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3.2O Criterios para levantamento de quantitativos

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FACULDADE MERIDIONAL – IMED CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
Disciplina: Orçamento na Construção Civil Professor: Msc. Eng˚ Marinês Silvani Novello 
 
Critérios para levantamento de quantitativos de orçamento 
Serviço Critério 
Obs.: para projeto de instalações hidráulicas, esgoto, água pluvial, elétrica, prediais a gás e combate a incêndio – 
verificar simbologias de projeto para levantamento de quantitativos. 
Serviços preliminares 
Mobilização e desmobilização Discriminar por subitens em planilha 
Projetos executivos Separar por projeto. Unidade: un 
Encargos sociais 
complementares 
Discriminar por subitens em planilha 
Demolições Por tipo (concreto, revestimento, cobertura, etc..) e respectivas unidades 
Canteiro de obras e acampamento 
Implantação do canteiro Demonstrar por subitem na própria planilha do orçamento todas as unidades 
físicas a serem edificadas (terraplenagem, redes de água, energia..) 
Limpeza do terreno Considerar toda a área do terreno em m2 
Locação de construção com 
gabarito de madeira 
Executar com tábuas de 22cm de largura, criando um perímetro com 
afastamento de 2,00m para cada lado em relação à planta da edificação. A área 
da planta assim obtida será a área de locação. 
Barracão para escritório de obra 
de porte pequeno, médio ou 
grande. 
Existem padrões de aproximadamente 25m2, 45m2 e 55m2. 
Barracão aberto para refeitório Definir uma metragem quadrada em acordo com a tamanho da obra e uma 
quantidade aproximada de pessoas que irão trabalhar na obra. Unidade: un 
Barracão fechado,, porte 
pequeno, pra depósito de 
cimento e almoxarifado 
Padrão aproximado de 40m2. Unidade: un 
Barracão para banheiros e 
vestuários 
Padrões para capacidade de 20 operários. Unidade: un. Sempre é bom verificar 
o tamanho da obra e uma quantidade aproximada de pessoas que irão atuar na 
obra. 
Placa de obra Unidade: m2 
Demolição de alvenaria de 
pedra, de bloco cerâmico, de 
concreto, tijolo maciço, 
concreto simples ou armado. 
Volume real, geométrico, previsto em projeto 
Demolição de pisos em geral Unidade: m2 
Tapumes de chapa 
comp/metálica 
Áreaa real do tapume. Unidade: m2 
Manutenção do canteiro De acordo com a planilha anexa 
Estrutura de apoio à Produção Verificar qte de pessoas da equipe do administrativo/gestão 
Administração local Verificar qte de pessoas da equipe do administrativo/gestão 
Fundações 
Escavação manual para 
alvenarias de pedra ou sapatas 
corridas 
Largura: igual à largura da alvenaria de pedra ou da base da sapata. 
Profundidade: será definida em função da altura da alvenaria de pedra daa 
ancoragem da alvenaria no solo e do nível do piso acabado. 
Unidade: m3 
Aterro Em obras de edificações, será considerado o aterro da caixa, delimitada pelas 
paredes externas. 
O volume a ser medido será o geométrico, obtido da área em planta, 
multiplicada pela espessura da camada de aterro. 
Unidade: m3 
Observação importante: para as demais obras, todo e qualquer serviço definido 
como aterro poderá ser substituído pelos seguintes serviços: 
Aquisição de material de jazida – unidade: m3 
Carga do material: unidade m3 
Transporte do material da jazida até a obra: unidade m3 x km. Esse momento de 
transporte refere-se ao transporte do material no estado frouxo, isto é, 
empolado. 
Para areias, pode ser adotado um fator de em torno de 1,10 a 1,20 e no caso de 
solos argilosos, 1,30 a 1,35. Para as pedras podem ser adotados valores entre 
1,40 a 1,50. 
Espalhamento: operação geralmente executada com a motoniveladora: às vezes 
pode ser feita com trator, para operações de pequenas distâncias. Unidade: m3 
Compactação de aterros: função do grau de compactação desejado, Unidade 
m3. 
Para projetos da Caixa, camadas com espessura máxima de 20cm. Grau de 
compactação mínimo exigido pela caixa. 
 
Observar que, para caracterizar o aterro, discriminamos todas as operações 
envolvidas, desde a aquisição em jazida até a compactação. 
Alvenaria de pedra Volume real. Unidade m3 
Concreto simples Considerar volume real das peças (sapatas, vigas baldrame, blocos, etc..) 
Partes comuns devem ser computadas somente uma vez. Unidade: m3 
Fôrma de sapatas ou blocos 
sobre estacas 
Corresponde à área lateral da sapata ou dos blocos. 
Para todas as fôrmas, identificar inicialmente o tipo de material com o qual 
deverá ser confeccionada (tábua, chapa compensada resinada, e suas 
espessuras), em seguida, definir o número de reutilizações. Unidade: m2 
Obs.: Na inexistência do projeto da fundações, sugerimos adotar uma taxa de 
4m2 de forma por m3 de concreto. 
Fôrma de vigas-baldrame Obtida da área das superfícies laterais, somada à área do fundo. Unidade: m2 
Em não se dispondo do projeto de fundações, podemos, em função dos vãos, 
fazer um pré-dimensionamento das seções das vigas, obtendo-se o volume de 
concreto, e a partir daí adotar uma taxa de aproximadamente; 
Vigas = 15m2 de fôrma por de m3 de concreto. 
Pilares = 12m2 de fôrma/m3 de concreto. 
Lajes = 10m2 de fôrma /m3 de concreto. 
Escadas = 6m2 de fôrma / m3 de concreto 
Essa é a quantidade total de fôrma que deverá ser montada na obra para 
execução das vigas-baldrame. Não significa dizer que essa é a quantidade de 
fôrma que será produzida na obra, pois essa avaliação deverá ser feita em 
função do número máximo de reutilizações da fôrma, ainda na fase de 
orçamentação. O levantamento das fôrmas deve ser feito por tipo de material 
(tábua, chapa compensada resinada com respectiva espessura, chapa 
compensada plastificada com espessura também definida) e pela quantidade de 
reaproveitamentos ou utilizações. 
Aço CA-50 ou CA 60 Os pesos de aço devem obrigatoriamente ser discriminados nos desenhos de 
armação do projeto estrutural. Unidade: kg 
Em se dispondo somente de projeto básico, quando não está ainda elaborado o 
projeto estrutural, poderão ser adotados o seguintes índices: 
Sapatas: 40kg d a ço CA50 por m3 de concreto armado 
Blocos sobre estacas: 100kg/m3 de concreto armado (CA-50) 
Vigas baldrame: 75 kg/m3 de aço CA50 + 35 kg/m3 de aço CA60 
Lajes: 40 kg/m3 de aço CA-60 
Pilares: 100kg/m3 de aço CA-50 + 20 kg/m3 de CA-60 
Em edifícios altos, a taca de armadura dos pilares pode crescer principalmente 
nos andares mais baixos. 
Camada impermeabilizadora 
(contrapiso) 
Uma vez definidas aa espessura e a qualidade do concreto, a camada 
impermeabilizadora pode ser levantada pela área efetiva que cobre toda a 
superfície da planta baixa do projeto. 
Levantar por conjuntos de ambientes que possuam à mesma espessura de 
contrapiso. Unidade: m2 
Pode também ser medida pelo volume de concreto lançado e adensado. 
Estrutura 
Fôrma, concreto e aço Valem os mesmos critérios referentes à fôrma, concreto e aço para fundações. 
Para as lajes, deve ser levantada a área total de fôrmas em todos os pavimentos, 
e então fazer o estudo econômico quanto ao número possível de reutilizações. 
O levantamento da área de fôrma nas construções prediais está associado ao 
processo construtivo. 
Em edifícios, as fôrmas convencionais das lajes maciças foram com o tempo 
sendo substituídas por lajes nervuradas, executadas com fôrmas de polietileno / 
pvc, conhecidas como cabacinhas. 
Mais recentemente, as lajes maciças estão voltando a ser utilizadas, numa 
concepção diferente. Possuem espessuras maiores, dispensam as vigas centrais 
e são protendidas. 
Prever ensaios de controles tecnológicos do concreto em acordo com as normas 
brasileiras. 
Obras de concreto armado e protendido que não se dispõe de projeto pode-se 
seguir o seguinte roteiro: 
• Calcular a área estruturada incluindo caixa d’agua, muros ou cortinas de 
arrimo. 
• Estabelecer a espessura mínima da obra em base nos dados disponíveis 
e experiências de obras anteriores, não se adotando valor inferior aos 
da tabela a seguir,para edifícios com sobrecarga de até 3,0 KN/m2 = 
300kgf/m2, em função do número de pavimentos e dos vãos 
característicos: 
 
Valores de espessura média mínima em (m) 
N. de pavimentos Vãos característicos até 
 5m 10m 15m 
10 0,17 0,20 0,25 
15 0,18 0,21 0,26 
20 0,20 0,23 0,28 
25 0,25 0,28 0,33 
30 0,30 0,33 0,38 
� 30 A estabelecer 
 
 
• Volume convencional mínimo de concreto armado (Vc) é finalmente 
obtido multiplicando-se a área Ac pela espessura média. 
Para obras de arte especiais (pontes, viadutos, passarelas): considerar volume 
convencional mínimo não inferior a espessura de 1 metro, nem largura inferior a 
10 metros. 
Para galpões industriais: não adotar volume estrutural menor do que o obtido 
tomado uma espessura média de 0,08 m aplicada à área construída. 
 
Escoramentos de madeira Em lajes pré-fabricadas ou maciças, com pé-direito < = 4,00m e em vãos de até 
aproximadamente 4,50m, em que o escoramento pode ser feito com 2 ou 3 
linhas de escoras sob forma de estroncas de madeira, o levantamento pode ser 
feito pela área em planta (desde que exista composição que represente esse 
serviço). Unidade: m2 
Caso contrário, pode-se levantar o volume dos ambientes que receberão laje e 
consequentemente necessitarão de escoramento, adotando-se uma taxa de 
volume de madeira por volume do ambiente. Essa taxa pode ser avaliada, 
supondo-se por exemplo um escora a cada 1,20 m aproximadamente, nas duas 
direções. 
Escoramentos metálicos Há no mercado fornecedores tradicionais de escoras metálicas para lajes e vigas, 
tipo ``A`` h = 2,11m a 3,20m, ``B`` h = 3,00 a 4,50m, ``C`` h – 1,76 a 2,80m. 
Uma vez definida a escora a ser usada, medir o volume de abrangência, obtido 
da área em planta, multiplicada pelo pé-direito. O aluguel é mensal por volume 
escorado, ou por unidade de escora. 
Unidade m3 x mês ou un x mês. Geralmente, não estão inclusos no preço o 
transporte e a montagem. Esses custos devem ser avaliados para a formação do 
preço final do escoramento. 
Cimbramentos de madeira para 
reservatórios 
Os reservatórios elevados são geralmente constituídos por uma estrutura de 
pilares e vigas que sustentam a caixa, a qual pode te os mais diversos aspectos: 
prismáticos, cilíndricos, em pétalas, etc.. a fôrma da caixa, além das paredes e 
tampa, geralmente é alargada no nível da laje do fundo para possibilitar não só 
o escoramento das fôrmas laterais das paredes (em ângulos que variam entre 
30˚ e 45˚), mas também, para permitir o acesso dos operários ao longo do 
perímetro da caixa e possibilitar a execução da concretagem. Dessa forma, o 
volume do cimbramento, que alcança até a laje do fundo, depende 
essencialmente dessa área projetada, em planta. 
O volume de cimbramento é obtido pelo produto dessa área pela altura 
correspondente. Essas fôrmas podem ser do tipo convencional, deslizantes, 
trepantes, etc.. 
Antes de se proceder ao levantamento dos quantitativos do cimbramento do 
reservatório, é necessária a definição do processo construtivo a ser adotado, em 
função do custo e tempo de execução. Unidade: m3 
Lajes pré-moldadas de qualquer 
tipo 
Medir a área em planta, por tipo (convencional, treliçada, protendida, etc..) 
Na direção das vigotas pré-moldadas, incluir a largura das cintas ou vigas. 
Na outra direção, a medida será a distância interna entre cintas. O preço deve 
incluir o material inerte (blocos cerâmicos, blocos de cimento, de isopor, etc... 
Unidade: m2 
Vergas e contra-vergas Considerar o vão de cada esquadria, acrescido de 0,25m, para cada lado. L 
(vergas) = L (esquadrias) + 0,50m. Unidade: m 
Estruturas metálicas de aço 
Quantidade estimada de estrutura (kg) de aço fabricada e pintada com uma 
demão de primer anticorrosivo, ou então especificar definir o tipo de pintura 
adequado para o ambiente da obra. 
Estimativas de pesos de aço: consumo médio em kg/m2 em função do tipo e dos 
vãos característicos, sendo: 
 
 Consumo aproximado em kg/m2 para vãos 
característicos (m) 
 10 15 20 25 30 40 50 60 80 
Coberturas (inclusive terças e contraventos) 
Arcos em treliças 10 10 11 11 12 12 15 17 18 
Treliças convencionais 9 10 12 13 14 17 
Treliças hiperestáticas 8 9 11 12 13 16 
Cúpulas em treliças 27 30 35 37 40 
``Sheds`` De 12,5 a 17 kg/m2 – média de 14 kg/m2 
Galpões simples 
Tesouras treliças e 
colunas até 6m 
11 12 17 17 19 23 28 
Pórticos em treliças 13 14 17 17 20 25 32 
Pórticos em alma cheia 15 16 18 18 24 30 35 
Fechamentos laterais de 
edifícios industriais 
4 a 10 kg/m2 de área vertical 
 
 
Galpões e naves industriais pesada: 
• Edifícios com pontes rolantes de até 50 KN: 20 a 25kg/m2 
• Edifícios com pontes rolantes de 50 a 100 KN: 25 a 40kg/m2 
 
Estruturas diversas: 
• Mezaninos leves (carga até 5 KN/m2): 25 kg/m2 
• Mezaninos pesados (cargas de 5 a 10 KN/m2): 25 a 40 Kg/m2 
 
Edifícios de andares múltiplos) com lajes de concreto: 
• Até 4 pavimentos: 30 kg/m2 
• Até 10 pavimentos: 45 kg/m2 
• Até 15 pavimentos: 52 kg/m2 
• Até 20 pavimentos: 60 kg/m2 
• Mais de 20 pavimentos e estruturas especiais de edifícios industriais 
caixas d`agua sobre torres, pontes e passarelas, edifícios de andares 
múltiplos, etc.. definir peso estrutural com projeto preliminar. 
Elevações 
Alvenaria de tijolos maciços, ou 
cerâmicos, de 6 ou 8 furos, de 
elementos vazados, de tijolos 
de vidro, etc.. 
Levantar separadamente a área de alvenaria externa, obtida a partir do 
perímetro externo, acrescida da área de empenas. 
Alternativamente, numerar todas as paredes, e calcular a área de cada painel 
separadamente. 
Depois levantar a área de alvenaria interna, a partir do perímetro interno, Pi. 
Essas áreas devem ser as efetivas, isto é, devem ser calculadas descontando-se 
todos os claros decorrentes de aberturas, vãos de portas, janelas, basculantes 
etc. 
O levantamento deverá ser feito por tipo de elemento construtivo, exemplo: 
alvenaria de bloco cerâmico esp. 0,09m, alvenaria de tijolo maciço dobrada esp. 
0,18, combogó de cimento tipo escama ou veneziana etc. 
Observar que os elementos vazados serão considerados alvenarias (painéis), 
mas também serão considerados como claros (vazios) a serem retirados do 
quantitativo das alvenarias. Lembrar que esses elementos não receberão 
chapisco, emboço e provavelmente serão pintados de forma diferente da 
parede que lhe é contígua. Unidade: m2 
Divisórias Área real, prevista em projeto, levantar por tipo de divisória (simples, naval, 
espessura especial, com revestimento acústico, com perfis de aço ou de 
alumínio, etc). 
Deverão ser descontados todas as áreas de porta, as quais deverão ser 
remuneradas em separado, por unidade de vão de porta. Os painéis com vidro 
(especificar tipo e espessura) serão, também, levantados separadamente. 
Unidade: m2 
Cobertura 
Madeiramento para os diversos 
tipos de telha 
Área medida na planta baixa de arquitetura, incluindo os beirais, e acrescida de: 
4%, quando a telha for cerâmica, ou telhas de fibrocimento com 4mm, 0,5 a 1% 
para os calhetões e telhas de 8mm, ou telha metálica zincada ou galvanizada ou 
pré-pintada com espessura de 0,5 ou 0,65mm, respectivamente. Unidade: m2 
Incluir na composição de custos: 
Para cobertura em madeira: além das tesouras, incluir terças, caibros e ripas e 
cumeeiras. 
Para cobertura em aço: além das treliças, incluir terças, correntes rígidas, 
travamentos e material de ligação e cumeeiras. 
Abaixo pesos estimados de madeira por m2 por tipo de telha, caso não existir o 
projeto para levantamento de quantitativos: 
 
Telhado com telha cerâmica: 
Treliças: +/- 0,28 a 0,35 KN/m2; 
Terças: +/- 0,08 a 0,09 KN/m2 
Caibros: +/- 0,05 KN/m2 
Ripas e ligações: +/- 0,02 KN/m2 
 
Telhado com telha fibrocimento 
Treliças: +/- 0,18 a 0,25 KN/m2;Terças: +/- 0,06 a 0,07 KN/m2 
Caibros e ligações: +/- 0,05 KN/m2 
 
Telhado com telha metálica 
Treliças: +/- 0,15 a 0,22 KN/m2; 
Terças: +/- 0,05 a 0,06 KN/m2 
Caibros e ligações: +/- 0,04 KN/m2 
 
Peças de madeira em 
massarandubra ou outra 
madeira de lei – diversas 
seções. 
Levantar na planta de cobertura, em todos os apoios dos caibros (terças, 
cumeeiras, etc.) pelas dimensões das seções transversais requeridas, 
considerando, para os ripões de seção 7 x 5 cm, o vão de 1,90 a 2,00m, e 
espaçamento máximo de 33cm. Unidade: m 
Telhamento Área de cobertura + beirais. Unidade (m2) 
Emassamento de cumeeiras de 
beiral (beiral e bico), das 
algerozas, rufos, calhas, etc..) 
Comprimento medido na planta de cobertura. Unidade: m 
Condutores de águas pluviais Comprimento total por diâmetro, previsto em projeto. Unidade: m 
Instalação elétrica/telefônica 
De posse do projeto elétrico. 
Não dispondo do projeto 
elétrico 
1 – Transpor para a planilha do orçamento toda a lista de insumos, parte 
integrante do projeto 
2 – Apropriar a respectiva mão de obra e estimar o tempo necessário para 
execução dos serviços 
3 – Estudar e pré-dimensionar os pontos de luz, de força, pontos de tomadas, 
pontos de interruptor, e outros, a partir do projeto de arquitetura. 
Utilizar fiação de 6mm2 para ponto de chuveiro e 2,5mm2 para demais 
tomadas. 
Prever circuitos independentes para tomadas e iluminação e específicos para 
aparelhos com consumo superior a 2500W e preferencialmente com voltagem 
de 220V. 
Bombas de recalque 
4 – Verificar a especificação das luminárias e quantifica-las por tipo. 
5 – A partir do nível de iluminamento especificado e de acordo com a norma, 
quantificar as luminárias 
6 – Levantar os acessórios importantes, como quadros, disjuntores, bombas de 
recalque, etc.. 
Observar as seguintes recomendações das Normas NBR 5410 e NBR 5419 
7 – Para tomadas de uso geral – TUG – 100VA 
8 – Mínimo de 1 tomada por dependência com área menor de 6m2 
9 – Uma tomada para cada 5 m de perímetro ou fração 
10 – Uma tomada para cada 3,5m2 ou fração em cozinha, copa ou área de 
serviço, sendo pelo menos 3 tomadas de 600VA 
11 – 1 tomada de 600VA sobre o lavatório do banheiro 
12 – Pelo menos 1 tomada em varandas, garagens, subsolos e circulação. 
13 – Para iluminação: 
Cômodos com área menor ou igual a 6m2 = 100VA 
Cômodos com área maior que 6m2, 100VA, para os primeiros 6m2, acrescidos 
de 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros. 
 
Como infra-estrutura: 
Prever interfones (tubulação, fiação e aparelhos); 
Porteiro eletrônico 
Instalar antena coletiva 
Prever instalação de luminárias nas áreas de uso comum. 
Número mínimo de pontos: 
 Tomadas: 1 para porteiro eletrônico, 1 para guarita e 2 no hall térreo. 
 Campainha – 1 campainha no hall para cada apartamento 
 De luz – 2 no hall (1 para luz de emergência), 2 no hall térreo (1 para luz 
externa) 
 Interfone – 1 de interfone no hall térreo. 
 
 
 
Instalação hidrossanitária 
Com ou sem projeto 1 – Transpor para a planilha do orçamento toda a lista de insumos, parte 
integrante do projeto 
2 – Apropriar a respectiva mão de obra e estimar o tempo necessário para 
execução dos serviços 
3 – Estudar e pré-dimensionar as tubulações, etc,, a partir do projeto de 
arquitetura. 
4 – Verificar a especificação dos materiais hidrossanitários e quantifica-las por 
tipo. 
5 – Levantar os acessórios importantes, como registros, torneiras, etc.. 
Fossa: levantar pela sua capacidade, em função da quantidade de pessoas 
atendidas, 10, 15, 50, 75, 100 pessoas. 
Verificar se no preço do fornecedor estão incluídas a escavação e a montagem 
das mesmas. 
Unidade: um 
Para sumidouros, fazer um pré-dimensionamento em função da capacidade de 
absorção do subsolo. 
Prever tubos de ventilação em todos os banheiros, cozinha e área de serviço. 
Prever reservatório com acumulação mínima de 1000 litros por apartamento 
(somando reservatório inferior e superior). 
 
 
Instalação de gás 
 Obedecer as normas da concessionária 
Prever central de gás, bem como toda a rede de distribuição de gás para os 
apartamentos. 
Para condomínios com aquecimento a gás, deve-se fornecer o aquecedor ou 
prever ponto de energia para chuveiro elétrico 
Esquadrias 
Orientação geral Levantar por tipo: (janela, basculantes, portas, portões, grades, grdis, etc..) e 
por material (madeira, alumínio cor natural ou preta, ferro, etc..) 
Janelas de madeira Levantar por tipo/especificação. Unidade m2 
Janelas de alumínio Levantar por tipo / especificação. Unidade: m2 
Basculantes de madeira Levantar por tipo ou modelo (convencional, modulado, pivotante, etc..). 
Unidade: m2 
Basculantes de alumínio/ferro Podem possuir os mesmos modelos dos de madeira, com comandos. Unidade: 
m2 
Portas de madeira, interna, lisa Dimensões 0,60 a 1,00m x 2,10m com batentes. Unidade: un 
Portas de madeira em 
veneziana 
Tipo Z, ou comum. Unidade: m2 
Portas de madeira em almofada Em madeira de lei, dimensões 0,60 a 1,00mx2,10m com batentes. Unidade: un 
Portas em madeira tipo 
assoalho, fechado 
Unidade: m2 
Porta pantográfica em alumínio Verificar a especificação. Unidade: m2 
Porta de enrolar em chapa Unidade: m2 
Grades Levantar por tipo, bitola e densidade das barras por m2. Unidade: m2 
Vidro Levantar as quantidades por tipo e espessura. Unidade: m2 
 Observações: em não havendo o projeto das esquadrias, poderão ser adotados 
os seguintes percentuais de vidro: 
Vidro/esq de madeira = 0,80 
Vidro/Esquadria de alumínio = 0,85 
Vidro/Esquadria de ferro = 0,92 
Para os espelhos, se de forma arredondada, considerar o retângulo ou quadrado 
circunscritos. 
Revestimentos de paredes 
Chapisco Igual a duas vezes a área de alvenaria, mais uma vez a área de teto, quando 
houver laje e for especificado. Unidade: m2 
Emboço ou reboco Como há muita pouca diferença entre esses dois serviços, eles serão 
considerados como um só. Em princípio, sua área deve ser igual a área de 
chapisco. Unidade: m2 
Revestimentos externos em 
cerâmica, pastilhas, pedras, 
granitos, ,mármore, chapas de 
alumínio, etc.. 
Área real, por tipo, descontando-se todos os claros e vãos de esquadrias. 
Unidade: m2 
Revestimentos internos em 
azulejos, cerâmicas, pedras, 
chapas melamínicas etc. 
Área real, por tipo, descontando-se todos os claros e vãos de esquadrias. 
Unidade: m2 
Forros Quando houver em toda a área, corresponderá à soma das áreas úteis de todos 
os ambientes especificados. Unidade: m2 
Impermeabilizações Medir em toda a área desenvolvida, inclusive as ancoragens, Assim, numa viga-
calha corresponderá uma vez a área do fundo da viga, mais duas vezes as área 
das paredes laterais da viga, mais as ancoragens superiores (dobras) 
correspondentes à espessura das paredes da calha (ou mais). Unidade: m2 
Peitoris Medir 4cm para cada lado, além da distância obtida de fora a fora, entre os 
caixilhos da esquadria. Também deverão ser 4cm mais largos do que a 
espessura total das paredes. Unidade: m ou, conforme a tradição local, m2. 
Isolamentos térmicos ou 
acústicos 
Independentemente do tipo, serão medidos pela área efetiva. Unidade: m2 
Revestimentos de pisos 
Pisos de madeira em geral, 
réguas, assoalhos, etc.. 
Área efetiva. Unidade: m2 
Pisos em cerâmica, em pedras 
naturais, em placas de mármore 
ou granito 
Área efetiva. Unidade: m2 
Pisos externos à base de 
cimento: cimentados, de alta 
resistência, concreto simples ou 
armado, cor natural ou 
coloridos. 
Serão medidos pela área efetiva e de acordo com o tipo e espessura da camada 
constituinte. Unidade: m2 
Soleiras, de mármore, granito, 
madeira ou de cimento 
Internas terão o comprimento medido de fora a fora entre os batentes da porta. 
Externas, essa largura deverá ser acrescida de 4cm. 
A espessuramínima deve ser de 2cm 
Unidade: m ou m2 
Rodapés, de madeira, cimento, 
mármore ou granito e 
cerâmicos 
Possuem, geralmente, largura de 7 a 10cm. Unidade: m 
Pinturas e tratamentos 
Geral A pintura será sempre medida pela área real (efetiva). Deverá sempre ser 
agrupada por tipo, de acordo com a definição das especificações. 
As quantificações devem ser feitas por tipo de preparo das paredes e por tipo 
de pintura. Assim, as paredes que receberão massa corrida deverão ser 
separadas das que receberão massa acrílica, e assim por diante. Unidade: m2 
Pintura externa Igual a: área de alvenaria externa – (menos) área de revestimento externo – 
(área total de esquadrias – área de portas externas). 
Pexterna = A alv ext – A rev ext – (A esq – A portas ext) 
Unidade: m2 
Pintura interna Igual a 2 vezes a área de alvenaria interna + 1 vez a área de alvenaria externa + 
área de teto – (área de esquadria – área de portas internas) – área de 
revestimento interno. 
PI = 2. A alv int + 1 . Aalv ext + A teto – (Aesq – Aportas int) – A Ver int 
Obs.: Em havendo laje em toda a área construída, a área de teto é igual a área 
de piso. 
Pintura em esmalte Em esquadrias de ferro: considerar 2 vezes a área real da esquadria. 
Em esquadrias de madeira com batente em meio caixão ou caixilho com 1 jogo 
de alisar: considerar 2,35 vezes a área de esquadria. 
Em esquadrias de madeira com batente em caixão (largura da parede) com 2 
jogos de alisar: considerar 2,70 vezes a área da esquadria. 
Unidade: m2 
Em combogós, adotar um coeficiente de 2,50. 
Obs.: No cálculo das áreas para fins de pintura, tanto em esquadrias metálicas 
como em madeira, não será levado em conta qualquer desconto com vidros, 
salvo nas esquadrias tipo moldura-vidro, porque nesse caso a área de vidro é 
predominante. 
Complementos 
 Placas de identificação de ruas, blocos e unidade habitacional 
 O fechamento de divisa deve ter altura mínima de 1,80m em tela ou alvenaria 
 Prever paisagismo das áreas de uso comum 
 Prever instalação de equipamentos de playground 
 Prever a execução do passeio público 
 Limpeza final 
 As instalações devem estar interligadas às redes públicas, testadas e em perfeito 
estado de funcionamento 
 
Diversos 
Diversos Neste item podem ser incluídos os serviços não classificados nos itens 
anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valores de espessura média mínima em (m) 
N. de pavimentos Vãos característicos até 
 5m 10m 15m 
10 0,17 0,20 0,25 
15 0,18 0,21 0,26 
20 0,20 0,23 0,28 
25 0,25 0,28 0,33 
30 0,30 0,33 0,38 
� 30 A estabelecer 
 
 
 Consumo aproximado em kg/m2 para vãos característicos (m) 
 10 15 20 25 30 40 50 60 80 
Coberturas (inclusive terças e contraventos) 
Arcos em treliças 10 10 11 11 12 12 15 17 18 
Treliças convencionais 9 10 12 13 14 17 
Treliças hiperestáticas 8 9 11 12 13 16 
Cúpulas em treliças 27 30 35 37 40 
``Sheds`` De 12,5 a 17 kg/m2 – média de 14 kg/m2 
Galpões simples 
Tesouras treliças e colunas até 6m 11 12 17 17 19 23 28 
Pórticos em treliças 13 14 17 17 20 25 32 
Pórticos em alma cheia 15 16 18 18 24 30 35 
Fechamentos laterais de edifícios industriais 4 a 10 kg/m2 de área vertical

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