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Sistema de instalacoes hidraulica

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Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 1 
 Projeto Hidráulico 
 
O Projeto de Instalações Hidráulica Sanitárias Predial (PIHSP) é um 
conjunto de tubulações, conexões, aparelhos, peças especiais e 
acessórios destinados ao suprimento de água ou ao afastamento de 
águas pluviais dos prédios desde a ligação da rede pública de água até o 
retorno ao coletor público de esgoto ou sistema individual de tratamento. 
Assim, o PIHSP deve atender a pelo menos dois requisitos básicos: 
 Hidráulico: fornecer água de qualidade em quantidade suficiente e 
sob pressão adequada em todos os aparelhos; 
 Sanitário: impedir o retorno de águas poluídas nas canalizações de 
alimentação dos aparelhos e a entrada de gases de esgoto, roedores 
ou insetos nos prédios. 
Um projeto de instalações hidráulica sanitárias predial completo é 
composto por: 
 Instalações de água fria 
 Instalações de água quente 
 Instalações de gás combustível 
 Instalações de esgoto sanitário 
 Instalações de águas pluviais 
 Instalações de prevenção e combate a incêndio. 
 
Instalações de Água Fria 
 
A Norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto, 
execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 
5626/98. 
De acordo com a norma, as instalações de água fria devem ser projetadas 
e construídas de forma que: 
 Garanta o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade 
suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito 
funcionamento. 
 Preserve rigorosamente a quantidade de água do sistema de 
abastecimento. 
 Preserve o máximo do conforto dos usuários, incluindo a redução 
dos níveis de ruído. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 2 
Entrada e Fornecimento de Água Fria 
Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas formas: 
pela rede pública de abastecimento ou por um sistema privado 
(nascentes, poços), quando não houver disponibilidade na rede pública. 
Também pode ser utilizado um sistema de alimentação misto que inclui 
abastecimento por sistema privado e particular juntos. 
O sistema de suprimento e disposição de água é composto pelos 
subsistemas de: alimentação, reservação e distribuição interna. 
 
O Subsistema de alimentação ou abastecimento é composto por: 
 - Ramal Predial: 
 - Cavalete: 
 - Alimentador Predial 
O Subsistema de Reservação composto pelo: 
 - Reservatório inferior; 
 - Reservatório superior; 
 - Estação elevatória (sistema de recalque) 
O Subsistema de distribuição interna é formado pelo; 
 - Barrilete; 
 - Coluna; 
 - Ramal; 
 - Sub-ramal 
1. Subsistema de Alimentação ou Abastecimento 
• Ramal Predial: é a tubulação compreendida entre a rede pública de 
abastecimento e a instalação predial. O limite entre o ramal predial 
é definido pela concessionária local. 
• Cavalete: Conjunto de tubulações e conexões que permitirá a 
instalação do hidrômetro. 
• O hidrômetro é o medidor de consumo de água fornecido pela 
concessionária. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 3 
• Alimentador Predial: é a tubulação compreendida entre o ramal 
predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador no 
reservatório. 
A canalização que liga o cavalete ao alimentador predial, geralmente, 
é da mesma bitola que a do ramal predial. 
 
A vazão do alimentador predial é obtida através do consumo diário 
Qap ≥ Cd/86400 
Onde 
Qap = vazão mínima a ser considerada no alimentador predial (m3/s) 
Cd = Consumo diário (m3/dia) 
O diâmetro do alimentador predial é dado através do seguinte cálculo: 
Dap≥√
4.𝑄𝑎𝑝 
𝜋.𝑉𝑎𝑝
 
Onde 
Vap = velocidade no alimentador Predial compreendida entre: 
 (0,6m/s < Vap<1,0m/s) 
Dap = diâmetro no alimentador predial (m) 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 4 
Dimensionamento do abrigo para cavalete 
 Hidrômetro 
Ramal 
Predial 
diâmetro D 
(mm) 
Consumo 
provável 
(m3/dia) 
Vazão 
característica 
(m3/hora) 
Cavalete 
diâmetro 
D (mm) 
Abrigo/dimensões: 
altura, largura e 
profundidade (m) 
20 5 3 20 0,85 x 0,65 x 0,30 
25 8 5 25 0,85 x 0,65 x 0,30 
25 16 10 32 0,85 x 0,65 x 0,30 
25 30 20 40 0,85 x 0,65 x 0,30 
50 50 30 50 2,00 x 0,90 x 0,40 
50 100 50 2,00 x 0,90 x 0,40 
50 300 50 2,00 x 0,90 x 0,40 
75 1100 75 2,30 x 1,10 x 0,50 
100 1800 100 3,00 x 1,25 x 0,80 
130 4000 150 3,20 x 1,50 x 0,80 
200 6500 200 3,20 x 1,50 x 0,80 
Fonte: SABESP 
 
O Subsistema de Abastecimento pode ser: 
- Direto 
- Indireto 
- Misto 
 
Subsistemas de Abastecimento Direto 
• A alimentação da rede predial de distribuição de água potável é 
feita diretamente da rede pública de abastecimento. 
• Não há reservatório. 
• Vantagens: baixo custo de instalação e qualidade de água 
garantida pela concessionária local. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 5 
• Desvantagens: 
• Se houver interrupção no sistema de fornecimento faltará 
água na edificação; 
• Variação de pressão dependerá do posicionamento do 
imóvel em relação a rede de abastecimento da concessionária 
local. 
• Impossibilidade de uso de válvulas de descarga. 
 
 
 
Subsistemas de Abastecimento Indireto 
• As águas provêm de um ou mais reservatórios. 
• Pode ser: 
• Indireto sem bombeamento; 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 6 
• Indireto com bombeamento; 
• Indireto hidropneumático. 
Vantagens: minimiza problemas de irregularidade de abastecimento e 
variações de pressão 
Desvantagens: a garantia de qualidade da água reservada é de 
responsabilidade do proprietário do imóvel. 
 
Sistema de Abastecimento Indireto sem bombeamento 
 Utilizado quando a pressão é suficiente, mas há interrupções no 
abastecimento, portanto, é necessário a colocação de um 
reservatório superior, para que haja alimentação do prédio de 
forma ascendente. 
 Este sistema é utilizado em residências de até 3 andares. 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 7 
 
 
Subsistema de Abastecimento Indireto com bombeamento 
 Utilizado quando a pressão da rede pública não é suficiente para 
alimentar o reservatório superior. 
• Para edificações com mais de 3 pavimentos. 
• Adota-se um reservatório inferior onde a água é bombeada até o 
reservatório superior, por meio de um sistema de recalque. 
• Após o abastecimento do reservatório superior a distribuição de 
água é feita por gravidade. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 8 
 
 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 9 
 
 
Sistema de Abastecimento Indireto Hidropneumático 
Este sistema dispensa o reservatório superior. 
Recomendado apenas em casos especiais onde há necessidade de aliviar 
a estrutura da laje. 
Sua instalação é mais que cara que as demais, pois requer um 
equipamento de pressurização de água acoplado ao reservatório inferior. 
Entretanto, se houver falta de energia elétrica na edificação o sistema fica 
inoperante, necessitando de um gerador para o funcionamento. 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 10 
 
Subsistemas de Abastecimento Misto 
• Parte da alimentação da rede de distribuição é feita diretamente 
pela rede pública e parte pelo reservatório superior. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 11 
• Há distribuição direta e indireta ao mesmo tempo. 
• Peças localizadas no pavimento térreo (torneiras externas, tanques 
e áreas de serviço de edículas) podem ser alimentados pela rede 
pública, pois terão maior pressão. 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 12 
 
 
 
Definir o sistema de abastecimento de água a ser utilizado depende:• Característica do consumo predial (volumes, vazões) 
• Característica da oferta de água (variação de pressão, constância 
de abastecimento) 
• Necessidade de reservação (combate a incêndio) 
Em caso de captação local de água é necessário verificar: a característica 
da água, a posição do nível de lençol subterrâneo e o risco de 
contaminação. 
 
2. Sistema de Reservação 
Reservatórios 
São unidades hidráulicas de acumulação e passagem de águas situados 
em pontos estratégicos do sistema, de modo a atenderem as seguintes 
situações: 
 Garantia da quantidade de água; 
 Garantia de adução com vazão e altura manométrica constante; 
 Possibilitar a utilização do menor diâmetro de tubulação no 
sistema; 
 Fornecer melhores condições de pressão. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 13 
De acordo com a localização no terreno os reservatórios podem ser 
classificados em: 
 Enterrado: quando completamente embutido no terreno; 
 Semi Enterrado ou Semi apoiado: quando a altura líquida possui 
uma parte abaixo do nível do terreno; 
 Apoiado: quando a laje de fundo do reservatório está apoiada no 
terreno. 
 Elevado: quando o reservatório está apoiado em uma estrutura de 
elevação; 
 Stand Pipe: quando o reservatório está elevado através de uma 
estrutura de elevação embutida, de modo a manter continuo o 
perímetro da seção transversal da edificação. 
 
Os reservatórios destinados a armazenar água potável devem preservar o 
padrão de potabilidade, não transmitindo cor, odor, toxidade ou 
promover ou estimular o crescimento de microrganismo. 
Deve ser um recipiente estanque que possua tampa ou porta de acesso, 
firmemente presa e com vedação que impeça a entrada de líquidos, 
poeiras, insetos ou outros animais no seu interior. 
Havendo a possibilidade de condensação nas superfícies internas das 
partes do reservatório que não ficam em contato direto com a água, deve 
tomar cuidado com o material utilizado a fim de evitar a contaminação. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 14 
O material do reservatório deve ser resistente a corrosão. 
Não deve ser enterrado ou semi enterrado diretamente ao solo, devido ao 
risco de contaminação proveniente de sua permeabilidade entre paredes. 
Portanto, em casos que não há alternativa, o reservatório deve ser 
executado dentro de um compartimento próprio, que permita inspeção e 
manutenção. Este compartimento deve ter afastamento mínimo de 60 cm 
entre as faces externas do reservatório. 
É necessário a instalação das seguintes tubulações no reservatório: 
a) Aviso aos usuários caso a torneira de boia apresente falhas, 
permitindo que ocorra a elevação da superfície de água acima do 
nível máximo previsto. 
b) Extravasão do volume de água em excesso no interior do 
reservatório para impedir o transbordamento. 
c) Limpeza do reservatório de modo que permita o seu esvaziamento 
completo. 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 15 
 
 
Os reservatórios deverão prever as seguintes tubulações: 
 
Reservatório Inferior Reservatório Superior 
Alimentação Alimentação 
Extravasor ou ladrão Extravasor ou ladrão 
Limpeza ou dreno Limpeza ou dreno 
Respiro Respiro 
Sucção para o conjunto moto-
bomba de recalque para o 
reservatório superior 
Saída para barrilete de 
distribuição de água de consumo 
Sucção para conjunto moto-
bomba de incêndio 
Saída para barrilete de incêndio 
 
 
A superfície de fundo deve ter uma ligeira declividade no sentido da 
entrada da tubulação de limpeza a fim de facilitar o escoamento de água 
e remoção de detritos. 
 
A tubulação de limpeza deve possuir um registro de fechamento. 
 
A tubulação de aviso não pode ter diâmetro menor que 19mm e a água 
deve ser descarregada e local visível. Deve ser conectada à tubulação de 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 16 
extravasão em seu trecho horizontal antes de qualquer interligação com 
a tubulação de limpeza do reservatório. 
 
A tubulação de extravasão deve ter diâmetro maior que a tubulação de 
administração para escoar o volume de água em excesso. 
Quando há reservatório inferior e superior a capacidade total de 
reservação deve ser dividida de modo a atender as necessidades de 
instalação predial de água fria quando em uso normal. 
Geralmente utilizamos na prática: 40 % do total de reservação no 
reservatório superior e 60% do total da reservação no reservatório 
inferior. 
Reservatórios com capacidade maior que 4000 L dever ser dividido em 
dois ou mais compartimentos, a fim de permitir a manutenção sem que 
haja interrupção da distribuição de água. 
As reservas de combate a incêndio podem estar no reservatório inferior 
(no caso de sprinklers) e/ou no reservatório superior (no caso de 
hidrantes). 
As reservas adicionais de ar condicionado podem estar tanto no 
reservatório superior ou inferior. 
 
 
Reservatório Superior 
Pode ser alimentado diretamente ou por um sistema de recalque. 
Em prédios residenciais geralmente localiza-se na cobertura em local 
próximo dos pontos de consumo para evitar a perda de carga. 
Em prédio com mais de 3 pavimentos geralmente o reservatório esta 
locado sobre a caixa da escada. 
Em residências de pequeno e médio porte localiza-se no telhado ou sobre 
ele. Se o reservatório for maior que 2000 L deve ser instalado sobre o 
telhado com uma estrutura de apoio apropriada. Jamais deve se 
concentrar esta carga na laje. 
O acesso ao reservatório superior deve ser fácil e possuir uma abertura 
de no mínimo 60 cm para possibilitar a limpeza e manutenção. 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 17 
Reservatório Inferior 
O reservatório inferior é necessário em prédios com mais de 3 pavimentos 
(9 metros de altura). 
Deve ser instalado em local de fácil acesso, de forma isolada e afastado 
de tubulações de esgoto. 
Quando localizado no subsolo as tampas deverão ser elevadas em pelo 
menos de 10cm em relação ao piso acabado, para evitar a contaminação 
por infiltração de água. 
 
Volume e Dimensionamento do Reservatório 
O volume de água reservada para uso doméstico deve ser de no mínimo 
o necessário para 24 horas de consumo normal do edifício, sem 
considerar o volume de água reservado para o combate a incêndio. 
Para residências de pequeno porte deve considerar no mínimo um 
reservatório de 500L 
O volume máximo de reservação deve atender os seguintes critérios: 
- Garantir a potabilidade da água nos reservatórios no período de 
detenção médio em utilização normal. 
- Atender as normas e regulamentos locais que estabelece o volume 
máximo de conservação. 
CR = 2* Cd + Reserva técnica de incêndio 
Cd = P x q 
 
Onde: 
CR = capacidade do reservatório 
Cd = Consumo Diário (litros/dia) 
P = população que ocupará a edificação 
Q = consumo per capita (litros/dia) 
 
Para o cálculo do consumo diário é necessário conhecer a quantidade de 
pessoas que ocupará a edificação e qual a finalidade da edificação. 
(Conforme tabelas AF1 e AF2 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 18 
 
Natureza do local Taxa de ocupação 
Prédio de apartamentos 
Duas pessoas por dormitório e 
200 a 250 litros/pessoa/dia 
Prédio de escritórios de: 
- Uma só entidade locadora Uma pessoa por 7 m2 de área 
- Mais de uma entidade 
locadora 
Uma pessoa por 5 m2 de área 
- Segundo CO do Rio de 
Janeiro 
6 litros por m2 de área útil 
Restaurantes Uma pessoa por 1,50 m2 de área 
Teatros e cinemas Uma cadeira para cada 0,70 m
2 
de área 
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,5 m2 de área 
Lojas (pavimentos superiores) Uma pessoa por 5,0 m2 deárea 
Supermercados Uma pessoa por 2,5 m2 de área 
“Shopping centers” Uma pessoa por 5,0 m2 de área 
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,5 m2 de área 
Museus Uma pessoa por 5,5 m2 de área 
Tabela AF1 – Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local 
Fonte: Macintyre, 3a. Edição. 
 
Tipo do prédio Unidade 
Consumo 
(litro por 
dia) 
A) SERVIÇO DOMÉSTICO 
Apartamentos Per capita 200 
Apartamentos de luxo Por dormitório 300 a 400 
 Por quarto de empregada 200 
Residência de luxo Per capita 300 a 400 
Residência de médio valor Per capita 150 
Residências populares Per capita 120 a 150 
Alojamentos provisórios de obra Per capita 80 
Apartamento de zelador 600 a 1000 
B) SERVIÇO PÚBLICO 
Edifícios de escritórios Por ocupante efetivo 50 a 80 
Escolas, internatos Per capita 150 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 19 
Escolas, externatos Por aluno 50 
Escolas, semi-internato Por aluno 100 
Hospitais e casas de saúde Por leito 250 
Hotéis com cozinha e lavanderia Por hóspede 250 a 350 
Hotéis sem cozinha e lavanderia Por hóspede 120 
Lavanderias Por kg de roupa seca 30 
Quartéis Por soldado 150 
Cavalariças Por cavalo 100 
Restaurantes Por refeição 25 
Mercados Por m2 de área 5 
Garagens e postos de serviços Por automóvel 100 
Garagens e postos de serviços Por caminhão 150 
Rega de jardim Por m2 de área 1,5 
Cinemas, teatros Por lugar 2 
Igrejas Por lugar 2 
Ambulatórios Per capita 25 
Creches Per capita 50 
C) SERVIÇO INDUSTRIAL 
Fábricas (uso pessoal) Por operário 70 a 80 
Fábrica com restaurante Por operário 100 
Usinas de leite Por litro de leite 5 
Matadouros – animais de grande 
porte 
Por animal abatido 300 
Matadouros – animais de pequeno 
porte 
Por animal abatido 150 
Piscinas domiciliares 
Lâmina de água de 2cm 
por dia 
- 
Tabela AF2 – Estimativa de consumo diário de água 
Fonte: Macintyre, 3a Edição 
 
Vri = 0,6Cd + NdCd + (Vcis + Vac) 
Vrs = 0,4Cd + Vcih + Vac 
Onde: 
Vri = volume do reservatório inferior 
Cd = consumo diário 
Nd = números de dias com interrupção de abastecimento. Geralmente de 
0,5 a 2 dias 
Vcis = volume de reservação para combate a incêndio de rede de 
sprinklers 
Vac = volume de reservação para o ar condicionado 
Vrs = volume do reservatório superior 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 20 
Vcih = volume de reservação para combate a incêndio de rede de 
hidrantes 
 
3. Subsistema de Distribuição Interna 
 
A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de 
canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório da 
edificação. 
Coluna de Distribuição é a tubulação derivada do barrilete e destinada 
a alimentar os ramais. 
Uma mesma coluna pode ter dois ou mais trechos com diâmetros 
diferentes pois a vazão de distribuição diminui à medida que se 
atinge os pavimentos inferiores – considerando critérios de economia ao 
se subdividir a coluna em vários diâmetros 
Deve-se colocar um registro de gaveta no início de cada coluna. 
 
Ramal é a tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a 
alimentar os sub-ramais. 
Sub-ramal é a tubulação que liga o ramal da peça de utilização ou a 
ligação de aparelho sanitário. 
Os sub-ramais são pré-dimensionados em função do ponto de 
utilização que atendem. 
 
 
Barrilete 
É o conjunto de tubulações que se originam no reservatório e do qual se 
derivam as colunas de distribuição. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 21 
O traçado do barrilete depende exclusivamente da localização das 
colunas de distribuição (não devem ser utilizados ângulos diferente de 
45º e 90º no traçado do barrilete). 
Pode ser: 
Sistema Concentrado ou Unificado: abriga todos os registros de 
operação e uma área restrita; facilitando controle e segurança do sistema.
 
Sistema Ramificado: os registros são mais espaçados e colocados antes 
do início das colunas de distribuição. 
 
 
O Dimensionamento das tubulações do sistema de distribuição atender 
as seguintes premissas básicas: 
1. Elaboração de um projeto hidráulico. 
2. Princípio básico – conservação da energia 
3. Balanceamento entre: diâmetro da tubulação, vazão do projeto 
esperada e pressões necessárias para o funcionamento dos aparelhos 
sanitários. 
4. Parâmetros necessários: vazão, velocidade, pressão e perda de 
carga. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 22 
 
Os diâmetros dos barriletes, colunas e ramais são determinados em 
função das vazões nos trechos e dos limites de velocidade 
(Velocidade máxima: menor que 3, 0 m/s ou 14√𝐷, a fim de não se 
produzirem ruídos excessivos) 
 
Dimensionamento das Tubulações de Rede Predial de Distribuição 
Método do Consumo Máximo Provável 
Este método também é conhecido como o Método das Somas dos Pesos, 
é recomendado para instalações de uso residencial. É baseado no uso 
simultâneo da peças e aparelhos. 
 Serve para dimensionar ramais, colunas de alimentação e barrilete. 
O peso P é um dado experimental e estatístico e varia em função de três 
fatores: 
 Tempo de uso do aparelho; 
 Intervalo de tempo entre usos consecutivos; 
 Vazão própria do aparelho. 
 
Método da Soma dos Pesos 
 
 1º passo: verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário 
conforme tabela abaixo. 
 
 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 23 
Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função 
do aparelho sanitário e da peça de utilização 
Aparelho Sanitário Peça de utilização 
Vazão de 
projeto 
(l/s) 
Peso 
Relativo 
Bacia Sanitária 
Caixa de descarga 0,15 0,3 
Válvula de descarga 1,70 32 
Banheira Misturador 0,30 1,0 
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1 
Bidê Misturador 0,10 0,1 
Chuveiro ou ducha Misturador 0,20 0,4 
Chuveiro Elétrico Registro de pressão 0,10 0,1 
Lavadora de pratos e 
roupas 
Registro de pressão 0,30 1,0 
Lavatório 
Torneira ou 
misturador 
0,15 0,3 
Mictório 
Cerâmico 
Com sifão 
integrado 
Válvula de descarga 0,50 2,8 
Sem sifão 
integrado 
Caixa de descarga, 
registro de pressão 
ou válvula de 
descarga para 
mictório 
0,15 0,3 
Mictório tipo calha 
Caixa de descarga 
ou registro de 
pressão 
0,15 por 
metro de 
calha 
0,3 
Pia 
Torneira ou 
misturador 
0,25 0,7 
Torneira elétrica 0,10 0,1 
Tanque Torneira 0,25 0,7 
Torneira de jardim ou 
lavagem geral 
Torneira 0,20 0,4 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 24 
 2º passo: somar os pesos de cada aparelho alimentado em cada 
trecho da tubulação. 
 3º passo: Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da 
equação: 
 
 4º passo: Determinar o diâmetro de cada trecho da tubulação 
através do ábaco. 
Ábaco Simplificado (somatório de 0 a 100) 
Soma dos Pesos 0 a 1,1 1,1 a 3,5 3,5 a 18 18 a 44 44 a 100 
Φ Soldável (mm) 20 25 32 40 50 
Φ Roscável (pol) 1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 
 
Q  0,3   P 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 25 
 
• 5º passo: Verificar se a velocidade atende ao limite estabelecido pela 
norma, a fim de evitar o ruído proveniente da vibração por escoamento 
da água. 
𝑉 ≤ 14√𝐷 e 𝑉 ≤ 3 𝑚/𝑠 
 Onde D = diâmetro (m) 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 26 
• O ruído proveniente de tubulação é gerado quando suas paredes 
sofrem vibração pela ação do escoamento de água. 
• A velocidade média da água deve ser inferior a 3m/s. 
• 6º passo: Verificar a perda de carga: 
A perda da carga é a diferença entre a energia inicial e a energia final de 
um líquido, quando ele flui em uma canalização de um ponto ao outro; 
Os fatores determinantes são:viscosidade do fluído, rugosidade das 
paredes, comprimento da canalização e singularidades (conexões); 
As perdas de carga podem ser: 
 - Distribuídas (ocasionadas pelo movimento de água nas tubulações) 
 - Localizadas (ocasionadas por conexões, válvulas, registros) 
 
 
 
 
 
Perda de Carga Distribuída 
Os cálculos da perda de carga distribuída é o produto da perda de carga 
unitária multiplicado pelo comprimento real da tubulação. 
Perda de carga distribuída = Perda de carga unitária x comprimento real 
da tubulação. 
 
Perda de Carga Distribuída 
Perda de Carga 
Localizada 
Perda de Carga Total 
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A perda de carga unitária é calculada pelas fórmulas de Fair Whipple 
Hsiao: 
Tubos 
 - Aço carbono, galvanizado ou não: 
J= 20,2x106(Q1,88/D4,88) 
 - Plásticos, cobre ou liga de cobre 
J= 8,69x106(Q1,75/D4,75) 
 Onde: J = perda de carga unitária (mca/m) 
 Q = vazão estimada em seção considerada (l/s) 
 D = diâmetro interno do tubo 
Perda de carga localizada: 
Para a perda de carga localizada, ou seja, perda de carga nas conexões 
que ligam as tubulações, utilizamos as tabelas abaixo que representam 
os comprimentos equivalentes desses trechos. 
Método dos comprimentos equivalentes 
Comprimento equivalente: é o comprimento da tubulação que 
produzirá uma perda de carga distribuída igual a perda de carga 
localizada produzidos pela peça. 
Diâmetro 
nominal 
(DN) 
Tipo de conexão 
Cotovelo 
900 
Cotovelo 
450 
Curva 
900 
Curva 
450 
Tê 
passagem 
direta 
Tê 
passagem 
lateral 
15 0,5 0,2 0,3 0,2 0,1 0,7 
20 0,7 0,3 0,5 0,3 0,1 1,0 
25 0,9 0,4 0,7 0,4 0,2 1,4 
32 1,2 0,5 0,8 0,5 0,2 1,7 
40 1,4 0,6 1,0 0,6 0,2 2,1 
50 1,9 0,9 1,4 0,8 0,3 2,7 
65 2,4 1,1 1,7 1,0 0,4 3,4 
80 2,8 1,3 2,0 1,2 0,5 4,1 
100 3,8 1,7 2,7 - 0,7 5,5 
125 4,7 2,2 - - 0,8 6,9 
150 5,6 2,6 4,0 - 1,0 8,2 
Quadro D.6 – Comprimento equivalente para tubo rugoso (tubo de 
aço-carbono, galvanizado ou não Fonte: NBR 5626/98. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 28 
 
Diâmetro nominal 
(DN) 
Tipo de conexão 
Cotovelo 
900 
Cotovelo 
450 
Curva 
900 
Curva 
450 
Tê 
passagem 
direta 
Tê 
passagem 
lateral 
15 1,1 0,4 0,4 0,2 0,7 2,3 
20 1,2 0,5 0,5 0,3 0,8 2,4 
25 1,5 0,7 0,6 0,4 0,9 3,1 
32 2,0 1,0 0,7 0,5 1,5 4,6 
40 3,2 1,0 1,2 0,6 2,2 7,3 
50 3,4 1,3 1,3 0,7 2,3 7,6 
65 3,7 1,7 1,4 0,8 2,4 7,8 
80 3,9 1,8 1,5 0,9 2,5 8,0 
100 4,3 1,9 1,6 1,0 2,6 8,3 
125 4,9 2,4 1,9 1,1 3,3 10,0 
150 5,4 2,6 2,1 1,2 3,8 11,1 
Quadro D.7 – Comprimento equivalente para tubo liso (tubo 
plástico, cobre ou liga de cobre 
(Fonte: NBR 5626/98). 
 
 
Perda de Carga Total: perda de carga unitária x (comprimento real da 
tubulação mais comprimento equivalente) 
H = J* (lr +le) 
 
Onde: 
H = perda de carga total (m.c.a. ou kPa) 
J = perda de carga unitária (m.c.a./m ou kPa/m) 
Lr = comprimento real da tubulação (perdas distribuídas) 
L e = comprimento equivalente (perdas localizadas) 
• 7º passo : Verificar se a pressão está dentro dos limites estabelecidos 
pela norma. 
Nas instalações prediais, consideram-se três tipos de pressão: 
Pressão estática: pressão nos tubos com água parada 
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Pressão dinâmica: pressão com água em movimento (é a diferença entre 
o valor da pressão estática e as perdas de cargas distribuídas e 
localizadas) 
Pressão de serviço: pressão máxima que se pode aplicar ao tubo, 
conexão, válvula ou outro dispositivo em uso normal 
A NBR 5626/98 recomenda os seguintes valores máximos e mínimos 
para a pressão em qualquer ponto da rede: 
Pressão estática máxima: ≤ 400 kPa (40 m.c.a), ou seja, a diferença entre 
a altura do reservatório superior e o ponto mais baixo da instalação 
predial não deve ser maior que 40 metros. 
Pressão dinâmica mínima: ≥ 5,0 kPa (0,5 m.c.a), visando impedir que o 
ponto crítico da rede de distribuição (ponto de encontro entre barrilete e 
a coluna de distribuição) possa obter pressão negativa. 
Pressão de serviço: o fechamento de qualquer peça de utilização não pode 
provocar sobrepressão em qualquer ponto de instalação que seja maior 
que 200 kPa (20 m.c.a.). 
A pressão dinâmica nos pontos de utilização, em qualquer caso, não deve 
ser inferior a 10kPa ou 1 m.c.a., exceto no ponto da caixa de descarga 
que poderá atingir até um mínimo de 5 kPa ou 0,5 m.c.a. e no ponto de 
válvula de descarga para bacia sanitária, que não deve ser inferior a 
15kPa 
• Para prédios de mais de 40 m de altura deve ser usado válvulas 
redutoras de pressão, que geralmente são instaladas no subsolo do 
prédio. 
• A pressão de serviço não deve ultrapassar 60 m.c.a., pois é o 
resultado da máxima pressão estática (40 m.c.a.) somada a sobrepressão 
(20 m.c.a.) 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 30 
 
 
 
Golpe de Ariete 
Ruído que acontece quando a água, ao descer com muita velocidade pela 
canalização, é bruscamente interrompida, ficando os equipamentos e a 
própria tubulação sujeitos a choques violentos. 
Soluções: 
• Localizar as peças de utilização na parede oposta aos ambientes 
habitados; 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 31 
• Não utilizar tijolos vazados de cerâmica ou concreto nas paredes com 
tubulações de água de alimentação de válvula de descarga e 
pressurização 
• Fazer um recobrimento mínimo de 50 mm na face voltada para 
ambientes habitados; 
• Utilizar vasos sanitários com caixa acoplada; 
• Utilização de tubos flexíveis; 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 32 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 33 
 
Para o dimensionamento do barrilete, colunas de água fria, ramais e 
sub-ramais, preparar uma planilha de acordo com o seguinte 
procedimento: (Tabela do Anexo A) 
1) Preparar o esquema isométrico da rede e numerar cada nó; 
2) Coluna 1- Introduzir na planilha a identificação de cada trecho; 
3) Coluna 2- Determinar a soma dos pesos de cada trecho da rede 
4) Coluna 3 - Calcular a vazão estimada para cada trecho 
 𝑄 = 𝐶√𝛴𝑃 
Onde: 
 Q = vazão estimada na seção considerada 
 C = coeficiente de descarga = 0,3 l/s 
 ∑P = soma dos pesos relativos de todas as peças utilizadas na 
tubulação. 
5) Coluna 4 - Determinar diâmetro das tubulações em cada trecho 
conforme o ábaco. 
6) Coluna 5 – Calcular e verificar se a velocidade atende ao limite 
estabelecido pela norma: 
V ≤ 14 D1/2 ou v ≥ 3m/s onde D = diâmetro (m) 
7) Coluna 6 - Calcular perda de carga unitária o cálculo da perda: 
(expressões de Fair-Wipple-Hsiao) 
8) Coluna 7 - Determinar a diferença de cotas entre entrada e saída de 
cada trecho, considerando positiva se a diferença ocorrer no sentido da 
descida e negativa se ocorrer no sentido da subida. É a distância vertical 
entre a cota de entrada e a cota de saída. 
9) Coluna 8 - Determinar a pressão disponível na saída de cada trecho, 
somando ou subtraindo a pressão residual na sua entrada. Esta é dada 
pela soma da pressão residual na entrada do trecho com a diferença de 
cota entre entrada e saída. 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 34 
 
10) Coluna 9 - Preencher o comprimento real de canalização no trecho. 
11) Coluna 10: preencher com o comprimento equivalente em cada 
trecho. É o valor do comprimento real mais os comprimentos equivalentes 
das conexões. 
12) Coluna 11: Preencher com o produto entre a perda de carga unitária 
(coluna 6) e comprimento real (coluna 10); 
13) Coluna 12: Preencher com a perda de carga nos registros e outros 
componentes (registros,válvulas e outras singularidades) 
14) Coluna 13: Preencher com a perda de carga total: soma das perdas 
de carga verificadas na tubulação (coluna 11) e nos registros (coluna 12). 
15) Coluna 14: Preencher com a pressão disponível residual, 
disponível na saída do trecho considerado, depois de descontadas as 
perdas de carga verificadas no mesmo trecho. 
16) Coluna 15: Preencher com a pressão requerida no ponto de 
utilização: valor pressão mínima necessária para alimentação da peça de 
utilização prevista para ser instalada na saída do trecho considerado. 
Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água 
em condições dinâmicas (com escoamento) deve ser superior a 5,0 kPa 
(0,5 mca). Nos pontos de utilização, a pressão mínima é 1,0 mca, exceto 
caixa de descarga (0,5 mca) e válvula de descarga é 15 kPa (1,50 mca). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 35 
 Anexo 1 - Símbolos usados em 
plantas hidráulicas 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 36 
Anexo 2 - Tubos e Conexões 
 
 
 
Profa. Marlene Delmont Água Fria Página 37 
ANEXO 3 – PLANTA ISOMÉTRICA 
 
 
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ORIENTAÇÕES PARA DESENHO DO PROJETO ISOMÉTRICO: 
• Escalas 1:20 ou 1: 25 
• Contornos das paredes com traços finos e marca –se a posição das 
portas e janelas; não há necessidade de colocar cotas. 
• Aparelhos sanitários representados por traços de maior espessura, 
assim como tubulações, registros e outros detalhes 
• Traça-se a planta cega do compartimento com esquadros de 60º 
• Loca-se os eixos dos pontos de consumo de água 
• Traça-se com uma linha pontilhada o eixo das peças até a altura dos 
pontos de consumo 
• Traça-se os ramais internos, unido os pontos de consumo 
• Indica-se nos ramais e sub-ramais os diâmetros correspondentes.

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