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SISTEMA DIGESTÓRIO resumo

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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
LUANA MARIA DUARTE PINTO
RESUMO SOBRE O SISTEMA DIGESTÓRIO – FISIOLOGIA 
Prof. Bruno Barbosa 
Alfenas – MG
2017 
SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório é um longo tubo musculoso que começa na boca e termina no ânus. É nesse tubo que se passa todas as etapas de mastigação, digestão, absorção e defecação de alimentos e nutrientes. Esse tubo mede, em geral, 9 metros de comprimento, e é composto pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, reto e ânus. Alguns órgãos anexos ajudam nesse processo como os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas. 
A primeira etapa consiste na mastigação, feita pela boca, onde os alimentos serão triturados pelos dentes e empurrados para a faringe para serem deglutidos pela língua. Aqui já se começa a digestão dos alimentos, tanto a mecânica (trituração pelos dentes), quanto a química, feita pelas glândulas salivares que secretam a saliva contendo amilase, que quebra amido. Nessa etapa os alimentos estão menos consistentes, logo formam um bolo que seguirá para o esôfago e em seguida para o estômago. 
Após a mastigação, temos a etapa da deglutição. Ela consiste num mecanismo de transporte de alimentos até o estômago. Entre a boca e o estômago encontra-se a faringe, um canal comum entre via respiratória e digestória, por onde o alimento passa involuntariamente em direção ao esôfago, que por sua vez promove a passagem do alimento para o estômago por meio de contrações peristálticas. 
Quando o alimento chega no estômago pelo esfíncter cárdio, inicia-se o processo de digestão. O estômago é uma parede musculosa que liga o esôfago ao intestino delgado, em sua parte duodenal, e é nele que ocorre a maior digestão de proteínas e outros nutrientes. O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação mecânica iniciada pela mastigação.
A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretada na forma de pepsinogênio. Como este é inativo, não digere as células que o produzem. Por ação do ácido cloródrico, o pepsinogênio, ao ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina, enzima que catalisa a digestão de proteínas.
Dentro do estômago, temos leves contrações peristálticas que fazem o bolo alimentar ficar homogêneo. Entre o estômago e o duodeno, há o esfíncter pilórico, por onde o bolo alimentar irá passar lentamente, em porções pequenas, de acordo com seu nível de digestão. 
No intestino delgado temos três porções: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno possui ductos vindos do pâncreas, que secreta o suco pancreático, e vindo da vesícula biliar, que secreta a bile. Eles em conjunto irão digerir a gordura, que mal é digerida no estômago. É no intestino delgado que ocorre a maior parte da absorção de nutrientes através das micro vilosidades presentes em suas paredes, que irão cair na corrente sanguínea e alimentar todas as células do nosso corpo. 
Entre o intestino delgado e intestino grosso, há a válvula ileocecal, por onde a quimo irá passar se destinando ao intestino grosso. No intestino grosso há a absorção da água do quimo, um processo lento que pode durar até 24 horas. No intestino grosso, o movimento do quimo é chamado de haustração. Ele não possui microvilosidades iguais ao do intestino delgado, o que contribui significativamente para o tamanho da massa fecal. É no intestino grosso também onde se armazena o material fecal até ser expelida. 
	Em todo esse processo, há a digestão química dos carboidratos, lipídeos e proteínas. 
Carboidratos: podem ser polissacarídeos, dissacarídeos ou monossacarídeos. São digeridos pelas amilases salivar e pancreática. Absorvidos pelas microvilosidades intestinais. 
Proteínas: também absorvidos pelas microvilosidades intestinais. No estômago temos a enzima pepsina, e no intestino temos a tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase. 
Lipídeos: sua maior digestão ocorre no intestino delgado pela bile e pelos sucos pancreáticos. É absorvido também pelas microvilosidades intestinais.

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