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Chapada Diamantina PCC

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PCC — ECOSSISTEMAS TERRESTRES
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA
ANDRESSA ESTRELA – RA 1772164
VITÓRIA
2017
Sumário
INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………02
CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE………………………………………………………......03
ECOSSISTEMA – CARACTERÍSTICAS …………………………………………………....03
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E FAUNÍSTICA………………………………………………04
CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………...05
REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………....06
Introdução
Em 1985, através do Decreto Nacional n˚91.655, foi criado o Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD) para a preservação do local. Esta unidade de conservação ocupa 152 mil hectares, além de resguardar um banco genético importantíssimo para a pesquisa científica e conservação da biodiversidade.
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é localizada no centro da Bahia, onde que nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. E para a preservação dessas belezas naturais, ricos na flora e fauna, o parque nacional é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
 
O turismo na Chapada Diamantina é algo que se destaca em virtude de sua preservação. A Chapada Diamantina é de uma importância não só para o Brasil como também para o mundo.
Figura 1 – Panorama da Chapada Diamantina, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia. (Fonte: wikipedia, www.wikipedia.org)
Caracterização do Parque
Na Chapada Diamantina, o relevo é bastante acidentado, com grandes maciços residuais, topos rochosos, encostas íngremes, vales estreitos e profundos, grandes superfícies planas de altitude e serras altas, estreitas e alongadas. As altitudes variam em geral de 200 a 1.800 m, ocorrendo picos isolados com maiores elevações a exemplo do Pico do Barbado, com 2.033 m, Pico do Itobira, com 1970 metros e o Pico das Almas, com 1850 metros. As serras que compõem a Chapada Diamantina abrangem uma área aproximada de 38.000 km² e são divisoras de águas entre a Bacia do Rio São Francisco e os rios que deságuam no oceano Atlântico, como o Rio de Contas e o Paraguaçu. 
Devido a altitude, o clima é mesotérmico, apresentando médias anuais inferiores a 22° C e temperaturas baixas no inverno. As águas diamantinas são singulares. Do enegrecido ao transparente, os tons variam de acordo com o lugar.
Nos maciços e serras altas, os solos são em geral, rasos, pedregosos e pobres, predominando os Neossolos Litólicos e grandes afloramentos de rocha. Nos topos planos, os solos são em geral, profundos e muito pobres, com predominância de Latossolos. Na parte do leste da Chapada Diamantina, predominam os Espodossolos e os Latossolos.
Ecossistema – Características
Na Chapada Diamantina, contém um ecossistema muito importante, os campos rupestres. Neles compõem a vegetação mais característica da Chapada Diamantina. A vegetação é constituída, quase exclusivamente, por espécies endêmicas que se desenvolvem nas fendas das rochas e em solo arenoso, caracterizado por baixa retenção hídrica e muita luminosidade, em locais com altitude em torno de 1.000 metros. Matas ocorrem dentro do domínio dos campos rupestres, ao longo dos cursos d'água, em vertentes escarpadas e nos topos fragmentados das serras. 
Os campos rupestres fazem parte integrante do espetáculo cênico que atrai milhares de turistas à região da Chapada. Em virtude desse ecossistema encontrasse animais e plantas raros no país aumentando a biodiversidade. 
Figura 2 – Pico do Barbado e Pico do Itobira. (Fonte: Mochileiros, www.mochileiros.com)
Composição Florística e Faunística
Sua vegetação, são plantas típicas da caatinga, como xerófitas em altitudes de cerca de 500 a 900 metros, vegetação de Mata Atlântica ao longo dos cursos de água, além de prados e campos rupestres mais acima.
Orquídea (Adamantinia miltonioides) 
Adamantinia é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Seu nome refere-se à Chapada Diamantina onde sua única espécie Adamantinia Miltonioides foi descoberta. Essa espécie é majoritariamente epífita, isto é, crescem sobre as árvores; ostenta de uma a seis flores de coloração rosa forte, que abrem sucessivamente (até quatro simultâneas). Essa orquídea cresce em locais de sol forte e altitudes elevadas. 
Sempre-viva-de-mucugê (Comanthera mucugensis)
Comanthera é um gênero botânico pertencente à família Eriocaulaceae. As sempre-vivas são encontradas em áreas de montanha, especialmente na região de Mucugê. São flores belíssimas, que ocorrem comumente em campos de altitude e solo arenoso. A espécie está ameaçada de extinção e, por isso, sua coleta foi proibida. As Sempre Vivas são assim chamadas porque suas flores mantêm, mesmo após destacadas da planta, a mesma aparência que tinham antes.
Arruda-da-serra (Poiretia bahiana)
Poiretia é um gênero de plantas com flores na família das leguminosas, Fabaceae. Pertence a subfamília Faboideae. Tem sua ocorrência restrita aos campos rupestres da Chapada Diamantina. Tem sido usada pelas comunidades locais como fumigante para o controle de infestação de pulgas e no tratamento de hemorroidas, dores nas articulações e sinusite.
Beija-flor-de-gravata-vermelha (Augastes lumachella)
O beija-flor-de-gravata-vermelha é uma ave apodiforme da família Trochilidae. Exclusivo da Chapada Diamantina. Tem cerca de nove centímetros de comprimento e apresenta uma mancha vermelha brilhante no pescoço, que se parece com uma gravata. Habita áreas superiores a mil metros de altitude, como o topo do Pai Inácio.
Mocó (Kerodon rupestris)
Mocó é um roedor rodentia da família Caviidae. Para sobreviver na caatinga, adaptou-se ao clima semi-árido e ao calor elevado com a presença de pelagem no corpo e suor (dois componentes que o ajudam a regular a temperatura corporal, como os mamíferos). 
Serpente (Chironius diamantina) 
Essa cobra é uma espécie de serpente squamata da família Colubridae. O nome da sua espécie foi dado em referência ao local de sua descoberta, a Capada Diamantina. Ela é encontrada no município de Morro do Chapéu a 1.000m de altitude. 
 Figura 3 - Adamantinia miltonioides Figura 4 - Campo de Sempre-viva-de-mucugê 
 (Fonte: Guia Chapada Diamantina, www.guiachapadadiamantina.com.br )
 Figura 5 – Beija-flor-de-gravata-vermelha Figura 6 - Serpente (Chironius diamantina)
 (Fonte: Guia Chapada Diamantina, www.guiachapadadiamantina.com.br )
Conclusão
O parque foi instituído com o objetivo de manter a biodiversidade de plantas endêmicas e novas espécies de animais e, principalmente, de conservar as nascentes que podem ser encontradas na região e que abastecem 60% da população da região metropolitana da capital baiana.
Referências
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Instrução Normativa n. 6, de 23 de setembro de 2008. Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e com deficiência de dados, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 set. 2008. Seção 1, p.75-83, 2008.
http://www.guiachapadadiamantina.com.br/parque-nacional/o-parque/
http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2129-parna-da-chapada-diamantina.html
http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/Bio13_chapada_diamantina.pdf
http://www.wikipedia.org

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