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Monitoria de Anatomia MMF-I / 2011.2 Marina Mota SISTEMA CIRCULATÓRIO Sistema Circulatório Marina Mota 2 GENERALIDADES O sistema circulatório é o responsável pelo transporte de líquidos ao longo de todo o corpo, assegurando a condução do sangue, do quilo e da linfa. É constituído basicamente por um órgão central de impulsão, o coração, e um conjunto de condutos que compõe o sistema vascular, o qual se subdivide em sanguíneo e linfático. O sistema vascular sanguíneo compreende as artérias, capilares e veias, sendo o seu fluxo mantido pela ação de bombeamento cardíaco. O sistema linfático, por sua vez, permite a drenagem do excesso de líquido tecidual, sendo formado por plexos linfáticos, vasos linfáticos, linfonodos e órgãos linfóides. o Coração Órgão muscular composto por metades que consistem em duas bombas musculares freqüentemente designadas como coração direito e coração esquerdo. Em cada uma destas metades se encontram duas cavidades, um átrio e um ventrículo, e suas atuações em série dividem a circulação em dois componentes: A circulação pulmonar e a sistêmica (descritas posteriormente). Embora as metades do coração estejam separadas por um septo, cada um dos átrios se comunica como ventrículo correspondente por um óstio provido de válvulas que asseguram, em cada metade do coração, uma circulação sanguínea em sentido único. Aos átrios chegam as veias e dos ventrículos partem as artérias. o Sistema Vascular 1. Sanguíneo a. Artérias São os vasos que conduzem o sangue proveniente do coração para o corpo. Apresentam maior desenvolvimento da túnica média (muscular) e podem se destinar ao aparato locomotor ou a vísceras. De acordo com seus aspectos morfológicos, são classificadas em condutoras, distribuidoras, pequenas artérias ou arteríolas. Grandes artérias elásticas ou artérias condutoras: Apresentam muitas camadas elásticas em suas paredes, o que as faz expandir no momento da contração do coração (visando minimizar a diferença de pressão gerada) e retornar posteriormente ao seu calibre normal. Exemplos destes vasos são a aorta e os ramos do seu arco, tronco e artérias pulmonares. Artérias musculares médias ou artérias distribuidoras: A parte mais desenvolvida das suas paredes consiste na camada muscular não-estriada. Esta composição as torna capazes de Sistema Circulatório Marina Mota 3 promover vasoconstricção e vasodilatação para controle do fluxo sanguíneo nas diversas partes do corpo. Grande parte das artérias nomeadas constitui exemplos deste grupo. Pequenas artérias e arteríolas: Assim como as anteriores, possuem espessa camada muscular; se diferenciam, contudo, pela estreita luz que apresentam. A diferença entre pequenas artérias e arteríolas está no calibre destas últimas, que é bem menor. Geralmente não possuem nomes. b. Veias São os vasos que conduzem o sangue dos capilares ao coração, podendo ser sistêmicas ou pulmonares. As veias, principalmente de calibre pequeno ou médio, apresentam válvulas no seu interior – cada uma destas é um par de dobras da camada íntima, em forma de semilua, fazendo saliência para a luz do vaso; Atuam direcionando o fluxo sanguíneo para o coração e evitando o refluxo. De acordo com seus aspectos morfológicos, podem ser classificadas em grandes veias, veias médias e vênulas. Grandes veias: Possuem túnica média muito fina (poucas camadas de células musculares lisas e muito tecido conjuntivo), enquanto a adventícia é a mais espessa e desenvolvida. Esta última geralmente contém feixes de músculo liso. Os exemplos são as veias cavas superior e inferior. Veias médias: Correspondem às veias superficiais e profundas nominadas. Estas últimas quase sempre acompanham as artérias – são veias acompanhantes ou satélites – e recebem seus nomes. Vênulas pós-capilares: São os mais delgados destes vasos. Podem apresentar células pericíticas contráteis, mas geralmente possuem algumas células musculares lisas em suas paredes. Participam juntamente com os capilares das trocas entre o sangue e os tecidos. c. Capilares São tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e venoso da circulação, tributários das veias. São formados por uma camada de 1 a 3 células endoteliais e uma lâmina basal, podendo apresentar os pericitos – células contráteis de longos prolongamentos citoplasmáticos que envolvem a parede capilar, influenciando o fluxo sanguíneo nestes vasos. Os capilares podem ser contínuos, fenestrados, fenestrados destituídos de diafragma ou sinusóides. Capilares contínuos ou somáticos: Não apresentam orifícios em suas paredes. São encontrados em todos os tipos de tecido muscular, tecidos conjuntivos, tecido nervoso e glândulas exócrinas. Capilares fenestrados ou viscerais: Possuem orifícios (fenestras) nas paredes das células endoteliais, as quais são obstruídas por um diafragma mais fino que a própria membrana plasmática celular. As lâminas basais são contínuas. São encontrados em áreas de intercâmbio rápido de substâncias entre os tecidos e o sangue como no rim, intestino e glândulas endócrinas. Capilares fenestrados destituídos de diafragma: Há fenestras, mas não existe diafragma – o sangue só está separado dos tecidos pela lâmina basal espessa e contínua. São específicos dos glomérulos renais, pois a filtração glomerular é contínua. Sistema Circulatório Marina Mota 4 Capilares sinusóides: Descrevem um caminho tortuoso e possuem diâmetro bem maior que os demais para reduzir a velocidade do sangue. Apresentam fenestras, mas sem diafragma e a lâmina basal é descontínua. São encontrados no fígado e em órgãos hematopoiéticos como medula e baço. d. Vasa vasorum (vasos dos vasos) São arteríolas, capilares e vênulas que se ramificam profusamente e desempenham função nutridora das túnicas média e adventícia dos grandes vasos, camadas nas quais os metabólitos não chegariam por difusão a partir da luz do vaso. e. Estrutura dos vasos sanguíneos f. Anastomoses São comunicações entre ramos, sejam eles arteriais, venosos ou nervosos. Nas artérias, visam oferecer possíveis desvios para o fluxo sanguíneo (circulação colateral) em caso de obstrução do trajeto habitual, mantendo o suprimento da região irrigada. Mas nem todas as áreas do corpo possuem uma circulação colateral adequada para substituir o canal principal; também não são todas as artérias que apresentam estas comunicações – As que não o fazem são denominadas artérias terminais verdadeiras. *Os vasos capilares se anastomosam e formam redes que ligam as arteríolas às vênulas. As arteríolas se ramificam em vasos pequenos envoltos por uma camada descontínua de músculo liso – as metarteríolas Sistema Circulatório Marina Mota 5 – que terminam por formar os capilares. Mas em algumas áreas, como nos dedos, há conexões diretas entre arteríolas e vênulas: são as anastomoses arteriolovenulares. Outro dispositivo que contribui para regular a circulação é a anastomose arteriovenosa, ligação direta entre artérias e veias. g. Circuitos Vasculares I. Circulação Pulmonar O ventrículo direito impulsiona o sangue pobre em oxigênio que retorna da circulação sistêmica para os pulmões através das artérias pulmonares. O dióxido de carbono é trocado por oxigênio nos capilares pulmonares e, então, o sangue rico em oxigênio é reconduzido pelas veias pulmonares ao átrio esquerdo do coração. II. Circulação Sistêmica O ventrículo esquerdo impulsionao sangue rico em oxigênio que chega ao coração, proveniente da circulação pulmonar, através das artérias sistêmicas (aorta e seus ramos), e há troca de oxigênio e nutrientes por dióxido de carbono no restante dos capilares do corpo. O sangue pobre em oxigênio retorna ao átrio direito através das veias sistêmicas (tributárias das veias cavas superior e inferior). 2. Linfático a. Plexos linfáticos Redes de capilares linfáticos cegos que se originam no espaço intersticial. b. Vasos linfáticos Vasos de parede fina que possuem válvulas. Os capilares e demais vasos linfáticos estão presentes em quase todas as áreas nas quais há capilares sanguíneos. Os superficiais acompanham a drenagem venosa e convergem para ela; já os profundos acompanham as artérias e também recebem drenagem de órgãos internos. *Capilares linfáticos especiais denominados lácteos recebem todos os lipídeos e vitaminas lipossolúveis absorvidos pelo intestino. c. Linfa Líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos e é conduzido por vasos linfáticos. De composição semelhante Sistema Circulatório Marina Mota 6 ao plasma sanguíneo, a linfa é transparente, aquosa e de aspecto ligeiramente amarelado. d. Linfonodos Pequenas massas de tecido linfático encontrado ao longo do trajeto dos vasos linfáticos. Filtram a linfa até que esta chegue ao sistema venoso. e. Órgãos linfóides Partes do corpo que produzem linfócitos como timo, baço, medula óssea vermelha, tonsilas e os nódulos ou gânglios linfáticos. Sistema Circulatório Marina Mota 7 AORTA E SEUS RAMOS Ao emergir da valva aórtica do coração, a aorta descreve um percurso ascendente, em seguida inclina-se para a esquerda formando um arco e segue posteriormente um percurso descendente. É, assim, dividida em três partes: Aorta ascendente, Arco da aorta e Aorta descendente. o Aorta Ascendente Nasce na valva aórtica do ventrículo esquerdo e apresenta em seu trajeto uma leve curva para a direita. Na sua origem existem três pequenas dilatações chamadas seios aórticos, que originam as artérias coronárias. Termina superiormente no arco da aorta ao nível do ângulo do esterno e nesta continuação tem seu calibre aumentado. Ramos: 1. Artéria coronária direita a. Artéria interventricular direita ou posterior: Irriga os ventrículos. b. Ramo marginal maior: Irriga átrio e ventrículo direitos, fornecendo ramos para nutrir o nodo sinoatrial. 2. Artéria coronária esquerda a. Artéria interventricular esquerda ou anterior: Irriga os ventrículos. b. Ramo circunflexo: Irriga átrio e ventrículo esquerdos. o Arco da aorta É a continuação curva da parte ascendente da aorta. Inicia-se na borda cranial da 2ª articulação esternocostal direita no nível do ângulo esternal, curvando-se superiormente para a esquerda e depois, inferiormente. Ramos: 1. Tronco Braquiocefálico a. Artéria Carótida Comum direita b. Artéria Subclávia direita 2. Artéria Carótida Comum esquerda 3. Artéria Subclávia esquerda 1. Tronco Braquiocefálico É o primeiro ramo emitido pelo arco, originando-se no nível da borda cranial da 2ª cartilagem costal direita. Sobe dorsal e obliquamente para a direita até o nível da articulação esternoclavicular direita, onde se bifurca em artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita. *Pode emitir um ramo, a artéria tireóidea ima, para irrigação da glândula tireóidea. Provavelmente ela compensa a deficiência ou ausência de algum vaso tireóideo. a. Artéria Carótida Comum direita Começa na bifurcação do tronco braquiocefálico dorsalmente à articulação esternoclavicular, situando-se no pescoço. No nível da borda cranial da cartilagem tireóidea, se divide nas artérias carótidas interna e externa. I. Artéria Carótida Externa Começa em frente à borda superior da cartilagem tireóidea, dirigindo-se cranialmente e em seguida inclinando-se dorsalmente para o espaço atrás do colo da mandíbula, onde se divide nas artérias temporal superficial e maxilar (seus ramos terminais). Sistema Circulatório Marina Mota 8 Ramos: 1) Tireóidea superior 2) Faríngea ascendente Emite ramos meníngeos que penetram no crânio através dos forames jugular e lácero e do canal condilar. 3) Lingual 4) Facial Sua parte terminal é a artéria angular, a responsável pela única anastomose existente entre as artérias carótidas interna e externa: No ângulo medial do olho ela se anastomosa com a artéria dorsal do nariz (ramo da artéria oftálmica, ramo da carótida interna). 5) Occipital Emite ramos meníngeos que penetram no crânio através do forame jugular e do canal condilar. 6) Auricular posterior Um dos seus ramos é a artéria estilomastóidea, que penetra no crânio através do forame estilomastóideo. 7) Temporal superficial Acima do processo zigomático e na frente do pavilhão auricular, esta artéria é pouco profunda, estando coberta por pele e fáscia e sendo facilmente palpável para verificação da pulsação. 8) Maxilar É dividida nas partes mandibular, pterigóidea e pterigopalatina. O seu ramo mandibular emite as artérias meníngeas média e acessória. A primeira é a maior e mais constante das artérias que irrigam a dura-máter, além de suprir a lâmina interna da calvária; Externamente ao crânio, se apóia sobre o ptério, penetra no crânio pelo forame espinhoso e posteriormente emite ramos orbitais que passam pela fissura orbital superior. Já a segunda, penetra no crânio através do forame oval. Irriga: Regiões externas do crânio e pescoço (ou seja, EMITE ramos cervicais). II. Artéria Carótida Interna Começa na bifurcação da carótida comum, em frente à borda cranial da cartilagem tireóidea. Em seguida sobe ventralmente aos processos transversos das três primeiras vértebras cervicais e penetra no crânio pelo canal carótico. Em seu trajeto, é dividida em quatro porções: cervical, petrosa, cavernosa e cerebral. Ramos: Emite muitos ramos no seu percurso, os terminais são as artérias cerebrais anterior e média. Participa do círculo arterial do cérebro (Polígono de Willis) e também é responsável pela irrigação do bulbo ocular e estruturas anexas através de seu ramo oftálmico. É deste ramo que surge a artéria central da retina. Irriga: Estruturas internas do crânio e regiões do viscerocrânio (NÃO emite ramos cervicais). b. Artéria Subclávia direita Origina-se dorsalmente à articulação esternoclavicular direita, se estendendo até a borda cranial da 1ª costela (onde se continua como artéria axilar). Possui 5 ramos: I. Vertebral Segue um percurso ascendente, corre ventralmente ao processo transverso de C7 e sobe através dos forames transversários das vértebras cervicais superiores. Ao atravessar o forame transversário do atlas, segue dorsal e medialmente pelo sulco da artéria vertebral (situado na face cranial do arco posterior) e penetra no crânio através do forame magno – onde se une à outra vertebral, formando a artéria basilar. Atua na irrigação do Sistema Nervoso Central. Sistema Circulatório Marina Mota 9 II. Tronco Tireocervical 1) Tireóidea inferior 2) Supra-escapular Passa sobre o ligamento transverso superior da escápula, penetrando na fossa supra- espinhal e se unindo ao nervo supra-escapular para passarem juntos pela grande incisura da escápula. 3) Cervical transversa III. Torácica interna Ao nível do 6° espaço intercostal, divide-se nas artérias musculofrênica e epigástrica superior. Ramos importantes: 1) Intercostais anteriores Irrigam os 5 ou 6 primeiros espaços intercostais(os demais são supridos pela artéria musculofrênica) passando pela margem inferior das costelas (sulcos costais). Anastomosam-se com as artérias intercostais posteriores, que são ramos diretos da aorta torácica. 2) Epigástrica superior Irriga os músculos abdominais e se anastomosa à artéria epigástrica inferior (ramo da ilíaca externa). IV. Costocervical V. Escapular descendente 2. Artéria Carótida Comum esquerda Origina-se da parte mais alta do arco da aorta. Possui uma porção torácica e uma cervical, nesta última se assemelha à artéria do lado oposto, logo as descrições são as mesmas. 3. Artéria Subclávia esquerda Origina-se do arco da aorta por trás da Carótida Comum esquerda, ao nível de T4. As descrições feitas para a Subclávia direita também se aplicam a esta. o Artérias do membro superior Artéria Subclávia (Até borda externa da 1ª costela) Artéria Axilar (Até o tendão do redondo maior) Artéria Braquial (Até a prega do cotovelo) Artéria Radial Artéria Ulnar Sistema Circulatório Marina Mota 10 1. Artéria Axilar Continua-se como artéria braquial ao atravessar o nível do tendão do redondo maior. Ramos: I. Torácica suprema II. Toracoacromial III. Torácica lateral IV. Subescapular 1) Circunflexa da escápula 2) Toracodorsal (principal irrigação do Latíssimo do dorso) V. Circunflexa posterior do úmero VI. Circunflexa anterior do úmero Ao alcançar o sulco intertubercular do úmero, fornece um ramo que sobe por ele para irrigar a cabeça do úmero e a articulação do ombro. Anastomosa-se com a circunflexa posterior do úmero. 2. Artéria Braquial No começo passa medialmente ao úmero, se dirigindo depois para a parte anterior do osso. Ramos: I. Profunda do braço Emite as artérias colateral radial e colateral média.* II. Nutrícia do úmero III. Colateral ulnar superior* IV. Colateral ulnar inferior* V. Musculares *As artérias indicadas formam anastomoses no cotovelo, citadas mais adiante. 3. Artéria Radial Após sua origem, segue pela borda radial do antebraço até o pulso. Em seguida se curva para a parte dorsal do carpo; Chegando ao 1° espaço metacárpico interósseo, se dirige para a face palmar da mão. - Inicialmente, emite um ramo que se anastomosa à artéria colateral radial (ramo da artéria braquial): A artéria recorrente radial. - Na face palmar da mão forma o arco palmar profundo, que é COMPLETADO por sua anastomose com o ramo palmar profundo da artéria ulnar (A maior contribuição para este arco é dada pela artéria radial, mas há participação da artéria ulnar). - Emite um ramo palmar superficial para completar o arco palmar superficial. 4. Artéria Ulnar Após sua origem segue anteriormente pelo antebraço, curvando-se para a borda medial a meia distância entre o cotovelo e o pulso. - Inicialmente, emite ramos que se anastomosam às artérias colaterais média e ulnares superior e inferior (ramos da artéria braquial): Recorrente ulnar anterior e recorrente ulnar posterior. - Logo abaixo da tuberosidade do rádio emite a artéria interóssea comum, que se divide nas artérias interósseas palmar e dorsal. A artéria interóssea palmar emite a artéria mediana (que acompanha o nervo mediano e o irriga) e a artéria interóssea dorsal emite o ramo recorrente interósseo, que sobe e participa das anastomoses com a artéria braquial citadas no item anterior. - Na face palmar da mão forma o arco palmar superficial, que é COMPLETADO pelo ramo palmar superficial da artéria radial (A maior contribuição para o este arco é dada pela artéria ulnar, mas há participação da artéria radial). - Emite um ramo palmar profundo para completar o arco palmar profundo. Sistema Circulatório Marina Mota 11 o Aorta Descendente É dividida em duas partes pelo hiato aórtico do diafragma. 1. Aorta Torácica Estende-se da borda caudal de T4 ao hiato aórtico do diafragma. Emite 4 ramos viscerais e 3 parietais. Ramos viscerais: I. Pericárdicos II. Bronquiais III. Esofágicos IV. Mediastinais Ramos parietais: I. Intercostais posteriores Se anastomosam às artérias intercostais anteriores (ramos da artéria torácica interna, ramo da subclávia). II. Subcostais III. Frênicos superiores 2. Aorta Abdominal Estende-se do hiato aórtico ao corpo de L4. Emite 6 ramos viscerais, 3 parietais e 2 terminais. Ramos viscerais: I. Tronco celíaco 1) Artéria gástrica esquerda Seu ramo dorsal se anastomosa à artéria gástrica direita. 2) Artéria hepática comum - A. Gastroduodenal - A. Gástrica direita - A. Hepática direita - A. Hepática esquerda - A. Hepática média 3) Artéria esplênica II. Mesentérica superior Atua na irrigação de vísceras do trato gastrointestinal como o jejuno (por seus ramos jejunais), íleo (artérias ileais, ileocecal e ileocólica), ceco (artéria ileocecal), apêndice vermiforme (artéria apendicular), cólon ascendente do intestino grosso (artérias ileocólica e cólica direita) e cólon transverso (artéria cólica média) até a flexura cólica esquerda. III. Mesentérica inferior Atua no suprimento do cólon descendente do intestino grosso (artéria cólica esquerda), cólon sigmóide (artéria sigmóidea) e parte superior do reto (artéria retal superior). IV. Supra-renais médias V. Renais VI. Gonadais 1) Ováricas 2) Testiculares Sistema Circulatório Marina Mota 12 Esquema da irrigação do trato gastrointestinal: *Um evento importante da irrigação entérica é a formação de anastomoses entre as artérias mesentéricas superior e inferior, formando um verdadeiro ARCO anastomótico. Esta é a Arcada das Mesentéricas ou Arcada de Ryoland. Ramos parietais: I. Frênicos inferiores II. Lombares III. Sacral mediano Ramos terminais: I. Ilíacos comuns 1) Ilíaca interna ou hipogástrica Irriga as paredes da pelve, as vísceras pélvicas, as nádegas, os órgãos genitais e a parte medial da coxa. Sistema Circulatório Marina Mota 13 2) Ilíaca externa Emite ramos epigástricos inferiores, que se anastomosam aos epigástricos superiores da artéria torácica interna. Ao cruzar o ligamento inguinal, torna-se artéria femoral. o Artérias do membro inferior Artéria Ilíaca externa (Até o ligamento inguinal) Artéria Femoral (Até o hiato dos adutores) Artéria Poplítea (Até a borda inferior do músculo poplíteo) Artéria Tibial Anterior Artéria Tibial Posterior Artéria dorsal do pé Artéria Artéria Plantar medial Plantar lateral 1. Artéria Femoral Começa no ligamento inguinal, passa pelo triângulo femoral (de Scarpa), atravessa o canal do adutor (de Hunter) e se continua como artéria poplítea ao cruzar o hiato dos adutores. 1. Artéria Poplítea É a continuação da femoral. Nasce após o hiato dos adutores e segue dorsalmente pela coxa e pelo cavo poplíteo (espaço em forma de losango na parte dorsal da articulação do joelho) até a borda inferior do músculopoplíteo. Ramos importantes: I. Superior medial do joelho* II. Superior lateral do joelho* III. Inferior medial do joelho* IV. Inferior lateral do joelho* V. Médio do joelho Origina-se na parte dorsal da articulação do joelho e serve para irrigação desta. *Os ramos indicados se anastomosam formando uma rede arterial anastomóstica ao redor do joelho. 2. Artéria Tibial Anterior Começa na bifurcação da poplítea, dorsalmente. Em seguida, atravessa uma abertura na membrana interóssea e passa para a frente, descendo na borda medial da fíbula; Aproxima-se gradativamente da tíbia e ao chegar no tornozelo, continua-se como dorsal do pé. Sistema Circulatório Marina Mota 14 - Emite ramos que seguem ascendentemente para se anastomosarem com outros poplíteos, compondo os plexos arteriais do joelho. São eles: Artéria recorrente tibialposterior e artéria recorrente tibial anterior. - Na sua porção final emite a artéria maleolar medial anterior e a artéria maleolar lateral anterior. 3. Artéria Tibial Posterior Começa na borda distal do poplíteo e desce obliquamente se dirigindo para a borda medial da perna. Termina nas artérias plantares medial e lateral do pé. Ramos importantes: I. Fibular 1) Maleolares laterais posteriores 2) Comunicante Une as artérias tibial posterior e fibular. 3) Calcaneares laterais* II. Maleolar medial posterior III. Calcaneares mediais* *As artérias calcaneares mediais e laterais se anastomosam na parte posterior do pé. - As artérias maleolares posteriores (provenientes da artéria fibular e da tibial posterior) se anastomosam com as maleolares anteriores (provenientes da artéria tibial anterior) e formam a rede maleolar medial e a rede maleolar lateral. 4. Artéria dorsal do pé É a continuação da tibial anterior. Corre pela borda medial do dorso do pé e termina nos ramos plantar profundo* e primeiro metatársico dorsal**. Ainda emite as artérias társicas laterais e medial e a artéria arqueada (origina ramos para irrigação dos dedos). 5. Artéria Plantar medial Corre anteriormente ao longo da borda medial do pé. Anastomosa-se com a primeira artéria metatársica dorsal** (ramo da artéria dorsal do pé). 6. Artéria Plantar lateral Corre obliquamente em direção lateral na planta do pé. Anastomosa-se com o ramo plantar profundo* da artéria dorsal do pé para formar o arco plantar. Sistema Circulatório Marina Mota 15 Correlações Clínicas (Coração e Artérias) o Persistência do Canal Arterial Durante a vida fetal, a maior parte do sangue bombeado pelo ventrículo direito não passa pelos pulmões, fluindo da artéria pulmonar diretamente para a aorta através do canal arterial. Logo após o nascimento (período de 12 a 15 horas de vida), a expansão pulmonar dilata os vasos sanguíneos pulmonares de modo que o sangue pode fluir facilmente por eles. Como resultado, a pressão arterial pulmonar cai, levando à inversão do fluxo sanguíneo no canal arterial – o qual passa a ocorrer da artéria aorta para a pulmonar. Este fluxo invertido leva à passagem de sangue oxigenado pelo canal arterial, o que promove a contração imediata da parede deste canal, extremamente sensível ao oxigênio. Isto produz o fechamento do canal dentro de minutos; e nas semanas seguintes a proliferação de tecido conjuntivo concretiza a oclusão definitiva. Entretanto, em 1 a cada 2000 recém-nascidos, este canal não se fecha. Com o desenvolvimento da criança e do seu coração, a pressão na aorta fica muito maior que na pulmonar, forçando a passagem de quantidades enormes de sangue daquela para esta. O sangue, então, passa dos pulmões ao ventrículo esquerdo e deste para os pulmões, descrevendo este ciclo 2 a 3 vezes antes de atingir a circulação sistêmica; e com isso, quantidades muito maiores de sangue passam a participar da circulação pulmonar, levando ao aumento da pressão nos capilares pulmonares. Uma vez que a pressão capilar pulmonar tenha atingido valor superior ao da pressão coloidosmótica normal do plasma (28 mm Hg), o líquido começa a vazar para fora dos capilares, sendo absorvido pelos alvéolos pulmonares: É gerado o estado de inchaço do pulmão por líquidos e sangue, denominado Edema ou Congestão Pulmonar. A persistência do canal arterial apresenta nas crianças sinais como sopro no coração, taquicardia e cansaço ao mamar. O diagnóstico é confirmado através de um ecocardiograma e a solução cirúrgica pode consistir na colocação de ligadura oclusiva em torno do canal ou na secção deste com posterior sutura – o que oferece menores taxas de recorrência. Canal arterial duplamente clipado Sistema Circulatório Marina Mota 16 *É importante lembrar que não apenas casos de persistência do canal arterial são capazes de gerar edema pulmonar. Esta coleção de líquido nos espaços intersticiais dos pulmões pode ser causada por outras disfunções cardíacas como insuficiência ventricular esquerda (sua causa mais freqüente) ou doença valvular mitral. o Tetralogia de Fallot – A “Criança Azul” Esta doença é caracterizada por quatro anormalidades no coração: 1. Um orifício no septo (parede divisória) entre os ventrículos direito e esquerdo; 2. Artéria pulmonar extremamente constringida; 3. Deslocamento da aorta para o lado direito, diretamente sobre o orifício septal, de modo que o sangue que flui para este vaso vem tanto do ventrículo direito como do esquerdo; 4. Músculo ventricular direito muito hipertrofiado. Nestas condições, pouco sangue passa do ventrículo direito para a artéria pulmonar constringida. Pelo contrário, é forçado a passar pelo orifício do septo para a aorta: Assim, a maior parte do sangue bombeado pelo ventrículo direito não passa pelos pulmões e não é aerada. Como o sangue não aerado tem coloração azul fosca, todo o corpo do recém-nascido assume esta tonalidade. Assim, a Tetralogia de Fallot é uma das malformações congênitas do coração que produzem a chamada “criança azul”. O tratamento é cirúrgico. Sistema Circulatório Marina Mota 17 VEIAS SISTÊMICAS Existem duas subdivisões das veias sistêmicas: Uma composta por tributárias da coronária e das cavas e outra compreendendo a veia porta e suas tributárias (Sistema Porta). o Veias do coração Quase todos estes vasos são tributários do seio coronário, as exceções são as veias cardíacas anteriores e mínimas. O seio coronário é o vaso coletor para o sangue venoso drenado do coração através das veias cardíacas. Passa pela parte posterior do sulco coronário, que separa átrio e ventrículo esquerdos e termina no átrio direito em uma abertura guarnecida pela válvula do seio coronário (de Tebésio). I. Veia cardíaca magna II. Veia cardíaca parva III. Veia cardíaca média IV. Veia posterior do ventrículo esquerdo V. Veia oblíqua do átrio esquerdo (veia oblíqua de Marshall) Não possui válvulas. VI. Veias cardíacas anteriores* VII. Veias mínimas do coração (de Tebésio)* *Estas não se destinam ao seio coronário, abrindo-se diretamente nas câmaras cardíacas. o Veias da cabeça e pescoço A. Veias do Crânio Seio sagital inferior Seio reto + Seio sagital superior + Seio occipital (Confluência dos seios ou Prensa de Herófilo) Seio cavernoso Seio petroso Seio transverso superior Seio petroso Seio sigmóide inferior Veia Jugular Interna *Também é importantelembrar as veias emissárias, as que comunicam os seios da dura-máter com as veias extracranianas. Principais: Mastóidea, parietal, nasal e a veia emissária do seio cavernoso para o plexo venoso pterigoideo. B. Veias da Face Estas veias podem ser superficiais ou profundas e tanto um grupo como o outro são formados por tributárias das veias jugulares interna e externa. Sistema Circulatório Marina Mota 18 I. Veias superficiais 1) Facial 2) Temporal superficial 3) Auricular posterior 4) Occipital 5) Retromandibular II. Veias profundas 1) Maxilar 2) Plexo venoso pterigóideo - Veias tireóideas superior e média, lingual, facial, seio petroso inferior Veia jugular interna - Plexo venoso Veia maxilar pterigóideo + Veia temporal superficial Veia retromandibular + Veia auricular posterior Veia Jugular externa C. Veias do pescoço Veia jugular externa direita Veia jugular interna direita + Veia subclávia direita Tronco Braquiocefálico direito + Tronco Braquiocefálico esquerdo Veia cava superior *Dorsalmente a cada tronco braquiocefálico desemboca a veia vertebral correspondente. I. Veia jugular externa Coleta sangue da cavidade craniana e face. II. Veia jugular interna Coleta sangue do encéfalo, face e pescoço. III. Veia vertebral Acompanha a artéria vertebral na passagem pelos forames transversários das vértebras cervicais e desemboca dorsalmente à veia braquiocefálica. *O ângulo de união entre as veias jugular interna e subclávia, de cada lado, é denominado Ângulo de Pirogoff. No ângulo direito desemboca o ducto linfático direito e no esquerdo, o ducto torácico. Em ambos desembocam as veias jugulares anteriores e externas. o Veias do membro superior As veias do membro superior se dividem em superficiais e profundas. I. Superficiais 1) Cefálica Sistema Circulatório Marina Mota 19 Inicia-se na parte radial da rede venosa dorsal da mão, segue lateralmente pelo antebraço e se anastomosa com a veia mediana do antebraço. Permanece pelo lado radial do braço e após a passagem pelo sulco deltopeitoral, termina na veia axilar. 2) Basílica Inicia-se na parte ulnar da rede venosa dorsal da mão, segue medialmente pelo antebraço e se anastomosa com a veia mediana do antebraço. Através do hiato basílico, penetra na parte profunda do braço se unindo à veia braquial para formar a veia axilar. 3) Mediana do antebraço Drena o plexo venoso palmar da mão, segue medialmente pela face anterior do antebraço e termina na veia mediana do cotovelo. 4) Veias dorsais dos dedos Veia subclávia Veia axilar Veia cefálica (Superficial) Veia braquial + Veia basílica (Profunda) (Profunda) Veia basílica (Superficial) Rede venosa dorsal da mão Veia mediana do cotovelo (Encontro das veias cefálica e basílica) Veia mediana do antebraço (Superficial) Rede venosa palmar da mão II. Profundas 1) Profundas da mão a. Arcos venosos palmares (superficial e profundo) 2) Profundas do antebraço Geralmente estão em pares, já que são veias acompanhantes. a. Radial b. Ulnar Sistema Circulatório Marina Mota 20 Estas veias unem-se na dobra do cotovelo e formam as veias braquiais. Também emitem ramos comunicantes para a veia mediana do cotovelo. 3) Profundas do braço a. Braquiais Terminam na veia axilar. b. Axilar É formada pela união das veias braquiais e basílica, ao nível do tendão do redondo maior. Em seguida recebe a veia cefálica e se continua até a borda externa da 1ª costela, quando passa a ser chamada veia subclávia. 4) Veia subclávia É a continuação da veia axilar, segue até a articulação esternoclavicular – onde se une à jugular interna formando a veia braquiocefálica. Tributária: Jugular externa. o Veias do tórax I. Veia Ázigos Inicia-se na veia lombar ascendente direita e estende-se até a cava superior, passando da cavidade abdominal para a torácica através do hiato aórtico do diafragma. Tributárias: 1) Veias intercostais posteriores* 2) Veia subcostal direita 3) Veia hemiázigos Começa na veia lombar ascendente esquerda e passa da cavidade abdominal para a torácica através de um orifício do pilar esquerdo do diafragma. Recebe veias esofágicas, mediastinais e subcostal esquerda e termina na veia ázigos. 4) Hemiázigos acessória Desce pelo lado esquerdo da coluna vertebral e termina na hemiázigos ou diretamente na ázigos. 5) Veias esofágicas, mediastinais, pericárdicas e bronquiais *Já as veias intercostais anteriores desembocam na torácica interna, a qual desemboca na veia subclávia. Estas veias se anastomosam com as intercostais posteriores para drenagem da parede torácica. II. Veias braquiocefálicas Unem-se abaixo da 1ª cartilagem costal formando a veia cava superior. Como visto em veias do pescoço, são formadas pelo encontro das veias jugular interna e subclávia. Tributárias: 1) Veia vertebral 2) Veia torácica interna 3) Veia tireóidea inferior 4) Veias intercostais supremas (esquerda) III. Veias da coluna vertebral o Veias do abdome e pelve I. Veia cava inferior Traz de volta o sangue das partes inferiores ao diafragma para o coração. É formada pelo encontro das veias ilíacas comuns e termina no átrio direito em uma abertura guarnecida pela válvula da veia cava inferior (de Eustáquio). Passa da cavidade abdominal para a torácica através do forame da veia cava inferior presente no tendão central do diafragma. Tributárias: 1) Lombares Sistema Circulatório Marina Mota 21 2) Gonadais direitas a. Testicular direita b. Ovárica direita *A veia testicular/ovárica direita abre-se na veia cava inferior formando um ângulo agudo, já a esquerda termina na veia renal esquerda em ângulo RETO. Assim, o percurso descrito por esta última traz maior probabilidade de ocorrer hematocele ou hidrocele no testículo esquerdo. 3) Renais Veia renal esquerda recebe as tributárias: Gonadal esquerda, frênicas inferiores esquerdas e supra-renal esquerda. 4) Supra-renal direita 5) Frênica inferior direita 6) Hepáticas o Veias da pelve e períneo Veia cava inferior Veia ilíaca comum direita + Veia ilíaca comum esquerda Veia ilíaca interna + Veia ilíaca externa direita direita *Além de ser formada pelas veias ilíacas interna e externa esquerdas, a veia ilíaca comum esquerda tem como tributária a veia sacral mediana.I. Veia ilíaca interna Tributárias: 1) Glútea superior 2) Glútea inferior 3) Pudenda interna 4) Obturatória 5) Sacral lateral 6) Retal média 7) Dorsal do pênis 8) Vesical 9) Uterina 10) Vaginal o Veias do membro inferior Veia ilíaca externa Veia femoral - Veia ilíaca externa Recebe como uma de suas tributárias a veia epigástrica inferior, que se anastomosa com a epigástrica superior (tributária da torácica interna, que desemboca na subclávia). Sistema Circulatório Marina Mota 22 I. Superficiais Veia femoral Veia poplítea Veia safena magna Veia safena parva Veia marginal medial Veia marginal lateral 1) Veia safena magna Começa na veia marginal medial no dorso do pé e termina na veia femoral. 2) Veia safena parva Começa na veia marginal lateral e termina na veia poplítea. Anastomosa-se com a safena magna. II. Profundas Veia femoral (Do hiato do adutor até o ligamento inguinal) Veia poplítea (Da borda distal do poplíteo até hiato do adutor magno) Veia tibial anterior + Veia tibial posterior Veia fibular Veias dorsais Veia plantar + Veia plantar do pé medial lateral 1) Veia tibial anterior Inicia-se nas veias dorsais do pé e segue anteriormente pela perna, passando para a face posterior através de uma abertura na membrana interóssea. Une-se à tibial posterior para formar a veia poplítea. 2) Veia tibial posterior Origina-se das veias plantares do pé e segue dorsalmente pela perna até formar a veia poplítea. 3) Veia poplítea Estende-se da borda distal do músculo poplíteo até o hiato do adutor magno. Recebe as mesmas tributárias da artéria poplítea (veias geniculares para comporem a rede arterial do joelho). Continua-se cranialmente como femoral. 4) Veia femoral Estende-se até o ligamento inguinal, onde se continua como veia ilíaca externa. Recebe a veia femoral profunda e próximo ao seu término, a veia safena magna. Sistema Circulatório Marina Mota 23 III. Veias perfurantes São veias que interconectam os sistemas venosos profundo e superficial do membro inferior. Suas válvulas impedem que o sangue flua do sistema profundo para o superficial. São elas: 1) Veias de Dodd Conectam as veias safena magna e femoral. 2) Veias de Boyd Conectam a safena magna às veias tibiais posteriores. 3) Veias de Cockett Conectam as tributárias da safena magna às veias tibiais posteriores. o Sistema Porta Inclui todas as veias que drenam o sangue da parte abdominal do tubo digestivo e do baço, pâncreas e vesícula biliar. O destino deste sangue é o fígado, e ele é conduzido através da veia porta. No fígado esta veia se ramifica e termina nos capilares sinusóides; A partir destes o sangue é conduzido pelas veias hepáticas à veia cava inferior. Fígado Veia Porta Veia mesentérica superior + Veia esplênica Veia mesentérica inferior Vísceras abdominais
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