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Histórico Cinesiologia Disciplina: Cinesiologia e Biomecânica Profª. Me. Rosa Helena Garbino Soares 1 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia Tem origem na língua grega kínesis = movimento + logos = tratado, estudo CONCEITO: ciência que tem como objetivo a análise dos movimentos. Trata do fenômeno do movimento e suas pré-condições, do aparelho de movimento e seu controle. 2 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia ANATOMIA + FISIOLOGIA + FÍSICA + GEOMETRIA MOVIMENTO HUMANO Existe uma inter-relação entre: MOVIMENTO (mecânica) + ESTRUTURA (anatomia musculoesquelética) + FUNÇÃO DO CORPO (fisiologia neuromuscular). 3 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia Aristóteles (348-322 a.C.) - "Pai da Cinesiologia” - Observação prática dos animais em seu ambiente natural - Descreve ações dos músculos 4 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia Galeno (131 - 201) • Médico dos gladiadores e do Imperador de Roma marco Aurélio. • Estudou contração muscular e descobriu que as artérias transportam sangue e não ar. (ano 170) • Precursor da vivissecção e identificou ossos com e sem medula. • Sua obra foi hegemônica na medicina por mais de mil anos. 5 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia • Idade Média • Idade das “Trevas”. • Consolidação do Cristianismo → negação do corpo e exaltação da alma. • Édito de Milão: promulgado a 13 de junho de 313 pelo imperador Constantino (306-337), assegurou a tolerância e liberdade de culto para com os cristãos, alargada a todo o território do Império Romano. • Édito de Tessalônica (Cunctos Populos ou De Fide Catolica) → decretado pelo imperador romano Teodósio I a 27 de fevereiro de 380 d.C. pelo qual estabeleceu que o cristianismo tornar-se-ia, exclusivamente, a religião de estado, no Império Romano, abolindo todas as práticas politeístas dentro do império e fechando templos pagãos. 6 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia • Renascimento • Por volta de 1200 foram fundadas as primeiras universidades na Europa → Bolonha, Coimbra, Paris, Oxford. • 1500 → mais de 70 universidades. • As ciências e artes avançaram → descoberta de um novo mundo. 7 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia Leonardo Da Vinci (1452- 1519) - Artista, Engenheiro, Cientista; - Estrutura do corpo através do movimento; - 1º Registro científico da marcha humana. 8 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia Galileu Galilei (1564-1643) - Cinesiologia como ciência. - Movimento humano baseado em conceitos matemáticos (lei da aceleração e desaceleração). - Médico: A natureza está escrita em modelos matemáticos. 9 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia Isaac Newton (1642-1727) - Estabeleceu os fundamentos da dinâmica moderna; - Contribuiu indiretamente com as Leis de Newton (inércia, movimento); - Interação entre a cinesiologia e a mecânica. 10 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia John Hunter (1728- 1793) - Reuniu todas as informações sobre estrutura e potência muscular; - Origem e inserção, forma dos músculos, força, hipertrofia, contração e relaxamento. - Origem e inserção, o problema biarticular e disposição mecânica das fibras. 11 LINHA DO TEMPO - Cinesiologia CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 12 É essencial para compreendermos os aspectos do movimento humano, tanto o fisiológico quanto o patológico. Explica a origem ou o desenvolvimento de um grande número de distúrbios músculo esqueléticos. FISIOTERAPIA BIOMECÂNICA CONCEITO Estudo anatomofisiológico e mecânico do movimento do homem e dos seus segmentos corporais SETTINERI, 1988 O estudo da estrutura e da função dos sistemas biológicos utilizando métodos da mecânica. HAMILL; KNUTZEN, 2008 13 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA - Biomecânica interna - Biomecânica externa 14 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA - BIOMECÂNICA INTERNA Preocupa-se com a determinação das forças internas (forças articulares e musculares) e às consequências resultantes dessas forças, frente às diferentes formas da solicitação mecânica. 15 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA - BIOMECÂNICA EXTERNA Representa aqueles parâmetros de determinação quantitativa e/ou qualitativa referentes às mudanças de lugar e posição do corpo humano em movimento, com o auxílio de medidas descritivas cinemáticas e dinâmicas. Pode também ser analisada a partir da condição estática. 16 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA - BIOMECÂNICA EXTERNA Identifica e quantifica as forças externas (gravidade, atrito, etc.) que estão atuando sobre o corpo e as consequências resultantes dessas forças. 17 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - Antropometria; - Cinemetria; - Dinamometria; - Eletromiografia. 18 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - ANTROPOMETRIA; Medidas inerciais do corpo humano para criar um modelo biomecânico em função das medidas coletadas. Necessárias para normalização dos dados, para a personalização dos modelos físico-matemáticos e para os métodos de simulação. 19 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - CINEMETRIA Sistemas orientados para as medições dos movimentos e posturas dos gestos humanos, através de imagens, registro de trajetórias, decurso de tempo, determinação de curvas de velocidade e de aceleração, etc. 20 21 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - CINEMETRIA Avaliações quantitativas e/ou qualitativas da: 1. Técnica de movimentos selecionados; 2. Posturas e posições para análise e correção do movimento; 3. Comparação entre situações propostas. 22 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - DINAMOMETRIA Obtenção das forças que irão influenciar no movimento (forças internas e externas): 1. Dinamometria computadorizada. 23 BIOMECÂNICA AREA DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - ELETROMIOGRAFIA Diferenças de potenciais elétricos, na tentativa de avaliar as ações musculares, tentando verificar os níveis de participação de cada músculo ou parte deste. 24 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - ELETROMIOGRAFIA 1. Avaliar a coordenação e a técnica do movimento; 2. Estabeler padrões comparativos entre situações propostas; 25 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA - ELETROMIOGRAFIA 3. Determinar padrões de recrutamento para grupos musculares selecionados; 4. Resposta em situação de fadiga induzida pelo treinamento. 26 BIBLIOGRAFIA BARBANTI. Valdimir J. Dicionário de educação física e esporte. 2 ed. São Paulo: Manole, 2003. HALL, Sussan J. Biomecânica Básica. 4. ed., São Paulo: Guanabara Koogan, 2005. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do desenvolvimento humano. 2. ed., São Paulo: Editora Manole, 2008. SETTINERI, Luiz Irineu Cibilis. Biomecânica: Noções gerais. Rio de Janeiro, Livraria Atheneu, 1988. 27
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