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CELULAS DA EPIDERME INTERNA DA CEBOLA (Allium cepa)

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CENTRO DE ENSINO DE SÃO GOTARDO
CAMILA LUIZA SILVA
GUILHERME COSTA COUTO
HUGO YUJI KATAGIRI
CELULAS DA EPIDERME INTERNA DO BOLBO DA CEBOLA (Allium cepa)
SÃO GOTARDO, MINAS GERAIS
2018
CENTRO DE ENSINO DE SÃO GOTARDO
CELULAS DA EPIDERME INTERNA DO BOLBO DA CEBOLA (Allium cepa)
Relatório referente à prática realizada em aula utilizando o microscópio para observar células da epiderme da cebola e apresentado à disciplina de Biologia à professora Nilcilene de Fátima Resende do primeiro período do curso de Agronomia.
SÃO GOTARDO, MINAS GERAIS
2018
Resumo
Apesar de pequenas, as células podem ser descritas como unidades e funcionais de todos os seres vivos. Sem o desenvolvimento delas, seria impossível que existisse vida. Se entende hoje, que existem dois tipos de células, conhecidas como eucariontes – que ainda são divididas em células animais e vegetais – que são organismos mais complexos possuem material genético organizado em um compartimento e procariontes.
Este relatório tem o objetivo de estudar de forma prática essas células, utilizando como material de estudo a célula interna do bolbo da cebola. Neste estudo, buscamos identificar, de forma simples e resumida, como foi iniciado o estudo com microscópios, assim como um pouco de teoria sobre cebolas. Posteriormente, pudemos observar todos os passos necessários para realizar o experimento e observar, como devemos e por fim, uma discussão de todos os resultados obtidos nesse estudo.
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 
É graças a visão que os humanos são capazes de ter percepção de tudo o que os rodeiam. Todavia, mesmo que a visão seja um mecanismo perfeito do sistema humano, as pessoas ficariam ainda mais deslumbradas se fossem capazes de ampliar centenas ou milhares de vezes o que enxergam. Apesar dos olhos humanos não possuírem tal capacidade, existe uma ferramenta mundialmente conhecida que é capaz de exercer esse papel: o microscópio.
Os primitivos dentre os microscópios eram extremamente simples e limitados, e acredita-se que eram utilizados, por volta de meados dos anos 1400 inicialmente com o objetivo de estudar os insetos. Devido à escassez de vidro puro nessa época, as lentes eram insatisfatórias e acabavam distorcendo as imagens, que também, em sua maior parte, eram contornadas por anéis de luz e sombras coloridas. Atualmente, mais de 500 anos após a construção do primeiro dentre esses mais simples microscópios e grandes descobertas para a ciência, como o nascimento das larvas ser a partir de ovos colocados por fêmea e não da carne podre ou as moscas não serem frutos da areia, é possível contar com aparelhos modernos e eficientes para realizar pesquisas e observações.
Descobertas por volta de 1665, pelo inglês Robert Hooke, as células são unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos, as quais são elementos de dimensões microscópicas e não é possível, de forma alguma as analisar somente com a visão humana. Compartilham semelhanças como, ambas disporem de uma membrana plasmática, citoplasma e núcleo, ademais, são divididas em duas categorias, e quando comparadas, as células eucariontes são organismos mais complexos que as procariontes e sua diferença mais marcante está no material genético, uma vez que as eucariontes possuem seu material genético de forma ordenada dentro do núcleo e separado do restante da célula enquanto nas células procariontes, esse material não tem um compartimento e está em todo o citoplasma da célula. 
Considerada como uma das hortaliças mais antigas do mundo todo, a cebola pode ser utilizada como alimento, tempero e até como opção de medicamento. Ela apresenta um bulbo truncado com um tamanho que pode variar, e é formado por camadas sobrepostas e suculentas que aglomeram material de reserva. Na superfície côncava de cada uma dessas túnicas existe uma epiderme, ou seja, uma película, facilmente destacável e constituída por uma só camada de células (FREITAS, 2003).
A importância da técnica de utilizar corantes em pesquisas e estudos, se deve ao fato de que cada constituinte celular observe um corante, o que destaca e dá maior visibilidade a uma determinada escolhida. Na aula prática foi utilizado o corante “Azul de Metileno”, o qual se utiliza em diferentes procedimentos de coloração, tais como as colorações de Gram, Wright, e Jenner, e foi utilizado na experiência uma vez que o mesmo atua sobre o núcleo da célula de forma que seja possível uma melhor observação e o soluto de “Lugol”, que, por sua vez, realça elementos celulares e da cor aos aminoplastos, uma vez que possui afinidade com a estrutura dos grãos de amido, armazenados em grande quantidade nesse compartimento (FREITAS, 2003).
OBJETIVOS
A partir do uso do microscópio, o experimento tem por objetivo conhecer e identificar algumas das estruturas celulares que fazem parte das células de tecido da cebola.
MATERIAIS E METODOLOGIA
	Formando trios, cada aluno do grupo foi responsável por uma tarefa. O grupo responsável por este trabalho foi formado pelos alunos Camila, Guilherme e Hugo, todos guiados pelas orientações – descritas nesse relatório – feitas pela professora de Biologia I, Nilcilene da Faculdade CESG. 
 MATERIAIS
Além do microscópio, os itens necessários para realizar tal experiencia foram: 
Lâminas
Lamínulas
Estilete
Tesoura
Pinça
Conta gotas
Água 
Papel toalha
Cebola
Corantes: azul de metileno e solução de Lugol
 PROCEDIMENTOS
	Para tal experimento, inicialmente, é necessário cortar a cebola ao meio, no sentido de comprimento, repetir o processo com uma das metades já cortadas e retirar o catafilo. Com o auxílio da pinça, retirar uma camada superficial extremamente fina – a epiderme – da escama da cebola. Em seguida, adicionar uma gota de água sobre a lâmina e colocar a película da cebola sobre, finalizando com a lamínula, sempre tomando cuidado para evitar bolhas de água, o que atrapalharia a observação. Para a preparação lâmina 2 e 3, deve se repetir o mesmo procedimento, alterando apenas a finalização, já que, antes de dispor da lamínula sobre o experimento, deve-se gotejar separadamente, em cada lâmina, azul de metileno e solução de Lugol sobre a epiderme e finalizar o processo com a lamínula da mesma forma.
Figura 1. Processo de retirar a epiderme da cebola utilizando a pinça.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Primeiramente, foi observado na ocular com a objetiva de 10x a epiderme da cebola, sem nenhum corante, a qual foi ampliado 100 vezes em comparação ao seu tamanho real. No segundo momento, girou-se o revólver do microscópio, podendo visualizar a imagem através da objetiva de (25x) que tem capacidade de aumentar a amostra testada em 100x maior que seu tamanho real. Por fim, girando o revólver do microscópio novamente, foi observado através da objetiva de (65x), cujo qual é capaz de aumentar 650 vezes a partir do tamanho original. Em seguida, seguir os mesmos passos anteriormente citados, porém, adicionando às novas lâminas os corantes utilizados na experiencia. Após observar pelas objetivas, foi orientado que os alunos fizessem um desenho ou uma fotografia do que foi observado, o qual se encontra a seguir. A seguinte tabela mostra, em imagens, os resultados obtidos na execução dos procedimentos:
	Meio de montagem
	Ampliação
	Imagem obtida
	
Água (sem corantes)
	
100x
	
	
Água (sem corantes)
	
250x
	
	
Água (sem corantes)
	
650x
	
	
Solução de Lugol
	
100x
	
	
Solução de Lugol
	
250x
	
	
Solução de Lugol
	
650x
	
	
Azul de Metileno
	
100x
	
	
Azul de Metileno
	
250x
	
	
Azul de Metileno
	
650x
	
Tabela 1. Detalhamento do resultado descrito por fotos.
As células observadas são células eucariontes vegetais, uma vez que, conseguimos observar a parede celular e os vacúolos característicos que só estão presentes nessas células. Por se tratar de uma película tão fina, a mesma apresentasomente uma camada de células, o que justifica a observação. No entanto, existem algumas particularidades que dificultam a observação detalhada desses componentes, sendo essas, as mínimas dimensões das células e suas organelas, assim como a transparência do material, o que causa falta de contraste dificultando essa observação. À vista disso, são utilizadas técnicas que facilitam essa visualização e um exemplo, o qual foi utilizado nessa observação, é a coloração.
ÁGUA (SEM CORANTES)
Com a preparação da água sem nenhum corante, foi possível observar apenas o citoplasma e a parede celular, sem possibilidade de identificação de maiores detalhes, o que justifica de forma prática o uso do corante. Na objetiva de 10x conseguimos observar um campo de visão maior, mas sem detalhes e, portanto, foi possível observar apenas as paredes celulares – e mesmo essas, não foram evidenciadas. Em todas as observações, foi possível identificar citoplasma e parede celular.
SOLUTO DE LUGOL
A partir desse experimento, foi possível uma maior percepção das paredes celulares dessa epiderme, uma vez que, diferente do experimento anterior sem corantes, mesmo na objetiva de 10x, que é uma objetiva com maior campo de visão, já foi possível analisar claramente as paredes celulares. Enquanto isso, 
AZUL DE METILENO
A partir dessa preparação, foi possível identificar com maior facilidade o núcleo e o nucleico, já que eles reagem a esse corante, além de também se possível identificar a parede celular e os citoplasmas, que também foram evidenciados nas outras experiencias. 
CONCLUSÃO 
Nessa atividade de laboratório, felizmente, foi possível alcançar todos os objetivos formulados e propostos inicialmente. O grupo foi capaz de estudar, de forma prática, o que vem sendo passado em sala de aula de forma teórica, como constituintes das células, tal como algumas de suas diferenças e semelhanças
O estudo proporcionou ao grupo uma visão ampla de conhecimento, uma vez que, nem tudo é somente aquilo que os olhos podem ver, e que, coisas simples como corantes podem ser tão importantes para o estudo de células. A única observação feita à partir dessa experiência, foi que, teoricamente dizendo, os alunos não conseguiram observar cloroplastos – o que era de se esperar já que as células da epiderme da cebola são eucariontes vegetais, mas isso se justifica pois, sendo um caule subterrânea, a cebola não efetua o processo de fotossíntese e não necessita dela.
BIBLIOGRAFIA
SALAMONI, Adriana. Apostila de práticas de morfologia vegetal. Universidade Federal de Santa Maria
A história do Microscópio. Site de Curiosidades. Disponível em <https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-historia-do-microscopio.html>. Acesso em: 13 de marco de 2018.
SANTOS, Vanessa Sardinha Dos. "O que é célula?"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-celula.htm>. Acesso em: 13 de marco de 2018.

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