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Questões de Nefrologia danilo

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Questões de Nefrologia (Danilo) – p1
Elisa Freitas Macedo
Nefropatia diabética
Paciente diabético apresentando proteinuria de 3 g ao dia com urina espumosa com edema de MMII, creatinina de 3 mg/dL, ureia de 89 mg/dL, hipertenso moderado (150 x 95 mmHg) com uso irregular de nifedipina retard 40 mg uma vez ao dia, glicemia de jejum de 168 mg%. Responda:
O paciente apresenta síndrome nefrítica, pois sua proteinuria é de 3 g ao dia. Se fosse síndrome nefrotica, sua proteinuria seria de 3,5 g ao dia. 
No entanto, sua proteinúria está alta, uma vez que o valor normal seria de 1,8 g em 24 horas. Por essa razão, sua urina se apresenta espumosa. Ter urina espumosa significa ter proteína em excesso na urina. 
A creatinina desse paciente está elevada (o valor normal da creatinina é de 0,8 a 1,2 mg/dL) e a ureia dele também está elevada (o valor normal da ureia é de 30 a 40 mg/dL), o que indica uma redução da taxa de filtração glomerular. 
Qual fase da nefropatia diabética se encontra esse paciente?
Fase 2.
Na fase 2 da nefropatia diabética, o paciente se apresenta hipertenso, com diminuição da taxa de filtração glomerular. Além disso, o paciente apresenta hipertensão, edema.
A diferença é que na fase 1, a taxa de filtração glomerular está alta, então, a ureia e a creatinina deveriam estar diminuídas. 
Qual o tratamento ideal para a pressão arterial desse paciente?
O tratamento ideal seria o Captopril (IECA). Se a pressão arterial e a proteinuria não diminuíssem, deveria-se administrar um inibidor de angiotensina II (losartana). A associação dos dois diminui em 70% a proteinúria (isso deve ser feito para esse paciente não evoluir rapidamente para insuficiência renal crônica).
Qual seria o objetivo terapêutico em valores para a glicemia e pressão arterial desse paciente?
A glicemia deve ser menor que 126 mmHg (o ideal é entre 90-120 mmHg) e a pressão arterial do paciente deve ser mantida em 130x85 mmHg (ideal: PA máxima de 125 mmHg e PA mínima de 75 mmHg).
Qual o exame indicado para diagnostico precoce dessa doença?
Microalbuminuria de 24 horas.
Paciente do sexo masculino, com 51 anos, hipertenso há 12 anos controlado com diurético e betabloqueador. Há 3 anos tornou-se diabético com necessidade de uso de hipoglicemiantes. Ao exame físico apresenta-se obeso (IMC=32) com PA de 160/110, restante do exame físico é normal. 
Você manteria o esquema ou introduziria novos medicamentos? 
Eu iria mudar o esquema, pois a pressão do paciente está acima dos parâmetros adequados (PA máxima seria de 125 mmHg e PA mínima seria de 75 mmHg). Além disso, no paciente com nefropatia diabética, a primeira opção seria o uso de BRA-II e se não resolvesse, nós usamos um bloqueador do canal de cálcio.
Qual classe de hipoglicemiante você prescreveria e qual exame além os da rotina você solicitaria?
Eu iria prescrever um inibidor da ECA (Captopril), pois ele retarda a evolução da microalbuminuria para proteinuria. Além disso, os IECA apresentam benefícios tanto em pacientes diabéticos tipo 2 quanto os pacientes diabéticos tipo 1. 
Eu iria solicitar o exame de microalbuminuria de 24 horas, para ver se começa a ter nefropatia diabética. 
Qual exame laboratorial utilizamos para o diagnostico precoce da nefropatia diabética?
Dosagem da microalbuminúria. 
Em relação à nefropatia diabética, é correto afirmar:
A hiperfiltraçao se instala após a microalbuminuria. 
Marque a assertiva que corresponde a lesão histopatológica da nefropatia diabética. 
Espessamento da membrana basal glomerular e aumento do mesângio. 
Assinale a afirmativa incorreta:
A pressão arterial alvo no tratamento da nefropatia diabética é de, no mínimo, 145 x 95 mmHg
Homem de 42 anos, diabético há 12 anos, com retinopatia e neuropatia. Apresenta PA de 160x110 mmHg, proteinúria de 24 hs: 2,6g e creatinina plasmática: 2,1 mg/dl. A principal hipótese diagnostica é:
Nefropatia hipertensiva. 
Mulher, 58 anos, obesa e diabética, faz tratamento irregular com hipogolicemiante oral. Os últimos exames solicitados tiveram como resultado glicemia de 165 mg/dL, ureia de 55 e creatinina de 1,3 mg/dL. Como pode ser avaliada a presença de nefropatia incipiente neste caso?
Microalbuminúria e taxa de filtração glomerular. 
São fatores de risco para a nefropatia diabética. EXCETO:
O uso de bloqueadores de canal de cálcio. 
Qual das seguintes combinações preserva a função renal aumentando o tempo de progressão para a doença renal crônica fase V em diabéticos? 
Enalapril e losartana. 
Avaliação do paciente com doença renal
Uma senhora de 68 anos, pesando 80 kg, procura consulta no ambulatório de Nefrologia pois apresenta volume urinário de 500 mL em 24 hs e traz exames. Creatinina serica de 2 mg/dL e ureia serica de 78 mg dL. Qual é o valor do clearance de creatinina estimado pela formula de Cockcroft-Gault?
34 mL/min
Formula de Cockcroft-Gault: (140-idade)x peso ideal(kg)/[creat(mg/dL)]x72 x 0,85 (é mulher) = (140-68)x80/2x72 x 0,85 = 34 mL/min 
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a insuficiência renal 
Agentes de contraste radiológico não apresentam relação com a insuficiência renal aguda. 
Um paciente de 60 anos com 50 kg tem Diabetes Mellitus há 16 anos. Considerando sua creatinina de 2 mg/dL, em qual estagio da doença renal crônica ele se encontra?
Estagio 4.
Paciente com função renal normal apresenta proteinúria de níveis nefroticos. Que dados esperaria encontrar no EAS?
Cilindros hialinos 
Assinale as características da hematúria glomerular 
Cilindros hemáticos. 
Paciente de 78 anos, com função renal normal foi submetido à ortografia. Após 2 dias do procedimento, apresenta ureia de 80 mg/dL, creatinina de 1,8 mg/dL, e fração de excreção de sódio de 2%. Qual o seu diagnostico?
Insuficiência renal aguda por contraste.
O valor aproximado do clearance de creatinina é parâmetro importante para ajuste de doses de aminoglicosideos em idosos. Assim, numa mulher de 68 anos, com peso corporal de 60 kg e creatinina serica de 2,2 mg/dL, o clearance é aproximadamente:
23,18 mL/min.
(140-idade)x peso/creatininax72 x 0,85 (mulher) = (140-68)x50/2,2x72 x 0,85
Quais dos mecanismos abaixo não está relacionado com o aparecimento de oliguria na insuficiência renal aguda?
Decréscimo na permeabilidade do glomérulo. 
Questão extra: descreva a técnica correta de aferição da pressão arterial (caiu pro povo 8º e 9º período) 
Explicar o procedimento ao paciente e deixa-lo em repouso por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medida. Possíveis duvidas devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento.
Certificar-se de que o paciente NÃO:
Está com a bexiga cheia.
Praticou exercicios físicos há pelo menos 60 minutos
Ingeriu bebidas alcoolicas, café ou alimentos. 
Fumou nos 30 minutos anteriores
Posicionamento do paciente:
Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão 
O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. 
Obter a circunferência aproxidamente no meio do braço. Após a medida selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 
Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa antecubital
Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a arteria braquial
Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu desaparecimento corresponderá à pressão sistólica. 
Palpar a arteria braquial na fossa cubital e colocar a campanala ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva. 
Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação 
Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo)
Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff)
Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)Anotar os valores exatos sem arredondamentos e o braço em que a pressão arterial foi medida

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