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MICROALBUMINÚRIA: IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA PREVENÇÃO DA DISFUNÇÃO RENAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 e DOENCAS CARDIOVASCULARES. UMA BREVE REVISÃO. 
MICROALBUMINURIA: IMPORTANCE OF EARLY DIAGNOSIS IN THE PREVENTION OF RENAL DYSFUNCTION IN PATIENTS WITH TYPE 1 DIABETES MELLITUS AND CARDIOVASCULAR DISEASES.
Fabiana Rosalina Dutra1, Kelle Gomes Cruz1
1 Curso de Farmácia do Centro Universitário de Caratinga, Caratinga/MG, Brasil
Endereço de correspondência
Fabiana Rosalina Dutra
Rua Raimundo Brum 265, Centro, Caratinga Minas Gerais
Tel: (33)99907-6735. E-mail: fabianadutrasouza@outlook.com
RESUMO
Microalbuminuria: É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina  (30 a 300 mg/24 horas) que tem importância no
diagnóstico e na evolução da nefropatia diabética, por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com pré- eclâmpsia, hipertensão e lupus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminúria. 
Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios 
físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, 
na presença de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser 
realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas 
coletados em 12 ou 24 horas.1
 Palavras-chave: microalbuminuria, hipertensão, diabetes melitus.
ABSTRACT
Microalbuminuria: This is the name given to the detection of small amounts of protein in the urine (30 to 300 mg / 24 hours) that is important in the diagnosis and evolution of diabetic nephropathy because it indicates a potentially reversible lesion.Also used for the detection of albuminuria in patients with pre-
eclampsia, hypertension, and lupus erythematosus. In general, it predicts in 1 to 5 the onset of free proteinuria. Rigorous clinical treatment may delay the onset and progression of microalbuminuria. High excretion can be found in pregnant women after exercise. Physical, inflammatory and infectious conditions, urinary tract infection, in the presence of hematuria and benign postural proteinuria. Can be performed in a recent sample (creatinine-corrected) and in urine collected in 12 or 24 hours.
  Key words: microalbuminuria, hypertension, diabetes mellitus.
Introdução
Nos últimos anos têm surgido muitas evidências de que a lesão renal identificada pelo aumento da creatinina plasmática ou pela presença de proteinúria deve ser considerada como um importante marcador de risco para complicações cardiovasculares futuras. Entretanto, o aumento da creatinina plasmática e a presença de proteinúria no exame de urina tipo I são parâmetros relativamente tardios para detecção da lesão renal.2
Microalbuminuria (MA) é definida como a excreção de albumina na urina em níveis maiores do que os considerados normais (até 30 mg/L), mas menores do que os detectados por métodos convencionais de laboratório, em geral igual ou maior do que 300 mg/L. O significado clínico da MA vem sendo estudado há mais de duas décadas, em pacientes hipertensos, em portadores de doença cardiovascular (DCV) e em diabéticos, inclusive com o intuito de se definir se esforços terapêuticos para diminuir a MA resultariam em benefícios a esses pacientes.1,2,4
Discussão 
 O diabetes mellitus é caracterizado por distúrbios metabólicos e hemodinâmicos que aumentam a permeabilidade vascular, elevam a pressão arterial sistêmica e alteram a regulação da pressão intracapilar. Com a progressão da doença, os pacientes têm o risco aumentado de desenvolver complicações específicas, como retinopatia, culminando com cegueira, insuficiência renal, neuropatia e arteriosclerose. De acordo com a literatura, o diabetes mellitus representa a causa mais freqüente de insuficiência renal crônica nos Estados Unidos, e no Japão representou 20,4% dos pacientes em terapia dialítica crônica no ano de 1995.2,3 De acordo com a Sociedade Americana de Diabetes, a avaliação precoce de distúrbio da função renal nestes pacientes se deve principalmente através da dosagem da microalbuminúria em uma amostra isolada ou na urina de 24 horas e aconselha-se que em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) essa avaliação deva iniciar 5 anos após o diagnóstico e no diabetes mellitus tipo 2 (DM2) deva ser a partir do momento do diagnóstico.3 A sociedade também recomenda a determinação da concentração de creatinina e da taxa de filtração glomerular, que pode ser medida em amostras de urina de 24 horas ou então através da relação albumina / creatinina em uma amostra de urina isolada ou na primeira amostra da manhã. A excreção urinária de albumina apresenta uma variabilidade intra-individual com um coeficiente de variação (40%) em pacientes diabéticos e não-diabéticos e alguns autores recomendam a amostra de 24 horas a fim de minimizar essa variabilidade. Porém está metodologia de coleta de 24 horas tendo sido muito questionada, não só para microalbuminúria como para o clearance de creatinina e outras dosagens, devido aos erros associados aos procedimentos de coleta propriamente dita, como perda de amostras, e armazenamento inadequado das amostras. 1,3
 Com o avanço dos estudos nessa área começaram-se a detectar evidências suficientes que demonstravam que a MA podia ser considerada um marcador de risco nas DCV em pacientes hipertensos, mesmo não diabéticos, além de indicar riscos já conhecidos nos diabéticos. A correlação detectada entre a excreção urinária de albumina e outros indicadores do processo arterioesclerótico, como: espessamento de carótida, menor elasticidade arterial e hipertrofia de ventrículo esquerdo, dão suporte a essa ideia e firmam a noção de que a MA reflete uma disfunção endotelial difusa, uma inflamação inicial e um agravante de doenças vasculares.4 
 Por consequência, constatou-se que a MA se relaciona também com risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, em diabéticos e não diabéticos, no entanto, ainda não se podia definir se a redução da excreção urinária de albumina interferia na morbimortalidade das DCV. 4 
	
Conclusões
 Pelo exposto, conclui-se que ainda não há clareza total nos mecanismos fisiopatológicos que ocasionam a MA nas DCV, DM e nas outras morbidades aqui citadas. Fica claro, no entanto, a importância clínica da avaliação deste parâmetro como marcador precoce de risco nas DCV e marcador evolutivo destas doenças em tratamento. Isto faz com que se preconize a aferição rotineira da MA, que é exame de baixo custo, não invasivo e, como se viu, inquestionavelmente importante nessas situações clínicas.
Referências Bibliográficas
HERMES PARDINI. Help de exames [online]. Disponível em http://www.hernespardini.com.br. Acesso em: 26 de fevereiro de 2018. 
 LEITÃO CB, CANANI LH, BOLSON PB, MOLON MP, SILVEIRO SP, GROSS JL. Que valores devem ser adotados para diagnóstico de microalbuminúria no Diabete melito? Arq. Bras. Endocrinol Metab. 2012;50(2): 323-325.
LLANES OB, BARRY HG, MORENO JC. Nefropatía diabética como forma de presentación de la diabetes mellitus. Rev. Cubana Med. 2013; 39(3): 195-198
OLIVEIRA LEITE, Importãncia clinica da microalbuminuria ,Revista de medicina e saúde de Brasília. Disponível em: < file:///C:/Users/f/Desktop/MCA%20doencas%20cardiio.pdf >. Acesso em: 26 fev. 2018.

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