://
www.enade.estacio.br/pdf/simulados/2012.1/primeiro-simulado/provas-especificas/LOG%C3%8DSTICA.
pdf>. Acesso em> 3 set. 2012.
Unidade II
Questão 1
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame 
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2001: Administração. Questão 30. Disponível 
em: <http://www.enade.estacio.br/pdf/simulados/2012.1/primeiro-simulado/provas-especificas/
LOG%C3%8DSTICA.pdf>. Acesso em> 3 set. 2012.
Questão 2
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame 
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2003: Administração. Questão 32. Disponível 
em: <http://www.enade.estacio.br/pdf/simulados/2012.1/primeiro-simulado/provas-especificas/
LOG%C3%8DSTICA.pdf>. Acesso em> 3 set. 2012.
Unidade III
Questão 1
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame 
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2011: Tecnologia em Gestão da Produção Industrial. 
Questão 33. Disponível em: <http://download.uol.com.br/educacao/Enade2011/ENADE_2011_PROVA_
TECNOLOGIA_EM_GESTAO_DA_PRODUCAO_INDUSTRIAL.pdf>. Acesso em> 3 set. 2012.
Unidade IV
Questão 1
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame 
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Administração. Questão 31. Disponível 
em: <http://www.enade.estacio.br/pdf/simulados/2012.1/primeiro-simulado/provas-especificas/
LOG%C3%8DSTICA.pdf>. Acesso em> 3 set. 2012.
106
Questão 2
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame 
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2002: Administração. Questão 36. Disponível 
em: <http://www.enade.estacio.br/pdf/simulados/2012.1/primeiro-simulado/provas-especificas/
LOG%C3%8DSTICA.pdf>. Acesso em> 3 set. 2012.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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