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pacta sunt servanda

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O Princípios da Força Obrigatória nos Contratos
(“Pacta Sunt Servanda”)
Princípio este, que nos traz a noção de que, ao exteriorizar o ato de contratar, uma vez que está em conformidade com a lei, as partes deverão cumpri-lo de forma obrigatória. Além disso este princípio também é afamado com o nome de “Pacta Sunt Servanda” que significa 
“os pactos devem ser cumpridos”.
Segundo o doutrinador Orlando Gomes, ele o conceitua de modo que os contratos são lei entre as partes, assim é imprescindível não torná-lo obrigatório entre elas. Sendo realizado com observância em todos seus pressupostos e preceitos imperativos.
Não é ideia nova no ramo jurídico, tal princípio vem desde os século XIX, mas não determinado do modo que é hoje e sim que as partes envolvidas tinham total liberdade para conciliarem entre si e estabelecerem os tramites do contrato, sendo até alguns estudiosos da época dizerem que o contrato transformavam leis entre as partes e ainda afirmavam que a liberdade contratual era fundamento entre elas. No entanto ao decorrer do tempo, perceberam por volta do século XX que por modificações econômicas na socieade as relações contratuais ficaram desfavorecidas, não sendo mais justo e colocando em risco sua obrigatoriedade do princípio de força contratual. Como de exemplo a desvantagem demasiada de uma parte e outra favorecida excessivamente.
Nos dias atuais, confere-se o novo Código Civil, admitiu a resolução do contrato por onerosidade excessiva, nos artigos 478 à 480. Neste preceito não é mais necessário que a prestação de um contrato se torne impossível para o contrato ser resolvido, basta apenas que se torne excessivamente onerosa para que o contrato possa ser revisto judicialmente, ou até mesmo que possa ser pedida sua rescisão.
Então é fato que realmente há uma força de obrigatoriedade dos contratos, mas apesar de ser obrigatória deve ser de aceitação pela grande parte, ressaltando que seu embasamento nem sempre é o mesmo em todas teorias que relatam sobre tal obrigatoriedade em contratos. Vejamos então abaixo algumas das mais relevantes para a construção deste princípio:
Teoria da Sociabilidade: nomeada também de Pacto Social, esta relembra que desde os primórdios já haviam promessas ou palavras honrosas, por este modo deveria continuar assim devendo tal assunto ser de suma importância para eles, ou seja, as partes envolvidas.
Teoria da Ocupação: falada também em posse ou tradição. Que conseguinte da promessa ela seria uma renúncia do direito e essa importaria para o direito renunciado operando-se então a tradição.
Teoria do Interesse: o homem deve manter, lealmente, suas promessas, no próprio interesse, porque, de outro modo, perderia a confiança pública e dificilmente encontraria com quem contratar.
Enfim esta e tantas outras, querem dizer que defende que a essência da força obrigatória do contrato estaria na liberdade natural de disposição da própria liberdade e na necessidade de respeitar o direito do aceitante. 
Atualmente o Princípio do “Pacta Sunt Servanda” deve ser aplicado nos contratos de forma mais contida, uma vez que haja a possibilidade de amenizar os prejuízos sofridos pelo consumidor, tirando deste o poder de decisão, tornando-se vítima, muitas vezes, dos instrumentos negociais onerosos e abusivos.

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