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DIREITO DE EMPRESAS 1 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL ARMINDO DE CASTRO JÚNIORARMINDO DE CASTRO JÚNIOR EE--mailmail: armindocastro@uol.com.br: armindocastro@uol.com.br MessengerMessenger: armindocastro1@hotmail.com: armindocastro1@hotmail.com HomepageHomepage: www.armindo.com.br: www.armindo.com.br FacebookFacebook: Armindo Castro: Armindo Castro Celular: 8405Celular: 8405--73117311 �� CONTEÚDO:CONTEÚDO: �� Direito de EmpresasDireito de Empresas �� Direito SocietárioDireito Societário �� Direito CambiárioDireito Cambiário �� Direito FalimentarDireito Falimentar DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL DIREITO DE EMPRESAS 2 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Evolução HistóricaEvolução Histórica �� AntiguidadeAntiguidade –– nãonão sese podepode falarfalar emem DireitoDireito ComercialComercial �� BabilôniaBabilônia –– CódigoCódigo dede HamurabiHamurabi (séc(séc.. XVIIIXVIII AC)AC) �� FeníciosFenícios –– comérciocomércio marítimomarítimo nono MediterrâneoMediterrâneo (séc(séc.. XX aa II AC)AC) �� ImpérioImpério RomanoRomano –– (séc(séc.. VIVI ACAC aa VV DC)DC) –– osos conflitosconflitos erameram resolvidosresolvidos pelopelo jusjus gentiumgentium (mercadores(mercadores estrangeiros)estrangeiros) ouou pelopelo jusjus civilecivile (mercadores(mercadores romanos)romanos) DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Evolução HistóricaEvolução Histórica �� IdadeIdade médiamédia –– surgimentosurgimento dodo DireitoDireito ComercialComercial �� ComércioComércio marítimomarítimo �� FeirasFeiras �� CorporaçõesCorporações dede comerciantescomerciantes �� NormasNormas dede carátercaráter internacionalinternacional �� PrimeirosPrimeiros institutosinstitutos:: bancos,bancos, letraletra dede câmbio,câmbio, câmbiocâmbio (seguro)(seguro) marítimo,marítimo, contratoscontratos ee sociedadessociedades mercantismercantis.. DIREITO DE EMPRESAS 3 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Evolução HistóricaEvolução Histórica �� Mercantilismo (séc. XV a XVIII)Mercantilismo (séc. XV a XVIII) �� ColonialismoColonialismo �� FortalecimentoFortalecimento dosdos estadosestados nacionaisnacionais �� IntervencionismoIntervencionismo estatalestatal �� SurgimentoSurgimento dasdas sociedadessociedades anônimasanônimas �� CodificaçãoCodificação (Ordenança(Ordenança dodo ComércioComércio TerrestreTerrestre –– 16731673 ee OrdenançaOrdenança dada MarinhaMarinha –– 16811681)) DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Evolução HistóricaEvolução Histórica �� Período modernoPeríodo moderno �� EuropaEuropa –– guerraguerra dosdos setesete anosanos ((17561756 aa 17631763)) �� InglaterraInglaterra –– revoluçãorevolução industrialindustrial (meados(meados dodo sécséc.. XVIII)XVIII) �� EUAEUA –– independênciaindependência ((17761776)) �� FrançaFrança –– revoluçãorevolução ((17891789)) –– NapoleãoNapoleão –– CódigoCódigo CivilCivil ((18041804)) ee ComercialComercial ((18081808)) DIREITO DE EMPRESAS 4 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EvoluçãoEvolução HistóricaHistórica dodo DireitoDireito ComercialComercial:: �� Período subjetivo Período subjetivo –– antigoantigo �� IdadeIdade médiamédia –– comerciantecomerciante éé aqueleaquele inscritoinscrito emem umauma corporaçãocorporação �� PeríodoPeríodo objetivoobjetivo –– TeoriaTeoria dosdos AtosAtos dede ComércioComércio �� ComercianteComerciante éé definidodefinido porpor leilei �� PeríodoPeríodo subjetivosubjetivo –– modernomoderno –– TeoriaTeoria dede EmpresaEmpresa �� EmpresárioEmpresário éé quemquem exerceexerce atividadeatividade empresarialempresarial DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� FONTES PRIMÁRIASFONTES PRIMÁRIAS �� Constituição FederalConstituição Federal �� OrdemOrdem EconômicaEconômica ee FinanceiraFinanceira (art(art.. 170170 ee seguintes)seguintes) �� CódigoCódigo CivilCivil �� DireitoDireito dede EmpresaEmpresa ee DireitoDireito SocietárioSocietário �� CódigoCódigo ComercialComercial �� DireitoDireito MarítimoMarítimo �� LeisLeis ComerciaisComerciais �� LeiLei dede SociedadesSociedades porpor Ações,Ações, Locação,Locação, Duplicatas,Duplicatas, etcetc.. �� TratadosTratados InternacionaisInternacionais �� LeisLeis UniformesUniformes dede GenebraGenebra (letra(letra dede câmbio,câmbio, notanota promissóriapromissória ee cheque)cheque) –– ConvençãoConvenção dede VarsóviaVarsóvia (transporte(transporte aéreo)aéreo) DIREITO DE EMPRESAS 5 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� FONTES SECUNDÁRIAS FONTES SECUNDÁRIAS �� Lei de Introdução ao Código CivilLei de Introdução ao Código Civil �� ArtArt.. 44ºº -- QuandoQuando aa leilei forfor omissa,omissa, oo juizjuiz decidirádecidirá oo casocaso dede acordoacordo comcom aa analogia,analogia, osos costumescostumes ee osos princípiosprincípios geraisgerais dede direitodireito.. �� CostumesCostumes (usos(usos ee costumescostumes –– usosusos ee práticaspráticas comerciais)comerciais) –– RequisitosRequisitos:: �� práticaprática entreentre osos comerciantescomerciantes �� estaremestarem emem conformidadeconformidade comcom osos princípiosprincípios dada boaboa--féfé ee àsàs máximasmáximas comerciaiscomerciais �� nãonão seremserem contrárioscontrários àsàs disposiçõesdisposições dada legislaçãolegislação comercialcomercial.. DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� REGIMEREGIME JURÍDICOJURÍDICO DADA LIVRELIVRE INICIATIVAINICIATIVA (CF,(CF, artigosartigos 170170 aa 181181)) �� IniciativaIniciativa privadaprivada temtem papelpapel primordialprimordial nana exploraçãoexploração dede atividadesatividades econômicaseconômicas �� ArtArt.. 170170 -- AA ordemordem econômica,econômica, fundadafundada nana valorizaçãovalorização dodo trabalhotrabalho humanohumano ee nana livrelivre iniciativainiciativa,, temtem porpor fimfim assegurarassegurar aa todostodos existênciaexistência digna,digna, conformeconforme osos ditamesditames dada justiçajustiça social,social, observadosobservados osos seguintesseguintes princípiosprincípios:: �� IIII -- propriedadepropriedade privadaprivada;; �� IXIX -- tratamentotratamento favorecidofavorecido parapara asas empresasempresas dede pequenopequeno porteporte constituídasconstituídas sobsob asas leisleis brasileirasbrasileiras ee queque tenhamtenham suasua sedesede ee administraçãoadministração nono PaísPaís.. �� ParágrafoParágrafo únicoúnico -- ÉÉ asseguradoassegurado aa todostodos oo livrelivre exercícioexercício dede qualquerqualquer atividadeatividade econômicaeconômica,, independentementeindependentemente dede autorizaçãoautorização dede órgãosórgãos públicos,públicos, salvosalvo nosnos casoscasos previstosprevistos emem leilei.. DIREITO DE EMPRESAS 6 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� REGIMEREGIME JURÍDICOJURÍDICO DADA LIVRELIVRE INICIATIVAINICIATIVA (CF,(CF, artigosartigos 170170 aa 181181)) �� OO EstadoEstado somentesomente temtem funçãofunção supletivasupletiva �� ArtArt.. 173173 -- RessalvadosRessalvados osos casoscasos previstosprevistos nestanesta Constituição,Constituição, aa exploraçãoexploração diretadireta dede atividadeatividade econômicaeconômica pelopelo EstadoEstado sósó seráserá permitidapermitida quandoquando necessárianecessária aosaos imperativosimperativos dada segurançasegurança nacionalnacional ouou aa relevanterelevante interesseinteresse coletivocoletivo conformeconforme definidosdefinidos emem leilei.. �� CONCLUSÃOCONCLUSÃO:: ”é”é pressupostopressuposto jurídicojurídico dodo regimeregime jurídicojurídico--comercialcomercial umauma ConstituiçãoConstituição queque adotaadota osos princípiosprincípios dodo liberalismoliberalismo ouou dede umauma vertentevertente neoliberalneoliberal nono regramentoregramento dada ordemordem econômica”econômica” (Fábio(Fábio UlhoaUlhoa Coelho)Coelho) DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� REGIMEREGIME JURÍDICOJURÍDICO DADA LIVRELIVRE INICIATIVAINICIATIVA(CF,(CF, artigosartigos 170170 aa 181181)) �� LimitaçõesLimitações àà LivreLivre IniciativaIniciativa (art(art.. 170170)) II -- soberaniasoberania nacionalnacional;; IIIIII -- funçãofunção socialsocial dada propriedadepropriedade;; IVIV -- livrelivre concorrênciaconcorrência;; VV -- defesadefesa dodo consumidorconsumidor;; VIVI –– defesadefesa dodo meiomeio ambienteambiente �� ABUSOABUSO DODO PODERPODER ECONÔMICOECONÔMICO (art(art.. 173173)) §§ 44ºº -- AA leilei reprimiráreprimirá oo abusoabuso dodo poderpoder econômicoeconômico queque visevise àà dominaçãodominação dosdos mercados,mercados, àà eliminaçãoeliminação dada concorrênciaconcorrência ee aoao aumentoaumento arbitrárioarbitrário dosdos lucroslucros.. DIREITO DE EMPRESAS 7 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICAINFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA �� LeiLei nºnº 1212..529529//20112011 (revogou(revogou quasequase totalmentetotalmente aa LeiLei nºnº 88..884884//19941994)):: �� EFEITOS:EFEITOS: ArtArt.. 3636.. ConstituemConstituem infraçãoinfração dada ordemordem econômica,econômica, independentementeindependentemente dede culpaculpa,, osos atosatos sobsob qualquerqualquer formaforma manifestados,manifestados, queque tenhamtenham porpor objetoobjeto ouou possampossam produzirproduzir osos seguintesseguintes efeitosefeitos,, aindaainda queque nãonão sejamsejam alcançadosalcançados:: II -- limitar,limitar, falsearfalsear ouou dede qualquerqualquer formaforma prejudicarprejudicar aa livrelivre concorrênciaconcorrência ouou aa livrelivre iniciativainiciativa;; IIII -- dominardominar mercadomercado relevanterelevante dede bensbens ouou serviçosserviços;; IIIIII -- aumentaraumentar arbitrariamentearbitrariamente osos lucroslucros;; ee IVIV -- exercerexercer dede formaforma abusivaabusiva posiçãoposição dominantedominante.. DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICAINFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA �� LeiLei nºnº 1212..529529//20112011:: �� EFEITOS:EFEITOS: ArtArt.. 3636...... §§ 11ºº.. AA conquistaconquista dede mercadomercado resultanteresultante dede processoprocesso naturalnatural fundadofundado nana maiormaior eficiênciaeficiência dede agenteagente econômicoeconômico emem relaçãorelação aa seusseus competidorescompetidores nãonão caracterizacaracteriza oo ilícitoilícito previstoprevisto nono incisoinciso IIII dodo caputcaput destedeste artigoartigo.. §§ 22ºº.. PresumePresume--sese posiçãoposição dominantedominante sempresempre queque umauma empresaempresa ouou grupogrupo dede empresasempresas forfor capazcapaz dede alteraralterar unilateralunilateral ouou coordenadamentecoordenadamente asas condiçõescondições dede mercadomercado ouou quandoquando controlarcontrolar 2020%% (vinte(vinte porpor cento)cento) ouou maismais dodo mercadomercado relevanterelevante,, podendopodendo esteeste percentualpercentual serser alteradoalterado pelopelo CadeCade parapara setoressetores específicosespecíficos dada economiaeconomia.. DIREITO DE EMPRESAS 8 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICAINFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA �� LeiLei nºnº 1212..529529//20112011:: �� CONDUTAS (CONDUTAS (Art. 36, Art. 36, §§ 3º 3º -- 19 19 incisosincisos)):: IIII -- promover,promover, obterobter ouou influenciarinfluenciar aa adoçãoadoção dede condutaconduta comercialcomercial uniformeuniforme ouou concertadaconcertada entreentre concorrentesconcorrentes;; VV -- impedirimpedir oo acessoacesso dede concorrenteconcorrente àsàs fontesfontes dede insumo,insumo, matériasmatérias--primas,primas, equipamentosequipamentos ouou tecnologia,tecnologia, bembem comocomo aosaos canaiscanais dede distribuiçãodistribuição;; IXIX -- impor,impor, nono comérciocomércio dede bensbens ouou serviços,serviços, aa distribuidores,distribuidores, varejistasvarejistas ee representantesrepresentantes preçospreços dede revenda,revenda, descontos,descontos, condiçõescondições dede pagamento,pagamento, quantidadesquantidades mínimasmínimas ouou máximas,máximas, margemmargem dede lucrolucro ouou quaisquerquaisquer outrasoutras condiçõescondições dede comercializaçãocomercialização relativosrelativos aa negóciosnegócios destesdestes comcom terceirosterceiros;; DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICAINFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA �� LeiLei nºnº 1212..529529//20112011:: �� CONDUTAS (CONDUTAS (Art. 36, Art. 36, §§ 3º 3º -- 19 19 incisosincisos)):: XIXI -- recusarrecusar aa vendavenda dede bensbens ouou aa prestaçãoprestação dede serviços,serviços, dentrodentro dasdas condiçõescondições dede pagamentopagamento normaisnormais aosaos usosusos ee costumescostumes comerciaiscomerciais;; XVXV -- vendervender mercadoriamercadoria ouou prestarprestar serviçosserviços injustificadamenteinjustificadamente abaixoabaixo dodo preçopreço dede custocusto;; XVIIXVII -- cessarcessar parcialparcial ouou totalmentetotalmente asas atividadesatividades dada empresaempresa semsem justajusta causacausa comprovadacomprovada;; XVIIIXVIII -- subordinarsubordinar aa vendavenda dede umum bembem àà aquisiçãoaquisição dede outrooutro ouou àà utilizaçãoutilização dede umum serviço,serviço, ouou subordinarsubordinar aa prestaçãoprestação dede umum serviçoserviço àà utilizaçãoutilização dede outrooutro ouou àà aquisiçãoaquisição dede umum bembem;; DIREITO DE EMPRESAS 9 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICAINFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA �� LeiLei nºnº 1212..529529//20112011:: �� SANÇÕES:SANÇÕES: �� MultaMulta (Art(Art.. 3737)) cominadacominada àà empresaempresa (I)(I) ee aoao administradoradministrador (III)(III) �� PublicaçãoPublicação dede extratoextrato dada decisãodecisão condenatóriacondenatória (Art(Art.. 3838,, I)I) �� ProibiçãoProibição dede contratarcontratar comcom instituiçõesinstituições financeirasfinanceiras oficiaisoficiais ee participarparticipar dede licitaçãolicitação (Art(Art.. 3838,, II)II) �� InscriçãoInscrição nono CadastroCadastro NacionalNacional dede DefesaDefesa dodo ConsumidorConsumidor (Art(Art.. 3838,, III)III) DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICAINFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA �� LeiLei nºnº 1212..529529//20112011:: �� SANÇÕES:SANÇÕES: �� NãoNão concessãoconcessão dede parcelamentoparcelamento dede tributostributos federaisfederais ouou cancelamentocancelamento dede incentivosincentivos fiscaisfiscais ouou subsídiossubsídios públicospúblicos (Art(Art.. 3838,, IV,IV, ‘b’)‘b’) �� CisãoCisão dada sociedade,sociedade, transferênciatransferência dede controlecontrole societário,societário, vendavenda dede ativosativos ouou cessaçãocessação parcialparcial dede atividadeatividade (Art(Art.. 3838,, V)V) �� ProibiçãoProibição dede exercerexercer oo comérciocomércio emem nomenome própriopróprio ouou comocomo representanterepresentante dede pessoapessoa jurídica,jurídica, pelopelo prazoprazo dede atéaté 55 (cinco)(cinco) anosanos (Art(Art.. 3838,, VI)VI) DIREITO DE EMPRESAS 10 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICAINFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA �� LeiLei nºnº 1212..529529//20112011:: �� RESPONSABILIDADE:RESPONSABILIDADE: �� DaDa empresaempresa ee dede seusseus administradoresadministradores (Art(Art.. 3232)) �� DasDas empresasempresas ouou entidadesentidades integrantesintegrantes dede grupogrupo econômico,econômico, dede fatofato ouou dede direitodireito –– solidariedadesolidariedade (Art(Art.. 3333)) �� DesconsideraçãoDesconsideração dada personalidadepersonalidade jurídicajurídica (Art(Art.. 3434)) DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� CONCORRÊNCIA DESLEALCONCORRÊNCIA DESLEAL �� LeiLei nºnº 99..279279//19961996 (Lei(Lei dede PropriedadePropriedade Industrial)Industrial):: �� CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL:CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: ArtArt.. 195195.. CometeComete crimecrime dede concorrênciaconcorrência deslealdeslealquemquem:: II -- publica,publica, porpor qualquerqualquer meio,meio, falsafalsa afirmação,afirmação, emem detrimentodetrimento dede concorrente,concorrente, comcom oo fimfim dede obterobter vantagemvantagem;; IIII -- prestapresta ouou divulga,divulga, acercaacerca dede concorrente,concorrente, falsafalsa informação,informação, comcom oo fimfim dede obterobter vantagemvantagem;; IIIIII -- empregaemprega meiomeio fraudulento,fraudulento, parapara desviar,desviar, emem proveitoproveito própriopróprio ouou alheio,alheio, clientelaclientela dede outremoutrem;; IVIV -- usausa expressãoexpressão ouou sinalsinal dede propagandapropaganda alheios,alheios, ouou osos imita,imita, dede modomodo aa criarcriar confusãoconfusão entreentre osos produtosprodutos ouou estabelecimentosestabelecimentos;; DIREITO DE EMPRESAS 11 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� CONCORRÊNCIA DESLEALCONCORRÊNCIA DESLEAL �� LeiLei nºnº 99..279279//19961996 (Lei(Lei dede PropriedadePropriedade Industrial)Industrial):: �� CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL:CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: ArtArt.. 195195.. CometeComete crimecrime dede concorrênciaconcorrência deslealdesleal quemquem:: VV -- usa,usa, indevidamente,indevidamente, nomenome comercial,comercial, títulotítulo dede estabelecimentoestabelecimento ouou insígniainsígnia alheiosalheios ouou vende,vende, expõeexpõe ouou ofereceoferece àà vendavenda ouou temtem emem estoqueestoque produtoproduto comcom essasessas referênciasreferências;; VIVI -- substitui,substitui, pelopelo seuseu própriopróprio nomenome ouou razãorazão social,social, emem produtoproduto dede outrem,outrem, oo nomenome ouou razãorazão socialsocial deste,deste, semsem oo seuseu consentimentoconsentimento;; VIIVII -- atribuiatribui--se,se, comocomo meiomeio dede propaganda,propaganda, recompensarecompensa ouou distinçãodistinção queque nãonão obteveobteve;; DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� CONCORRÊNCIA DESLEALCONCORRÊNCIA DESLEAL �� LeiLei nºnº 99..279279//19961996 (Lei(Lei dede PropriedadePropriedade Industrial)Industrial):: �� CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL:CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: ArtArt.. 195195.. CometeComete crimecrime dede concorrênciaconcorrência deslealdesleal quemquem:: VIIIVIII -- vendevende ouou expõeexpõe ouou ofereceoferece àà venda,venda, emem recipienterecipiente ouou invólucroinvólucro dede outrem,outrem, produtoproduto adulteradoadulterado ouou falsificado,falsificado, ouou deledele sese utilizautiliza parapara negociarnegociar comcom produtoproduto dada mesmamesma espécie,espécie, emboraembora nãonão adulteradoadulterado ouou falsificado,falsificado, sese oo fatofato nãonão constituiconstitui crimecrime maismais gravegrave;; IXIX -- dádá ouou prometepromete dinheirodinheiro ouou outraoutra utilidadeutilidade aa empregadoempregado dede concorrente,concorrente, parapara queque oo empregado,empregado, faltandofaltando aoao deverdever dodo emprego,emprego, lhelhe proporcioneproporcione vantagemvantagem;; DIREITO DE EMPRESAS 12 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� CONCORRÊNCIA DESLEALCONCORRÊNCIA DESLEAL �� LeiLei nºnº 99..279279//19961996 (Lei(Lei dede PropriedadePropriedade Industrial)Industrial):: �� CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL:CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: ArtArt.. 195195.. CometeComete crimecrime dede concorrênciaconcorrência deslealdesleal quemquem:: XX -- receberecebe dinheirodinheiro ouou outraoutra utilidade,utilidade, ouou aceitaaceita promessapromessa dede pagapaga ouou recompensa,recompensa, para,para, faltandofaltando aoao deverdever dede empregado,empregado, proporcionarproporcionar vantagemvantagem aa concorrenteconcorrente dodo empregadorempregador;; DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� CONCORRÊNCIA DESLEALCONCORRÊNCIA DESLEAL �� LeiLei nºnº 99..279279//19961996 (Lei(Lei dede PropriedadePropriedade Industrial)Industrial):: �� CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL:CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: ArtArt.. 195195.. CometeComete crimecrime dede concorrênciaconcorrência deslealdesleal quemquem:: XIXI -- divulga,divulga, exploraexplora ouou utilizautiliza--se,se, semsem autorização,autorização, dede conhecimentos,conhecimentos, informaçõesinformações ouou dadosdados confidenciais,confidenciais, utilizáveisutilizáveis nana indústria,indústria, comérciocomércio ouou prestaçãoprestação dede serviços,serviços, excluídosexcluídos aquelesaqueles queque sejamsejam dede conhecimentoconhecimento públicopúblico ouou queque sejamsejam evidentesevidentes parapara umum técnicotécnico nono assunto,assunto, aa queque teveteve acessoacesso mediantemediante relaçãorelação contratualcontratual ouou empregatícia,empregatícia, mesmomesmo apósapós oo términotérmino dodo contratocontrato;; DIREITO DE EMPRESAS 13 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� CONCORRÊNCIA DESLEALCONCORRÊNCIA DESLEAL �� LeiLei nºnº 99..279279//19961996 (Lei(Lei dede PropriedadePropriedade Industrial)Industrial):: �� CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL:CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: ArtArt.. 195195.. CometeComete crimecrime dede concorrênciaconcorrência deslealdesleal quemquem:: XIIXII -- divulga,divulga, exploraexplora ouou utilizautiliza--se,se, semsem autorização,autorização, dede conhecimentosconhecimentos ouou informaçõesinformações aa queque sese refererefere oo incisoinciso anterior,anterior, obtidosobtidos porpor meiosmeios ilícitosilícitos ouou aa queque teveteve acessoacesso mediantemediante fraudefraude;; XIIIXIII -- vende,vende, expõeexpõe ouou ofereceoferece àà vendavenda produto,produto, declarandodeclarando serser objetoobjeto dede patentepatente depositada,depositada, ouou concedida,concedida, ouou dede desenhodesenho industrialindustrial registrado,registrado, queque nãonão oo seja,seja, ouou mencionamenciona--o,o, emem anúncioanúncio ouou papelpapel comercial,comercial, comocomo depositadodepositado ouou patenteado,patenteado, ouou registrado,registrado, semsem oo serser;; DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� CONCORRÊNCIA DESLEALCONCORRÊNCIA DESLEAL �� LeiLei nºnº 99..279279//19961996 (Lei(Lei dede PropriedadePropriedade Industrial)Industrial):: �� CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL:CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: ArtArt.. 195195.. CometeComete crimecrime dede concorrênciaconcorrência deslealdesleal quemquem:: XIVXIV -- divulga,divulga, exploraexplora ouou utilizautiliza--se,se, semsem autorização,autorização, dede resultadosresultados dede testestestes ouou outrosoutros dadosdados nãonão divulgados,divulgados, cujacuja elaboraçãoelaboração envolvaenvolva esforçoesforço considerávelconsiderável ee queque tenhamtenham sidosido apresentadosapresentados aa entidadesentidades governamentaisgovernamentais comocomo condiçãocondição parapara aprovaraprovar aa comercializaçãocomercialização dede produtosprodutos.. PenaPena -- detenção,detenção, dede 33 (três)(três) mesesmeses aa 11 (um)(um) ano,ano, ouou multamulta.. §§ 11ºº IncluiInclui--sese nasnas hipóteseshipóteses aa queque sese referemreferem osos incisosincisos XIXI ee XIIXII oo empregador,empregador, sóciosócio ouou administradoradministrador dada empresa,empresa, queque incorrerincorrer nasnas tipificaçõestipificações estabelecidasestabelecidas nosnos mencionadosmencionados dispositivosdispositivos.. DIREITO DE EMPRESAS 14 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� PROIBIDOS DE EXERCER EMPRESAPROIBIDOS DE EXERCER EMPRESA �� OsOs proibidosproibidos dede exercerexercer empresaempresa sãosão plenamenteplenamente capazescapazes parapara aa práticaprática dosdos atosatos ee negóciosnegócios jurídicos,jurídicos, masmas oo ordenamentoordenamento emem vigorvigor entendeuentendeu convenienteconveniente vedarvedar--lheslhes oo exercícioexercício dessadessa atividadeatividade profissionalprofissional.. (Fábio(Fábio UlhoaUlhoa Coelho)Coelho) �� DireitoDireito EmpresarialEmpresarial �� FalidoFalido nãonão--reabilitadoreabilitado �� CondenadoCondenado pelapela práticaprática dedecrimecrime cujacuja penapena vedevede oo acessoacesso àà atividadeatividade empresarialempresarial (Lei(Lei nºnº 89348934//9494 –– LeiLei dede RegistroRegistro dede Empresas,Empresas, artart.. 3535,, II)II) �� LeiloeiroLeiloeiro DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� PROIBIDOSPROIBIDOS DEDE EXERCEREXERCER EMPRESAEMPRESA �� DireitoDireito AdministrativoAdministrativo �� EstatutoEstatuto dosdos funcionáriosfuncionários públicospúblicos �� DireitoDireito AeronáuticoAeronáutico �� VedadoVedado oo serviçoserviço dede transportetransporte aéreoaéreo domésticodoméstico porpor pessoaspessoas jurídicasjurídicas estrangeirasestrangeiras �� DireitoDireito ConstitucionalConstitucional �� ÉÉ vedadavedada aa participaçãoparticipação diretadireta ouou indiretaindireta dede empresasempresas ouou capitaiscapitais estrangeirosestrangeiros nana assistênciaassistência àà saúdesaúde nono País,País, salvosalvo nosnos casoscasos previstosprevistos emem leilei.. (CF,(CF, artart.. 199199,, §§ 33º)º) �� DireitoDireito PrevidenciárioPrevidenciário �� DevedoresDevedores dodo INSSINSS (Lei(Lei nºnº 82128212//9191,, artart.. 9595,, §§ 22º,º, d)d) DIREITO DE EMPRESAS 15 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� MICROEMPRESAMICROEMPRESA EE EMPRESAEMPRESA DEDE PEQUENOPEQUENO PORTEPORTE �� ConstituiçãoConstituição FederalFederal �� ArtArt.. 179179 -- AA União,União, osos Estados,Estados, oo DistritoDistrito FederalFederal ee osos MunicípiosMunicípios dispensarãodispensarão àsàs microempresasmicroempresas ee àsàs empresasempresas dede pequenopequeno porte,porte, assimassim definidasdefinidas emem lei,lei, tratamentotratamento jurídicojurídico diferenciado,diferenciado, visandovisando aa incentiváincentivá--laslas pelapela simplificaçãosimplificação dede suassuas obrigaçõesobrigações administrativas,administrativas, tributárias,tributárias, previdenciáriasprevidenciárias ee creditícias,creditícias, ouou pelapela eliminaçãoeliminação ouou reduçãoredução destasdestas porpor meiomeio dede leilei.. �� LeiLei nºnº 99..317317//19961996 �� CriouCriou oo SIMPLESSIMPLES (Sistema(Sistema IntegradoIntegrado dede PagamentoPagamento dede ImpostosImpostos ee ContribuiçõesContribuições dasdas MicroempresasMicroempresas ee EmpresasEmpresas dede PequenoPequeno Porte)Porte) �� LeiLei nºnº 99..841841//19991999 �� InstituiuInstituiu oo EstatutoEstatuto dada MicroempresaMicroempresa ee dada EmpresaEmpresa dede PequenoPequeno PortePorte �� LeiLei ComplementarComplementar nºnº 123123//20062006 �� InstituiuInstituiu oo EstatutoEstatuto dada MicroempresaMicroempresa ee dada EmpresaEmpresa dede PequenoPequeno Porte,Porte, revogandorevogando aa LeiLei nºnº 99..317317//19961996 ee LeiLei nºnº 99..841841//19991999 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� MICROEMPRESAMICROEMPRESA EE EMPRESAEMPRESA DEDE PEQUENOPEQUENO PORTEPORTE (Lei(Lei ComplementarComplementar nºnº 123123//20062006)) �� DEFINIÇÃODEFINIÇÃO �� MicroempreendedorMicroempreendedor individualindividual (MEI)(MEI) –– faturamentofaturamento anualanual atéaté RR$$ 6060..000000,,0000 (Art(Art.. 1818--A,A, §§ 11º)º) �� MicroempresaMicroempresa (ME)(ME) –– faturamentofaturamento anualanual atéaté RR$$ 360360..000000,,0000 (Art(Art.. 33º,º, I)I) �� EmpresaEmpresa dede PequenoPequeno PortePorte (EPP)(EPP) –– faturamentofaturamento anualanual entreentre RR$$ 360360..000000,,0000 ee RR$$ 33..600600..000000,,0000 (Art(Art.. 33º,º, II)II) DIREITO DE EMPRESAS 16 DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� MICROEMPRESAMICROEMPRESA EE EMPRESAEMPRESA DEDE PEQUENOPEQUENO PORTEPORTE (Lei(Lei ComplementarComplementar nºnº 123123//20062006)) �� DEFINIÇÃODEFINIÇÃO �� ExistemExistem outrooutro limiteslimites queque podempodem serser estabelecidos,estabelecidos, nasnas diversasdiversas esferasesferas governamentaisgovernamentais.. ExEx.:.: BNDESBNDES:: �� MicroempresaMicroempresa:: atéaté RR$$ 22,,44 milhõesmilhões �� PequenaPequena empresaempresa:: entreentre RR$$ 22,,44 ee RR$$ 1616 milhõesmilhões �� MédiaMédia empresaempresa:: entreentre RR$$ 1616 ee RR$$ 9090 milhõesmilhões �� Média/grandeMédia/grande empresaempresa:: entreentre RR$$ 9090 ee RR$$ 300300 milhõesmilhões �� GrandeGrande empresaempresa:: maiormaior queque RR$$ 300300 milhõesmilhões DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL �� MICROEMPRESAMICROEMPRESA EE EMPRESAEMPRESA DEDE PEQUENOPEQUENO PORTEPORTE (Lei(Lei ComplementarComplementar nºnº 123123//20062006)) �� BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS:: �� TrâmiteTrâmite especialespecial parapara inscriçãoinscrição ee baixabaixa �� RegimeRegime EspecialEspecial UnificadoUnificado dede ArrecadaçãoArrecadação dede TributosTributos ee ContribuiçõesContribuições (SIMPLES)(SIMPLES) �� PreferênciaPreferência nasnas licitaçõeslicitações públicas,públicas, nono casocaso dede empateempate (propostas(propostas atéaté 1010%% superioressuperiores;; nono pregão,pregão, atéaté 55%% superiores)superiores) �� DispensaDispensa dede algumasalgumas obrigaçõesobrigações trabalhistastrabalhistas �� EstímuloEstímulo aoao créditocrédito ee àà capitalizaçãocapitalização �� AcessoAcesso aosaos JuizadosJuizados EspeciaisEspeciais DIREITO DE EMPRESAS 17 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� NoçãoNoção vulgarvulgar dede EmpresaEmpresa:: �� LUGARLUGAR ondeonde sãosão produzidosproduzidos ouou comercializadoscomercializados bensbens ouou serviçosserviços (estabelecimento)(estabelecimento) �� INSTRUMENTOINSTRUMENTO DEDE LUCROLUCRO parapara oo empresárioempresário (ramo(ramo dede atividade)atividade) �� COMPLEXOCOMPLEXO DEDE BENSBENS voltadosvoltados parapara aa produçãoprodução (indústria)(indústria) �� INSTITUIÇÃOINSTITUIÇÃO geradorageradora dede empregos,empregos, renda,renda, impostosimpostos (empregador,(empregador, produtor,produtor, contribuinte)contribuinte) �� PESSOAPESSOA queque exploraexplora atividadeatividade empresarialempresarial (empresário,(empresário, comerciante)comerciante) DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� AlbertoAlberto AsquiniAsquini –– AA empresaempresa representarepresenta umum fenômenofenômeno multifacetáriomultifacetário ee poliédrico,poliédrico, queque assumeassume osos seguintesseguintes perfisperfis:: �� SubjetivoSubjetivo �� ObjetivoObjetivo �� CorporativoCorporativo �� FuncionalFuncional DIREITO DE EMPRESAS 18 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� PERFILPERFIL SUBJETIVOSUBJETIVO:: �� TitularTitular dada empresaempresa �� OO empresárioempresário éé responsávelresponsável pelapela articulaçãoarticulação dosdos fatoresfatores dede produção,produção, bembem comocomo pelopelo riscorisco dada atividadeatividade econômicaeconômica.. DIREITO DE EMPRESAS 19 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� PERFILPERFIL OBJETIVOOBJETIVO:: �� PatrimonialPatrimonial �� EmpresaEmpresa éé umum estabelecimentoestabelecimento,, umum conjuntoconjunto dede bensbens corpóreoscorpóreos ee incorpóreosincorpóreos reunidosreunidos ee organizadosorganizados pelopelo empresário,empresário, parapara oo desenvolvimentodesenvolvimento dede umauma atividadeatividade econômicaeconômica.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� PERFILPERFIL CORPORATIVOCORPORATIVO:: �� UniãoUnião dede esforçosesforços parapara aa consecuçãoconsecução dede umum bembem comumcomum.. �� EmpresaEmpresa éé oo conjuntoconjunto formadoformado pelopelo estabelecimentoestabelecimento empresarialempresarial –– queque compreendecompreende bensbens corpóreoscorpóreos ee incorpóreosincorpóreos –– ee osos recursosrecursos humanoshumanos utilizadosutilizados nana execuçãoexecução dada atividadeatividade econômicaeconômica aa queque aa empresaempresa sese propõepropõe.. DIREITO DE EMPRESAS 20 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� PERFILPERFIL FUNCIONALFUNCIONAL:: �� EmpresaEmpresa éé umauma atividadeatividade econômicaeconômica organizada,organizada,parapara aa produçãoprodução ee circulaçãocirculação dede bensbens ouou serviçosserviços,, queque sese fazfaz porpor meiomeio dede umum estabelecimentoestabelecimento ee porpor vontadevontade dodo empresárioempresário.. �� CritérioCritério adotadoadotado pelopelo DireitoDireito brasileirobrasileiro.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ConceitoConceito dede EmpresárioEmpresário:: �� CódigoCódigo CivilCivil (CC/(CC/20022002)):: �� ArtArt.. 966966.. ConsideraConsidera--sese empresárioempresário quemquem exerceexerce profissionalmenteprofissionalmente atividadeatividade econômicaeconômica organizadaorganizada parapara aa produçãoprodução ouou aa circulaçãocirculação dede bensbens ouou dede serviçosserviços.. DIREITO DE EMPRESAS 21 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ConceitoConceito JurídicoJurídico dede EmpresaEmpresa:: �� AtividadeAtividade econômicaeconômica organizada,organizada, parapara aa produçãoprodução ouou circulaçãocirculação dede bensbens ouou serviços,serviços, exercidaexercida profissionalmenteprofissionalmente pelopelo empresário,empresário, porpor meiomeio dede umum estabelecimentoestabelecimento empresarialempresarial.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� RequisitosRequisitos dodo artart.. 966966 dodo CC/CC/20022002:: �� ProfissionalismoProfissionalismo �� HabitualidadeHabitualidade �� PessoalidadePessoalidade �� MonopólioMonopólio dede informaçõesinformações �� AtividadeAtividade econômicaeconômica organizadaorganizada �� ProduçãoProdução ouou circulaçãocirculação dede bensbens ouou serviçosserviços DIREITO DE EMPRESAS 22 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ProfissionalismoProfissionalismo �� HabitualidadeHabitualidade �� ÉÉ necessárionecessário queque aa atividadeatividade econômicaeconômica sejaseja exercidaexercida dede modomodo permanentepermanente.. �� EstáEstá descartado,descartado, portanto,portanto, oo exercícioexercício esporádicoesporádico ouou eventualeventual dada atividadeatividade econômicaeconômica.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ProfissionalismoProfissionalismo �� PessoalidadePessoalidade �� ÉÉ necessárionecessário queque aa atividadeatividade econômicaeconômica sejaseja exercidaexercida diretamentediretamente pelopelo própriopróprio empresárioempresário (pessoa(pessoa física)física) ouou pelapela sociedadesociedade empresáriaempresária (pessoa(pessoa jurídica)jurídica).. �� OO sóciosócio dede umauma pessoapessoa jurídicajurídica podepode serser umum investidorinvestidor ouou empreendedorempreendedor,, masmas nãonão éé empresárioempresário �� OsOs empregadosempregados quandoquando produzemproduzem ouou circulamcirculam bensbens oo fazemfazem emem nomenome dodo empresárioempresário.. DIREITO DE EMPRESAS 23 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ProfissionalismoProfissionalismo �� MonopólioMonopólio dede informaçõesinformações �� InformaçõesInformações queque oo empresárioempresário detémdetém sobresobre oo produtoproduto ouou serviçoserviço exploradosexplorados pelapela empresaempresa.. �� DireitoDireito dodo ConsumidorConsumidor:: informaçõesinformações sobresobre condiçõescondições dede uso,uso, qualidade,qualidade, insumosinsumos empregados,empregados, defeitosdefeitos dede fabricação,fabricação, riscosriscos potenciaispotenciais àà saúdesaúde ouou aa vidavida dosdos consumidoresconsumidores.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� AtividadeAtividade econômicaeconômica organizadaorganizada �� AtividadeAtividade econômicaeconômica:: �� AA atividadeatividade empresarialempresarial éé econômicaeconômica porqueporque éé exercidaexercida comcom intuitointuito dede lucrolucro.. �� OO lucrolucro nãonão éé obrigatório,obrigatório, masmas devedeve serser visadovisado.. DIREITO DE EMPRESAS 24 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� AtividadeAtividade econômicaeconômica organizadaorganizada �� AtividadeAtividade organizadaorganizada:: �� AA empresaempresa éé atividadeatividade organizadaorganizada porqueporque nelanela sese encontramencontram articuladosarticulados osos 44 fatoresfatores dede ProduçãoProdução:: capitalcapital,, mãomão--dede--obraobra,, insumosinsumos ee tecnologiatecnologia.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ProduçãoProdução ouou circulaçãocirculação dede bensbens ouou serviçosserviços �� ProduçãoProdução dede bensbens –– indústriaindústria �� CirculaçãoCirculação dede bensbens –– comérciocomércio atacadistaatacadista ouou varejistavarejista �� ProduçãoProdução dede serviçosserviços –– banco,banco, hospital,hospital, escola,escola, etcetc.. �� CirculaçãoCirculação dede serviçosserviços –– agênciaagência dede turismoturismo DIREITO DE EMPRESAS 25 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ProduçãoProdução ouou circulaçãocirculação dede bensbens ouou serviçosserviços �� NãoNão sãosão empresáriosempresários osos profissionaisprofissionais intelectuaisintelectuais:: �� CC/CC/20022002,, artart.. 966966:: �� ParágrafoParágrafo únicoúnico.. NãoNão sese consideraconsidera empresárioempresário quemquem exerceexerce profissãoprofissão intelectual,intelectual, dede naturezanatureza científica,científica, literárialiterária ouou artísticaartística,, aindaainda comcom oo concursoconcurso dede auxiliaresauxiliares ouou colaboradores,colaboradores, salvosalvo sese oo exercícioexercício dada profissãoprofissão constituirconstituir elementoelemento dede empresaempresa.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� ProduçãoProdução ouou circulaçãocirculação dede bensbens ouou serviçosserviços �� ProdutorProdutor ruralrural –– CC/CC/20022002:: �� ArtArt.. 971971.. OO empresário,empresário, cujacuja atividadeatividade ruralrural constituaconstitua suasua principalprincipal profissão,profissão, pode,pode, observadasobservadas asas formalidadesformalidades dede queque tratamtratam oo artart.. 968968 ee seusseus parágrafos,parágrafos, requererrequerer inscriçãoinscrição nono RegistroRegistro PúblicoPúblico dede EmpresasEmpresas MercantisMercantis dada respectivarespectiva sede,sede, casocaso emem que,que, depoisdepois dede inscrito,inscrito, ficaráficará equiparadoequiparado,, parapara todostodos osos efeitos,efeitos, aoao empresárioempresário sujeitosujeito aa registroregistro.. DIREITO DE EMPRESAS 26 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� RegraRegra:: �� ArtArt.. 982982.. SalvoSalvo asas exceçõesexceções expressas,expressas, consideraconsidera--sese empresáriaempresária aa sociedadesociedade queque temtem porpor objetoobjeto oo exercícioexercício dede atividadeatividade própriaprópria dede empresárioempresário sujeitosujeito aa registroregistro (art(art.. 967967));; e,e, simples,simples, asas demaisdemais.. �� ExceçõesExceções:: �� ParágrafoParágrafo únicoúnico.. IndependentementeIndependentemente dede seuseu objeto,objeto, consideraconsidera--sese empresáriaempresária aa sociedadesociedade porpor açõesações;; e,e, simples,simples, aa cooperativacooperativa.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLOEXEMPLO 11:: ��MAMEDE,MAMEDE, GladstonGladston.. ManualManual dede DireitoDireito EmpresarialEmpresarial.. SãoSão Paulo,Paulo, Atlas,Atlas, 20052005,, pp.. 66//77.. �� DonaDona MariaMaria cozinhacozinha bembem...... �� DonaDona MariaMaria éé umauma cozinheiracozinheira dede mãomão--cheia,cheia, imbatívelimbatível nana culináriaculinária mineiramineira:: leitãoleitão àà pururuca,pururuca, feijãofeijão tropeiro,tropeiro, frangofrango aoao molhomolho pardo,pardo, frangofrango comcom quiabo,quiabo, tutu,tutu, bambábambá dede couvecouve ee muitomuito maismais.. UmUm dia,dia, aa filhafilha lhelhe dissedisse:: ““–– Mãe,Mãe, aa senhorasenhora deviadevia cozinharcozinhar prapra forafora.. DoDo jeitojeito queque cozinhacozinha bem,bem, iriairia fazerfazer umum dinheirãodinheirão..”” DonaDona MariaMaria deudeu dede ombros,ombros,achandoachando aa idéiaidéia despropositadadespropositada;; masmas aqueleaquele pensamentopensamento lhelhe rondourondou porpor semanas,semanas, atéaté queque decidiudecidiu queque iria,iria, sim,sim, fazerfazer dinheirodinheiro comcom osos seusseus dotesdotes culináriosculinários.. DIREITO DE EMPRESAS 27 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 1:EXEMPLO 1: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7. �� Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... �� TrabalhoTrabalho autônomoautônomo:: NaNa cozinhacozinha dede suasua própriaprópria casa,casa, DonaDona MariaMaria passapassa aa cozinharcozinhar porpor encomendaencomenda.. MandouMandou fazerfazer unsuns cartõescartões ee unsuns cartazes,cartazes, informandoinformando queque atendiaatendia aa pedidospedidos dede pratospratos.. OsOs interessadosinteressados passavampassavam porpor lá,lá, encomendavamencomendavam oo queque queriam,queriam, pagavampagavam umauma parteparte antecipada,antecipada, parapara comprarcomprar osos ingredientes,ingredientes, ee oo restanterestante quandoquando viessemviessem apanharapanhar aa comida,comida, queque iaia cheirandocheirando nono carrocarro atéaté suassuas casascasas.. EmboraEmbora nãonão saiba,saiba, DonaDona MariaMaria estáestá trabalhandotrabalhando comocomo autônoma,autônoma, nãonão carecendocarecendo dede registroregistro;; seuseu trabalhotrabalho éé regulado,regulado, basicamente,basicamente, pelopelo CódigoCódigo CivilCivil ee pelopelo CódigoCódigo dede DefesaDefesa dodo ConsumidorConsumidor.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 1:EXEMPLO 1: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7. �� Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... �� RelaçãoRelação dede empregoemprego:: DonaDona MariaMaria empregouempregou-- sese numnum restauranterestaurante dede comidacomida típicatípica mineira,mineira, trabalhandotrabalhando comocomo cozinheiracozinheira dasdas 1818 àsàs 2424 horas,horas, dede segundasegunda--feirafeira aa sábadosábado.. SeuSeu trabalho,trabalho, nessanessa hipótese,hipótese, éé reguladoregulado pelapela ConsolidaçãoConsolidação dasdas LeisLeis TrabalhistasTrabalhistas (CLT)(CLT),, devendodevendo terter aa CarteiraCarteira dede TrabalhoTrabalho assinada,assinada, recebendorecebendo saláriosalário ee tendotendo garantidosgarantidos osos direitosdireitos assinaladosassinalados nana ConstituiçãoConstituição dada RepúblicaRepública ee nana legislaçãolegislação trabalhistatrabalhista.. DIREITO DE EMPRESAS 28 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 1:EXEMPLO 1: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7. �� Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... �� EmpresáriaEmpresária:: DonaDona MariaMaria tomoutomou suassuas economiaseconomias —— RR$$ 3030 milmil —— ee resolveuresolveu abrirabrir umum restauranterestaurante.. AlugouAlugou umum imóvel,imóvel, comproucomprou mesas,mesas, cadeiras,cadeiras, umum balcão,balcão, freezer,freezer, fogãofogão industrial,industrial, pratospratos etcetc.. ContratouContratou umauma ajudante,ajudante, assinandoassinando--lhelhe aa CarteiraCarteira dede Trabalho,Trabalho, ee elaborouelaborou rotinasrotinas diáriasdiárias dede trabalhotrabalho:: limpezalimpeza ee preparaçãopreparação dodo restaurante,restaurante, compracompra dede verduras,verduras, elaboraçãoelaboração dada comida,comida, serviçoserviço aosaos clientes,clientes, limpezalimpeza dosdos pratospratos ee instalaçõesinstalações.. DecidiuDecidiu queque abririaabriria dede segundasegunda aa sextasexta--feira,feira, dede 99 àsàs 1515 horas,horas, elaborandoelaborando umum cardápiocardápio parapara cadacada diadia:: umum pratoprato feitofeito (PF),(PF), comcom variaçõesvariações:: ovo,ovo, frango,frango, carnecarne dede porcoporco ouou dede boiboi.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 1:EXEMPLO 1: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7. �� Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... �� Empresária:Empresária: �� ...... ProcurouProcurou umum advogadoadvogado ee oo contratoucontratou parapara registráregistrá--lala nana JuntaJunta Comercial,Comercial, sobsob aa firmafirma MariaMaria dada SilvaSilva —— RestauranteiraRestauranteira,, empresaempresa cujocujo objetoobjeto éé aa produçãoprodução ee aa vendavenda dede refeições,refeições, atuandoatuando sobsob oo títulotítulo dede estabelecimentoestabelecimento RestauranteRestaurante dada MariaMaria Cozinheira,Cozinheira, ee sedesede nono imóvelimóvel alugadoalugado.. RR$$ 3030 milmil eraera oo capitalcapital dada empresa,empresa, devidamentedevidamente escrituradosescriturados porpor umum contadorcontador.. DIREITO DE EMPRESAS 29 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 1:EXEMPLO 1: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7. �� Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... �� SociedadeSociedade empresáriaempresária:: DonaDona MariaMaria propôspropôs aa suasua filhafilha montaremmontarem umum restauranterestaurante;; procuraramprocuraram umum advogadoadvogado queque elaborouelaborou umum contratocontrato socialsocial ee oo levoulevou aa registroregistro nana JuntaJunta ComercialComercial;; comcom oo registro,registro, crioucriou--sese umauma pessoapessoa jurídicajurídica,, MariaMaria CozinheiraCozinheira LtdaLtda..,, dodo qualqual sãosão sóciassócias mãemãe ee filhafilha;; comocomo aa primeiraprimeira investiuinvestiu RR$$ 3030 milmil ee aa segundasegunda apenasapenas RR$$ 2020 milmil nono negócio,negócio, DonaDona MariaMaria tornoutornou--sese sóciasócia majoritária,majoritária, comcom 6060%% dodo capitalcapital.. AA partirpartir dede então,então, organizaramorganizaram umauma estruturaestrutura dede bensbens ee procedimentosprocedimentos parapara aa atuaçãoatuação habitualhabitual ee profissionalprofissional nono fornecimentofornecimento dede refeições,refeições, dandodando-- lhelhe oo nomenome dede RestauranteRestaurante dada MariaMaria CozinheiraCozinheira.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 2:EXEMPLO 2: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12. �� FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo xx RonaldoRonaldo �� AA FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo ajuizouajuizou umauma execuçãoexecução fiscalfiscal contracontra aa firmafirma individualindividual titularizadatitularizada porpor Ronaldo,Ronaldo, umauma microempresamicroempresa.. OO própriopróprio Ronaldo,Ronaldo, queque eraera advogado,advogado, embargouembargou aa execução,execução, masmas foifoi vencidovencido.. ApelouApelou aoao TribunalTribunal dede JustiçaJustiça dede SãoSão PauloPaulo,, masmas aa CorteCorte ignorouignorou seuseu recursorecurso,, poispois nãonão haviahavia nosnos autosautos umauma procuraçãoprocuração dada firmafirma individualindividual parapara queque RonaldoRonaldo aa defendessedefendesse nono processoprocesso:: DIREITO DE EMPRESAS 30 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 2:EXEMPLO 2: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12. �� FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo xx RonaldoRonaldo�� ...... “Ora,“Ora, oo queque sese verifica,verifica, nono caso,caso, éé queque aa causacausa nãonão pertinepertine aoao advogadoadvogado subscritorsubscritor dada petiçãopetição dodo recurso,recurso, enquantoenquanto pessoapessoa física,física, masmas simsim aa outraoutra pessoa,pessoa, qualqual sejaseja aa pessoapessoa jurídicajurídica embarganteembargante ee oraora apelante,apelante, dada qualqual eleele participaparticipa.. NãoNão estáestá oo advogadoadvogado defendendodefendendo direitodireito seu,seu, masmas dede outrem,outrem, queque porpor suasua naturezanatureza jurídicajurídica nãonão temtem habilitaçãohabilitação legallegal ee assimassim nãonão ostentaostenta capacidadecapacidade postulatória”postulatória” DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 2:EXEMPLO 2: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12. �� FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo xx RonaldoRonaldo �� RonaldoRonaldo interpôsinterpôs recursorecurso especialespecial —— 102102..539539/SP/SP —— aoao SuperiorSuperior TribunalTribunal dede Justiça,Justiça, queque lhelhe deudeu provimentoprovimento:: ““NãoNão éé corretocorreto atribuiratribuir--sese aoao comerciantecomerciante individualindividual personalidadepersonalidade jurídicajurídica diferentediferente daqueladaquela queque sese reconhecereconhece aa pessoapessoa físicafísica.. OsOs termostermos pessoapessoa jurídica,jurídica, empresaempresa ee firmafirma exprimemexprimem conceitosconceitos queque nãonão podempodem serser confundidosconfundidos.. SeSe oo comerciantecomerciante emem nomenome individualindividual éé advogado,advogado, nãonão necessitanecessita eleele dede procuraçãoprocuração parapara defenderdefender emem juízojuízo osos interessesinteresses dada empresa,empresa, poispois estaráestará postulandopostulando emem causacausa própriaprópria (Código(Código dede ProcessoProcesso Civil,Civil, artigoartigo 254254,, 11))..”” DIREITO DE EMPRESAS 31 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 2:EXEMPLO 2: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12. �� FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo xx RonaldoRonaldo �� EmEm seuseu voto,voto, oo MinistroMinistro HumbertoHumberto GomesGomes dede BarrosBarros dizdiz queque oo entendimentoentendimento dodo TribunalTribunal PaulistaPaulista “gera“gera--sese nono velhovelho enganoengano queque levaleva àà confusãoconfusão dede conceitosconceitos entreentre firmafirma individualindividual ee pessoapessoa jurídicajurídica.. Ora,Ora, oo termotermo firmafirma provémprovém dodo latimlatim firmarefirmare (assegurar)(assegurar).. Hoje,Hoje, atravésatravés dede metáfora,metáfora, passoupassou àà nossanossa língua,língua, comcom oo significadosignificado dede assinaturaassinatura (que(que dádá firmezafirmeza aoao conteúdoconteúdo dede determinadodeterminado documento)documento).. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 2:EXEMPLO 2: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12. �� FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo xx RonaldoRonaldo �� ...... NoNo DireitoDireito Comercial,Comercial, ondeonde aa assinaturaassinatura revestereveste--sese dede valorvalor fundamental,fundamental, oo termotermo passoupassou aa exprimirexprimir oo nomenome pelopelo qualqual oo comerciantecomerciante sese fazfaz conhecerconhecer emem seusseus negóciosnegócios.. JJ.. SilvaSilva podepode serser aa firmafirma dodo comerciantecomerciante JoséJosé SilvaSilva.. AA adoçãoadoção dede firmafirma individualindividual nãonão significasignifica tenhatenha oo comerciantecomerciante adotadoadotado outraoutra personalidadepersonalidade.. EleEle apenasapenas adotouadotou oo que,que, nono jargãojargão militar,militar, chamachama-- sese nomenome dede guerraguerra.. [[......]] NoNo recorrente,recorrente, oo statusstatus dede advogadoadvogado confundeconfunde--sese comcom oo dede empresárioempresário comercialcomercial (comerciante),(comerciante), emem umauma sósó pessoapessoa..”” DIREITO DE EMPRESAS 32 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 2:EXEMPLO 2: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12. �� FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo xx RonaldoRonaldo �� EE diferentediferente quandoquando alguémalguém éé sóciosócio dede umauma sociedadesociedade empresária,empresária, jájá queque éé ela,ela, aa sociedade,sociedade, ee nãonão ele,ele, oo sócio,sócio, quemquem exerceexerce aa atividadeatividade empresarialempresarial.. Assim,Assim, dissedisse Barros,Barros, oo TribunalTribunal nãonão poderiapoderia exigirexigir aa procuraçãoprocuração dodo comerciante,comerciante, outorgandooutorgando poderespoderes aoao advogado,advogado, jájá queque sãosão ambosambos aa mesmamesma pessoa,pessoa, oo queque traduziriatraduziria aa figurafigura absurdaabsurda dodo contratocontrato consigoconsigo mesmomesmo.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 2:EXEMPLO 2: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12. �� FazendaFazenda EstadualEstadual dodo EstadoEstado dede SãoSão PauloPaulo xx RonaldoRonaldo �� ““Primeiro,Primeiro, porqueporque aa empresaempresa individualindividual nãonão éé sociedadesociedade.. PorPor isto,isto, nãonão sese háhá dede falarfalar emem pessoapessoa físicafísica dodo sócio,sócio, distintadistinta dada pessoapessoa jurídicajurídica.. Segundo,Segundo, porque,porque, nono comérciocomércio individual,individual, aa pessoapessoa físicafísica dodo comerciantecomerciante titulartitular dada firmafirma responderesponde pelaspelas dívidasdívidas ee obrigaçõesobrigações comcom oo seuseu patrimôniopatrimônio individualindividual.. TantoTanto que,que, emem casocaso dede quebra,quebra, oo comerciantecomerciante individualindividual consideraconsidera--sese falidofalido.. Terceiro,Terceiro, porqueporque sese oo advogado,advogado, oo titulartitular dada firmafirma ee oo empresárioempresário confundemconfundem--sese emem umauma sósó pessoapessoa,, nãonão háhá lugarlugar parapara cogitarcogitar--sese emem mandatomandato ouou procuraçãoprocuração..”” DIREITO DE EMPRESAS 33 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 3:EXEMPLO 3: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13. �� InstitutoInstituto NacionalNacional dodo SeguroSeguro SocialSocial -- INSSINSS xx JoséJosé �� OO InstitutoInstituto NacionalNacional dodo SeguroSeguro SocialSocial (INSS)(INSS) pediupediu oo descontodesconto nono benefíciobenefício mensalmensal dodo seguradosegurado JoséJosé dasdas contribuiçõescontribuições porpor eleele devidasdevidas àà PrevidênciaPrevidência SocialSocial.. JoséJosé sese defendeu,defendeu, alegandoalegando queque aa leilei sósó permitepermite oo descontodesconto dede contribuiçõescontribuições devidasdevidas pelopelo seguradosegurado ee nãonão pelapela empresaempresa.. PorPor meiomeio dodo RecursoRecurso EspecialEspecial 227227..393393/PR,/PR, aa matériamatéria foifoi submetidasubmetida àà PrimeiraPrimeira TurmaTurma dodo SuperiorSuperior TribunalTribunal dede Justiça,Justiça, queque decidiudecidiu:: DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 3:EXEMPLO 3: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005,p. 13.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13. �� InstitutoInstituto NacionalNacional dodo SeguroSeguro SocialSocial -- INSSINSS xx JoséJosé �� ““TratandoTratando--sese dede firmafirma individualindividual háhá identificaçãoidentificação entreentre empresaempresa ee pessoapessoa física,física, postoposto nãonão constituirconstituir pessoapessoa jurídica,jurídica, nãonão existindoexistindo distinçãodistinção parapara efeitoefeito dede responsabilidaderesponsabilidade entreentre aa empresaempresa ee seuseu únicoúnico sóciosócio.. PodePode serser descontadodescontado dosdos benefíciosbenefícios auferidosauferidos pelopelo sóciosócio oo valorvalor dasdas contribuiçõescontribuições devidasdevidas pelapela empresaempresa individualindividual..”” DIREITO DE EMPRESAS 34 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 3:EXEMPLO 3: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13. �� InstitutoInstituto NacionalNacional dodo SeguroSeguro SocialSocial -- INSSINSS xx JoséJosé �� OO MinistroMinistro GarciaGarcia VieiraVieira declaroudeclarou emem seuseu votovoto que,que, comocomo nono casocaso concreto,concreto, oo seguradosegurado executadoexecutado éé empresárioempresário individualindividual ee nãonão foramforam localizadoslocalizados bensbens dada empresaempresa,, oo INSSINSS requereurequereu aa penhorapenhora dede parteparte dede seusseus benefícios,benefícios, tendotendo oo pedidopedido sidosido indeferidoindeferido pelopelo juizjuiz sobsob oo fundamentofundamento dede queque aa leilei sósó permitepermite oo descontodesconto dede contribuiçõescontribuições devidasdevidas pelopelo segurandosegurando ee nãonão pelapela empresaempresa.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EXEMPLO 3:EXEMPLO 3: ��MAMEDE, MAMEDE, GladstonGladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13.. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13. �� InstitutoInstituto NacionalNacional dodo SeguroSeguro SocialSocial -- INSSINSS xx JoséJosé �� ...... AconteceAcontece que,que, porpor sese tratartratar dede firmafirma individual,individual, háhá identificaçãoidentificação entreentre empresaempresa ee pessoapessoa físicafísica porqueporque asas firmasfirmas individuaisindividuais nãonão constituemconstituem pessoaspessoas jurídicasjurídicas ee nãonão existeexiste distinçãodistinção parapara efeitoefeito dede responsabilidaderesponsabilidade entreentre aa empresaempresa ee seuseu titulartitular.. “Este“Este éé sempresempre responsávelresponsável pelospelos atosatos dede suasua empresaempresa individualindividual.. Assim,Assim, podempodem serser descontadasdescontadas dosdos benefíciosbenefícios dodo recorridorecorrido asas contribuiçõescontribuições previdenciáriasprevidenciárias devidasdevidas porpor suasua empresaempresa individual,individual, indistintamenteindistintamente..”” DIREITO DE EMPRESAS 35 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EstãoEstão sujeitossujeitos aoao regimeregime jurídicojurídico empresarialempresarial:: �� EmpresárioEmpresário individualindividual:: pessoapessoa físicafísica queque exerceexerce atividadeatividade empresarialempresarial.. TemTem obrigaçõesobrigações típicastípicas dede pessoapessoa jurídicajurídica (CNPJ,(CNPJ, DeclaraçãoDeclaração dede IRIR dede PJ)PJ).. �� SociedadeSociedade empresáriaempresária:: pessoapessoa jurídicajurídica queque exerceexerce atividadeatividade empresarialempresarial.. �� PorPor exclusão,exclusão, estãoestão sujeitossujeitos aoao regimeregime jurídicojurídico civilcivil:: �� PessoaPessoa físicafísica nãonão empresáriaempresária �� PessoaPessoa jurídicajurídica nãonão empresáriaempresária DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EmpresárioEmpresário individualindividual:: �� EmpresárioEmpresário individualindividual comcom responsabilidaderesponsabilidade ilimitadailimitada:: CódigoCódigo Civil,Civil, artsarts.. 966966 aa 980980 �� EmpresaEmpresa individualindividual dede responsabilidaderesponsabilidade limitadalimitada (EIRELI)(EIRELI):: CódigoCódigo Civil,Civil, artart.. 980980--AA DIREITO DE EMPRESAS 36 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Empresa Empresa individual de individual de responsabilidade limitada (EIRELI)responsabilidade limitada (EIRELI) �� CC/2002:CC/2002: �� ArtArt.. 980980--AA.. AA empresaempresa individualindividual dede responsabilidaderesponsabilidade limitadalimitada seráserá constituídaconstituída porpor umauma únicaúnica pessoapessoa titulartitular dada totalidadetotalidade dodo capitalcapital socialsocial,, devidamentedevidamente integralizado,integralizado, queque nãonão seráserá inferiorinferior aa 100100 (cem)(cem) vezesvezes oo maiormaior saláriosalário--mínimomínimo vigentevigente nono PaísPaís.. �� §§ 11ºº.. OO nomenome empresarialempresarial deverádeverá serser formadoformado pelapela inclusãoinclusão dada expressãoexpressão "EIRELI""EIRELI" apósapós aa firmafirma ouou aa denominaçãodenominação socialsocial dada empresaempresa individualindividual dede responsabilidaderesponsabilidade limitadalimitada.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Empresa Empresa individual de individual de responsabilidade limitada (EIRELI)responsabilidade limitada (EIRELI) �� CC/2002, art. 980CC/2002, art. 980--A:A: �� §§ 22ºº.. AA pessoapessoa naturalnatural queque constituirconstituir empresaempresa individualindividual dede responsabilidaderesponsabilidade limitadalimitada somentesomente poderápoderá figurarfigurar emem umauma únicaúnica empresaempresa dessadessa modalidademodalidade.. �� §§ 33ºº.. AA empresaempresa individualindividual dede responsabilidaderesponsabilidade limitadalimitada tambémtambém poderápoderá resultarresultar dada concentraçãoconcentração dasdas quotasquotas dede outraoutra modalidademodalidade societáriasocietária numnum únicoúnico sóciosócio,, independentementeindependentemente dasdas razõesrazões queque motivarammotivaram taltal concentraçãoconcentração.. DIREITO DE EMPRESAS 37 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Empresa Empresa individual de individual de responsabilidade limitada (EIRELI)responsabilidade limitada (EIRELI) �� CC/2002, art. 980CC/2002, art. 980--A:A: �� §§ 44ºº (VETADO)(VETADO).. �� §§ 55ºº.. PoderáPoderá serser atribuídaatribuída àà empresaempresa individualindividual dede responsabilidaderesponsabilidade limitadalimitada constituídaconstituída parapara aa prestaçãoprestação dede serviçosserviços dede qualquerqualquer naturezanatureza aa remuneraçãoremuneração decorrentedecorrente dada cessãocessão dede direitosdireitos patrimoniaispatrimoniais dede autorautor ouou dede imagem,imagem, nome,nome, marcamarca ouou vozvoz dede queque sejaseja detentordetentor oo titulartitular dada pessoapessoa jurídica,jurídica, vinculadosvinculados àà atividadeatividade profissionalprofissional.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Empresa Empresa individual de individual de responsabilidade limitada (EIRELI)responsabilidade limitada (EIRELI) �� CC/2002, art. 980CC/2002, art. 980--A:A: �� §§ 66ºº.. AplicamAplicam--sese àà empresaempresa individualindividual dede responsabilidaderesponsabilidade limitada,limitada, nono queque couber,couber, asas regrasregras previstasprevistas parapara asas sociedadessociedades limitadaslimitadas.. DIREITO DE EMPRESAS 38 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� Empresa Empresa individual de individual de responsabilidade limitada (EIRELI)responsabilidade limitada (EIRELI) �� CC/2002:CC/2002: �� ArtArt.. 4444.. SãoSão pessoaspessoas jurídicasjurídicas dede direitodireito privadoprivado:: �� II -- asas associaçõesassociações;; �� IIII -- asas sociedadessociedades;; �� IIIIII -- asas fundaçõesfundações;; �� IVIV -- asas organizaçõesorganizações religiosasreligiosas33;;�� VV -- osos partidospartidos políticospolíticos44.. �� VIVI -- asas empresasempresas individuaisindividuais dede responsabilidaderesponsabilidade limitadalimitada.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� REGISTROREGISTRO DEDE EMPRESAEMPRESA,, antesantes dede iniciariniciar suassuas atividadesatividades �� ESCRITURAÇÃOESCRITURAÇÃO dosdos livroslivros obrigatóriosobrigatórios �� LevantamentoLevantamento anualanual dodo BALANÇOBALANÇO PATRIMONIALPATRIMONIAL ee dede RESULTADORESULTADO ECONÔMICOECONÔMICO DIREITO DE EMPRESAS 39 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� REGISTRO DE EMPRESAS (Lei nº REGISTRO DE EMPRESAS (Lei nº 8.934/1994)8.934/1994) �� ÓRGÃOSÓRGÃOS:: �� DNRCDNRC:: DepartamentoDepartamento NacionalNacional dede RegistroRegistro nono ComércioComércio:: �� ÓrgãoÓrgão federal,federal, vinculadovinculado aoao MinistérioMinistério dodo Desenvolvimento,Desenvolvimento, IndustriaIndustria ee ComércioComércio ExteriorExterior �� TemTem funçãofunção dede supervisionarsupervisionar ee coordenarcoordenar oo RegistroRegistro dede Empresa,Empresa, orientandoorientando ee fiscalizandofiscalizando asas JuntasJuntas ComerciaisComerciais DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� REGISTRO DE EMPRESASREGISTRO DE EMPRESAS �� ÓRGÃOSÓRGÃOS:: �� JuntasJuntas ComerciaisComerciais:: �� ÓrgãoÓrgão queque responderesponde aoao governogoverno estadual,estadual, emem matériasmatérias dede direitodireito administrativoadministrativo ee financeirofinanceiro ee aoao DNRC,DNRC, emem matériamatéria dede RegistroRegistro dede EmpresasEmpresas �� TemTem competênciacompetência parapara:: assentamentoassentamento dosdos usosusos ee costumescostumes comerciaiscomerciais;; habilitaçãohabilitação ee nomeaçãonomeação dede tradutorestradutores públicospúblicos ee intérpretesintérpretes comerciaiscomerciais;; ee expediçãoexpedição dede carteiracarteira profissionalprofissional dede seusseus inscritosinscritos.. DIREITO DE EMPRESAS 40 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� REGISTRO DE EMPRESASREGISTRO DE EMPRESAS �� ATOSATOS:: �� MATRÍCULAMATRÍCULA:: inscriçãoinscrição dede tradutorestradutores públicospúblicos ,, intérpretesintérpretes comerciais,comerciais, leiloeiros,leiloeiros, trapicheirostrapicheiros ee administradoresadministradores dede armazénsarmazéns geraisgerais �� ARQUIVAMENTOARQUIVAMENTO:: inscriçãoinscrição dosdos empresáriosempresários individuaisindividuais;; constituição,constituição, alteraçõesalterações contratuaiscontratuais ee dissoluçãodissolução dasdas sociedadessociedades empresariaisempresariais ee cooperativascooperativas;; declaraçõesdeclarações dede MEME ee EPPEPP �� AUTENTICAÇÃOAUTENTICAÇÃO:: livroslivros comerciaiscomerciais ee fichasfichas dede escrituraçãoescrituração DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� EMPRESÁRIO IRREGULAR EMPRESÁRIO IRREGULAR –– Sanções Sanções comerciais:comerciais: �� IlegitimidadeIlegitimidade ativaativa parapara pedirpedir falênciafalência dede outrooutro empresárioempresário (Lei(Lei nºnº 1111..101101//20052005,, artart.. 9797,, §§ 11º)º) �� IlegitimidadeIlegitimidade parapara pedirpedir recuperaçãorecuperação judicialjudicial (Lei(Lei nºnº 1111..101101//20052005,, artart.. 5151,, V)V) �� LivrosLivros nãonão podempodem serser autenticadosautenticados nana JuntaJunta ComercialComercial.. Portanto,Portanto, nãonão terãoterão aa forçaforça probatóriaprobatória dodo CPC,CPC, artart.. 379379,, alémalém dede incorrerincorrer emem crimecrime falimentarfalimentar (Lei(Lei nºnº 1111..101101//20052005,, artart.. 178178)) �� SeSe forfor sociedadesociedade empresária,empresária, osos sóciossócios responderãoresponderão solidariasolidaria ee ilimitadamenteilimitadamente pelaspelas dívidasdívidas sociaissociais (CC,(CC, artart.. 990990)) DIREITO DE EMPRESAS 41 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� EMPRESÁRIO IRREGULAR EMPRESÁRIO IRREGULAR –– Outras Outras sanções:sanções: �� ImpossibilidadeImpossibilidade dede contratarcontratar comcom oo EstadoEstado �� ImpossibilidadeImpossibilidade dede obterobter oo CNPJ,CNPJ, comcom sançõessanções tributáriastributárias acessóriasacessórias �� ImpossibilidadeImpossibilidade dede matrículamatrícula juntojunto aoao INSS,INSS, comcom penapena dede multamulta DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� ESCRITURAÇÃO:ESCRITURAÇÃO: �� MicroMicro--empreendedorempreendedor individualindividual (LC(LC 123123,, artigoartigo 2626,, §§ 11º)º):: �� EstáEstá dispensadadispensada dada emissãoemissão dede documentodocumento fiscalfiscal dede vendavenda ouou prestaçãoprestação dede serviçoserviço.. �� DeveDeve apresentarapresentar registroregistro dede vendasvendas ouou prestaçãoprestação dede serviçoserviço nana formaforma estabelecidaestabelecida pelopelo CGSNCGSN.. DIREITO DE EMPRESAS 42 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� ESCRITURAÇÃO (ME e EPP):ESCRITURAÇÃO (ME e EPP): �� OptantesOptantes pelopelo SIMPLESSIMPLES (LC(LC 123123,, artigoartigo 2626)):: �� DevemDevem emitiremitir documentodocumento fiscalfiscal dede vendavenda ouou prestaçãoprestação dede serviçoserviço (I)(I).. �� DevemDevem mantermanter documentaçãodocumentação referentereferente àà movimentaçãomovimentação financeirafinanceira (II)(II).. �� NãoNão optantesoptantes pelopelo SIMPLESSIMPLES:: �� AlémAlém dasdas obrigaçõesobrigações dosdos optantes,optantes, devemdevem mantermanter oo livrolivro--caixacaixa ((§§ 22º)º).. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� LIVROS EMPRESARIAIS:LIVROS EMPRESARIAIS: �� FacultativosFacultativos (Caixa(Caixa ee ContaConta--corrente)corrente) �� ObrigatóriosObrigatórios:: �� ComumComum:: DiárioDiário (CC,(CC, artart.. 11..180180)) �� EspeciaisEspeciais:: �� RegistroRegistro dede DuplicatasDuplicatas �� EntradaEntrada ee saídasaída dede mercadoriasmercadorias (armazéns(armazéns gerais)gerais) �� PresençaPresença dede acionistas,acionistas, AtasAtas dasdas assembleiasassembleias gerais,gerais, RegistroRegistro dede açõesações nominativasnominativas ee TransferênciaTransferência dede açõesações nominativasnominativas (S/A)(S/A) DIREITO DE EMPRESAS 43 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� REGULARIDADE NA ESCRITURAÇÃO:REGULARIDADE NA ESCRITURAÇÃO: �� RequisitosRequisitos intrínsecosintrínsecos –– técnicatécnica contábilcontábil (CC,(CC, artart.. 11..183183)):: �� IdiomaIdioma nacionalnacional �� MoedaMoeda nacionalnacional �� OrdemOrdem cronológicacronológica �� CorreçõesCorreções (somente(somente atravésatravés dede estorno)estorno) �� RequisitosRequisitos extrínsecosextrínsecos (CC,(CC, artart.. 11..181181)):: �� TermoTermo dede aberturaabertura �� TermoTermo dede encerramentoencerramento �� AutenticaçãoAutenticação pelapela JuntaJunta ComercialComercial DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� LIVROS EMPRESARIAIS:LIVROS EMPRESARIAIS: �� DocumentoDocumento PúblicoPúblico (Código(Código Penal)Penal):: �� ArtArt.. 297297 -- Falsificar,Falsificar, nono todotodo ouou emem parte,parte, documentodocumento público,público, ouou alteraralterar documentodocumento públicopúblico verdadeiroverdadeiro:: �� PenaPena -- reclusão,reclusão, dede doisdois aa seisseis anos,anos, ee multamulta...... �� §§ 22ºº -- ParaPara osos efeitosefeitos penais,penais, equiparamequiparam--sese aa documentodocumento públicopúblico oo emanadoemanado dede entidadeentidade paraestatal,paraestatal, oo títulotítulo aoao portadorportadorouou transmissíveltransmissível porpor endossoendosso,, asas açõesações dede sociedadesociedade comercialcomercial,, osos livroslivros mercantismercantis ee oo testamentotestamento particularparticular.. DIREITO DE EMPRESAS 44 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� LIVROS EMPRESARIAIS:LIVROS EMPRESARIAIS: �� ExibiçãoExibição judicialjudicial totaltotal –– princípioprincípio dodo sigilosigilo (Código(Código Civil)Civil):: �� ArtArt.. 11..190190.. RessalvadosRessalvados osos casoscasos previstosprevistos emem lei,lei, nenhumanenhuma autoridade,autoridade, juizjuiz ouou tribunal,tribunal, sobsob qualquerqualquer pretexto,pretexto, poderápoderá fazerfazer ouou ordenarordenar diligênciadiligência parapara verificarverificar sese oo empresárioempresário ouou aa sociedadesociedade empresáriaempresária observam,observam, ouou não,não, emem seusseus livroslivros ee fichas,fichas, asas formalidadesformalidades prescritasprescritas emem leilei.. �� ArtArt.. 11..191191.. OO juizjuiz sósó poderápoderá autorizarautorizar aa exibiçãoexibição integralintegral dosdos livroslivros ee papéispapéis dede escrituraçãoescrituração quandoquando necessárianecessária parapara resolverresolver questõesquestões relativasrelativas aa sucessão,sucessão, comunhãocomunhão ouou sociedade,sociedade, administraçãoadministração ouou gestãogestão àà contaconta dede outrem,outrem, ouou emem casocaso dede falênciafalência.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� LIVROS EMPRESARIAIS:LIVROS EMPRESARIAIS: �� ExibiçãoExibição judicialjudicial ((CódigoCódigo dede ProcessoProcesso CivilCivil)):: �� ArtArt.. 381381 -- OO juizjuiz podepode ordenar,ordenar, aa requerimentorequerimento dada parte,parte, aa exibiçãoexibição integralintegral dosdos livroslivros comerciaiscomerciais ee dosdos documentosdocumentos dodo arquivoarquivo:: �� II -- nana liquidaçãoliquidação dede sociedadesociedade;; �� IIII -- nana sucessãosucessão porpor mortemorte dede sóciosócio;; �� IIIIII -- quandoquando ee comocomo determinardeterminar aa leilei.. �� ArtArt.. 382382 -- OO juizjuiz pode,pode, dede ofício,ofício, ordenarordenar àà parteparte aa exibiçãoexibição parcialparcial dosdos livroslivros ee documentos,documentos, extraindoextraindo--sese delesdeles aa sumasuma queque interessarinteressar aoao litígio,litígio, bembem comocomo reproduçõesreproduções autenticadasautenticadas.. DIREITO DE EMPRESAS 45 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� LIVROS EMPRESARIAIS:LIVROS EMPRESARIAIS: �� ExibiçãoExibição judicialjudicial –– eficáciaeficácia probatóriaprobatória (Código(Código dede ProcessoProcesso Civil)Civil):: �� ArtArt.. 378378.. OsOs livroslivros comerciaiscomerciais provamprovam contracontra oo seuseu autorautor.. ÉÉ lícitolícito aoao comerciante,comerciante, todavia,todavia, demonstrar,demonstrar, porpor todostodos osos meiosmeios permitidospermitidos emem direito,direito, queque osos lançamentoslançamentos nãonão correspondemcorrespondem àà verdadeverdade dosdos fatosfatos.. �� ArtArt.. 379379.. OsOs livroslivros comerciais,comerciais, queque preenchampreencham osos requisitosrequisitos exigidosexigidos porpor lei,lei, provamprovam tambémtambém aa favorfavor dodo seuseu autorautor nono litígiolitígio entreentre comerciantescomerciantes.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� IRREGULARIDADE NA ESCRITURAÇÃO:IRREGULARIDADE NA ESCRITURAÇÃO: �� IneficáciaIneficácia probatóriaprobatória -- ConfissãoConfissão (CPC)(CPC):: �� ArtArt.. 359359.. AoAo decidirdecidir oo pedido,pedido, oo juizjuiz admitiráadmitirá comocomo verdadeirosverdadeiros osos fatosfatos que,que, porpor meiomeio dodo documentodocumento ouou dada coisa,coisa, aa parteparte pretendiapretendia provarprovar:: �� II -- sese oo requeridorequerido nãonão efetuarefetuar aa exibição,exibição, nemnem fizerfizer qualquerqualquer declaraçãodeclaração nono prazoprazo dodo artart.. 357357;; DIREITO DE EMPRESAS 46 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� IRREGULARIDADE NA ESCRITURAÇÃO:IRREGULARIDADE NA ESCRITURAÇÃO: �� CrimeCrime falimentarfalimentar (Lei(Lei nºnº 1111..101101//20052005)):: �� ArtArt.. 178178.. DeixarDeixar dede elaborar,elaborar, escriturarescriturar ouou autenticar,autenticar, antesantes ouou depoisdepois dada sentençasentença queque decretardecretar aa falência,falência, concederconceder aa recuperaçãorecuperação judicialjudicial ouou homologarhomologar oo planoplano dede recuperaçãorecuperação extrajudicial,extrajudicial, osos documentosdocumentos dede escrituraçãoescrituração contábilcontábil obrigatóriosobrigatórios:: �� PenaPena –– detenção,detenção, dede 11 (um)(um) aa 22 (dois)(dois) anos,anos, ee multa,multa, sese oo fatofato nãonão constituiconstitui crimecrime maismais gravegrave.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS:OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS: �� LevantamentoLevantamento anualanual dodo:: �� BALANÇOBALANÇO PATRIMONIALPATRIMONIAL:: ativoativo ee passivopassivo.. �� BALANÇOBALANÇO DEDE RESULTADORESULTADO ECONÔMICOECONÔMICO:: lucrolucro ouou prejuízoprejuízo tidotido nono exercícioexercício.. �� ObsObs.:.: instituiçõesinstituições financeirasfinanceiras devemdevem levantarlevantar oo balançobalanço semestralmentesemestralmente.. DIREITO DE EMPRESAS 47 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EstabelecimentoEstabelecimento empresarialempresarial ouou fundofundo dede comérciocomércio �� ConceitoConceito:: conjuntoconjunto dede bensbens corpóreoscorpóreos ee incorpóreosincorpóreos reunidosreunidos pelopelo empresárioempresário parapara oo desenvolvimentodesenvolvimento dede suasua atividadeatividade econômicaeconômica.. �� NaturezaNatureza jurídicajurídica:: universalidadeuniversalidade dede fatofato.. EssaEssa universalidadeuniversalidade dede bensbens podepode apresentarapresentar valorvalor econômicoeconômico superiorsuperior àà dede seusseus bensbens separadosseparados.. EsseEsse valorvalor denominadenomina--sese aviamentoaviamento.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EstabelecimentoEstabelecimento empresarialempresarial ouou fundofundo dede comérciocomércio �� Aviamento:Aviamento: EMPRESAEMPRESA FATURAMENTOFATURAMENTO ANUAL (1999)ANUAL (1999) VALOR DE VALOR DE MERCADO MERCADO (1999)(1999) FATURAMENTO FATURAMENTO ANUAL (2007)ANUAL (2007) VALOR DE VALOR DE MERCADO MERCADO (2007)(2007) MicrosoftMicrosoft US$ 15 bilhõesUS$ 15 bilhões US$ 507 bilhõesUS$ 507 bilhões US$ 51 bilhõesUS$ 51 bilhões US$ 299 bilhõesUS$ 299 bilhões GeneralGeneral MotorsMotors US$ 160 bilhõesUS$ 160 bilhões US$ 84 bilhõesUS$ 84 bilhões AppleApple US$ 36 bilhõesUS$ 36 bilhões US$ 140 bilhõesUS$ 140 bilhões DIREITO DE EMPRESAS 48 DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EstabelecimentoEstabelecimento empresarialempresarial ouou fundofundo dede comérciocomércio �� AlienaçãoAlienação (trespasse)(trespasse) –– CC/CC/20022002:: �� ArtArt.. 11..144144.. OO contratocontrato queque tenhatenha porpor objetoobjeto aa alienação,alienação, oo usufrutousufruto ouou arrendamentoarrendamento dodo estabelecimento,estabelecimento, sósó produziráproduzirá efeitosefeitos quantoquanto aa terceirosterceiros depoisdepois dede averbadoaverbado àà margemmargem dada inscriçãoinscrição dodo empresário,empresário, ouou dada sociedadesociedade empresáriaempresária,, nono RegistroRegistro PúblicoPúblico dede EmpresasEmpresas Mercantis,Mercantis, ee dede publicadopublicado nana imprensaimprensa oficialoficial.. DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS �� EstabelecimentoEstabelecimento empresarialempresarial ouou fundofundo dede comérciocomércio
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