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Padrões de Distribuição Amplitude Geográfica É a unidade básica da pesquisa biogeográfica. REFORÇANDO… BIOGEÓGRAFOS ESTUDAM… • Locais de ocorrência das espécies; • Alterações na distribuição local ou regional de uma população; • Distribuições presentes e pretéritas de táxons mais elevados ou clados; • Padrões de biodiversidade. Como se define amplitude geográfica de uma espécie??? Amplitude geográfica • Atenção deve ser dada às escalas temporal e espacial quando tratamos de distribuição. • É suficiente dizer, por exemplo, espécie endêmica da Mata Atlântica??? BIOMA MATA ATLÂNTICA Amplitude Geográfica – A importância das escalas horizontal e vertical. – BIOMA: Mata Atlântica • MESOHÁBITATS: restinga, campos de altitude, áreas de baixada... – MICROHÁBITAT: solo, vegetação herbácea, arbustiva e arbórea Amplitude Geográfica • Como medi-la? • Através de mapas de amplitude construídos a partir de publicações, observações pessoais, dados de museu… – Mapa de esboço – Mapa de pontos – Mapas de contorno Mapa de esboço • Descreve a amplitude como uma área irregular, freqüentemente sombreada ou colorida, dentro de um limite desenhado à mão. Mapa de esboço da amplitude geográfica de Zegris eupheme, sudoeste da Ásia Mapa de pontos • Representa pontos onde a espécie foi registrada. Mapas de contorno ou cartas topográficas • São incluídas informações a respeito da abundância dentro das amplitudes geográficas das espécies. Cyanocitta cristata Amplitude Geográfica: Real x Potencial • Unidades reais de distribuição das espécies = localização de todos os indivíduos de uma espécie. A amplitude geográfica como reflexo do nicho • Conceito de Nicho (Hutchinson, 1957): – Espaço multidimensional, no qual diferentes eixos representam variáveis distintas; – O nicho das espécies representa, portanto, a combinação destas variáveis que permite a sobrevivência dos indivíduos e a manutenção das populações. A amplitude geográfica como reflexo do nicho • A espécie ocorre onde as condições ambientais são adequadas e fora de áreas onde um ou mais recursos essenciais não estão presentes. • Vale ressaltar a influência das interações interespecíficas na amplitude geográfica de uma população. • A influência da dinâmica populacional nos limites de amplitude e no padrão de abundância dentro desses limites. Joseph Connell (1961): Chthamalus stellatus Efeitos da competição e outros fatores na distribuição de uma spp de craca em uma zona entremarés, Escócia Variação ambiental e áreas de ocorrência • Nem sempre as condições ambientais são igualmente favoráveis para uma espécie em todas as localidades onde elas ocorrem. – Hábitats fontes – Hábitats escoadouro Da mesma forma, existem locais favoráveis que não são habitados. Hábitats fragmentados: metapopulações (subpopulações) Limites da amplitude geográfica • BARREIRAS = Fatores ambientais múltiplos – Fatores abióticos – Fatores bióticos tolerâncias fisiológicas, motilidade e recursos que garantem a sua sobrevivência. Fatores físicos limitantes • Espécies de distribuição ampla x restrita: tolerância diferenciada – Regimes de temperatura, o suprimento de água e a composição química do solo e da água. Distribuição do cacto arbóreo Carnegia gigantea em relação ao ritmo de temperatura no inverno no deserto de Sonora. Fatores limitantes • Lei do Mínimo de Liebig: simplista demais = descartada!!! • A influência de um conjunto de fatores: – Umidade; – Luz; – Oxigênio; – pH; – Salinidade • Distúrbios: – Evento perturbador da comunidade, que influencia a disponibilidade de espaço, de recursos alimentares ou modifica o próprio ambiente físico. Interações com outros organismos Amplitudes geográficas não sobrepostas de cinco espécies do rato-canguru (Dipodomys) no sudoeste da América do Norte Representação das distribuições altitudinais de roedores em cadeias de montanhas no sudoeste dos Estados Unidos. Predação • Quando os predadores são específicos, suas distribuições dependem em parte da disponibilidade de presas apropriadas. • Quando as distribuições de populações de presas são limitadas por predadores… Mutualismo • Quando as relações mutualísticas são obrigatórias para pelo menos uma das espécies, a interação tem influência crucial na distribuição. – Plantas e polinizadores específicos – Formigas e plantas do gênero Acacia Mutualismo obrigatório Uma análise dos fatores abióticos e bióticos limitantes revelam… • Não é produtivo buscar por fatores limitantes únicos para as distribuições geográficas das espécies. • Parece sugestivo que muitas espécies estejam limitadas pelo estresse abiótico e por interações bióticas. Como transpor barreiras? • CORREDOR : não bloqueia a passagem das espécies - biotas adjacentes similares – Ex: Eurásia • FILTRO: bloqueia a passagem de algumas espécies – Ex: terras baixas tropicais da América Central • ROTA LOTÉRICA (SWEEPSTAKE): barreira severa; dispersão aleatória – Ex: isolamento de cavernas, ilhas, picos de montanha Corredor ecológico: alternativa para a restauração de paisagens fragmentadas Padrões de distribuição • Contínuos: uma única região ou algumas regiões próximas umas das outras. Enallagma cyathigerum, espécie amplamente distribuída ma Europa ocidental. Padrão de distribuição circumboreal Padrões de distribuição • Descontínuos ou disjuntos: as áreas ocupadas são muito separadas e dispersas. Família Magnoliacea Organismos Endêmicos • Restritos a uma área em particular. • Fatores que influenciam o grau de endemismo: – Isolamento – Estabilidade – Capacidade de dispersão
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