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TRABALHO ESCRITO ARLIENE ECONOMIA E MERCADO

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CURSO TECNOLOGICO GESTÃO AMBIENTAL
DISCIPLINA: ECONOMIA E MERCADO
PROF: ALDO LUCENA
ARLIENE SILVA
LUCAS JOSÉ CAVALCANTE
SANTARÉM/PA
2018
ARLIENE SILVA
LUCAS JOSÉ CAVALCANTE
TEORIA DE CUSTOS
Trabalho apresentado ao prof. Aldo Lucena para obtençaõ de nota na disciplina Economia e Mercado do IV semestre do curso de Gestão Ambiental
SANTARÉM/PA
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................……………................4
2. TEORIA DE CUSTOS...................................……..…....................5
3. COMPORTAMENTO DOS CUSTOS A CURTO PRAZO......….....5
4. CUSTO A LONGO PRAZO……………………...............……….....8
5. CONCLUSAO....…........................................……………............10
6. REFERENCIA........................................…………………….........11
1. INTRODUÇÃO
Uma das questões mais importantes da Economia diz respeito à produção, seja esta de bens materiais ou de serviços. O processo produtivo corresponde á combinação técnica de diferentes fatores de produção em busca da fabricação de determinada quantidade de bens (Kwasnicka,2000) citado por FERREIRA, 2001.
Uma empresa busca aperfeiçoar seu processo produtivo de modo a ampliar sua capacidade de produção e ganhar espaço em seu Mercado (Kwasnicka; citado por FERREIRA, 2001.).
A produção pode ser definida como o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. Assim, pode-se dizer que a firma ou empresa é uma intermediária comprando insumos, combinando-os segundo um processo de produção escolhido e vendendo produtos no mercado (GENEROSO; 2002.).
O estudo sobre produção e custos são importantes tema da ciência economica. Neles é analisado como se comporta de modo a melhorar sua eficiência produtiva, ou seja, aproveitar ao máximo sua capacidade de produção com vistas à maximização do lucro ( GENEROSO, 2002).
Assim o estudo de processos produtivos e de custos é de vital importância para o bom desempenho da firma no ambiente economico. A busca pela maior produção é simultânea à luta pela redução de custos.
2. Teoria dos Custos
A teoria dos custos aborda conceitos como Custo econômico, Custo total, Custo Marginal e Custo médio. Naturalmente, o objetivo de uma firma é produzir a quantidade desejada com o mínimo de custos.
O custo é parte fundamental na determinação do ponto de máximo lucro. Os custos estão relacionados com os preços e as quantidades utilizadas dos fatores de produção.
Custo de Oportunidade de um negócio é o resultado da soma dos custos explícitos mais os custos implícitos. Os custos explícitos consistem nos pagamentos explícitos realizados pela empresa para adquirir ou contratar recursos. Como exemplo desses custos, pode-se citar: salários pagos aos trabalhadores pelos seus serviços; pagamentos realizados pela utilização de energia elétrica; aluguel pago pela utilização do prédio em que a empresa está instalada; pagamentos de juros por  empréstimos realizados para adquirir equipamentos; pagamentos pela compra de matérias-primas, entre outras.
Os custos implícitos correspondem ao custo de oportunidade pela utilização dos recursos de propriedade da própria empresa. Como pertencem à empresa, nenhum pagamento monetário é feito pela utilização desses recursos.
3. Comportamento dos Custos de Produção no Curto Prazo
O exemplo numérico que exporemos a seguir reflete, de maneira bastante simplificada, a visão que os economistas têm sobre o comportamento dos custos de produção no curto prazo.
Numa determinada empresa (Cia. ALPHA), em que o volume mensal de produção possível varia entre zero e dez unidades, o comportamento dos custos está representado na planilha abaixo
Se a empresa nada produzir, ela terá $ 15,00 de custo fixo. Se ela fabricar uma unidade do produto, seu custo total será de $ 17,00 correspondente à soma de $ 15,00 do custo fixo com o custo variável de $ 2,00. Caso a empresa produza duas unidades, o custo total aumenta para $ 18,50 pois, embora o custo fixo permaneça em $ 15,00, o custo variável da fabricação aumenta para $ 3,50. Da mesma forma, a produção de três unidades eleva o custo total para $ 19,50, pois o custo variável correspondente é de $ 4,50, e assim por diante. A produção máxima de 10 unidades implica um custo total de $ 52,50 ($ 37,50 de custo variável mais $ 15,00 de custo fixo).
Break-Even Point – Ponto de Equilíbrio
O objetivo de toda empresa, numa economia de mercado, é o lucro. Este, por definição, é a diferença entre a Receita total e o Custo total. Qual será o ponto que maximiza o lucro da empresa?
O raciocínio é simples: enquanto a próxima unidade produzida e vendida trouxer um acréscimo de receita maior que o custo de produção dessa unidade, haverá um crescimento do lucro total da empresa. Em outras palavras, enquanto a Receita Marginal for superior ao Custo Marginal, o lucro total aumentará. A receita é o produto da quantidade vendida pelo preço de mercado, ou seja,
RT = P x Q
Nessas condições, estamos supondo que o produtor não influencia o preço de mercado. Ou seja, estamos trabalhando com o modelo da concorrência perfeita (reveja a aula anterior). Assim, o preço é fixo, o que faz com que a Receita Marginal seja constante (a empresa receberá pela próxima unidade o mesmo que recebeu pela última). Por sua vez, o Custo Marginal apresenta tendência crescente, a partir da manifestação da Lei dos Rendimentos Decrescentes. Desta forma, a quantidade em que o Custo Marginal se iguala à Receita Marginal representa o ponto de lucro máximo da empresa. Quantidades menores que essa implicam em que há espaço para ganhar lucros adicionais com o aumento da produção e das vendas; quantidades superiores a essa trarão um Custo Marginal maior que a Receita Marginal, reduzindo o lucro total da empresa. Podemos ver esse processo no gráfico abaixo:
A quantidade qe maximiza o lucro da empresa, ao igualar a receita marginal e o custo marginal. Qualquer quantidade à sua esquerda significa lucros menores, pois ainda há espaço para obter RMg > CMg. Qualquer ponto à direita de qe trará prejuízo, reduzindo o lucro total da empresa.
Agora, vamos buscar o extremo oposto, isto é, o ponto abaixo do qual a empresa fechará as portas. Rigorosamente, esse ponto é o que apresenta lucro zero. Neste ponto, a receita da empresa cobre inteiramente os seus custos, sem nenhuma sobra, ou seja:
LT = 0           –>           RT – CT = 0           –>           RT = CT
Ponto de equilíbrio nada mais é do que o valor que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas.  No Ponto de Equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
Atualmente na busca da competitividade é fundamental que as empresas conheçam o seu Ponto de Equilíbrio, para tanto, precisam desenvolver essa ferramenta gerencial.
Como já sabemos a diferença entre custo fixo e variável, resta-nos esclarecer o que é Margem de Contribuição:
Chamamos de margem de Contribuição a diferença entre Vendas totais e Custos Variáveis totais.
Exemplo: Vendas totais 100,00 (menos) custos variáveis totais  70,00  =  margem  30,00 .
(100,00 – 70,00) = 30,00 / 100 = 30% (margem em percentual)
São poucas as pequenas organizações empresariais que sabem quais as quantidades mínimas de produtos a serem produzidos ou vendidos para que obtenham resultados positivos, e isto ocorre porque muitas não enxergam o Ponto de Equilíbrio como uma técnica muito útil, de fácil aplicação e outros até mesmo por desconhecê-lo.
Não existe Ponto de Equilíbrio que se possa afirmar ser o ideal. Ele deve ser o mais baixo possível. Quando menor o ponto de equilíbrio, mais segurança para a empresa não entrar na área de prejuízo.
Há várias formas de se  calcular o Ponto de Equilíbrio, usaremos a mais tradicional, onde, conforme o explicado anteriormente, o valor das receitas iguala-se ao das despesas.
O Ponto de Equilíbrio é oquociente simples da divisão dos valores dos custos e despesas fixas pela margem de contribuição.
Exemplo:
 Vendas Totais 100,00
Custos Variáveis Totais  70,00
% margem de contribuição = 30,00     ou    30%
Valor total dos Custos e Despesas Fixas =  15,00
PE = (Custos e Despesas fixas / % margem)
PE  =   15,00 / 30% =  50,00
	
	Dados acima
	Ponto de Equilíbrio
	Vendas totais
	100,00
	100,00%
	50,00
	100,00%
	(-) Custos  Variáveis totais
	70,00
	70,00%
	35,00
	70,00%
	(=) Margem de Contribuição
	30,00
	30,00%
	15,00
	30,00%
	(-) Custo Fixo Total
	15,00
	15,00%
	15,00
	30,00%
	(=) Lucro
	15,00
	15,00%
	0,00
	0,00%
 Como podemos observar no exemplo, vendendo 100,00, teremos um lucro de 15,00. Se vendermos apenas 50,00, que é o Ponto de Equilíbrio, não teremos lucro nem prejuízo.
4. CUSTOS À LONGO PRAZO
A curto prazo, a firma busca a maximização de seus lucros com as estruturas físicas de que dispõe, e se vê diante de determinados custos fixos, expressos na dimensão dada 
dessa firma. A longo prazo, a firma normalmente planeja novos investimentos, de forma a modificar a utilização e a combinação de todos os fatores de produção, alterando, assim, o seu potencial produtivo. Isso é possível porque a longo prazo todos os fatores de produção são variáveis, possibilitando a ampliação da capacidade de produção e a dimensão da empresa. Como não existem insumos fixos a longo prazo, não faz sentido a distinção entre custos fixos e variáveis. Não existem, portanto, custos fixos: todos os 
custos são variáveis. Desaparecem as curvas de custo fixo total e custo fixo médio, e destaca-se a curva de custo médio de longo prazo.
O longo prazo é um horizonte de planejamento, cujos investimentos, os empresários podem escolher e planejar, com uma gama de situações de curto prazo, com diferentes escalas de produção disponíveis, para que escolham a que leve à otimização de seus resultados. O objetivo de custo de longo prazo de uma firma é ajustar a sua escala de produção para ter um tamanho satisfatório, isto é, deve haver um nível de produção desejado ao custo mais baixo possível.
O produtor, até fazer uma escolha de investimento, encontra-se numa situação de longo prazo, podendo decidir por qualquer uma das alternativas. Uma vez que decida por um investimento, uma nova capacidade de produção tenha sido instalada e os ajustes tenham sido feitos na produção, ele terá uma nova estrutura produtiva, em que alguns tipos e quantidades de insumos serão considerados fixos. A firma passa, então, a operar novamente em curto prazo, com uma dada estrutura de custos fixos. Um agente econômico, portanto, opera a curto prazo e planeja a longo prazo.
3. CONCLUSÃO 
O objetivo da firma é maximizar lucro, dado pela diferença entre receita total e custo total.
Ao analisar o comportamento da firma, é importante incluir todos os custos de oportunidade da produção. 
Alguns custos de oportunidade são explícitos enquanto outros custos de oportunidade são implícitos.
Os custos da firma refletem seu processo de produção.
Uma função de produção típica da firma se torna mais horizontal quando a produção aumenta, ilustrando a propriedade do produto marginal decrescente. 
Os custo total da firma é dividido em custos fixos e variáveis. Os custos fixos não variam com a quantidade produzida mas os custos variáveis sim.
O processo de profução é composto por dois fatores: trabalho e capital. Ofator de produção capital é composto por toda tecnologia, maquinas e terras. O fator trabalho refere à quantidade de mão-de-obra disponivel para a utilização no processo produtivo.
A produção e custos servem de base para análise das relações existentes entre produção e custos de produção, bem como no apoio para análise da procura da empresa com relação aos fatores de produçaõ que utilizam.
4. REFERÊNCIAS
MATERIAL DIDÁTICO UNIP
https://economiafenix.wordpress.com/tag/teoria-dos-custos/
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/177014/mod_resource/content/3/Cap13.pdf

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