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Sistema Internacional de Unidades

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Universidade Nove de Julho – 01/ 2012
Departamento de Ciências Exatas
Professor Ms. Evonir Albrecht
	Sistema Internacional de Unidades - SI
	 
	BREVE HISTÓRIA
	 
	A necessidade de medir é muito antiga e remonta à origem das civilizações. Por longo tempo cada país, cada região, teve seu próprio sistema de medidas. Essas unidades de medidas, entretanto, eram geralmente arbitrárias e imprecisas, como por exemplo, aquelas baseadas no corpo humano: palmo, pé, polegada, braça, côvado.
	Isso criava muitos problemas para o comércio, porque as pessoas de uma região não estavam familiarizadas com o sistema de medir das outras regiões, e também porque os padrões adotados eram, muitas vezes, subjetivos. As quantidades eram expressas em unidades de medir pouco confiáveis, diferentes umas das outras e que não tinham correspondência entre si.
	A necessidade de converter uma medida em outra era tão importante quanto a necessidade de converter uma moeda em outra. Na verdade, em muitos países, inclusive no Brasil dos tempos do Império, a instituição que cuidava da moeda também cuidava do sistema de medidas.
	 
	
	O Sistema Métrico Decimal
	Em 1789, numa tentativa de resolver esse problema, o Governo Republicano Francês pediu à Academia de Ciência da França que criasse um sistema de medidas baseado numa "constante natural", ou seja, não arbitrária. Assim foi criado o Sistema Métrico Decimal, constituído inicialmente de três unidades básicas: o metro, que deu nome ao sistema, o litro e o quilograma. (posteriormente, esse sistema seria substituído pelo Sistema Internacional de Unidades - SI)
	M E T R O
	Dentro do Sistema Métrico Decimal, a unidade de medir a grandeza comprimento foi denominada metro e definida como "a décima milionésima parte da quarta parte do meridiano terrestre" (dividiu-se o comprimento do meridiano por 40.000.000). Para materializar o metro, construiu-se uma barra de platina de secção retangular, com 25,3mm de espessura e com 1m de comprimento de lado a lado.
Essa medida materializada, datada de 1799, conhecida como o "metro do arquivo" não é mais utilizada como padrão internacional desde a nova definição do metro feita em 1983 pela 17ª Conferência Geral de Pesos e Medidas.
	L I T R O
	A unidade de medir a grandeza volume, no Sistema Métrico Decimal, foi chamada de litro e definida como "o volume de um decímetro cúbico".
O litro permanece como uma das unidades em uso com o SI, entretanto recomenda-se a utilização da nova unidade de volume definida como o metro cúbico.
	Q U I L O G R A M A
	Definido para medir a grandeza massa, o quilograma passou a ser a "massa de um decímetro cúbico de água na temperatura de maior massa específica, ou seja, a 4,44ºC". Para materializá-lo foi construído um cilindro de platina iridiada, com diâmetro e altura iguais a 39 milímetros.
	 
	Muitos países adotaram o sistema métrico, inclusive o Brasil, aderindo à Convenção do Metro. Entretanto, apesar das qualidades inegáveis do Sistema Métrico Decimal - simplicidade, coerência e harmonia - não foi possível torná-lo universal. Além disso, o desenvolvimento científico e tecnológico passou a exigir medições cada vez mais precisas e diversificadas. Em 1960, o Sistema Métrico Decimal foi substituído pelo Sistema Internacional de Unidades - SI mais complexo e sofisticado que o anterior.
	 
	
Fotos comentadas:
	
	
	
	
	 
	 
	O Sistema Internacional de Unidades - SI
	O Sistema Internacional de Unidades - SI foi sancionado em 1960 pela Conferência Geral de Pesos e Medidas e constitui a expressão moderna e atualizada do antigo Sistema Métrico Decimal, ampliado de modo a abranger os diversos tipos de grandezas físicas, compreendendo não somente as medições que ordinariamente interessam ao comércio e à indústria (domínio da metrologia legal), mas estendendo-se completamente a tudo o que diz respeito à ciência da medição.
	O Brasil adotou o Sistema Internacional de Unidades - SI em 1962. A Resolução nº 12 de 1988 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO, ratificou a adoção do SI no País e tornou seu uso obrigatório em todo o território nacional.
	 
	HISTÓRIA DA METROLOGIA
	Adoção do Sistema Métrico Decimal
	HISTÓRIA DA METROLOGIA
	 
	Uma Babel de Medidas
	A Constituição do Brasil imperial inclui o estabelecimento de padrões metrológicos entre as atribuições ao Poder Legislativo. Em 1830 o deputado gaúcho Cândido Baptista de Oliveira, também professor da Academia Militar, apresentou projeto à Câmara dos Deputados para a adoção do sistema métrico francês, com ampla exposição sobre as vantagens desse sistema decimal propondo inclusive a compra de padrões à França.
	Apesar disso, o tema só voltou a ser discutido em 1833 por meio do parecer de uma comissão que, ao buscar não se distanciar dos costumes estabelecidos, tentava definir padrões nacionais unificados que servissem para o estabelecimento de tabelas de conversão adequadas à realidade do comércio internacional. Nessa tabela aparecem unidades portuguesas ao lado de uma nova unidade de massa, o marco, confrontadas com as do sistema métrico, numa verdadeira "babel de medidas".
	 
	transcrição de relatório sobre o melhoramento do sistema de pesos e medidas
	transcrição de Decreto de 1830 - sobre rastreamento de padrões da província de S. Paulo
	transcrição de Decreto de 1832 - que equipara os salários de aferidores
	 
	A Lei Imperial de 1862
	Em 1859, Cândido de Oliveira, a pedido do Ministro da Fazenda, publica no Jornal do Comércio uma análise da questão da adoção de um sistema uniforme de unidades destacando a existência de um movimento internacional visando a padronização dos sistemas de "pesos e medidas" comum a "todos os países civilizados da Europa e da América", tendo por base uma unidade invariável subordinada ao princípio decimal de correlação.
	Paralelamente, os integrantes de uma comissão enviada à Exposição Universal de Paris de 1855, com o objetivo original de adquirir instrumentos científicos, assinaram um compromisso de envidar todos os seus esforços para que o Brasil adotasse o sistema métrico, lembrando que já havia sido adotado por outros países, inclusive Portugal com o qual o Brasil mantinha estreitas relações comerciais.
Em 1860 o novo Regulamento da Casa da Moeda passou a atribuir-lhe encargos de uma comissão de pesos e medidas e, dois anos depois, a decisão expressa na Lei 1.157 de 26 de junho de 1862, substituía formalmente todo o sistema de unidades em uso no Império pelo sistema métrico francês.
	 
	transcrição da Lei Imperial de 1862
	transcrição do curioso Edital de 1868 do fiscal da Vila de Catimbau (MG)
	 
	Regulamento da Lei Imperial
	Ainda assim a implementação do sistema métrico decimal seria lenta. O ministro da Agricultura afirmava, em relatório de 1864, que a escolha dos padrões e instrumentos de medição havia sido apenas encomendada a um cientista francês. O relatório de 1867 afirmava que algumas antigas medidas de volume para secos e para líquidos haviam sido recolhidas nas províncias, mas os padrões vindos da França ainda se encontravam nos caixotes. O Regulamento definitivo para a execução da Lei 1.157 viria apenas em dezembro de 1872, portanto dez anos após sua promulgação.
	Em 1962 o Sistema Internacional de Unidades - SI o sistema métrico decimal.
	 
	 
	O texto desta Breve História da Metrologia no Brasil foi compilado a partir de:
	DIAS, José Luciano de Mattos. Medida, normalização e qualidade; aspectos da história da metrologia no Brasil. Rio de Janeiro: Ilustrações, 1998. 292 p.
	HISTÓRIA DA METROLOGIA
	Modernidade
	 
	Os "Quebra-Quilos"
	A adoção do sistema métrico decimal não foi tão pacífica quanto se poderia prever. Um exemplo é a aparição de grupos de bandoleiros, denominados quebra-quilos que, muitas vezes motivados por alvos políticos provinciais, incitavam
a população a destruir os padrões de medidas impostos pela legislação. Em 1906, Rodolfo Teófilo, publica o romance naturalista Os Brilhantes, ambientado no interior do nordeste brasileiro, que tem como tema central o cangaço e o banditismo rural e estabelece uma forte relação entre os levantes dos quebra-quilos e os grupos de bandoleiros que infestariam a região.
	Embora o governo imperial houvesse aderido inicialmente à Convenção do Metro, e se esforçado para implementar o uso do sistema métrico, não a ratificou, o que viria a ser feito por um curto período entre 1921 e 1931. O pedido de reintegração do Brasil à Convenção do Metro, dirigido ao Departamento Internacional de Pesos e Medidas (Bureau International de Poids e Mesures - BIPM) ocorreu somente em 1952.
	Entretanto a metrologia legal que regula principalmente o uso das medidas e instrumentos pelo comércio varejista, foi implementado, pelo menos em termos de legislação, pelos principais municípios brasileiros, como é o caso de São Paulo que, em ato executivo de 1896 fixa os tipos de pesos e balanças que os estabelecimentos comerciais deveriam manter.
	 
	 
	A Legislação Metrológica do Estado Novo
	A industrialização do país, a partir da década de 1930, exigiu a criação de institutos tecnológicos como o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas (1934) - comportando uma Seção de Metrologia - e o INT - Instituto Nacional de Tecnologia (1933) que participariam na formulação de uma legislação federal de metrologia, culminando no Decreto-Lei 592 de 1938. Esse decreto estabelecia três níveis para padrões: os primários nacionais, mantidos pelo INT, os secundários (nacionais e estaduais rastreados aos nacionais e mantidos no INT ou institutos estaduais) e os padrões terciários (nacionais, estaduais ou municipais, rastreados aos padrões secundários e conservados no INT e nos órgãos estaduais e municipais).
	Determinava também que todos os instrumentos de medição somente poderiam ser colocados à venda e todas a transações comerciais só poderiam ser realizadas com medidas e instrumentos aprovados em exame inicial, conduzidos segundo procedimentos estabelecidos pelo INT.
	A regulamentação desse decreto-lei assumiria a forma do Decreto 4.257 de 1939 que, além de ratificar o uso do sistema métrico decimal, definiu: 1) que a fiscalização do comércio e indústria seria exercida pelas delegações municipais; 2) a implantação de cursos de metrologia para formação de técnicos especializados, fiscais, aferidores e auxiliares metrológicos; 3) que os serviços de calibração e exame inicial seriam pagos de acordo com tabela formulada pelo INT; 4) que as infrações à legislação compreendiam a interdição de instrumentos que não satisfizessem aos requisitos da verificação, a apreensão de instrumentos adulterados e a advertência, suspensão ou demissão de funcionários de metrologia envolvidos com negligência, fraude ou abuso de autoridade; e 5) que a indicação externa da quantidade contida em invólucros lacrados de qualquer mercadoria obedecessem a padrões estabelecidos.
	A partir daí foi criada uma série de regulamentos metrológicos modernos e adequados à realidade brasileira que vigiram até recentemente, como é o caso do que se referia às medições de massa (Portaria MTIC 063/44) substituído pelo regulamento de 1994 (baseado em recomendação ISO) em concordância com os dos demais países integrantes do Mercosul.
	 
	 
	O texto desta Breve História da Metrologia no Brasil foi compilado a partir de:
	DIAS, José Luciano de Mattos. Medida, normalização e qualidade; aspectos da história da metrologia no Brasil. Rio de Janeiro: Ilustrações, 1998. 292 p.
	HISTÓRIA DA METROLOGIA
	Instituição do SINMETRO 
	 
	Como parte da reestruturação do Ministério da Indústria e do Comércio as funções de cunho metrológico do INT foram transferidas para o Instituto Nacional de Pesos e Medidas - INPM, criado em 1961, e cujas atividades marcaram a expansão e consolidação da metrologia legal no Brasil.
Em 1967, a primeira formulação de uma política nacional de metrologia é expressa por meio do Decreto 240, que estabelecia, entre outros: 1) a confirmação do uso exclusivo no país do recém-criado Sistema Internacional de Unidades (1960); 2) o restabelecimento da colaboração do INPM com organismos internacionais de metrologia, como as Conferências Gerais de Pesos e Medidas promovidas pelo Departamento Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) e a Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML); 3) a criação do Fundo Nacional de Metrologia com o objetivo de financiar o aparelhamento, custeio e manutenção dos serviços de metrologia; e 4) critérios para a criação de institutos estaduais de pesos e medidas (os IPEM's), para exercerem a fiscalização do cumprimento dos regulamentos de metrologia legal, sob o controle central do INPM. Em 1987 suas funções seriam transferidas para o INMETRO.
	 
	Breve história do ipem-SP
	 
	Com o objetivo de dar assistência à indústria nacional e estimular sua participação no processo de inovação tecnológica e no comércio internacional, foi criado em 11 de dezembro de 1973 o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - SINMETRO, por meio da Lei 5.966, agregando numa só organização as atividades de metrologia (legal, industrial e científica), as de normalização e de certificação da qualidade de produtos. Seu órgão normativo é o CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial e executivo o INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.
	Em consonância com o desenvolvimento tecnológico no Brasil, criou-se, na década de 1970, o Laboratório Nacional de Metrologia - sediado em Xerém/RJ - que credencia e é referência de laboratórios públicos e privados que integram a Rede Brasileira de Laboratórios de Calibração - RBC.
	 
	O texto desta Breve História da Metrologia no Brasil foi compilado a partir de:
	DIAS, José Luciano de Mattos. Medida, normalização e qualidade; aspectos da história da metrologia no Brasil. Rio de Janeiro: Ilustrações, 1998. 292 p.
	Múltiplos e Submúltiplos das Unidades SI
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	 
	Nome do Prefixo
	Símbolo do Prefixo
	Fator pelo qual a unidade é multiplicada
	
	yotta
	Y
	1024 = 1 000 000 000 000 000 000 000 000
	
	zetta
	Z
	1021 = 1 000 000 000 000 000 000 000
	
	exa
	E
	1018 = 1 000 000 000 000 000 000
	
	peta
	P
	1015 = 1 000 000 000 000 000
	
	tera
	T
	1012 = 1 000 000 000 000
	
	giga
	G
	109 = 1 000 000 000
	
	mega
	M
	106 = 1 000 000
	
	quilo
	k
	103 = 1 000
	
	hecto
	h
	102 = 1 00
	
	deca
	da
	10
	 
	
	
	deci
	d
	10-1 = 0,1
	
	centi
	c
	10-2 = 0,01
	
	mili
	m
	10-3 = 0,001
	
	micro
	µ
	10-6 = 0,000 001
	
	nano
	n
	10-9 = 0,000 000 001
	
	pico
	p
	10-12 = 0,000 000 000 001
	
	femto
	f
	10-15 = 0,000 000 000 000 001
	
	atto
	a
	10-18 = 0,000 000 000 000 000 001
	
	zepto
	z
	10-21 = 0,000 000 000 000 000 000 001
	
	yocto
	y
	10-24 = 0,000 000 000 000 000 000 000 001
	Para formar o múltiplo ou submúltiplo de uma unidade, basta colocar o nome do prefixo desejado na frente do nome desta unidade. O mesmo se dá com o símbolo.
	Exemplos:
	Para multiplicar e dividir a unidade volt por mil:
	quilo + volt = quilovolt; k + V = kV
	mili + volt = milivolt; m + V = mV
	 
	Os prefixos SI também podem ser empregados com unidades fora do SI.
	Exemplos:
	milibar; quilocaloria; megatonelada; hectolitro
	 
	Por motivos históricos o nome da unidade SI de massa contém um prefixo: quilograma. Por isso, os múltiplos e submúltiplos da unidade são feitos a partir do grama.
	Exemplos:
	micrograma; centigrama; miligrama; decagrama; hectograma
	Grafia dos Nomes e Símbolos do SI
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do
CONMETRO nº 12/88.
	 
	Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algum modo, você realizou uma medição. O que você expressa é, portanto, o resultado da medição, que apresenta as seguintes características básicas:
	
	 
	 
	Como escrever as unidades SI
	As unidades do Sistema Internacional de Unidades - SI podem ser escritas por seus nomes ou representadas por meio de símbolos.
	Exemplos:
	1- grandeza:
	comprimento
	nome:
	metro
	símbolo:
	m
	2- grandeza:
	tempo
	nome:
	segundo
	símbolo:
	s
	 
	 
	Como escrever os nomes das unidades SI
	EM LETRA MINÚSCULA
	Os nomes das unidades SI são escritos em letra minúscula.
	exemplos:
	quilograma; newton; metro cúbico
	exceções:
	1- no início da frase
	 
	2- grau Célsius
	 
	PLURAL DOS NOMES
	A Resolução CONMETRO 12/88 estabelece regras específicas para a formação do plural dos nomes das unidades SI, que muitas vezes não coincidem com as regras da língua portuguesa. O plural correto dos nomes das unidades aparece em cada uma das tabelas de unidades SI (menu à esquerda).
	 
	
	Como escrever os símbolos das unidades
	ACENTO TÔNICO
	Nas unidades SI o acento tônico recai sobre a unidade e não sobre o prefixo:
	exemplos:
	megametro; hectolitro; micrometro; centigrama 
	exceções:
	1- quilômetro; 2- hectômetro; 3- decâmetro
	 
	4- decímetro; 5- centímetro; e 6- milímetro 
	 
	SÍMBOLO NÃO É ABREVIATURA
	O símbolo é um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura das unidades SI. Por isso mesmo não é seguido de ponto.
	Exemplos:
	 
	correto
	errado
	segundo:
	s
	s. ; seg.
	metro:
	m
	m. ; mt. ; mtr.
	quilograma:
	kg
	kg. ; kgr.
	hora:
	h
	h. ; hr.
	 
	SÍMBOLO NÃO TEM PLURAL
	Lembre-se sempre que o símbolo das unidades SI é invariável; portanto não pode ser seguido de "s" para indicar o plural.
	Exemplos:
	 
	correto
	errado
	cinco metros:
	5 m
	5 ms
	dois quilogramas:
	2 kg
	2 kgs
	oito horas:
	8 h
	8 hs
	 
	SÍMBOLO NÃO É EXPOENTE
	Os símbolos das unidades SI não podem ser escritos na forma de expoente.
	Exemplos:
	correto
	errado
	250m
	250m
	10g
	10g
	2mg
	2mg
	 
	 
	Como escrever unidade composta
	Ao escrever uma unidade composta, não misture nome com símbolo.
	Exemplos:
	correto
	errado
	quilômetro por hora
	quilômetro/h
	km/h
	km/hora
	metro por segundo
	metro/s
	m/s
	m/segundo
	 
	 
	Como escrever o grama
	grama pertence ao gênero masculino. Por isso, ao escrever (e pronunciar) essa unidade, seus múltiplos e submúltiplos, faça a concordância corretamente.
	Exemplos:
	dois quilogramas ; duzentos e cinqüenta gramas ; quinhentos miligramas ; oitocentos e um gramas ;
	 
	 
	Como escrever o prefixo quilo 
	O prefixo quilo (símbolo k) indica que a unidade está multiplicada por mil. Portanto não pode ser utilizado sozinho.
	Exemplos:
	correto
	errado
	quilograma
	quilo
	quilômetro
	quilo
	Use o prefixo quilo da maneira correta.
	Exemplos:
	correto
	errado
	quilograma
	kilograma
	quilômetro
	kilômetro
	quilolitro
	kilolitro
	 
	 
	Como escrever medidas de tempo
	Ao escrever medidas de tempo, observe os símbolos corretos para hora, minuto e segundo.
	Exemplo:
	correto
	errado
	9h 25min 6s
	9:25h ou 9h 25' 6"
	Obs.: Os símbolos ' e " representam minuto e segundo enquanto unidades de ângulo plano e não de tempo.
	Unidades em Uso com o SI
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	Outras unidades aceitas para uso simultâneo com as unidades SI, sem restrição de prazo. Estão incluídas outras unidades de comprimento estabelecidas pela astronomia, para seu próprio campo de aplicação, e as outras unidades de tempo usuais do calendário civil.
	grandeza:
	COMPRIMENTO
	nome:
	unidade astronômica
	plural do nome:
	unidades astronômicas
	símbolo:
	UA
	equivalência:
	149 600 x 106m
	definição:
	Distância média da terra ao sol. (Valor adotado pela União Astronômica Internacional.)
	
	grandeza:
	COMPRIMENTO
	nome:
	parsec
	plural do nome:
	parsecs
	símbolo:
	pc
	equivalência:
	3 0857 x 1016m (aproximadamente)
	definição:
	Comprimento do raio de um círculo no qual o ângulo central de 1 segundo subtende uma corda igual a 1 unidade astronômica. (A União Astronômica Internacional adota como exato o valor
1pc=206 265 UA.)
	
	grandeza:
	VOLUME
	nome:
	litro
	plural do nome:
	litros
	símbolo:
	L u l
	equivalência:
	0,001m³
	definição:
	Volume igual a 1 decímetro cúbico. (Adotado pela 16ª CGPM - 1979. O símbolo L será empregado sempre que as máquinas de impressão não apresentem distinção entre o algarismo 1 e a letra minúscula "l".)
	
	grandeza:
	ÂNGULO PLANO
	nome:
	grau
	plural do nome:
	graus
	símbolo:
	º
	equivalência:
	
	definição:
	Ângulo plano igual à fração 1/360 do ângulo central de um círculo completo.
	
	grandeza:
	ÂNGULO PLANO
	nome:
	minuto
	plural do nome:
	minutos
	símbolo:
	'
	equivalência:
	
	definição:
	Ângulo plano igual à fração 1/60 de 1 grau.
	
	grandeza:
	ÂNGULO PLANO
	nome:
	segundo
	plural do nome:
	segundos
	símbolo:
	"
	equivalência:
	
	definição:
	Ângulo plano igual à fração 1/60 de 1 minuto.
	
	grandeza:
	TEMPO
	nome:
	minuto
	plural do nome:
	minutos
	símbolo:
	min
	equivalência:
	60s
	definição:
	Intervalo de tempo igual a 60 segundos.
	
	grandeza:
	TEMPO
	nome:
	hora
	plural do nome:
	horas
	símbolo:
	h
	equivalência:
	3 600s
	definição:
	Intervalo de tempo igual a 60 minutos.
	
	grandeza:
	TEMPO
	nome:
	dia
	plural do nome:
	dias
	símbolo:
	d
	equivalência:
	86 400s
	definição:
	Intervalo de tempo igual a 24 horas.
	
	grandeza:
	INTERVALO DE FREQÜÊNCIAS
	nome:
	oitava
	plural do nome:
	oitavas
	símbolo:
	(não tem)
	equivalência:
	(não tem)
	definição:
	Intervalo de duas freqüências cuja relação é igual a 2. (O número de oitavas de um intervalo de freqüências é igual ao logarítmo de base 2 da relação entre as freqüências extremas do intervalo.)
	
	grandeza:
	MASSA
	nome:
	unidade (unificada de massa atômica)
	plural do nome:
	unidades
	símbolo:
	u
	equivalência:
	1,660 57 x 10-27kg
	definição:
	Massa igual à fração 1/12 da massa de um átomo de carbono 12.
	
	grandeza:
	MASSA
	nome:
	tonelada
	plural do nome:
	toneladas
	símbolo:
	t
	equivalência:
	1 000kg
	definição:
	Massa igual a 1 000 quilogramas.
	
	grandeza:
	VELOCIDADE ANGULAR
	nome:
	rotação por minuto
	plural do nome:
	rotações por minuto
	símbolo:
	rpm
	equivalência:
	
	definição:
	Velocidade angular de um móvel que, em movimento de rotação uniforme a partir de uma posição inicial, retorna à mesma posição após 1 minuto.
	
	grandeza:
	ENERGIA
	nome:
	elétron-volt
	plural do nome:
	elétron-volts
	símbolo:
	eV
	equivalência:
	1,602 19 x 10-19J (aproximadamente)
	definição:
	Energia adquirida por um elétron ao atravessar, no vácuo, uma diferença de potencial igual a 1 volt.
	
	grandeza:
	NÍVEL DE POTÊNCIA
	nome:
	decibel
	plural do nome:
	decibels
	símbolo:
	dB
	equivalência:
	(não tem)
	definição:
	Divisão de uma escala logarítmica cujos valores são 10 vezes o logarítmo decimal da relação entre o valor de potência considerado, e um valor de potência especificado, tomado como referência e expresso na mesma unidade. n = 10log10 -
	
	grandeza:
	DECREMENTO LOGARÍTMICO
	nome:
	neper
plural do nome:
	nepers
	símbolo:
	Np
	equivalência:
	(não tem)
	definição:
	Divisão de uma escala logarítmica cujos valores são os logarítmos neperianos da relação entre dois valores de tensões elétricas, ou entre dois valores de correntes elétricas. N = loge V1/V2 Np ou N = loge l1/l2 Np
	Unidades Fora do SI Admitidas Temporariamente
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	nome:
	angstrom
	plural do nome:
	angstroms
	símbolo:
	Å
	equivalência:
	10-10m
	
	nome:
	atmosfera (*)
	plural do nome:
	atmosferas
	símbolo:
	atm
	equivalência:
	101 325 Pa
	
	nome:
	bar
	plural do nome:
	bars
	símbolo:
	bar
	equivalência:
	105 Pa
	
	nome:
	milímetro de mercúrio
	plural do nome:
	milímetros de mercúrio
	símbolo:
	mmHg
	equivalência:
	133,322 Pa (aproximadamente)
	
	nome:
	bam
	plural do nome:
	bams
	símbolo:
	b
	equivalência:
	10-28m²
	
	nome:
	caloria (*)
	plural do nome:
	calorias
	símbolo:
	cal
	equivalência:
	4,1868 J - (Este valor é o que foi adotado pela 5ª Conferência Internacional sobre as Propriedades do Vapor, Londres, 1956.)
	
	nome:
	cavalo-vapor (*)
	plural do nome:
	cavalos-vapor
	símbolo:
	cv
	equivalência:
	735,5 W
	
	nome:
	curie
	plural do nome:
	curies
	símbolo:
	Ci
	equivalência:
	(não tem)
	
	nome:
	gal
	plural do nome:
	gals
	símbolo:
	Gal
	equivalência:
	0,01m/s²
	
	nome:
	gauss (*)
	plural do nome:
	gauss
	símbolo:
	Gs
	equivalência:
	10-4T
	
	nome:
	hectare
	plural do nome:
	hectares
	símbolo:
	ha
	equivalência:
	10 000 m²
	
	nome:
	quilograma-força (*)
	plural do nome:
	quilogramas-força
	símbolo:
	kgf
	equivalência:
	9,806 65 N
	
	nome:
	milha marítima
	plural do nome:
	milhas marítimas
	símbolo:
	(não tem)
	equivalência:
	1 852 m
	
	nome:
	nó
	plural do nome:
	nós
	símbolo:
	(não tem)
	equivalência:
	(1852/3600) m/s - velocidade igual a 1 milha marítima por hora.
	
	nome:
	quilate (*)
	plural do nome:
	quilates
	símbolo:
	(não tem)
	equivalência:
	200mg
	 
	Não confundir esta unidade com o "quilate" da escala numérica convencional do teor em ouro das ligas de ouro.
	
	nome:
	rad
	plural do nome:
	rads
	símbolo:
	(não tem)
	equivalência:
	0,01 Gy
	
	nome:
	roentgen
	plural do nome:
	roentgens
	símbolo:
	R
	equivalência:
	2,58 x 10-4 C/kg
	
	nome:
	rem
	plural do nome:
	rems
	símbolo:
	rem
	equivalência:
	1rem=1cSv=10-2Sv
	 
	O rem é uma unidade especial empregada em radioproteção para exprimir o equivalente de dose.
	
	(*) a evitar e a substituir pela unidade SI correspondente.
	Unidades Geométricas e Mecânicas
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	grandeza:
	COMPRIMENTO
	nome:
	metro
	plural do nome:
	metros
	símbolo:
	m
	definição:
	Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo. (Unidade de Base ratificada pela 17ª CGPM - 1983.)
	
	grandeza:
	ÁREA
	nome:
	metro quadrado
	plural do nome:
	metros quadrados
	símbolo:
	m²
	definição:
	Área de um quadrado cujo lado tem 1 metro de comprimento.
	
	grandeza:
	VOLUME
	nome:
	metro cúbico
	plural do nome:
	metros cúbicos
	símbolo:
	m³
	definição:
	Volume de um cubo cuja aresta tem 1 metro de comprimento.
	
	grandeza:
	MASSA
	nome:
	quilograma
	plural do nome:
	quilogramas
	símbolo:
	kg
	definição:
	Massa do protótipo internacional do quilograma. (Unidade de Base ratificada pela 3ª CGPM -1901.)
	
	grandeza:
	MASSA ESPECÍFICA
	nome:
	quilograma por metro cúbico
	plural do nome:
	quilogramas por metro cúbico
	símbolo:
	kg/m³
	definição:
	Massa específica de um corpo homogêneo, em que um volume igual a 1 metro cúbico contém massa igual a 1 quilograma.
	
	grandeza:
	FORÇA
	nome:
	newton
	plural do nome:
	newtons
	símbolo:
	N
	definição:
	Força que comunica à massa de 1 quilograma a aceleração de 1 metro por segundo, por segundo.
	
	grandeza:
	TEMPO
	nome:
	segundo
	plural do nome:
	segundos
	símbolo:
	s
	definição:
	Duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133. (Unidade de Base ratificada pela 13ª CGPM - 1967.)
	
	grandeza:
	VELOCIDADE
	nome:
	metro por segundo
	plural do nome:
	metros por segundo
	símbolo:
	m/s
	definição:
	Velocidade de um móvel que, em movimento uniforme percorre a distância de 1 metro em 1 segundo.
	
	grandeza:
	ACELERAÇÃO
	nome:
	metro por segundo, por segundo
	plural do nome:
	metros por segundo, por segundo
	símbolo:
	m/s²
	definição:
	Aceleração de um móvel em movimento retilíneo uniformemente variado, cuja velocidade varia de 1 metro por segundo em 1 segundo.
	
	grandeza:
	ÂNGULO PLANO
	nome:
	radiano
	plural do nome:
	radianos
	símbolo:
	rad
	definição:
	Ângulo central que subtende um arco de círculo de comprimento igual ao do respectivo raio.
	
	grandeza:
	ÂNGULO SÓLIDO
	nome:
	esterradiano
	plural do nome:
	esterradianos
	símbolo:
	sr
	definição:
	Ângulo sólido que tendo vértice no centro de uma esfera, subtende na superfície uma área igual ao quadrado do raio da esfera.
	
	grandeza:
	VELOCIDADE ANGULAR
	nome:
	radiano por segundo
	plural do nome:
	radianos por segundo
	símbolo:
	rad/s
	definição:
	Velocidade angular de um móvel que, em movimento de rotação uniforme, descreve um radiano em 1 segundo.
	
	grandeza:
	ACELERAÇÃO ANGULAR
	nome:
	radiano por segundo, por segundo
	plural do nome:
	radianos por segundo, por segundo
	símbolo:
	rad/s²
	definição:
	Aceleração angular de um móvel em movimento de rotação uniformemente variado, cuja velocidade angular varia de 1 radiano por segundo em 1 segundo.
	
	grandeza:
	PRESSÃO
	nome:
	pascal
	plural do nome:
	pascals
	símbolo:
	Pa
	definição:
	Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1m² de área, perpendicular à direção da força. (Pascal é também unidade de tensão mecânica.).
	
	grandeza:
	QUANTIDADE DE MATÉRIA
	nome:
	mol
	plural do nome:
	mols
	símbolo:
	mol
	definição:
	Quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12. (Unidade de Base ratificada pela 14ª CGPM -1971. Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas, bem como agrupamentos especificados de tais partículas.)
	
	grandeza:
	FREQUÊNCIA
	nome:
	hertz
	plural do nome:
	hertz
	símbolo:
	Hz
	definição:
	Freqüência de um fenômeno periódico cujo período é de 1 segundo.
	
	grandeza:
	VAZÃO
	nome:
	metro cúbico por segundo
	plural do nome:
	metros cúbicos por segundo
	símbolo:
	m³/s
	definição:
	Vazão de um fluído que, em regime permanente através de uma superfície determinada, escoa o volume de 1 metro cúbico do fluído em 1 segundo.
	
	grandeza:
	FLUXO DE MASSA
	nome:
	quilograma por segundo
	plural do nome:
	quilogramas por segundo
	símbolo:
	kg/s
	definição:
	Fluxo de massa de um material que, em regime permanente através de uma superfície determinada, escoa a massa de 1 quilograma do material em 1 segundo. (Esta grandeza é designada pelo nome do material cujo escoamento está sendo considerado
- por exemplo, fluxo de vapor.)
	
	grandeza:
	MOMENTO DE UMA FORÇA, TORQUE
	nome:
	newton-metro
	plural do nome:
	newtons-metros
	símbolo:
	N.m
	definição:
	Momento de uma força de 1 newton, em relação a um ponto distante 1 metro de sua linha de ação.
	
	grandeza:
	MOMENTO DE INÉRCIA
	nome:
	quilograma-metro quadrado 
	plural do nome:
	quilogramas-metros quadrados 
	símbolo:
	kg.m²
	definição:
	Momento de inércia, em relação a um eixo de um ponto material de massa igual a 1 quilograma, distante 1 metro do eixo.
	
	grandeza:
	MOMENTO LINEAR
	nome:
	quilograma-metro por segundo
	plural do nome:
	quilogramas-metros por segundo
	símbolo:
	kg.m/s
	definição:
	Momento linear de um corpo de massa igual a 1 quilograma que se desloca com velocidade de 1 metro por segundo. (Esta grandeza é também chamada quantidade de movimento linear.)
	
	grandeza:
	MOMENTO ANGULAR
	nome:
	quilograma-metro quadrado por segundo
	plural do nome:
	quilogramas-metros quadrados por segundo
	símbolo:
	kg.m²/s
	definição:
	Momento angular em relação a um eixo, de um corpo que gira em torno desse eixo com velocidade angular uniforme de 1 radiano por segundo, e cujo momento de inércia, em relação ao mesmo eixo, é de um quilograma-metro quadrado. (Esta grandeza é também chamada quantidade de movimento angular.)
	
	grandeza:
	VISCOSIDADE DINÂMICA
	nome:
	pascal-segundo
	plural do nome:
	pascals-segundos
	símbolo:
	Pa.s
	definição:
	Viscosidade dinâmica de um fluído que se escoa de forma tal que sua velocidade varia de 1 metro por segundo, por metro de afastamento na direção perpendicular ao plano do deslizamento, quando a tensão tangencial ao longo desse plano é constante e igual a 1 pascal.
	
	grandeza:
	TRABALHO, ENERGIA, QUANTIDADE DE CALOR
	nome:
	joule
	plural do nome:
	joules
	símbolo:
	J
	definição:
	Trabalho realizado por uma força constante de 1 newton que desloca seu ponto de aplicação de 1 metro na sua direção.
	
	grandeza:
	POTÊNCIA, QUANTIDADE DE ENERGIA
	nome:
	watt
	plural do nome:
	watts
	símbolo:
	W
	definição:
	Potência desenvolvida quando se realiza, de maneira contínua e uniforme, o trabalho de 1 joule em 1 segundo.
	
. 
	grandeza:
	DENSIDADE DE FLUXO DE ENERGIA
	nome:
	watt por metro quadrado
	plural do nome:
	watts por metro quadrado 
	símbolo:
	W/m²
	definição:
	Densidade de um fluxo de energia uniforme de 1 watt, através de uma superfície plana de um metro quadrado de área, perpendicular à direção de propagação da energia.
	Unidades Elétricas e Magnéticas
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	grandeza:
	CORRENTE ELÉTRICA
	nome:
	ampère
	plural do nome:
	ampères
	símbolo:
	A
	definição:
	Corrente elétrica invariável que mantida em dois condutores retilíneos, paralelos, de comprimento infinito e de área de seção transversal desprezível e situados no vácuo a 1 metro de distância um do outro, produz entre esses condutores uma força igual a 2 x 10-7 newton, por metro de comprimento desses condutores. (Unidade de Base ratificada pela 9ª CGPM - 1948. O ampère é também unidade de força magnetomotriz; nesse caso, se houver possibilidade de confusão, poderá ser chamado de ampère-espira, porém sem alterar o símbolo A.)
	
	grandeza:
	CARGA DE ENERGIA (QUANTIDADE DE ELETRECIDADE)
	nome:
	coulomb
	plural do nome:
	coulombs
	símbolo:
	C
	definição:
	Carga elétrica que atravessa em 1 segundo, uma seção transversal de um condutor percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère.
	
	grandeza:
	TENSÃO ELÉTRICA, DIFERENÇA DE POTENCIAL
	nome:
	volt
	plural do nome:
	volts
	símbolo:
	V
	definição:
	Tensão elétrica entre os terminais de um elemento passivo de circuito, que dissipa a potência de 1 watt quando percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère.
	
	grandeza:
	GRADIENTE DE POTENCIAL
	nome:
	volt por metro
	plural do nome:
	volts por metro
	símbolo:
	V/m
	definição:
	Gradiente de potencial uniforme que se verifica em um meio homogêneo e isótropo, quando é de 1 volt a diferença de potencial, entre dois planos equipotenciais situados a 1 metro de distância um do outro. (A intensidade de campo elétrico pode ser também expressa em newtons por coulomb.)
	
	grandeza:
	RESISTÊNCIA ELÉTRICA
	nome:
	ohm
	plural do nome:
	ohms
	símbolo:
	
	definição:
	Resistência elétrica de um elemento passivo de circuito que é percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère, quando uma tensão elétrica constante de 1 volt é aplicada aos seus terminais. (O ohm é também unidade de impedância e de reatância em elementos de circuito percorridos por corrente alternada.)
	
	grandeza:
	RESISTIVIDADE ELÉTRICA
	nome:
	ohm-metro
	plural do nome:
	ohms-metros
	símbolo:
	
	definição:
	Resistividade de um material homogêneo e isótropo, do qual um cubo com 1 metro de aresta apresenta uma resistência elétrica de 1 ohm entre faces opostas.
	
	grandeza:
	CONDUTÂNCIA
	nome:
	siemens
	plural do nome:
	siemens
	símbolo:
	S
	definição:
	Condutância de um elemento passivo de circuito cuja resistência elétrica é de 1 ohm. (O siemens é também unidade de admitância e de susceptância em elementos de circuito percorridos por corrente alternada.)
	
	grandeza:
	CONDUTIVIDADE
	nome:
	siemens por metro
	plural do nome:
	siemens por metro
	símbolo:
	S/m
	definição:
	Condutividade de um material homogêneo e isótropo cuja resistividade é de 1 ohm-metro.
	
	grandeza:
	CAPACITÂNCIA
	nome:
	farad
	plural do nome:
	farads
	símbolo:
	F
	definição:
	Capacitância de um elemento passivo de circuito entre cujos terminais a tensão elétrica varia uniformemente à razão de 1 volt por segundo, quando percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère.
	
	grandeza:
	INDUTÂNCIA
	nome:
	henry
	plural do nome:
	henrys
	símbolo:
	H
	definição:
	Indutância de um elemento passivo de circuito, entre cujos terminais se induz uma tensão constante de 1 volt, quando percorrido por uma corrente que varia uniformemente à razão de 1 ampère por segundo.
	
	grandeza:
	POTÊNCIA APARENTE
	nome:
	volt-ampère
	plural do nome:
	volts-ampères
	símbolo:
	VA
	definição:
	Potência aparente de um circuito percorrido por uma corrente alternada senoidal com valor eficaz de 1 ampére, sob uma tensão elétrica com valor eficaz de 1 volt.
	
	grandeza:
	POTÊNCIA REATIVA
	nome:
	var
	plural do nome:
	vars
	símbolo:
	var
	definição:
	Potência reativa de um circuito percorrido por uma corrente alternada senoidal, com valor eficaz de 1 ampère, sob uma tensão elétrica com valor eficaz de 1 volt, defasada de radianos em relação à corrente.
	
	grandeza:
	INDUÇÃO MAGNÉTICA
	nome:
	tesla
	plural do nome:
	teslas
	símbolo:
	T
	definição:
	Indução magnética uniforme que produz uma força constante de 1 newton por metro de um condutor retilíneo situado no vácuo e percorrido por uma corrente invariável de 1 ampère, sendo perpendiculares entre si as direções da indução magnética, da força e da corrente.
	
	grandeza:
	FLUXO MAGNÉTICO
	nome:
	weber
	plural do nome:
	webers
	símbolo:
	Wb
	definição:
	Fluxo magnético uniforme através de uma superfície plana de área igual a 1 metro quadrado, perpendicular à direção de uma indução magnética uniforme de 1 tesla.
	
	grandeza:
	INTENSIDADE DE CAMPO MAGNÉTICO
	nome:
	ampère por metro
	plural do nome:
	ampères por metro
	símbolo:
	A/m
	definição:
	Intensidade de um campo magnético uniforme, criado por uma corrente invariável de 1 ampère, que percorre um condutor retilíneo, de comprimento infinito e de área de seção transversal desprezível,
em qualquer ponto de uma superfície cilíndrica de diretriz circular com 1 metro de circunferência e que tem como eixo o referido condutor.
	
	grandeza:
	RELUTÂNCIA
	nome:
	ampère por weber
	plural do nome:
	ampères por weber
	símbolo:
	A/Wb
	definição:
	Relutância de um elemento de circuito magnético, no qual uma força magnetomotriz invariável de 1 ampère produz um fluxo magnético uniforme de 1 weber.
	Unidades Térmicas
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	grandeza:
	TEMPERATURA TERMODINÂMICA
	nome:
	kelvin
	plural do nome:
	kelvins
	símbolo:
	K
	definição:
	Fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto tríplice da água. (Unidade de Base ratificada pela 13ª CGPM -1967. (Kelvin e grau Celsius são ainda unidades de intervalo de temperaturas.)
t (ºC) =T(K) ​ 273,15.
	
	grandeza:
	TEMPERATURA CELSIUS
	nome:
	grau Celsius
	plural do nome:
	graus Celsius
	símbolo:
	ºC
	definição:
	Intervalo de temperatura unitário igual a 1 kelvin, numa escala de temperaturas em que o ponto 0 coincide com 273,15 kelvins. (Unidade de Base ratificada pela 13ª CGPM - 1967. Kelvin e grau Celsius são ainda unidades de intervalo de temperaturas.)
t (ºC) = T (K) ​ 273,15.
	
	grandeza:
	GRADIENTE DE TEMPERATURA
	nome:
	kelvin por metro
	plural do nome:
	kelvins por metro
	símbolo:
	K/m
	definição:
	Gradiente de temperatura uniforme que se verifica em um meio homogêneo e isótropo, quando é de 1 kelvin a diferença de temperatura entre dois planos isotérmicos à distância de 1 metro um do outro.
	
	grandeza:
	CAPACIDADE TÉRMICA
	nome:
	joule por kelvin
	plural do nome:
	joules por kelvin
	símbolo:
	J/K
	definição:
	Capacidade térmica de um sistema homogêneo e isótropo, cuja temperatura aumenta de 1 kelvin quando se lhe adiciona 1 joule de quantidade de calor.
	
	grandeza:
	CALOR ESPECÍFICO
	nome:
	joule por quilograma e por kelvin
	plural do nome:
	joules por quilograma e por kelvin
	símbolo:
	J/(kg.K)
	definição:
	Calor específico de uma substância cuja temperatura aumenta de 1 kelvin quando se lhe adiciona 1 joule de quantidade de calor por quilograma de sua massa.
	
	grandeza:
	CONDUTIVIDADE TÉRMICA
	nome:
	watt por metro e por kelvin
	plural do nome:
	watts por metro e por kelvin
	símbolo:
	W/(m.K)
	definição:
	Condutividade térmica de um material homogêneo e isótropo, no qual se verifica um gradiente de temperatura uniforme de 1 kelvin por metro, quando existe um fluxo de calor constante com densidade de 1 watt por metro quadrado.
	Unidades Ópticas
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	grandeza:
	INTENSIDADE LUNINOSA
	nome:
	candela
	plural do nome:
	candelas
	símbolo:
	cd
	definição:
	Intensidade luminosa, numa direção dada, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência 540 x 1012 hertz e cuja intensidade energética naquela direção é 1/683 watt por esterradiano. (Unidade de Base ratificada pela 16ª CGPM - 1979).
	
	grandeza:
	FLUXO LUMINOSO
	nome:
	lúmen
	plural do nome:
	lúmens
	símbolo:
	lm
	definição:
	Fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme e invariável de 1 candela, de mesmo valor em todas as direções, no interior de um ângulo sólido de 1 esterradiano.
	
	grandeza:
	ILUMINAMENTO
	nome:
	lux
	plural do nome:
	lux
	símbolo:
	lx
	definição:
	Iluminamento de uma superfície plana de um metro quadrado de área, sobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de 1 lúmen, uniformemente distribuído.
	
	grandeza:
	LUMINÂNCIA
	nome:
	candela por metro quadrado
	plural do nome:
	candelas por metro quadrado
	símbolo:
	cd/m²
	definição:
	Luminância de uma fonte com um metro quadrado de área e com intensidade luminosa de 1 candela.
	
	grandeza:
	EXITÂNCIA LUMINOSA
	nome:
	lúmen por metro quadrado
	plural do nome:
	lúmens por metro quadrado
	símbolo:
	lm/m²
	definição:
	Exitância luminosa de uma superfície plana de um metro quadrado de área, que emite uniformemente um fluxo luminoso de 1 lúmen. (Esta grandeza era denominada "emitância luminosa".)
	
	grandeza:
	EXPOSIÇÃO LUMINOSA, EXCITAÇÃO LUMINOSA
	nome:
	lux-segundo
	plural do nome:
	lux-segundos
	símbolo:
	lx.s
	definição:
	Exposição (excitação) luminosa de uma superfície com iluminamento de 1 lux, durante 1 segundo.
	
	grandeza:
	EFICIÊNCIA LUMINOSA
	nome:
	lúmen por watt
	plural do nome:
	lúmens por watt
	símbolo:
	lm/W
	definição:
	Eficiência luminosa de uma fonte que consome 1 watt para cada lúmen emitido.
	
	grandeza:
	NÚMERO DE ONDA
	nome:
	1 por metro
	plural do nome:
	1 por metro
	símbolo:
	m-1
	definição:
	Número de onda de uma radiação monocromática cujo comprimento de onda é igual a 1 metro.
	
	grandeza:
	INTENSIDADE ENERGÉTICA
	nome:
	watt por esterradiano
	plural do nome:
	watts por esterradianos
	símbolo:
	W/sr
	definição:
	Intensidade energética, de mesmo valor em todas as direções, de uma fonte que emite um fluxo de energia uniforme de 1 watt, no interior de um ângulo sólido de 1 esterradiano.
	
	grandeza:
	LUMINÂNCIA ENERGÉTICA
	nome:
	watt por esterradiano e por metro quadrado
	plural do nome:
	watts por esterradiano e por metro quadrado
	símbolo:
	W/(sr.m²)
	definição:
	Luminância energética em uma direção determinada, uma fonte superficial de intensidade energética igual a 1 watt por esterradiano, por metro quadrado de sua área projetada sobre um plano perpendicular à direção considerada.
	
	grandeza:
	CONVERGÊNCIA
	nome:
	dioptria
	plural do nome:
	dioptrias
	símbolo:
	di
	definição:
	Convergência de um sistema óptico com distância focal de 1 metro, no meio considerado.
	Unidades de Radioatividade
	Do "Quadro Geral de Unidades", aprovado pela Resolução do CONMETRO nº 12/88.
	 
	grandeza:
	ATIVIDADE
	nome:
	becquerel
	plural do nome:
	becquerels
	símbolo:
	Bq
	definição:
	Atividade de um material radioativo no qual se produz uma desintegração nuclear por segundo.
	
	grandeza:
	EXPOSIÇÃO
	nome:
	coulomb por quilograma
	plural do nome:
	coulombs por quilograma
	símbolo:
	C/kg
	definição:
	Exposição a uma radiação X ou gama, tal que a carga total dos íons de mesmo sinal produzidos em 1 quilograma de ar, quando todos os elétrons liberados por fótons são completamente detidos no ar, é de 1 coulomb em valor absoluto.
	
	grandeza:
	DOSE ABSORVIDA
	nome:
	gray
	plural do nome:
	grays
	símbolo:
	Gy
	definição:
	Dose de radiação ionizante absorvida uniformemente por uma porção de matéria, à razão de 1 joule por quilograma de sua massa.
	
	grandeza:
	EQUIVALENTE DE DOSE
	nome:
	sievert
	plural do nome:
	sieverts
	símbolo:
	Sv
	definição:
	Equivalente de dose de uma radiação igual a 1 joule por quilograma. (Nome especial para a unidade SI de equivalente de dose. Ratificada pela 16ª CGPM -1979.)
Extraído do site: http://www.ipem.sp.gov.br/5mt/unidade.asp?vpro=historia; acesso em 10 de agosto de 2011.

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