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INTRODUÇÃO Este relatório refere-se ao experimento do cultivo do milheto (Pennisetum americanum) realizado na Fazenda Piroás, localizado no Distrito de Barra Nova em Redenção. Iniciamos esse experimento no dia 20 com a preparação do solo. Na semana seguinte foi feita a semeadura no dia 27 de fevereiro, no qual a área foi dividida em 14 linhas com doze metros cada e com espaçamento de 70cm entre elas. O milheto é uma cultura anual de verão que possui crescimento cespitoso, isto é, cresce lançando novos brotos de maneia aglomerada. Com crescimento ereto, ele apresenta uma ótima produção, perfilhos – ramos laterais que se desenvolvem a partir das gemas axilares dos nós que se localizam abaixo do solo, com folhas paralelinérveas e inflorescência em forma de cacho (aglomerado), essa cultura possui um vigoroso rebrotamento e a estatura do colmo (caule típico de gramíneas) pode alcançar até três metros, podendo atingir um metro e meio entre 50 e 55 dias após emergir do solo. O ideal é que se mantenha uma temperatura média de 15°C - 28°C para um desenvolvimento propício da planta e no mínimo 30 milímetros de água para a sua geminação, sendo que o mesmo tem um baixo índice de germinação em solos com excesso de água. É amplamente cultivado no Cerrado pelo seu potencial de uso como planta forrageira para prática de plantio direto e para o uso como planta forrageira na pecuária de leite e de corte. De modo geral, é vantajosa por sua versatilidade e por poder ser utilizada para vários propósitos, tais como: produção de grãos para produção de farinhas, rações etc. para o consumo animal. CROQUI GERAL Refere-se a representação da área total (578m²) onde foi feito o cultivo das duas culturas (milheto e sorgo) em 6 áreas distintas em seus caracteres pela turma de Práticas Agrícolas do atual semestre 2017.2. CROQUI ESPECÍFICO Refere-se à área (194,8m²) de cultivo do milheto tendo como responsáveis a equipe 01, onde foi feita a semeadura em linhas com espaçamento de 70cm entre cada linha e 11cm entre as plantas (covas). OBSERVAÇÕES GERAIS • Parte do solo da área destinada a equipe mostrou sinais de encharcamento, o que segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) pode acarretar na má produtividade da cultura ora cultivada, além disso, o solo se compacta com muita facilidade, sendo que foi preciso que a equipe revirasse (revolvesse) o mesmo duas vezes antes da semeadura; • O aconselhado é que se ponha de 1-3 sementes por cova destinada ao plantio, porém, por falta de controle sobre os responsáveis por semear, se mostrou necessário fazer um desbaste (prática de arrancar plantas numa cultura cuja brotação foi excessiva); • A área tem desníveis claramente visíveis o que acarretou na aproximação de linhas ou no distanciamento dessas; • O solo apresenta ser rico em material orgânico; TRATOS CULTURAIS No dia 6 de março foi feito uma constatação de que a maioria das linhas apresentaram pontos com germinação. Em seguida, precisamente nos dias 13 e 20 de março fez-se o trato cultural no qual foram retiradas ervas daninhas e também foi feito o primeiro desbaste – foi necessário já que houveram locais onde teve excessos de geminação, enquanto que em outras partes a germinação não ocorreu. Dia 20 de março foi implementado cobertura morta (composta principalmente de folhas secas) entre as linhas e nos locais onde não houveram germinações, isso foi realizado afim de reter a umidade do solo, manter a sua porosidade para a penetração da água da chuva e evitar a erosão. DADOS: DENSIDADE DA SEMEADURA • 70cm entre plantas; • Recomendado: 150.000 plantas por hectare (ha) – 1ha = 10.000m; • 10000/70= 14.285m linear; • 150.000/14.285 = 10,5 plantas/m; Previsão de germinação – área do grupo • Previsto: 12x100/11 = 109.10 x 14 = 1527 plantas germinadas; • Obtido: 450 plantas germinadas; • Percentual de produção: 23,60% em relação aos 80% esperados; COLHEITA • Padrão colheita esperada por ha = 500kg; • Colheita prevista: 500x194,8 = 97.400, como 1ha é 10.000m, fazemos: 97.400/10.000 = 9,74kg. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com as observações feitas até o momento, é possível constatar que haverá um índice de produtividade muito menor do que o esperado, apesar da tentativa de resolver os problemas que podem ter afetado a produção (como o encharcamento do solo e a competição pela excessiva germinação) e da comprovada tolerância da cultura a estresses ambientais, é notável que os números ainda são baixos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MARTINS-NETTO, D. A. A Cultura do Milheto. Sete Lagoas, MG: Embrapa-CNPMS, 1998, 6 p. (Embrapa CNPMS. Comunicado Técnico, 11). CULTIVO DE MILHETO. EMBRAPA. Disponível em: <https://www.spo.cnptia.embrapa.br>. Acesso em:18 de mar. de 2018 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL CURSO DE AGRONOMIA PRÁTICAS AGRÍCOLAS II AIRTON OLIVEIRA BRAÚLIO SOARES CARLOS HENRIQUE ERICK FREIRE FRANCIELLY KELLY GEOVANA GOES JOSÉ JOABE LUANA GARCIA REDENÇÃO, 2018.
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