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Arquitetura da Informação

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ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Apresentação .......................................................................................................................................... 4 
Aula 1: Histórico da Informação ....................................................................................................... 5 
Introdução ........................................................................................................................................... 5 
Conteúdo ............................................................................................................................................. 6 
O significado de informação ......................................................................................................... 6 
A arquitetura da informação ......................................................................................................... 6 
A evolução das formas de transmissão da informação ..................................................... 7 
O sistema mundial World Wide Web (www) .......................................................................... 7 
A sociedade da informação ........................................................................................................... 8 
O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ........................................ 9 
O Brasil e a sociedade da informação ...................................................................................... 9 
A arquitetura da informação e suas várias definições ..................................................... 10 
O arquiteto da informação .......................................................................................................... 12 
Atividade proposta........................................................................................................................... 14 
Referências ........................................................................................................................................ 15 
Exercícios de fixação ...................................................................................................................... 15 
Chaves de resposta ...................................................................................................................................................... 19 
Aula 2: AI de Websites ....................................................................................................................... 21 
Introdução ......................................................................................................................................... 21 
Conteúdo ........................................................................................................................................... 22 
A aplicação web e sistemas convencionais ......................................................................... 22 
A arquitetura e o arquiteto da informação ........................................................................... 23 
Componentes da arquitetura da informação de websites ............................................ 24 
Sistema de Navegação (Navigation System) ....................................................................... 24 
Elementos de navegação ............................................................................................................. 25 
Sistema de rotulação (labeling system) ................................................................................. 26 
Sistema de busca (search system) ............................................................................................ 26 
A usabilidade ...................................................................................................................................... 28 
Técnicas de avaliação de usabilidade ..................................................................................... 31 
A usabilidade no projeto de uma aplicação ........................................................................ 31 
IHM – interface homem máquina. ........................................................................................... 32 
A importância das interfaces ...................................................................................................... 33 
Princípios de projeto....................................................................................................................... 34 
Atividade proposta........................................................................................................................... 36 
Referências ........................................................................................................................................ 36 
Exercícios de fixação ...................................................................................................................... 37 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Chaves de resposta ...................................................................................................................................................... 41 
Aula 3: Conteúdo e Estrutura .......................................................................................................... 43 
Introdução ......................................................................................................................................... 43 
Conteúdo ........................................................................................................................................... 44 
A aplicação web e sistemas convencionais ......................................................................... 44 
Definição dos objetivos do site .................................................................................................. 44 
A definição formal ou informal .................................................................................................. 45 
As perguntas importantes nas definições dos objetivos ................................................ 45 
Definir a experiência do usuário................................................................................................ 47 
Definir o público-alvo .................................................................................................................... 47 
Criar cenários ..................................................................................................................................... 48 
Análise competitiva ......................................................................................................................... 48 
As etapas do conteúdo .................................................................................................................. 49 
As três etapas do conteúdo ......................................................................................................... 50 
Ferramentas ........................................................................................................................................ 51 
Softwares ............................................................................................................................................. 51 
Documentação e agrupamento e rotulação do conteúdo ........................................... 51 
Navegabilidade .................................................................................................................................. 52 
Atividade proposta........................................................................................................................... 54 
Referências ........................................................................................................................................ 54 
Exercícios de fixação ......................................................................................................................55 
Chaves de resposta ..................................................................................................................................................... 59 
Aula 4: Design ....................................................................................................................................... 61 
Introdução ......................................................................................................................................... 61 
Conteúdo ........................................................................................................................................... 62 
O mapeamento do design visual .............................................................................................. 62 
A diagramação do site ................................................................................................................... 62 
O design visual do site ................................................................................................................... 63 
O arquiteto da informação .......................................................................................................... 64 
A internet como forma de divulgação ................................................................................... 64 
A tendência atual para os sites .................................................................................................. 65 
Aspectos de percepção ................................................................................................................. 66 
Aspectos semânticos ...................................................................................................................... 66 
Modelos de páginas ........................................................................................................................ 67 
Processos acerca da criação de páginas ............................................................................... 69 
Ferramentas de projeto ................................................................................................................. 70 
Ferramentas de arquitetura de informação ......................................................................... 70 
A classificação das informações ................................................................................................ 71 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Atividade proposta........................................................................................................................... 73 
Referências ........................................................................................................................................ 73 
Exercícios de fixação ...................................................................................................................... 74 
Chaves de resposta ......................................................................................................................................................78 
Conteudista ........................................................................................................................................... 79 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Nesta disciplina, explicaremos o conceito de arquitetura da informação. Em 
seguida, esclareceremos a metodologia de arquitetura da informação para 
websites. 
 
Definiremos como deve ser realizada a organização do conteúdo. Analisaremos 
os sistemas de navegação e de rotulagem e busca. Demonstraremos o estudo 
de usuários e do ambiente. 
 
Interpretaremos os testes de usabilidade e discutiremos modelagem. Além 
disso, discutiremos a conceituação e a visão macroscópica de sites. Por fim, 
avaliaremos os sistemas de Representação: sitegrama, wireframes, bem como a 
implementação de sites. 
 
Sendo assim, esta disciplina tem como objetivos: 
 
1. Esclarecer a história da informação na vida das pessoas e das organizações; 
2. Identificar as semelhanças e diferenças entre a arquitetura convencional e 
a usada na construção de sistemas computacionais; 
3. Definir conceito e atributos de usabilidade; 
4. Examinar a importância da arquitetura da informação, o conhecimento de 
seus componentes e o esquema de organização na criação de websites; 
5. Explicar a importância de design estrutural de ambientes de informação 
compartilhados. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Introdução 
A informação representa um bem de extrema importância que deve ser 
fornecido de forma segura e eficaz. Com a evolução da tecnologia e o acesso a 
ela por parte dos usuários, os sistemas precisam gerar informações rápidas e 
completas para que usuários tenham confiança, quando da tomada de uma 
decisão. 
 
Ao longo do tempo o processo de desenvolvimento de software sofreu 
mudanças que foram determinadas pelo alto grau de compreensão dos usuários 
com relação às suas necessidades assim como a adoção de metodologias 
específicas que tornaram este processo mais profissional e de qualidade. 
 
Atender às necessidades do usuário e garantir que ele tenha um produto capaz 
de resolver os problemas seus e/ou de sua empresa passou a ser o grande 
desafio dos desenvolvedores, e nesse sentido a Arquitetura da Informação veio 
para garantir organização no conteúdo e consequente eficácia na construção de 
softwares. 
 
Objetivo: 
1. Definição de Arquitetura da Informação; 
2. Importância da informação; 
3. Papel da tecnologia na geração da informação, assim como o do Arquiteto 
da Informação. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Conteúdo 
 
O significado de informação 
Vários autores já definiram informação, como podemos verificar em dicionários 
e sites específicos sobre informação. Desde sempre a informação esteve 
presente na história da humanidade como elemento de disseminação, 
transformação, atualização etc. 
 
Com base em vários significados, informação pode ser sintetizada como “o 
resultado do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma 
que represente um acréscimo ao conhecimento da pessoa que a recebe”. 
 
A arquitetura da informação 
A arquitetura da informação passou a ser uma preocupação no processo de 
desenvolvimento de software e introduziu no mercado um profissional chamado 
de arquiteto da informação (AI), que passou a acompanhar a evolução e a 
forma de gerar informações para que se possa organizar da melhor forma 
possível o conteúdo do produto que será oferecido ao mercado. Sobre esse 
profissional falaremos mais tarde. 
 
Desde que a humanidade existe, as preocupações em informar e em organizar 
as informações estão presentes. Segue um pequeno histórico da preocupação 
com a organização da informação: 
 
 Em 660 a.C., um rei assírio organizou tábuas de barro com o 
conhecimento da época. 
 Em 330 a.C., a biblioteca de Alexandria contava com uma bibliografia de 
120 pergaminhos arquivados em estantes. 
 Em 1873, Melvil Dewey criou o sistema alfanumérico de Dewey como 
ferramenta de busca e acesso para vários títulos de livros numa 
biblioteca. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
A evolução das formas de transmissão da informação 
O ser humano sempre teve necessidade de transmitir informação, o que 
ocorria, nos primórdios, através de sinais, sons e gestos. Posteriormente, a 
introdução de caracteres tornou esse processo mais intenso e proporcionou 
uma maior quantidade de elementos na informação a ser divulgada, 
abrangendo um número maior de pessoas. 
 
Com a evolução das formas de transmitir informação, alterações sociais, 
econômicas e até políticas foram incorporadas à vida das pessoas e instituições 
em todo o mundo no decorrer dos anos. Nesses casos, temos como exemplosrádio, televisão, jornal e computador. 
 
Nesse processo, a internet passou a ser a grande responsável pela revolução da 
informação. Com o seu surgimento, no final dos anos 60 e início dos anos 70, a 
informação passou a ser compartilhada de forma mais intensa, estando 
disponível na grande rede de computadores e culminando na era da 
globalização, ou da aldeia global. O crescimento foi bastante acentuado e a 
rede de computadores passou a ter várias aplicações atreladas a ela. 
 
O sistema mundial World Wide Web (www) 
O sistema mundial World Wide Web (www) ampliou todo o potencial da rede 
de computadores em níveis de escala global e, em 1993, a Universidade de 
Illinois criou o navegador Mosaico, tornando possível o acesso à internet. A 
partir de então, o crescimento do número de computadores conectados foi 
extraordinário, conforme mostra a tabela abaixo – dados computados de 1989 
até 2000. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 
 
 
Atenção 
 Tal evolução não parou mais e novos elementos foram 
incorporados à informação e à forma de divulgação, como 
hipertexto, multimídia, arquitetura cliente/servidor, 
garantindo uma comunicação segura e dando origem à 
“Sociedade da Informação”. 
 
Atualmente temos sistemas de indexação da informação que 
têm a finalidade de memorizar a parte pública da rede de 
computadores tendo as visitas aos sites como base e criando 
um levantamento de procura, o qual resulta em sistemas de 
busca. 
 
A sociedade da informação 
Sociedade da Informação, Sociedade do Conhecimento e Nova Economia são 
termos que surgiram no fim do século XX, atrelados ao termo Globalização. 
Essa sociedade tem como principal característica o processo contínuo de 
expansão e aprimoramento. 
 
As novas tecnologias incorporadas à Tecnologia da Informação tornaram a 
informação o bem mais precioso dessa sociedade. Diante desse cenário, surge 
outro termo bastante usado atualmente: Gestão do Conhecimento. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
A Sociedade da Informação e a gestão do conhecimento desempenham papel 
fundamental nas ações ligadas a assuntos acadêmicos, negócios, pesquisas 
etc., influenciando empresas, instituições de ensino, órgãos governamentais 
etc. 
 
O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) 
A Sociedade da Informação está ligada a uma ação multidisciplinar que 
influencia várias áreas de pensamento integrando o uso de Tecnologias de 
Informação e Comunicação (TIC) no sentido de compartilhar conhecimentos e 
competências para todos. 
 
A reboque da Sociedade da Informação vem a “Sociedade em Rede”; 
representa uma sociedade estruturada por meio das relações dos setores 
produtivos com a educação. 
 
Trata-se de um ambiente cooperativo que integra empresas diferentes em 
tamanho, missão e ramo de negócio. Tal integração é conhecida como sistema 
científico, tecnológico, industrial e social. 
 
Tendo como base a evolução da informação, a forma de gerá-la e divulgá-la, a 
tecnologia da informação e o perfil do profissional de informação passaram a 
ter destaque. 
 
Aumentaram de forma considerável empregos nas áreas de informática e 
telecomunicações frente a outros tipos de serviços, o que também possibilitou 
um ganho em relação à remuneração desse tipo de profissional. 
 
O Brasil e a sociedade da informação 
O Brasil elaborou uma proposta de Sociedade da Informação por meio de um 
documento denominado “Livro Verde da informação no Brasil”, com objetivos 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
de um projeto ou proposta política. Tal movimento veio sob influência do 
desenvolvimento de Sociedade da Informação dos Estados Unidos e Europa. 
 
O Livro Verde apresentava uma proposta de desenvolvimento de informática 
própria alavancando o crescimento da internet no Brasil. Foi criada pela Rede 
Nacional de Pesquisa (RNP), uma estrutura chamada backbone, que 
representava uma rede básica de sustentação envolvendo instituições e 
principais centros de pesquisas do país, assim como universidades e 
laboratórios para troca de informações via internet. Após esse movimento, o 
processo foi expandido também para o setor privado. 
 
 
Atenção 
 A iniciativa do Livro Verde trouxe alguns avanços como ações 
de governo eletrônico, internet para pesquisadores e 
aumento da população com acesso à rede de computadores, 
serviços digitais prestados ao cidadão, interligação de 
bibliotecas, uso de arquiteturas abertas de software, 
tecnologia para pequenas e médias empresas etc. 
 
Muitos outros benefícios e facilidades foram agregados à 
rotina das empresas e pessoas, que hoje fazem parte de um 
todo, representando a Sociedade da Informação e do 
Conhecimento. 
 
A arquitetura da informação e suas várias definições 
A arquitetura tradicional é conceituada como a arte ou técnica de projetar e 
edificar ambientes habitados. Seu maior objetivo é a organização de espaços 
físicos. Para tal são observados fatores como meio ambiente, incidência de 
raios solares, umidade, clima etc. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Dentre várias definições sobre arquitetura da informação, uma das que mais se 
adequa é que “arquitetura da informação consiste no design de ambientes 
informacionais (qualquer sistema que inclua a interação com usuários, com o 
objetivo de resgatar ou trocar informações) compartilhados e resistentes à 
entropia, que vem a ser o estado de desordem natural de qualquer sistema, na 
ausência de uma força organizadora”. 
 
Pela definição podemos perceber que a razão principal é a interação do 
software com o usuário e que esse tem a necessidade de obter informações por 
intermédio do produto que foi ou será desenvolvido. 
 
Hoje em dia os sistemas de informação são parte integrante das empresas, 
assim como seus produtos ou serviços e sua missão. Portanto, tão importante 
quanto produção, máquinas e equipamentos, pessoal e demais componentes 
desse complexo, o software desenvolvido para a empresa deverá ser seguro e 
capaz de gerar as informações necessárias para as tomadas de decisões por 
parte dos responsáveis pela empresa. 
 
Tendo todas essas observações como base, o processo de desenvolvimento de 
software passou a ser feito de forma a garantir que o usuário possa encontrar 
todas as opções de acesso e que o ambiente lhe seja familiar. 
 
 
Atenção 
 Arquitetura da informação é a ciência de descobrir o que você 
quer que a aplicação faça e então construir um projeto, antes 
de iniciar sua construção. O termo Arquitetura da Informação 
foi empregado inicialmente por Richard Saul Wurman na 
década de 60. 
 
Sua teoria era de que diante da grande massa de dados a 
que já estávamos sendo submetidos não teríamos condições 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
de obter ferramentas suficientes capazes de transformar tais 
dados em informação. Já Louis Rosenfeld define a Arquitetura 
da Informação como “a arte e a ciência de organizar 
informações para auxiliar os indivíduos a satisfazerem as suas 
necessidades informacionais”. 
 
Os sistemas mais complexos necessitam de detalhamentos 
mais explícitos, e para tal torna-se necessária a criação de 
modelos no processo de desenvolvimento. Algumas ações são 
necessárias como gerenciamento de conteúdo, criar 
interações entre usuários, planejamento de sistemas de 
banco de dados e projeto de design. A Arquitetura da 
Informação trata também da criação de uma estrutura 
coerente, que possa ser compreendida pelo usuário. 
 
No projeto do produto a ser desenvolvido, a Arquitetura da 
Informação aborda a análise e o design do ambiente, assim 
como atributos e relacionamentos.O arquiteto da informação 
Em linhas gerais, o arquiteto da informação é responsável por definir 
procedimentos que possam estruturar de que forma as informações serão 
criadas, capturadas, armazenadas, recuperadas e descartadas dentro de um 
processo. 
 
Na criação da informação, o arquiteto da informação preocupa-se em obter 
onde, de que maneira e por quem a informação será gerada. Na captura, 
abrange a busca de pastas de usuários, upload de documentos (sistemas web), 
recepção e armazenamento de material físico e gerenciamento de caixas de e-
mails. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
E, sobre o descarte, cabe ao arquiteto da informação levantar e aplicar políticas 
de retenção e descarte, garantindo que as informações fiquem disponíveis 
somente pelo tempo necessário. Esse profissional deve pensar de que forma o 
usuário interagirá com o ambiente criado. 
 
Com base em aplicações web é necessária a organização de conteúdo de forma 
que o usuário possa ter acesso a todas as funções com facilidade e eficiência. O 
AI deve manter o primeiro contato com o cliente ou usuário para que o 
planejamento seja feito de forma a atender as suas necessidades. 
 
Conhecer as atividades da empresa e manter contato com os dirigentes é 
fundamental para que o AI possa estabelecer de que forma o projeto se 
encaminhará e definir os layouts, banco de dados, links, design etc. 
 
O arquiteto da informação se preocupa com questões que determinarão a 
qualidade com a qual a informação será gerada e consequentemente tratada 
pelos interessados. Tais questões são: 
 
• Criar protótipos baseados em padrões de interação; 
• Criar projetos que possam ter colaboração em redes online e offline; 
• Mapear modelos conceituais; 
• Atender as necessidades do usuário; 
• Criar design centrado em usuário web e com interatividade. 
 
Em aplicações web, o arquiteto da informação deve cuidar da estratégica da 
estrutura do site, com adoção de práticas de design e programação. Deve 
também garantir que o conteúdo tenha relevância para o público-alvo e seja 
organizado e apresentado por meio de uma interface simples. 
 
O arquiteto da informação transformará um ambiente de informação não 
planejado em um ambiente de informação planejado, preocupando-se com as 
características e necessidades dos usuários e também do conteúdo, 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
evidenciando as informações mais importantes e retirando as que não são 
necessárias. Cabe também ao arquiteto da informação analisar os problemas 
mais comuns nos websites e como eles afetam a navegação e 
consequentemente os usuários. 
 
Problemas como: 
 
• Ícones confusos; 
• Navegação inconsistente; 
• Sites desorganizados; 
• Resultados de buscas mal organizados; 
• Poluição visual etc. 
 
No processo de desenvolvimento de um software, a equipe é composta por 
profissionais que cuidam, cada um na sua área, de aplicar as técnicas devidas 
para um bom desempenho do projeto e consequentemente a garantia da 
qualidade no produto final. 
 
O arquiteto da informação prepara e molda o ambiente de forma que todo tipo 
de informação seja devidamente privilegiada e tenha seu espaço no momento e 
lugar devido, independente do tipo de informação, que pode ser texto, imagem, 
áudio, filme etc. Dessa forma, todas as pessoas ligadas ao desenvolvimento 
têm o suporte desse profissional para determinar a melhor maneira para a 
geração e a disponibilização das informações que comporão o projeto. 
 
Atividade proposta 
De que forma a informação influencia no seu ritmo de trabalho e quais as 
consequências com relação à falta de informação no seu dia-a-dia profissional? 
 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Referências 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
A importância da internet na revolução da informação deve-se a: 
 
a) Grande capacidade de armazenamento dos computadores. 
b) Compartilhamento de informações pela rede de computadores. 
c) Acesso aos programas de governo por parte da população. 
d) Criação de navegadores (browsers). 
e) Acesso restrito da população a rede de computadores. 
 
Questão 2 
A multidisciplinaridade integrando recursos de tecnologia da informação e 
comunicação (TIC) está representada pela: 
 
a) Sociedade em redes 
b) Novas tecnologias 
c) Sociedade da informação 
d) Informação 
e) Transmissão da informação 
 
Questão 3 
Sobre o Livro Verde podemos afirmar que: 
 
a) Foi uma iniciativa mundial para ações de controle à geração e divulgação 
da informação. 
b) Foi um movimento para controle de acesso à internet no Brasil. 
c) Foi um protocolo de troca de informações entre países. 
d) Proposta brasileira para desenvolvimento de informática própria. 
e) Proposta internacional para desenvolvimento de informática. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Questão 4 
Marque a opção correta sobre World Wide Web. 
 
a) Sistema mundial que ampliou todo o potencial da rede de computadores 
em níveis de escala global. 
b) Responsável pela criação da Sociedade do Conhecimento. 
c) Surgiu com a ampliação nas novas tecnologias. 
d) Sistema mundial que proporcionou a criação das TIC. 
e) Alavancou a criação da proposta de Sociedade da Informação em nível 
mundial. 
 
Questão 5 
A era da globalização foi determinada por: 
 
a) Necessidade do ser humano se comunicar e trocar informações. 
b) Criação de protocolos de acesso às informações. 
c) Massificação do uso da internet no Brasil. 
d) Surgimento da internet com o compartilhamento de informações de 
forma mais intensa. 
e) Desenvolvimento da Sociedade da Informação nos Estados Unidos e 
Europa. 
 
Questão 6 
O fator principal que motivou a “Arquitetura da Informação” foi: 
 
a) Organização da informação no desenvolvimento. 
b) Desenvolvimento de sistemas com segurança. 
c) Segurança na transmissão de dados. 
d) Carência de linguagens de programação. 
e) Ausência de ferramentas para transformar grande massa de dados em 
informação. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Questão 7 
Com relação ao armazenamento de informações, o arquiteto da informação: 
 
a) Fornece suporte sobre as políticas de segurança, indexação e correlação 
das informações. 
b) Levanta e aplica políticas de retenção e descarte. 
c) Preocupa-se em obter onde, de que maneira e por quem a informação 
será gerada. 
d) Define procedimentos que possam estruturar de que forma as 
informações serão criadas. 
e) Garante centralização, unificação, segurança, otimização e eficiência das 
informações. 
 
Questão 8 
Conhecer as atividades da empresa e suas características representam uma 
tarefa do Arquiteto da Informação que se dá: 
 
a) No projeto de design. 
b) No contato inicial com o cliente. 
c) No projeto de banco de dados. 
d) Nos layouts de entrada e saída. 
e) Na fase de armazenamento. 
 
Questão 9 
Qual das opções abaixo pode representar problemas de navegação em um 
projeto de websites? 
 
a) Resultados de buscas mal organizados. 
b) Definição de layouts inconsistentes. 
c) Programação mal estruturada. 
d) Design confuso. 
e) Problemas de armazenamento. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 
Questão 10 
Sobre ambientes informacionais podemos afirmar que: 
 
a) Não representam as necessidades do usuário. 
b) Abrangem apenas layouts. 
c) Caracteriza interação com o usuário. 
d) Estão ligados apenas a aplicações web. 
e) Representa o espaço de desenvolvimento. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Aula 1 
Exercícios de fixação 
 
Questão 1 - B 
Justificativa: Com o adventoda internet, as informações passaram a ser 
compartilhadas pela rede em todo o mundo entre pessoas e instituições. 
 
Questão 2 - C 
Justificativa: A Sociedade da Informação está ligada a uma ação multidisciplinar 
que influencia várias áreas de pensamento integrando o uso de Tecnologias de 
Informação e Comunicação para o compartilhamento de informações. 
 
Questão 3 - D 
Justificativa: O Livro Verde (Sociedade da Informação) apresentou uma 
proposta de desenvolvimento de informática própria alavancando o crescimento 
da internet no Brasil. 
 
Questão 4 - A 
Justificativa: Por intermédio desse sistema, toda a rede mundial de 
computadores passou a ser integrada pela internet. 
 
Questão 5 - D 
Justificativa: O acesso à grande rede de computadores e o compartilhamento 
de informações de forma mais intensa determinaram a era da globalização. 
 
Questão 6 - A 
Justificativa: O processo de desenvolvimento necessitava de uma organização 
com relação à estrutura de informação na aplicação. 
 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Questão 7 - E 
Justificativa: O processo de armazenamento de informações se dá melhor 
quando elas são tratadas sob os aspectos de garantia que tratam diretamente 
de sua qualidade. 
 
Questão 8 - B 
Justificativa: Para definição do projeto e de suas características o AI deve 
manter contato com o cliente para que possa perceber as características da 
empresa, e isso se dá no contato inicial com o cliente. 
 
Questão 9 - A 
Justificativa: O sistema de busca, dentre as opções, é o único que aborda 
navegação. 
 
Questão 10 - C 
Justificativa: O ambiente informacional é o elo entre o usuário e o software. 
 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 
Introdução 
O design estrutural está relacionado ao design de interação, ou seja, criar um 
projeto composto de objetos interativos, como websites e mesmo softwares de 
aplicação local, onde o foco é a criação de uma interface totalmente interativa, 
funcionando também como meio de comunicação interpessoal. 
 
As aplicações em ambiente web têm uma característica completamente 
diferente das aplicações locais, a começar pelo número de pessoas que as 
acessam. A forma como essas informações serão inseridas e acessadas garante 
o sucesso das ações no ambiente e consequentemente a satisfação do usuário. 
 
Objetivo: 
1. Definir o design estrutural de ambientes de informação compartilhados; 
2. Conceituar e entender usabilidade e seus atributos, a importância do usuário 
no desenvolvimento e as noções de interface homem-máquina. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Conteúdo 
 
A aplicação web e sistemas convencionais 
As aplicações web e sistemas convencionais apresentam algumas diferenças. A 
engenharia de um sistema para web envolve, além dos aspectos definidos na 
engenharia de sistemas convencionais, aspectos que são relevantes apenas 
para esse tipo de sistema, como o ambiente exploratório baseado em 
navegação e navegação personalizada entre usuários, ou seja, o acesso às 
informações independente de outras pessoas. 
 
É importante neste contexto diferenciar aplicações web de websites. Uma 
aplicação web consiste em websites que possibilitam a interação do usuário 
com a aplicação, ou seja, aplicação web seria a composição de websites que 
disponibilizam um determinado serviço aos seus usuários. Basicamente, uma 
aplicação web cuida das funcionalidades e website cuida da apresentação, 
aparência e navegação. 
 
Vários conceitos sobre desenvolvimento são tratados de forma diferente em 
aplicações web, pois trata-se de um ambiente distribuído onde cada parte que 
compõe o programa pode estar localizada em máquinas diferentes. Ignorar 
esse fato pode ser um sério problema no processo de desenvolvimento para 
aplicações deste tipo. 
 
Como as aplicações desenvolvidas para web estão se tornando cada vez mais 
complexas devido às características de negócio que devem ser levadas em 
consideração, vários aspectos específicos devem ser considerados para o 
desenvolvimento dessas aplicações. 
 
Em uma aplicação web os elementos de uma página dispostos de forma 
desordenada podem levar o usuário a se perder e ter como consequência a sua 
saída. Como se trata de um espaço praticamente sem limite, a informação deve 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
ser categorizada em uma estrutura coerente de forma a ser compreendida pela 
maioria das pessoas. 
 
A arquitetura e o arquiteto da informação 
Em um projeto de sistemas de informação, a Arquitetura da Informação está 
relacionada à análise e ao design de dados que serão armazenados e 
manipulados, visando através de elementos próprios garantir o 
desenvolvimento de ambientes informacionais eficientes. 
 
Torna-se necessário preparar o design estrutural de ambientes de informação 
compartilhados e cuidar da combinação dos esquemas de organização, de 
rotulação, de busca e de navegação em sites. 
 
Sendo assim, o Arquiteto da Informação precisa estudar o público-alvo para 
que possa atingi-lo com eficácia e eficiência, passando pelos caminhos a serem 
utilizados, identificando o que pode ser de seu interesse com base em suas 
necessidades. Ele pensa a estrutura do site, constrói o mapa de navegação, 
desenha os esboços do site, cuida da definição do design e interage com a 
equipe de desenvolvimento. 
 
 
Atenção 
 No desenvolvimento do projeto o Arquiteto da Informação deve se 
preocupar com três elementos fundamentais que são as dimensões 
estrutural (ou conceitual), navegacional e de apresentação. A dimensão 
estrutural define a organização das informações a serem tratadas pela 
aplicação e os seus relacionamentos, a dimensão navegacional define como 
as informações serão acessadas através da aplicação e a dimensão de 
apresentação define como as informações e o acesso a essas informações 
serão apresentados ao usuário da aplicação. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Componentes da arquitetura da informação de websites 
Exata 
Divide a informação em categorias bem definidas e mutuamente exclusivas com 
regras claras para incluir novos itens. Indicado quando o usuário sabe 
exatamente o que está procurando. 
 
 Alfabeto: Indicado para grandes conjuntos de Informação e público 
muito diversificado. 
 Tempo: Indicado para mostrar a ordem cronológica de eventos. 
 Localização: Compara informações vindas de diferentes locais. 
 Sequência: Organiza itens por ordem de grandeza. Indicado para 
conferir valor ou peso a informação. 
 
Ambígua 
Divide a informação em categorias subjetivas. Baseia-se na ambiguidade 
(capacidade de várias interpretações) inerente da língua e na subjetividade 
humana. Não possui regras claras de como incluir novos itens. 
 
 Assunto: Divide a informação em diferentes tipos, diferentes modelos 
ou diferentes perguntas a serem respondidas 
 Tarefa: Organiza a informação em conjuntos de ações. Usado muito em 
softwares transacionais. Raramente utilizado sozinho na Web. 
 Público-alvo: Indicado quando se deseja customizar o conteúdo para 
cada público-alvo. 
 Metáfora: Utilizado para orientar o usuário em algo novo baseado em 
algo familiar. Normalmente limita muito a organização. 
 Híbrido: Reúne dois ou mais esquemas anteriores. 
 
Sistema de Navegação (Navigation System) 
Especifica as maneiras de navegar, de se mover pelo espaço informacional e 
hipertextual. Por definição, navegar é alcançar um destino que está fora do 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
alcance do campo de visão do ponto de partida. Para alcançar seu destino, o 
navegador se orienta através de instrumentos e pontos de referênciaque 
determinam a sua posição e a direção a seguir. 
 
Navegar na Web 
A navegação em hipertextos é diferente da navegação em espaços físicos. Para 
se movimentar, o usuário precisa de orientação, caso contrário ele se perde. No 
mundo físico normalmente existem pontos de referências que orientam as 
pessoas. Em um website, ao contrário, esses pontos de referência não existem. 
Assim, ao se projetar um website, é necessário criar um sistema de navegação 
para estabelecer pontos de referência e uma sinalização que oriente o usuário. 
 
 
Atenção 
 Desta forma, deve-se criar cenários para que o usuário possa 
navegar pelo site de forma livre, sem a percepção de que 
esteja sendo mantido “preso”. 
 
Existem estudos que mostram que o usuário de Internet em 
média, percorre a página começando pelo ângulo superior 
esquerdo, até o ângulo inferior direito. É o efeito “zig-zag”. 
 
Elementos de navegação 
São instrumentos que norteiam as ações do internauta de forma a mantê-lo 
ciente de onde está, retornar e deslocar-se no site. Eis alguns exemplos: 
 
 Fio de Ariane (breadcrumbs trais) – Instrumento de navegação 
representado por uma sequência de links em hierarquia que indica o 
caminho de navegação permitindo ao usuário localizar-se no site. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 Navegação por separadores – Instrumentos de navegação que 
permitem que o usuário possa identificar os elementos do site e passar 
entre eles de forma bem fácil. 
 Mapa do site (site map) – É a planta do site. Tem a finalidade de dar 
uma demonstração global do site para o usuário. 
 
Sistema de rotulação (labeling system) 
Estabelece as formas de representação, de apresentação da informação, 
definindo símbolos para cada elemento informativo. Tem por objetivo garantir a 
clareza e compreensão do site para os usuários que nele navegarem. 
 
 Rótulos iconográficos – Podem representar a mesma informação que 
o texto. Comumente usados em sites infantis; 
 Rótulos como links contextuais – Conduzem para informações em 
outras páginas ou em outra ligação da mesma página; 
 Rótulos como cabeçalhos – Servem para descrever o conteúdo neles 
contidos, estabelecendo uma hierarquia dentro do texto; 
 Rótulos dentro de um sistema de navegação – Os links de texto 
são apresentados de forma mais ampla dando ao usuário uma visão 
generalizada das opções; 
 Rótulos como termos de indexação - Os termos de indexação são 
letras ou palavras-chaves que compõem um cabeçalho que representa 
os conteúdos disponíveis para pesquisa. 
 
Sistema de busca (search system) 
Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o conjunto de respostas 
que irá obter. 
“Cerca de 1/3 das pessoas que nós testamos normalmente tentam a 
busca como suas estratégias iniciais e as outras recorrem a ela 
quando não conseguem uma resposta seguindo os links 
(navegando)”. ROSENFELD, L; MORVILLE, P. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
O sistema de busca visa facilitar a vida do usuário com base nas possíveis 
informações que o site possa lhe fornecer. A decisão de se criar ou não um 
sistema de busca depende do objetivo do site. 
 
Deve-se implementar um sistema de busca em sites muito grandes com sistema de 
navegação muito complexos, ou em sites com conteúdo muito dinâmico. 
 
Por outro lado, se a realidade for de pouco conteúdo não há a necessidade de 
se criar um sistema de busca. Deve-se ficar atento também à condição de 
configuração desse sistema, pois não é uma tarefa tão fácil assim e caso não 
haja um profissional para cuidar dessa ferramenta, o mecanismo poderá ter 
resultados não esperados. 
 
Veremos agora alguns tipos de necessidade de se obter informação: 
 
 Procura por item conhecido – Usuário sabe onde encontrar a 
informação; 
 Procura por item existente – Usuário sabe o que quer mas não sabe 
como descrever, ou não sabe se a resposta será completa; 
 Procura exploratória – Usuário sabe formular a questão, mas não tem 
certeza do que poderá obter de resposta; 
 Procura ampla – Usuário deseja tudo que estiver disponível sobre o 
tema que <procura class=" "></procura> 
 
Para o projeto de um sistema de busca deve-se levar em 
consideração: 
 
 O nível de conhecimento do usuário; 
 O tipo de informação que o usuário deseja; 
 O tipo de informação que está sendo indexada; 
 A quantidade de informação que está sendo indexada. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Para se desenvolver um sistema de busca é importante levar em consideração a 
interface, a ajuda, páginas com resultados e páginas sem resultados. 
 
A usabilidade 
Com o intuito de criar uma interface amigável e ter os objetivos da empresa, 
instituição ou de uma pessoa bem definidos no site, é importante conhecer as 
necessidades dos usuários e dessa forma manter uma relação capaz de tornar a 
navegação prazerosa e bem-sucedida por este usuário. Elementos como 
navegabilidade e interface homem-máquina estão presentes como fatores 
determinantes no sucesso de um projeto web. Existem várias definições para 
usabilidade, que têm suas orientações destinadas a abordagens específicas, 
segundo alguns autores. 
 
 Definições orientadas ao produto: associadas às características 
ergonômicas do produto; 
 Definições orientadas ao usuário: relacionadas ao esforço mental ou 
atitude do usuário frente ao produto; 
 Definições baseadas no desempenho do usuário: associadas à 
forma de interação do usuário, com ênfase na facilidade de uso e no 
grau de aceitação do produto; 
 Definições orientadas ao contexto de uso: relacionadas às tarefas 
especiais realizadas por usuários específicos do produto, em determinado 
ambiente de trabalho. 
 
 
Atenção 
 As normas certificadoras, obedecendo suas características de 
avaliação de produto, também têm suas definições, como a 
seguir: 
 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 
Usabilidade é a medida na qual um produto pode ser usado 
por usuários específicos para alcançar objetivos específicos 
com efetividade, eficiência e satisfação num contexto 
específico de uso. 
 
Norma ISO 94241-11 
Usabilidade é a capacidade que um sistema interativo oferece 
a seu usuário, em um determinado contexto de operação, 
para a realização de tarefas de maneira eficaz, eficiente e 
agradável. 
Norma ISO 9241 
Usabilidade é a facilidade com que um usuário pode aprender 
a operar, preparar entradas para e interpretar as saídas de 
um sistema ou componente. 
Norma ISO 9126 
A usabilidade corresponde a uma série de atributos que os 
desenvolvedores devem levar em consideração em seus 
projetos, principalmente nas aplicações web. 
 Facilidade de aprendizagem – Capacidade com que o 
usuário começa a interagir rapidamente com o sistema 
logo na primeira vez que o utiliza; 
 Facilidade de uso – Facilidade com que o usuário lembra 
como o sistema deve ser utilizado. 
 Eficiência de uso – Representa o grau de produtividade 
atingido pelo usuário depois que aprendeu a utilizar o 
sistema; 
 Produtividade - O usuário consegue fazer o que precisa de 
forma rápida e eficaz; 
 Flexibilidade – A aplicação prevê todas as utilidades do 
sistema; 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 Facilidade de memorização – Medida do quanto o usuário 
pode ser induzido ao erro pelo sistema e o quanto pode se 
recuperar do mesmo; 
 Satisfação subjetiva – Medida de quanto o usuário se 
sente feliz em utilizar o sistema; 
 Segurança – Representa o grau de proteção e 
recuperação de erros. 
 Qualquer coisa que possa interferir na habilidade do usuário 
em completar suas tarefas pode ser consideradacomo um 
problema de usabilidade. Alguns problemas relacionados à 
usabilidade: 
 Contexto – Situação típica de uso; 
 Efeito sobre o usuário – Sobrecarga cognitiva 
 Efeito sobre a tarefa – Trabalho adicional 
 Causa – Aspecto do sistema 
 Re-design – Alteração no projeto 
A usabilidade é predominante no desenvolvimento, na 
medida em que está diretamente relacionada à capacidade 
do usuário em entender e operar o software de forma 
tranquila e amigável. A norma ISSO/IEC FCD 9126-1 aponta 
as seguintes características de software, onde poderemos ver 
a usabilidade: 
 Funcionalidade 
 Confiabilidade 
 Usabilidade 
 Eficiência 
 Possibilidade de manutenção Portabilidade 
 
Um sistema onde há a interação com o usuário é considerado eficaz quando 
possibilita que o mesmo atinja seus objetivos, e para tal deve ser fácil de usar, 
fácil de aprender e ser agradável no seu manuseio. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Em todo projeto de sistemas deve haver a possibilidade de se fazer uma 
avaliação de usabilidade, com o intuito de definir a aceitação ou não de 
projetos encomendados, propor revisões ou ajustes em produtos acabados, 
comparar o desempenho de softwares interativos e propor correções em 
projetos em desenvolvimento. 
 
Essa avaliação tem o objetivo de percepção dos sentimentos e opiniões do 
usuário com base em questionamentos feitos a eles. 
 
Técnicas de avaliação de usabilidade 
Desta forma, pode-se observar e registrar os problemas enfrentados pelo 
usuário e definir as formas de resolvê-los ou minimizá-los ao máximo. Algumas 
técnicas de avaliação de usabilidade são usadas para detectar o grau de 
satisfação do usuário. 
 
 Técnicas prospectivas: São baseadas na opinião do usuário com 
relação à interação dele com o sistema; 
 Técnicas preditivas: São baseadas em modelos formais e no 
conhecimento de quem desenvolveu o sistema; 
 Técnicas objetivas: São baseadas na interação do usuário com o 
sistema. 
 
A usabilidade no projeto de uma aplicação 
A usabilidade no projeto de uma aplicação pode e deve ser avaliada com base 
em ações que possam dar retorno à equipe do grau de interatividade do 
usuário com o sistema. Essas ações englobam: 
 
 Definir aceitação ou não por parte do usuário; 
 Propor revisões em produtos acabados; 
 Fazer comparações de softwares; 
 Propor correções durante o desenvolvimento. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Para tal existem técnicas que normalmente são utilizadas para avaliar a 
usabilidade em um projeto, como: 
 
• Técnicas prospectivas – têm como base a opinião do usuário; 
• Técnicas preditivas – têm como base os modelos formais; 
• Técnicas objetivas – têm como base a observação da interação. 
 
 
Atenção 
 Garantir uma boa usabilidade no projeto é tão importante 
quanto a sua própria aplicação e por essa razão a avaliação 
da usabilidade detectará problemas de desconformidade e 
poderá ter uma resposta quanto ao grau de satisfação do 
cliente. 
 
IHM – interface homem máquina. 
Existem várias definições sobre IHM e procuramos três delas que abordam o 
ser humano, comandos e sistemas. 
 
1 - É o canal de comunicação entre o homem e o computador, através do qual 
interagem, visando atingir um objetivo comum. 
 
2 - É o conjunto de comandos de controle do usuário + respostas do 
computador, constituídos por sinais (gráficos, acústicos e tácteis). 
 
3 - É parte de um sistema computacional com a qual uma pessoa entra em 
contato físico, perceptual e conceitualmente. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
A importância das interfaces 
A importância das interfaces está na necessidade de se estabelecer um bom 
nível de conversação entre o usuário e o sistema. A qualidade da interface 
determina se os usuários aceitam ou recusam um sistema. 
 
Quase sempre a interface esteve presente nos desenvolvimentos, porém 
atualmente é fator determinante como elemento de sucesso ou fracasso de um 
projeto. Ao acompanharmos o histórico da interface podemos observar a 
evolução das aplicações. 
 
• Programas eram em “batch”, ou seja, em lote, sem interface. 
• Interfaces do tipo textual com linhas e telas de caracteres. 
• Interfaces gráficas, com novos dispositivos e inclusão de som. 
• Ambientes virtuais. 
• Ambientes colaborativos. 
 
É muito importante que o sistema desenvolvido seja confortável para o usuário. 
O conforto está diretamente ligado à tranquilidade que o usuário tem para 
operar um sistema. Se todas as ações estão devidamente previstas e se o 
usuário consegue acessá-las de forma direta, com certeza a avaliação da 
interface utilizada será das melhores possíveis. 
 
O ideal em uma interface é a ideia do usuário se sentir no controle da situação 
e para tal na sua criação devemos ter as seguintes preocupações: 
 
 Evitar que o usuário faça ações desnecessárias definindo bem os modos 
de interação; 
 Criar interações flexíveis para que o usuário possa acessar as funções 
disponíveis por mais de um modo; 
 Separar as interações em níveis de competência; 
 Fazer com que os detalhes técnicos fiquem transparentes para o usuário; 
 Sempre que possível associar as ações a objetos; 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 Criar condições para que as ações possam ser interrompidas ou desfeitas 
a qualquer momento. 
 
Princípios de projeto 
Com base no projeto de interface de usuários foram pesquisados alguns 
princípios de projeto: 
 
 Familiaridade do usuário - As interfaces devem ser definidas em 
termos e conceitos cotidianos ao usuário; 
 Consistências de interface - Os diversos componentes de uma 
interface devem ter a mesma aparência, o mesmo formato e os modos 
de funcionamento análogo entre si; 
 Guia do usuário - A interface deve ter recursos para ajudar o usuário, 
como mensagens e sugestões. Por outro lado esses recursos não devem 
sobrecarregar o usuário com informações; 
 Diversidade do usuário - Há diversos tipos de usuários, com as mais 
diversas habilidades, interesses e limitações. O projetista da interface 
deve ter em mente que usuários terão de interagir com a interface e 
prepará-la para isso. 
 
Vejamos as interfaces de usuários mais comuns: 
 
 Interface gráfica do usuário - aceita a entrada por meio de 
dispositivos de entrada e fornece saída por meio do monitor; 
 Interface web do usuário - aceita a entrada e fornece saída ao gerar 
páginas web, que são transportadas pela Internet e visualizadas através 
de um navegador; 
 Interface de linha de comando - aceita a entrada através de 
comandos de texto utilizando teclado e fornece saída imprimindo o texto 
no monitor; 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 Interface tátil - interface gráfica do usuário que usa telas de sensíveis 
ao toque como forma de entrada, tornando o monitor um dispositivo 
tanto de entrada como de saída do sistema. 
 
Normalmente existe uma equipe de desenvolvimento composta por 
profissionais com conhecimento específico para as diversas fases do processo. 
É importante ter em mente que o usuário, apesar de às vezes não ser da área, 
é um elemento fundamental no desenvolvimento. A análise e projeto de 
interface deverá ser feita em parceria com ele, que municiará o desenvolvedor 
com informações sobre as rotinas do sistema. Desta forma, a opinião do 
usuário é muito importante. 
 
Existem alguns modelos de análise de projetos de interface comumente usados, 
como: 
 
 Modelo de Usuário: Estabelece o perfil do usuário final em novato, 
esporádico, frequente; 
 Modelo de Projeto: Incorpora dados, arquitetura, interface e projetosdo sistema inteiro; 
 Modelo Mental: Representa a imagem que o usuário tem em sua 
mente; 
 Modelo de Implementação: Cria a aparência das definições de 
interface. 
 
Para a criação de um projeto de interface deve-se levar em consideração os 
seguintes itens: 
 
 Identificar os requisitos do usuário; 
 Criar os cenários do usuário; 
 Criar os layouts de tela; 
 Determinar as ferramentas adequadas; 
 Fazer testes e implementar o projeto. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
No design de interfaces é importante observar as características do ambiente 
onde o usuário trabalha. Desta forma, ao desenvolver o projeto, teremos toda a 
sensibilidade desse ambiente para depois transportá-lo para o sistema criando 
uma interação amigável. 
 
O intuito é projetar interfaces com controles que possuam operações e efeitos 
visíveis para o usuário e com respostas imediatas. O foco é o ser humano, 
desta forma o design deve estar centrado no usuário. 
 
Atividade proposta 
Faça uma pesquisa em três sites de propostas diferentes e faça uma crítica com 
relação à aparência, conteúdo e navegabilidade. 
 
Referências 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
A descrição de conteúdo estabelecendo uma hierarquia dentro do texto está 
ligada à: 
 
a) Sistema de busca 
b) Sistema de navegação 
c) Sistema de rotulação 
d) Sistema de organização 
e) Design estrutural 
 
Questão 2 
Qual das opções abaixo apresenta de forma correta os três elementos 
fundamentais para o desenvolvimento de um projeto de software? 
 
a) Dimensões navegacional, estrutural e de controle. 
b) Dimensões de controle, estrutural e de apresentação. 
c) Dimensões estrutural, de apresentação e de design. 
d) Dimensões estrutural, navegacional e de controle. 
e) Dimensões estrutural, navegacional e de apresentação. 
 
Questão 3 
Marque a opção correta sobre sistema de rotulação: 
 
a) Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o conjunto de 
respostas que irá obter. 
b) Especifica as maneiras de se mover pelo espaço informacional e 
hipertextual. 
c) Estabelece as formas de representação, de apresentação da informação, 
definindo símbolos para cada elemento informativo. 
d) Determina o agrupamento e a categorização do conteúdo informacional. 
e) Determina o design estrutural do projeto. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Questão 4 
Sobre, Tarefa, Público Alvo, Metáfora e Híbrido, podemos afirmar que: 
 
a) São categorias da informação exata. 
b) São categorias da informação ambígua. 
c) São categorias de sistema de rotulação. 
d) São categorias de sistema de busca. 
e) Não estão ligados ao sistema de navegação. 
 
Questão 5 
Mapa do site ou site map representa um: 
 
a) Elemento de navegação 
b) Sistema de busca 
c) Esboço de site 
d) Instrumento de navegação 
e) Descrição de conteúdo 
 
Questão 6 
Qual das opções abaixo não representa uma técnica de avaliação de 
usabilidade? 
 
a) Técnicas prospectivas 
b) Técnicas preditivas 
c) Técnicas objetivas 
d) Técnicas de padronização 
e) Medição de satisfação do usuário 
 
 
 
 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Questão 7 
O que representa familiaridade do usuário? 
 
a) Interfaces definidas em termos e conceitos do cotidiano. 
b) Os componentes da interface devem ter o mesmo formato. 
c) A interface deve ter recursos para ajudar o usuário. 
d) Abordar as diferenças entre habilidades e limitações dos usuários. 
e) Interface que guia o usuário no processo de navegação. 
 
Questão 8 
Sobre problemas relacionados à usabilidade, o que significa trabalho adicional? 
 
a) Causa 
b) Re-design 
c) Contexto 
d) Retorno 
e) Efeitos sobre a tarefa 
 
Questão 9 
Qual das opções abaixo está relacionada com facilidade de aprendizagem? 
 
a) O usuário consegue fazer o que precisa de forma rápida e eficaz. 
b) Medida de quanto o usuário se sente feliz em utilizar o sistema. 
c) Capacidade com que o usuário começa a interagir rapidamente com o 
sistema logo na primeira vez que o utiliza. 
d) Facilidade com que o usuário lembra como o sistema deve ser utilizado. 
e) Facilidade com que o usuário acessa as opções da página. 
 
 
 
 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Questão 10 
A definição de que a usabilidade está relacionada às tarefas especiais realizadas 
por usuários específicos do produto, em determinado ambiente de trabalho, é 
com base em: 
 
a) Orientada ao produto. 
b) Orientada ao usuário. 
c) Baseada no desempenho do usuário. 
d) Orientada à facilidade do usuário. 
e) Orientada no contexto de uso. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Aula 2 
Exercícios de fixação 
 
Questão 1 - C 
Justificativa: A afirmativa refere-se a rótulos como cabeçalho que é uma 
característica do sistema de rotulação. 
 
Questão 2 - E 
Justificativa: O termo dimensões de controle não está correto e design faz parte 
da dimensão de apresentação. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: A refere-se à busca, B refere-se à navegação, D refere-se à 
organização e E representa a própria estrutura do projeto de desenvolvimento. 
 
Questão 4 - B 
Justificativa: São categorias subjetivas da informação ligadas à ambiguidade. 
 
Questão 5 - A 
Justificativa: É um dos elementos que norteiam as ações do internauta. 
 
Questão 6 - D 
Justificativa: Técnicas de padronização não fazem parte dos modelos de 
medição para avaliação. 
 
Questão 7 - A 
Justificativa: Conceitos do cotidiano fazem com que o usuário se familiarize com 
ícones e aparência conhecida. 
 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Questão 8 - E 
Justificativa: O trabalho adicional faz o usuário as vezes repetir uma 
determinada tarefa. 
 
Questão 9 - C 
Justificativa: Quando no primeiro acesso o usuário consegue interagir com o 
sistema significa que houve um aprendizado de forma fácil. 
 
Questão 10 - E 
Justificativa: A especificidade e o ambiente de trabalho representam contexto 
de uso. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
 
Introdução 
É comum vermos vários sites disponíveis por aí sem nenhuma estrutura. Isso é 
um exemplo clássico de criação sem a devida preocupação com a distribuição 
do conteúdo e com as pessoas que poderão visitá-lo. 
 
O mais importante é determinar quais as metas em relação ao alcance do site, 
definindo os objetivos, pondo em prática ideias claras e tudo devidamente 
documentado. 
 
Dessa forma, definir os objetivos do site é uma tarefa vital para o sucesso de 
conteúdo, navegação e interação desse site. 
 
Objetivo: 
1. Definir os objetivos do site; 
2. Preparar o conteúdo do site. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Conteúdo 
 
A aplicação web e sistemas convencionais 
A arquitetura da informação em aplicações web apresenta uma sequência 
clássica que envolve etapas que devidamente obedecidas garantirão o sucesso 
do projeto. São elas: 
 
• Definir os objetivos do site; 
• Coletar as opiniões dos clientes ou parceiros; 
• Organizá-las em uma ordem de importância balanceada e coerente; 
• Ter tudo documentado; 
• Definir o público-alvo; 
• Organizar o site em páginas de conteúdo e funções; 
• Escolher os programas gráficos; 
• Estabelecer os grids de layouts; 
• Desenhar esboços; 
• Fazer simulações; 
• Preparar-se para a construção do site. 
 
Definição dos objetivos do site 
É importante determinar quem estará envolvido na definição dos objetivos do 
site levando-se em consideração a sua natureza. 
 
Nas aplicações locais, ondenormalmente o público-alvo é constituído ou de 
uma pessoa, ou de um grupo de pessoas que trabalhem no mesmo local ou 
para a mesma organização, já é fundamental o contato com a(s) pessoa(s) que 
acessarão a aplicação. 
 
As rotinas e o modo de operação que esse usuário tem no seu dia a dia 
constituem uma gama muito grande de informações que serão úteis para o 
arquiteto da informação preparar e distribuir as informações. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Quando se trata de uma aplicação web, o perfil do usuário é completamente 
diferente e ainda tem a questão do cliente querer que suas informações sejam 
acessadas por um número infinito de pessoas com perfis diferentes e em locais 
e horários diferentes, dessa forma cabe ao arquiteto da informação e a equipe 
de desenvolvimento como um todo ter preocupações de organização, função e 
programas específicos que deverão ser usados para o projeto. 
 
Os levantamentos de requisitos dos usuários determinarão em outra etapa os 
levantamentos de requisitos para o desenvolvimento do projeto. 
 
A definição formal ou informal 
Há também a necessidade de se estabelecer que tipo de definição dos objetivos 
será adotada. A definição formal ou informal. 
 
Definição formal 
A definição formal requer uma estrutura bem mais aplicada com preparação de 
uma agenda contendo uma série de questões a serem seguidas que 
consequentemente levarão mais tempo e com uma boa dose de habilidade para 
o gerenciamento do projeto. 
 
Definição informal 
A definição informal caracteriza-se pela conversa com as pessoas envolvidas, 
fazendo-se a devida anotação de tudo que é conversado. Todo o material 
colhido pode ser submetido mais tarde para a opinião dessas pessoas. 
 
As perguntas importantes nas definições dos objetivos 
Conheça as perguntas importantes nas definições dos objetivos: 
 
Qual é a missão e o propósito da organização? 
• É importante ter acesso ao plano de negócios do cliente e anotar tudo 
que for dito na entrevista. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
• As intenções desse cliente em relação ao site também devem ser 
anotadas, pois elas determinarão como distribuir melhor as informações 
no site. Será de divulgação de produtos ou serviços? Será com intuito de 
comercialização? Instituição de ensino ou treinamento? 
• Outro fator importante é o tipo de negócio, se familiar, há quanto tempo 
está em atividade, pois em alguns casos é necessário manter a tradição, 
porém dando ênfase a novas formas de divulgação para que o cliente e 
seus produtos sejam divulgados e acessados por todos. 
 
Quais são os objetivos de curto prazo e de longo prazo do site? 
• As metas deverão ser bem determinadas com base na expectativa do 
cliente em ter seu site pronto o mais rápido possível. A pressa não 
poderá fazer com que os objetivos se distanciem. 
• É necessário traçar um balanço entre o início da divulgação e o momento 
em que a empresa deverá estar consolidada na rede. 
 
Por que as pessoas irão visitar o site? 
• Que tipo de produto ou serviço será contemplado no site? Como o 
cliente acessará o site pela primeira vez? É primordial que o propósito do 
site esteja bem definido para atingir os clientes. 
• A “sedução” do usuário começa a partir do momento em que ele se 
sentir atraído pelas informações e a forma como essas informações estão 
dispostas. Muita coisa já está disponível na Internet, então cabe dar 
muita atenção à pergunta desse tópico. 
 
Após a obtenção das respostas deve-se filtrá-las de forma a poder identificá-las 
e dar a devida direção no desenvolvimento do projeto. Tal questionamento 
funciona como uma peneira que separará as respostas em assuntos diferentes, 
capaz de transformá-las em objetivos específicos. 
 
É válido também agrupar as respostas em nível de importância que 
determinarão suas categorias. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Definir a experiência do usuário 
Agora que o objetivo do site já foi definido (porque ele deve ser construído), 
deve-se determinar quem será o público-alvo. É muito importante que o site 
seja direcionado para quem vai usá-lo. 
 
Quem serão os usuários? Quais suas metas e objetivos? 
 
Deve-se definir a princípio a experiência que o usuário deve ter para 
posteriormente estabelecer como esse usuário reagirá ao site construído. É 
necessário fazer a seguinte pergunta: 
 
Como criar um site sem saber quem irá vê-lo? 
 
Definir o público-alvo 
É importante pensar no usuário do site: que informação e/ou serviço ele precisa 
encontrar. Utilizar perguntas para colocar a informação correta. Definir as 
necessidades e metas do usuário com relação ao produto ou serviço que será 
disponibilizado no site deve ser a preocupação no direcionamento do projeto. 
 
Como já foi dito anteriormente, saber que tipo de pessoa irá acessar o site é 
determinante para tentar abranger esse público-alvo. Com tantos sites a 
disposição sobre tantos produtos ou serviços, o diferencial será um 
direcionamento para que o usuário possa acessar exatamente o que procura 
em meio a tantas opções. Para isso é vital conhecer o perfil desse usuário, pois 
o mesmo será atingido de forma direta, pois se achará identificado com as 
opções de informações que o site proporciona, assim como a forma de acessá-
las. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Criar cenários 
Os cenários devem ser criados tendo como base a visão do usuário. Após a 
definição do público-alvo, pode-se ter uma ideia do cenário fazendo uma 
seleção de usuários que representem a maioria dos visitantes. 
 
Um cenário estará diretamente ligado a um usuário hipotético. Com as ideias do 
que o usuário poderá fazer no site será mais fácil criar a documentação de 
design. Neste momento as ações determinadas em usabilidade e interface 
homem-máquina são importantes na criação dos cenários. 
 
Como o foco é atender às necessidades do usuário, os cenários devem 
privilegiar a visão desse usuário e a forma como ele deverá ter acesso às partes 
integrantes do site. É necessário ter em mente que o site está sendo 
desenvolvido de forma a divulgar informações que em momento algum possam 
se perder estando no mesmo ambiente. Algo parecido com se perder na própria 
casa. Outro fator importante é que a identidade do site deve sempre estar bem 
clara, independente da ação ou da página que tiver sendo acessada. 
 
Análise competitiva 
Para que os objetivos do site sejam alcançados é também fundamental 
conhecer um pouco dos competidores e para tal deve-se visitar sites de 
corporações rivais para se ter uma noção do que está sendo feito de uma 
maneira geral. É válido ter um conjunto de características e critérios para 
avaliação dos sites. 
 
Ao visitar esses sites é importante analisar suas funcionalidades, links e 
conteúdo, pois com certeza muita coisa poderá ser utilizada no momento da 
definição de layouts e até mesmo de conteúdo. 
 
Criar medições para avaliação também é válido. Crie uma tabela de pontuação 
e atribua pontos para cada elemento analisado em sites diferentes. Após essa 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
etapa documente as avaliações fazendo as devidas observações sobre os prós e 
contras de cada site visitado. 
 
Em suma, tudo que foi feito até o momento precisa ser registrado. Dessa forma 
é necessário documentar todas as etapas. É válido criar uma seção denominada 
“Experiência do usuário” onde serão incluídos os cenários com a definição do 
público-alvo. O resultado da análise competitiva também deve ser registrado de 
forma a servir de consulta para todos que estiverem envolvidos no projeto. 
 
As etapas do conteúdo 
Neste momento o importante é juntartodas as peças e criar a estrutura e 
organização do site, definindo os componentes de conteúdo e os tipos de 
funcionalidade. Para tal é necessário ter acesso a lista de tudo que será 
conteúdo e dos requisitos funcionais e de como agrupá-los e rotulá-los. É 
importante ter em mente que o conteúdo será abrangido por três etapas que 
são objetividade, visibilidade e navegabilidade. 
 
Como normalmente a primeira impressão é a que fica, uma boa arquitetura de 
design irá causar um impacto positivo no usuário. Em uma aplicação web o 
conteúdo deve ser preciso e coerente com a arquitetura da informação. 
Algumas dicas são valiosas em relação ao conteúdo: 
 
• A produção dos textos das páginas não pode ter o caráter de autoria, 
uma vez que o autor não está escrevendo um livro ou artigo de opinião. 
 
• O produtor de conteúdo deve com eficiência transmitir a mensagem em 
uma linguagem simples, porém respeitando todos os conceitos 
gramaticais. O processo de produção de conteúdo deve estar de acordo 
com a mídia web de comunicação. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
As três etapas do conteúdo 
Vejamos agora as etapas abrangidas na construção do conteúdo: 
 
Objetividade 
Algumas dicas são muito valiosas para garantir a objetividade em um conteúdo 
na aplicação web. Desenvolver resumos, em linguagens simples que possam 
contemplar os itens da estrutura, textos completos só devem ser usados 
quando forem explícitos para um assunto e quando for necessário, criar a 
opção de salvar em arquivos para que possam ser acessados mais tarde fora do 
ambiente web, utilizar o recurso de hipertexto de forma moderada quando for 
necessário, ou seja, em links que possam comprometer o entendimento e 
acesso à informação. 
 
Legibilidade 
Devemos ter em mente que ler na web é completamente diferente de uma 
leitura em um livro, por exemplo. Fatores como resolução da tela podem 
comprometer essa ação. O importante é a criação de textos com sentenças 
curtas e de estrutura gramatical simples de forma a facilitar o entendimento 
pelo usuário. 
 
Outro fator com relação à legibilidade são os atalhos que devem ser criados de 
forma a permitir uma exploração por parte do usuário, desde que apresentem 
opções coerentes com as funções do site. 
 
Visibilidade 
As informações que são importantes na aplicação devem ter um destaque. É 
impossível mostrar tudo que o site pode ter de informação em uma tela, por 
essa razão deve-se agrupar as informações em importância e com seus devidos 
destaques. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
Ferramentas 
Para o desenvolvimento de uma aplicação web, como qualquer outro projeto, 
existe a necessidade de se encontrar as ferramentas adequadas com vistas a 
garantir: 
 
• O gerenciamento de conteúdo; 
• O controle de revisão e mapeamento do site; 
• Determinar os programas para análise de uso (estatística). 
 
As ferramentas de análise de uso ajudam os desenvolvedores a identificar os 
pontos mais visitados do site e a monitorar os padrões de comportamento dos 
usuários para atingi-los com mais eficiência. 
 
Softwares 
Os softwares têm muita importância para o gerenciamento de websites. 
Normalmente são utilizadas ferramentas de criação de conteúdo que interagem 
com o ambiente e mostram as relações entre os objetos da aplicação. 
 
Mapear o site faz com que o desenvolvedor faça uma organização capaz de 
visualizar todo o conteúdo, mostrando o posicionamento e a relação dos 
objetos. Algumas ferramentas de mapeamento incluem recursos de 
manutenção de links que permitem que os desenvolvedores localizem e 
regularizem problemas, evitando que os usuários fiquem perdidos na 
navegação. 
 
Documentação e agrupamento e rotulação do conteúdo 
Documentação 
Em todo projeto a documentação garante o registro das fases que poderão ser 
consultadas a todo o momento. 
 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
A importância da documentação na arquitetura da informação é com relação à 
normalização das fases do projeto junto à equipe: descrever cada fase de 
desenvolvimento, assim como validar as fases e garantir o processo de 
normalização da arquitetura. 
 
Agrupar e rotular o conteúdo 
Reunir os objetos que farão parte do site não é tarefa das mais fáceis. 
Devemos organizar todo o conteúdo e definir a base para a estrutura do site. 
As informações deverão ser agrupadas seguindo critérios preestabelecidos de 
forma a não deixá-las soltas no ambiente. 
 
Após a decisão dos agrupamentos e nomes finais, estes devem ser usados para 
definir as maiores seções do site e os nomes de cada seção, tendo em mente 
que pode ocorrer uma mudança de nome e conteúdo em outras etapas da 
arquitetura. 
 
Um resumo de tudo que foi feito deve ser mantido em uma parte devidamente 
documentada em conteúdo e requisitos funcionais, incluindo a forma como o 
conteúdo está agrupado e nomeado. Esta seção será muito importante para 
futuras pesquisas por parte da equipe de desenvolvimento. 
 
Navegabilidade 
Para garantir uma boa navegabilidade é necessário um planejamento para 
evitar que o usuário se perca no site. 
 
Em alguns casos o usuário se vê em um labirinto, sem saber de onde veio e pra 
onde vai. Muitos usuários desistem da navegação por conta da falta de clareza 
do setor de navegação. Seguem algumas dicas para evitar esses 
“constrangimentos”: 
 
• Evitar que o usuário passe sempre pela página principal para poder 
acessar outra página. 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
• Estruturar a navegação obedecendo a arquitetura da informação. A 
qualquer momento a estrutura da arquitetura da informação deve ser 
mantida, mesmo estando em páginas secundárias. 
• A todo o momento o visitante deve visualizar com facilidade todo o 
conteúdo disponível na aplicação web. 
• A arquitetura da informação define para a navegação a estrutura de 
comunicação entre as páginas. 
 
Quanto mais rápido o usuário achar o que está procurando, mais rápido ele 
sairá da aplicação. Pode-se avaliar o desempenho tendo uma média de quantas 
páginas o usuário visita antes de ir embora. 
 
Quando um cliente vai a uma loja real, a forma como é tratado e como tem 
acesso aos produtos que procura garante sua satisfação. As aplicações web têm 
a finalidade de apresentar as empresas ou instituições para seus usuários em 
um ambiente de navegação. Sendo assim, a sua satisfação estará diretamente 
ligada às funcionalidades da aplicação. 
 
Existem alguns fatores que contribuem para a satisfação ou insatisfação do 
usuário. Quando consegue ter acesso imediato ao que procura mesmo com 
grande quantidade de páginas, o usuário sente-se satisfeito. A arquitetura da 
informação, sendo sólida e funcionando bem, facilita a navegação. 
 
As funções e desempenho de um sistema estão diretamente ligados aos 
requisitos levantados. Esses requisitos são considerados funcionais do sistema 
com base no levantamento das necessidades do cliente, traçando um perfil do 
usuário e avaliando o tipo de informação que será disponibilizada com sob a 
ótica desse usuário. 
 
Uma aplicação web representa praticidade e rapidez para o acesso às 
informações desejadas. Essa é a expectativa do cliente e para atingi-la o 
Arquiteto da Informação deve preocupar-se com a aplicação, sendo fiel aos 
 
 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 
requisitos levantados anteriormente, e apresentar técnicas de padronização 
capazes de manter uma identidade com relação à informação que o cliente 
deseja passar no seu portal. 
 
Para que esses requisitos sejam satisfeitos, há a necessidade do estudo de 
recursos de hardware e software para implementação do

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